NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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NOTIMP 189/2025 - 08/07/2025
VÍDEO: caças do Brics são reabastecidos em pleno voo
O objetivo da manobra é ganhar tempo e não afrouxar a vigilância. Com o reabastecimento em voo, os pilotos dos caças não precisam pousar.
Leandro Oliveira | Publicada em 07/07/2025 08:38 | Atualizado em 07/07/2025 14:34
Os caças da Força Aérea Brasileira (FAB) armados com mísseis mobilizados para a 17ª Cúpula do Brics estão sendo reabastecidos em pleno voo.
Neste domingo (6), 1º dia do encontro dos chefes de Estado, um avião-tanque decolou da Base Aérea do Galeão e foi até 2 caças que patrulhavam o espaço aéreo do Rio de Janeiro.
Nesse procedimento, avião-tanque e caça são pareados e uma mangueira é lançada no ar. O caça se aproxima e se conecta para receber o combustível.
O objetivo da manobra é ganhar tempo e não afrouxar a vigilância. Com o reabastecimento em voo, os pilotos dos caças não precisam pousar.
Aeronaves interceptadas
Desde sexta-feira (4), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) tem uma série de restrições ao espaço aéreo do Rio. Nesta segunda-feira (7), o Globocop não pôde subir.
Nesse período, a Aeronáutica interceptou 3 pequenos aviões, detectou 81 drones e negou a solicitação para que outros 170 levantassem voo.
Foram 2 pequenos aviões particulares interceptados no sábado e um no domingo. As aeronaves “invasoras” foram escoltadas por caças da Aeronáutica para fora do espaço aéreo restrito.
Uma investigação foi aberta pela Aeronáutica para se descobrir por que esses pequenos aviões entraram na área de restrição.
Apenas aeronaves ligadas aos participantes das reuniões do Brics têm autorização para sobrevoar a área próxima ao Museu de Arte Moderna e à Marina da Glória.
A área de restrição está dividida em três raios: de 144 quilômetros do Museu de Arte Moderna, de 108 quilômetros e de 10 quilômetros.
"A área de restrição está ativada até esta segunda (7), às 18h. A ideia é garantir a segurança e a nossa orientação é não entrar na área de exclusão, principalmente, na área vermelha. Estaremos armados e preparados para atuar em caso de qualquer intercorrência", afirmou o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea.
Esquema de segurança para reunião do Brics no Rio será mantido até terça (8)
Operações envolvem Força Aérea, Exército, Marinha e polícias para evento internacional
Da Redação | Publicada em 07/07/2025 08:27
A cidade do Rio de Janeiro adotou um forte esquema de segurança para o 17º Encontro do Brics. A Força Aérea Brasileira realizou manobras de reabastecimento aéreo, enquanto o Exército, Marinha, e várias forças policiais garantem a segurança com viaturas, helicópteros e equipamentos anti-drones. Desde sexta-feira, três aviões foram interceptados e 81 drones detectados. As medidas de segurança continuarão até terça-feira, quando os chefes de Estado deixarão a cidade.
Super Tucanos: conheça caça usado pela FAB para interceptar aviões no Brics
Caças A-29 reforçam esquema de segurança da Força Aérea durante restrições no espaço aéreo do Rio de Janeiro
Camille Couto | Publicada em 07/07/2025 11:17
Durante a operação especial de segurança montada para a Cúpula do Brics, realizada entre os dias 4 e 7 de julho no Rio de Janeiro, a Força Aérea Brasileira (FAB) utilizou os caças A-29 Super Tucano em ações de policiamento do espaço aéreo. Entre sábado (5) e domingo (6), pelo menos três aeronaves foram interceptadas.
Essas operações ocorreram conforme o planejamento coordenado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), com base no decreto que regula as medidas de segurança aérea durante eventos de alto nível.
Além dos A-29, a FAB utilizou aeronaves E-99 de vigilância eletrônica e ativou a Sala Master de Comando e Controle no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), com autonomia para autorizar, suspender ou cancelar voos na região.
Desenvolvimento e características do A-29 Super Tucano
O A-29 Super Tucano é uma das principais aeronaves da categoria caça leve atualmente em operação no Brasil. Desenvolvido pela Embraer a partir da década de 1990, o projeto teve origem em uma modificação do modelo Tucano, que recebeu reforços estruturais e novos sistemas para desempenhar missões de combate.
Inicialmente chamado ALX, o modelo realizou seu primeiro voo em 2 de junho de 1999. A FAB, principal interessada no programa, encomendou 99 unidades — 49 da versão monoposto (A-29A) e 50 da versão biposto (A-29B). As primeiras entregas ocorreram em 2004.
O A-29 foi incorporado à FAB como parte de uma estratégia de reformulação operacional, com foco em ampliar a capacidade de patrulhamento de fronteiras, realizar missões de ataque leve e formar novos pilotos de caça. Com perfil multimissão, o Super Tucano é utilizado em ações como interceptação de aeronaves de baixa velocidade, policiamento aéreo, ataque ar-superfície e treinamento avançado.
O modelo também possui presença internacional, com unidades operando em diversos países .
Entre as características operacionais da aeronave estão a capacidade de operar em pistas não preparadas, como em regiões desérticas, áreas arenosas ou em ambientes úmidos como a Amazônia.
Seu sistema de aviônicos modernos oferece ao piloto recursos compatíveis com a aviação contemporânea, facilitando a condução das missões tanto em voos diurnos quanto noturnos. O sistema EO/IR permite coleta de imagens para ataques de alta precisão.
O A-29 também é usado em treinamentos avançados, como no Esquadrão Joker, responsável pela formação de pilotos de caça da FAB. Além disso, desde 2015, a aeronave passou a equipar a Esquadrilha da Fumaça, o time de demonstração aérea da Força Aérea. Com ela, novas manobras foram incorporadas às apresentações, como o chumbóide e o lancevak.
Apesar do uso em demonstrações, o foco principal do A-29 permanece nas missões operacionais de ataque leve, vigilância, apoio aéreo e formação de pilotos. A combinação entre custo-benefício, facilidade de manutenção e versatilidade operacional sustenta o papel da aeronave nas ações da FAB, como as realizadas durante a cúpula do Brics.
Avião da FAB reabastece caças no ar durante Cúpula do Brics; veja vídeo
KC-390 Millennium, aeronave multimissão de última geração, consegue reabastecer caças e helicópteros em pleno voo; medida garante presença das aeronaves no ar por mais tempo
Cleber Rodrigues E Carolina Figueiredo | Publicada em 07/07/2025 08:52
O forte esquema de segurança projetado pela FAB (Força Aérea Brasileira) durante a Cúpula do Brics, que acontece no Rio de Janeiro entre este domingo (6) e segunda-feira (7), conta com uma das operações mais complexas da aviação militar: o reabastecimento de aeronaves em pleno voo.
Segundo a FAB, o Brasil está entre os poucos países do mundo que possuem a capacidade estratégica de realizar o procedimento, usando a aeronave multimissão de última geração KC-390 Millennium, que é capaz de reabastecer tanto caças quanto helicópteros durante o voo.
A operação permite manter os caças em operação contínua por longos períodos e a grandes distâncias. Áreas de segurança e exclusão foram criadas no espaço aéreo brasileiro por conta da Cúpula do Brics, como medida de segurança.
Aeronaves interceptadas
Pelo menos três aeronaves foram interceptadas, entre sábado (5) e domingo (6), na área restrita sobre onde ocorre a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, pela FAB (Força Aérea Brasileira). Os caças Super Tucano, aeronaves de ataque tático, atuaram nas situações.
Em entrevista à CNN, o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), explicou que, quando os Super Tucanos são acionados, os caças acompanham as aeronaves interceptadas e orientam sobre as restrições de sobrevoos.
Segundo a FAB, os caças fizeram duas interceptações de aeronaves que sobrevoavam as áreas de exclusão no sábado. As aeronaves interceptadas receberam orientações para mudança de rota pelos órgãos de controle e acompanhadas por caças A-29 Super Tucano.
A FAB também informou que helicóptero fez um voo irregular e, ao avistar o Super Tucano, saiu da área restrita e pousou em um local isolado.
Conforme o comandante do CGNA, as aeronaves que foram interceptadas obedeceram às orientações. "Eram voos que inadvertidamente entraram, talvez por uma inobservância, isso está sendo investigado, e escoltamos no sentido que saíssem das áreas previstas", afirmou.
Operação de segurança
Durante todos os dias de reuniões da cúpula, a FAB montou uma operação de segurança de atuação no Rio de Janeiro. O órgão realiza a defesa aeroespacial, além de integrar o Comando Operacional Conjunto Redentor, junto à Marinha e ao Exército.
A FAB também atua com militares na escolta de autoridades pelo Pelotão de Motociclistas da Aeronáutica e apoio do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento em ações antiterrorismo e evacuação rápida de participantes.
Nas ações aéreas, o plano é gerido pelo COMAE (Comando de Operações Aeroespaciais) e o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). As atividades contam com o apoio de aeronaves A-29 Super Tucano e da aeronave de vigilância E-99.
Segundo a FAB, a estrutura funciona como núcleo estratégico para a coordenação das operações aéreas durante a Cúpula do Brics, com autonomia para autorizar, suspender ou cancelar voos conforme as necessidades operacionais, visando garantir a segurança, fluidez e previsibilidade dos voos na região.
Força Aérea Brasileira garante soberania com Defesa Aérea no Brics Brasil
Com operações coordenadas, tecnologia própria e capacidade de reabastecimento em voo, o Brasil fortalece a soberania com a FAB na segurança da Cúpula do BRICS 2025
Da Redação | Publicada em 07/07/2025 11:13
A Força Aérea Brasileira realizou, neste domingo (06/07), sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília (DF), uma série de missões de Defesa Aérea em apoio à segurança da Cúpula do Brics 2025. Ao longo de todo o dia, aeronaves de caça mantiveram vigilância constante sobre o espaço aéreo de interesse, culminando na interceptação de um helicóptero que tentou adentrar, sem autorização, a área de exclusão — zona restrita delimitada temporariamente para garantir a proteção dos chefes de Estado, das delegações e da população.
O rigor no preparo e a precisão na execução são pilares dessa operação, que, neste domingo contou com a atuação de caças F-5M armados com mísseis ar-ar, operando em estreita coordenação com aeronaves KC-390 Millennium. Estas últimas realizaram reabastecimento em voo, procedimento que amplia significativamente o raio de ação e o tempo de permanência dos caças em missão. Durante a Cúpula do Brics 2025, o reabastecimento aéreo tem sido peça-chave para assegurar a continuidade da vigilância e o pronto emprego de vetores de defesa aérea em tempo real.
Em solo, unidades de Defesa Antiaérea das três Forças Armadas operaram em conjunto sob coordenação do Comae, guarnecendo pontos estratégicos da cidade do Rio de Janeiro e ficando responsáveis pela defesa na área de exclusão vermelha, mais próxima do local protegido. A atuação da Defesa Aeroespacial Brasileira durante o Brics 2025 evidencia mais do que preparo técnico: revela a capacidade de tomada de decisão e de pronta resposta, eficaz e proporcional.
Reabastecimento em voo: capacidade de quem projeta soberania
Poucos países no mundo dominam a capacidade estratégica de realizar reabastecimento em voo, uma das operações mais complexas da aviação militar. Menos ainda são os que projetam e fabricam suas próprias aeronaves-tanque.O Brasil está entre eles. O KC-390 Millennium é uma aeronave multimissão de última geração, capaz de reabastecer tanto caças quanto helicópteros em pleno voo.
Essa capacidade permite à FAB manter suas aeronaves de caça em operação contínua por longos períodos e a grandes distâncias, garantindo presença e dissuasão em qualquer ponto do território nacional ou além dele, se necessário.
Base legal reforça a legitimidade das ações de defesa aérea
Todas as ações de defesa aeroespacial durante a Cúpula do Brics 2025 – tanto em solo quanto em voo — estão sob o comando e controle do Comae, um Comando Operacional Conjunto, permanentemente ativado, com a missão de empregar o poder aeroespacial brasileiro.As operações são respaldadas pelo Decreto nº 12.542, de 1º de julho de 2025, que estabelece os procedimentos a serem observados pelos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra_, com relação às aeronaves que possam apresentar ameaça à segurança.
Esse arcabouço legal garante segurança jurídica aos envolvidos, assegurando que cada decisão operacional ocorra dentro dos parâmetros normativos.
Megaoperação da FAB com 600 militares blindou a chegada de líderes do BRICS na Base Aérea do Galeão
Juliano Gianotto | Publicada em 07/07/2025
A Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, tornou-se ponto estratégico para a chegada das comitivas internacionais que participaram da cúpula do BRICS no Brasil. Desde sexta-feira, 4 de julho, a Força Aérea Brasileira (FAB) coordenou a recepção de autoridades estrangeiras, com uma estrutura especial de segurança e logística que mobiliza mais de 600 militares. O planejamento, iniciado ainda em abril, é conduzido pelo Comando de Preparo (COMPREP) e pelo Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR). O objetivo é garantir operações seguras, ágeis e com elevado padrão de profissionalismo no acolhimento das delegações. Entre os primeiros chefes de Estado que desembarcaram na Base estão o presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, e o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali. No sábado, chegaram também os líderes da Malásia, Vietnã, China, Índia, Indonésia e Angola. Outras 7 delegações estavam previstas ainda até o domingo, 6 de julho.
Para controlar o fluxo de aeronaves, uma sala de comando e controle foi instalada na base aérea. Segundo o coronel aviador Marcell Barros de Paula, comandante da unidade militar, os preparativos envolveram diversas reuniões com órgãos civis e militares. “Houve um alinhamento detalhado entre o Ministério das Relações Exteriores, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, administração do Aeroporto Internacional do Galeão, empresas de apoio às aeronaves e unidades da FAB responsáveis pelo controle do tráfego aéreo”, explicou. O esquema de segurança na BAGL é considerado robusto. Além de revistas rigorosas em veículos e credenciamento obrigatório para acesso, há sistemas de bloqueio contra drones, uso de cães farejadores, atiradores posicionados em pontos estratégicos e patrulhamento ininterrupto em toda a área militar. O deslocamento das comitivas até os locais de hospedagem e eventos contou com escolta da FAB e de forças de segurança como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Exército Brasileiro. A operação é integrada ao Comando Operacional Conjunto Redentor, ativado especialmente para o evento e composto pelas três Forças Armadas.
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