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PORTAL AEROIN


Após intensos 27 dias, novos alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar recebem platinas para início do ano letivo


Murilo Basseto | Publicada em 10/02/2025

Força, honra e espírito de corpo. Essas palavras descrevem um pouco da trajetória da Turma Black Hawk após intensos 27 dias de Estágio de Adaptação Militar (EAM), na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR).

Em solenidade militar, na última sexta-feira (07/02), os 134 estagiários receberam suas platinas e se tornaram, oficialmente, alunos da “Nascente do Poder Aéreo”, sediada em Barbacena (MG).

A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica Substituto e Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, acompanhado do Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar André Luiz Alves Ferreira.

Os novos alunos foram aprovados no Curso Preparatório de Cadetes do Ar do ano de 2025 (CPCAR 2025) e passaram a compor o Primeiro Esquadrão da EPCAR, a tropa mais jovem da Força Aérea Brasileira (FAB).

Em suas palavras, o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica declarou aos novos Alunos que este período da carreira militar deles exigirá incansável dedicação:

“Prezados alunos da turma Black Hawk, há exatos 46 anos, adentrava nesta querida escola o aluno 79/193 Farcic. Recordo-me, com nitidez, da ansiedade e do misto de emoções que me acompanharam ao cruzar os portões desta instituição.

Naquele momento, eu e meus colegas da turma Tucano dávamos início a maior e melhor jornada de nossas vidas. Os primeiros dias foram desafiadores: a adaptação à rigorosa rotina, a saudade de casa e o peso da responsabilidade pareciam imensos.

No entanto, foi nesse ambiente de disciplina e superação que encontrei companheiros que, com o tempo, tornaram-se verdadeiros irmãos. Hoje, são vocês que têm essa belíssima oportunidade. A vida na EPCAR ensina lições que permanecem para sempre”.

Comandante da EPCAR, o Brigadeiro do Ar André Luiz Alves Ferreira parabenizou os futuros Cadetes do Ar, ressaltando a aprovação deles em um dos certames mais difíceis do País:

“Vocês são os melhores dentre 26 mil candidatos, venceram uma grande batalha. Guerreiros da Turma Black Hawk, este momento ficará eternizado e, com ele, vem a responsabilidade militar e acadêmica, sempre balizada pelos preceitos militares e morais.

Tenham orgulho de vestir o azul e ostentar a platina de Aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Saibam que, de agora em diante, estaremos sempre juntos, rumo à realização do sonho de ser tornarem oficiais aviadores”.

A platina é composta por um distintivo e uma insígnia, confeccionados em metal, fixados em uma placa rígida revestida por tecido azul-aeronáutica para uso nos ombros.

O Aluno Miguel Melo da Silva, 17 anos, primeiro colocado no CPCAR 2025, recebeu as platinas do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. Ele alcançou a média geral de 8,612 no CPCAR 2025.

“Fiquei muito nervoso por estar nessa posição de destaque do Esquadrão, mas treinamos muito. Na EPCAR, eu aprendi a ser mais grato pelo meu tempo. Apesar da saudade da família, a gente busca a cada dia aprender mais, e eu creio que isso foi o que eu mais gostei, eu sinto que mudei muito”, contou.

No decorrer da cerimônia, o Terceiro e o Segundo Esquadrões, Turmas Thunderbolt e Xavante, respectivamente, entoaram seus gritos de guerra em homenagem à Black Hawk. Depois, foi a vez dos novos alunos entoarem pela primeira vez o próprio grito de guerra. Quando incorporados à Guarda de Honra, os novos alunos participaram do desfile militar ao som da canção da EPCAR.

Na EPCAR, três gerações de uma mesma família, unidas pela aviação militar, celebram um momento especial. O Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira observou com orgulho seu filho, o Tenente-Coronel Aviador Ricardo Tavares Vieira, que seguiu seus passos na carreira. Ao lado deles, o jovem Alexandre Vieira John, neto do Oficial-General, recebeu as platinas, simbolizando um passo importante em sua trajetória rumo ao sonho de se tornar piloto.

“É a terceira geração na EPCAR. Esta escola sempre nos emociona, e agora ainda mais, revivendo toda a emoção que tive com meu filho — como aluno, como cadete — e agora com meu neto, que inicia sua jornada como aluno do primeiro ano”, ressaltou o Tenente-Brigadeiro Machado.

BLACK HAWK

O Black Hawk (Falcão Negro, traduzido para o português) é uma aeronave militar usada para infiltração e exfiltração de tropas, missões de resgate, atendimento a comunidades indígenas e operações de combate.

Segundo a Aluna Dara de Macedo Carvalho, 17 anos, o nome do helicóptero foi escolhido para representar, principalmente, os valores de espírito de corpo, força e versatilidade.

“Até porque é um helicóptero que roda muito à noite, uma aeronave de combate forte. Se não houver uma boa comunicação entre piloto, copiloto, mecânicos e equipe de solo, a missão não tem êxito. E a adaptação nos fez superar desafios além dos nossos limites, a gente aprendeu muito mais sobre empatia”, explicou.

Para o Aluno Ricardo Vassoler Braga, 17 anos, as características do Black Hawk também foram fundamentais para a elaboração do grito de guerra da Turma.

“Assim como o helicóptero precisa da ação conjunta entre o piloto e demais integrantes, nós acreditamos que, juntos, todos conseguiríamos enfrentar qualquer situação. Mesmo que alguns tenham tido mais dificuldades, nós precisamos de força em conjunto”, finalizou.

A solenidade de Entrega das Platinas da Turma Black Hawk contou também com a presença do Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira; do Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral do Pessoal, Major-Brigadeiro do Ar Fernando César da Costa e Silva Braga; do Diretor de Ensino da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero; do Comandante da Academia da Força Aérea (AFA), Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri, representantes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, Oficiais das Forças Armadas, representantes das Forças Auxiliares, de órgãos federais, e do Graduado-Master da Guarnição de Aeronáutica de Barbacena (GUARNAE-BQ), entre outras autoridades civis e militares.

Em vídeo, veja como serão as instalações do MAPA, o Museu Aeroespacial Paulista que será feito no Campo de Marte


Murilo Basseto | Publicada em 10/02/2025

Conforme reportado pelo portal Aerojota, a Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou um vídeo mostrando como será o MAPA – Museu Aeroespacial Paulista.

Os detalhes vistos no vídeo acima foram apresentados no último dia 06 de fevereiro, quando o IV Comando Aéreo Regional, localizado no Aeroporto Campo de Marte, foi palco do evento de lançamento do Projeto MAPA – Museu Aeroespacial Paulista.

O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) abriu uma conferência destacando a importância histórica e os desafios enfrentados pelo Campo de Marte, especialmente o longo embate jurídico entre a União e o município de São Paulo. Durante anos, o processo bloqueou investimentos significativos no local, impedindo a modernização de suas instalações e a implementação de novos projetos culturais e educacionais.

Agora, com a questão resolvida por meio de um acordo judicial, o Campo de Marte se prepara para uma nova fase de desenvolvimento, sendo o Museu Aeroespacial Paulista o símbolo principal. O município de São Paulo ficou com cerca de 400 mil m², onde será implantado o Parque Municipal Campo de Marte, cuja inauguração está prevista para os próximos meses. A FAB, que mantém uma parte significativa do terreno, também cedeu uma parcela para a construção de um Colégio Militar.

Segundo o Comandante da FAB, o desbloqueio do terreno permitirá a realização de novos projetos: “Agora chegou o momento de realizarmos projetos que há muito tempo estão parados, e o principal deles é a criação e construção do Museu Aeroespacial Paulista – MAPA -, que será um marco na história do Campo de Marte, da aviação brasileira e principalmente da população paulista.”

Outro destaque é o acordo firmado com o Museu Asas de um Sonho (antigo Museu TAM), no final de 2024. Por meio de um contrato de comodato, parte do acervo do museu será transferida ao novo espaço, enriquecendo sua coleção com peças icônicas da aviação brasileira e mundial.

O MAPA contará com um acervo de cerca de 80 aeronaves, divididas igualmente entre as coleções da FAB e do Museu Asas de um Sonho. Marcos Amaro, presidente do museu e filho do fundador da TAM Linhas Aéreas, Rolim Amaro, ressaltou a relevância da cooperação: “Essa cooperação, com a contribuição de 40 peças de cada parte, é um passo significativo para valorizar a história da aviação no Brasil”.

Durante o evento, o Tenente-Brigadeiro Walcyr Josué de Castilho Araujo apresentou as etapas já concluídas do projeto, como os estudos iniciais, a elaboração do conceito inovador e o levantamento preliminar dos custos.

Ele também detalhou os próximos passos, incluindo a celebração de acordos com a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado para viabilizar a gestão técnica do museu, garantindo a implementação das obras, o planejamento de manutenção eficiente contínua e a criação de um grupo de apoio com a participação de empresários, moradores locais e organizações como a Sociedade Amigos da Aeronáutica (SOMAERO), para garantir o sucesso do projeto a longo prazo.

O Coronel da FAB Engenheiro Frank Cabral de Freitas Amaral apresentou o conceito inovador do Museu Aeroespacial Paulista, que contará com diversos espaços planejados para atender os visitantes, tais como:

– Edifício Garagem: estacionamento para veículos e motos;

– Pátio para ônibus: para receber os alunos de escolas e grupos;

– Cafeterias e restaurantes: espaços de convivência e alimentação;

– Hangar de Exposição: para contemplação e conhecimento;

– Hangar para restauração e oficina do acervo: Para manutenção e conservação do acervo;

– Pavilhão de exposições: Para eventos e exposição temática;

– Parque linear com ciclovia: para aproveitamento de todo o espaço pelos visitantes;

– Praça Esquadrilha da Fumaça: lugar alusivo ao Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA).

A entrada principal do museu será pela Avenida Braz Leme, facilitando o acesso dos visitantes e promovendo a conectividade com a ciclovia que contará com acesso permanente.

Com previsão de inauguração dentro de dois a três anos, e com um investimento de cerca de R$ 350 milhões de reais, o projeto promete ser um marco na revitalização do Campo de Marte e na valorização do patrimônio aeronáutico brasileiro.

JORNAL EXTRA


Concurso para sargento da FAB oferece 194 vagas com inscrições até sexta-feira

Curso de formação, que inicia em 2026, oferece diversas especializações e benefícios para aprovados

Gustavo Silva | Publicada em 10/02/2025 14:40

Quem deseja ingressar na Força Aérea Brasileira (FAB) por meio do Concurso de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos (CFS) tem até a próxima sexta-feira (dia 14), às 15h (horário de Brasília), para realizar a inscrição. Com ingresso previsto para janeiro de 2026, o concurso oferece 194 vagas para a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), localizada em Guaratinguetá, São Paulo.

As inscrições podem ser feitas pelo site oficial da EEAR, www.ingresso.eear.fab.mil.br, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 95. No entanto, candidatos doadores de medula óssea e aqueles beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) podem solicitar isenção da taxa de inscrição.

Requisitos e vagas

Para concorrer, é necessário ser brasileiro, de ambos os sexos, ter ensino médio completo e ter idade entre 17 e 24 anos (até 31 de dezembro de 2026). Além disso, os candidatos devem ser solteiros e não possuir filhos ou dependentes.

O concurso oferece vagas em dez diferentes áreas de especialização, distribuídas da seguinte forma:

Comunicações: 20 vagas, Estrutura e pintura: 10 vagas, Equipamento de voo: 6 vagas, Mecânica de aeronaves: 45 vagas, Material bélico: 16 vagas, Meteorologia: 20 vagas, Informações aeronáuticas: 12 vagas, Cartografia: 2 vagas, Guarda e segurança: 13 vagas, Controle de tráfego aéreo: 50 vagas

Durante o curso, que ocorre em regime de internato e tem duração de dois anos, os alunos recebem alimentação, alojamento, fardamento, além de assistência médico-hospitalar e dentária. A remuneração inicial durante o curso é de aproximadamente R$ 1.200.

Após a conclusão do CFS, os formados são promovidos a terceiro-sargento e designados para servir em unidades da FAB em todo o território nacional. O cargo de sargento tem remuneração inicial de R$ 3.825, além de adicionais.

Etapas

O processo seletivo inclui uma prova objetiva, marcada para o dia 1º de junho, com questões de múltipla escolha sobre Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física. A prova será aplicada em 16 cidades:

Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo e São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Canoas e Santa Maria (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO).

Após a prova, os candidatos passarão por outras etapas: inspeção de saúde, avaliação psicológica e teste físico, que ocorrerão entre agosto e outubro deste ano. A matrícula e o início do curso estão previstos para 14 de janeiro de 2026.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a comissão organizadora pelo telefone (12) 2131-7576 ou pelo e-mail [email protected].

OUTRAS MÍDIAS


MUNDO GEO - DECEA anuncia nova funcionalidade em Sistema de Busca e Salvamento

Recentemente, a Organização Internacional de Aviação Civil (OACI) recomendou mundialmente que todas as aeronaves fabricadas a partir de 2025 sejam equipadas com balizas de segunda geração

Da Redação | Publicada em 10/02/2025 12:26

Em 15 de janeiro passado passou a operar oficialmente o novo sistema do Centro de Controle de Missão (MCC) Brasileiro com o sinal SGB (de balizas de segunda geração), indicando que a coordenação do resgate foi iniciada e que o salvamento já está a caminho.

No Brasil, a grande maioria dos equipamentos de emergência instalados em aeronaves são de primeira geração (FGB). Recentemente, a Organização Internacional de Aviação Civil (OACI) recomendou mundialmente que todas as aeronaves fabricadas a partir de 2025 sejam equipadas com balizas de segunda geração (SGB).

O SGB foi implementado oficialmente em 2024, e somente os MCC dos EUA, França e Austrália possuíam certificação para tratar os alertas desse tipo de equipamento. Agora, o Brasil retorna para uma posição de destaque e referência em modernização e excelência, sendo o quarto MCC no mundo a processar dados SGB.

O Sistema de Busca e Salvamento Brasileiro (SISSAR) é gerenciado pela Força Aérea Brasileira (FAB), em prol de resgatar pessoas envolvidas em acidentes aéreos ou marítimos. O SISSAR atua em conjunto com o COSPAS-SARSAT, sistema internacional de localização de equipamentos de emergência.

Esse sistema, por sua vez, é composto por satélites, antenas, balizas de emergência e pelos Centros de Controle de Missão, onde são processados os sinais de alerta. Em uma situação de perigo, os equipamentos de emergência são acionados, enviando um sinal para os satélites, que retransmitem rapidamente para as antenas. Os dados processados pelo MCC geram uma localização com coordenadas geográficas.

Os grupos de satélites são compostos pelos sistemas LGM: LEOSAR, GEOSAR, e o mais moderno MEOSAR. Cada grupo possui tecnologias distintas, sendo utilizados, por exemplo, para o GPS (Sistema de Posicionamento Global).

Da mesma forma, cada sistema possui sua respectiva antena: LEOLUT, GEOLUT e MEOLUT, com capacidades diferentes. Além da certificação de processamento de dados SGB, o Brasil é o terceiro País com homologação LGM das Américas, superando, por exemplo, o MCC do Canadá, da Rússia e do Japão.

O Centro Brasileiro de Controle de Missão COSPAS-SARSAT (BRMCC) foi declarado como IOC (Capacidade Operacional Inicial) para os Sistemas LEOSAR, GEOSAR, e MEOSAR, Balizas de Primeira e de Segunda Geração e para o novo avanço tecnológico, a capacidade ELT-DT (Transmissor Localizador de Emergência – Rastreamento de Socorro), que permite localizar um avião em emergência, ainda em voo, e coordenar um resgate antes mesmo de ocorrer um acidente.

A prestação deste serviço representa um avanço significativo para as atividades SAR do BRMCC, da FAB e do Brasil, mantendo os altos índices de performance que nos faz ser referência no cenário da aviação mundial.