NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Esquadrilha da Fumaça realiza apresentação em Feira de Aviação Desportiva, em Regente Feijó


Da Redação | Publicada em 23/05/2025 09:18

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido popularmente como Esquadrilha da Fumaça, se apresenta, neste domingo (25), às 16h, na Feira de Aviação Desportiva, em Regente Feijó (SP). A entrada é gratuita.

O Aviashow ocorre no Aeródromo José Martins da Silva (SDYJ) e é promovido pelo Aeropark Clube de Voo Desportivo, entidade sem fins lucrativos que reúne proprietários de aeronaves, pilotos e entusiastas da aviação desportiva, promovendo justamente a prática e a difusão da cultura aeronáutica.

De acordo com a organização do evento, o que era um simples churrasco de confraternização entre amigos, nos primeiros anos, evoluiu para uma grande festa nacional, esperada pelos adeptos a cada ano que passa.

A feira também reúne expositores, como fabricantes ou representantes de aeronaves novas e usadas, fornecedores de serviços relacionados à aviação, e interessados de outras áreas, também direcionados a clientes de perfil classe A, na qual se enquadra a grande maioria dos pilotos e proprietários de aeronaves visitantes.

O evento também contará com palestras, paraquedismo, balonismo, aero camping e um espaço para crianças. Para se inscrever em algumas atividades, é necessário se cadastrar pelo site.

Veja o cronograma:

Sexta-feira (23): das 14h às 18h;

Sábado (24): das 9h às 18h; e

Domingo (25): das 9h às 18h.

Esquadrilha da Fumaça

A Esquadrilha da Fumaça se originou pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro (RJ).Nas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar.Com as aeronaves North American T-6, eram executadas manobras de precisão como "Loopings" e "Tounneaux" com duas aeronaves. Posteriormente, após os comentários em terra, onde discutiam todos os detalhes, os aviadores passaram a voar com três aeronaves e, finalmente, com quatro.

Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo. Após algumas apresentações, percebeu-se a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas. Com isso, em 1953, acrescentou-se aos T-6 um tanque de óleo exclusivo para a produção de fumaça. Foi assim que os cadetes e o público, carinhosamente, batizaram a equipe de "Esquadrilha da Fumaça". A primeira escrita foi a sigla "FAB", nos céus da praia de Copacabana.

Seguindo os últimos avanços em sistemas aviônicos, em março de 2013, a Esquadrilha da Fumaça iniciou o processo de implantação operacional e logística das aeronaves A-29 Super Tucano. As cores da bandeira do Brasil continuam a compor a pintura do novo avião, que ganhou tonalidades mais fortes e marcantes.

A Esquadrilha da Fumaça possui mais de 70 anos de história e um total superior a quatro mil demonstrações realizadas no Brasil e no exterior.

Diante do reconhecimento nacional e internacional, o EDA concretizou-se como instrumento de difusão da política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica, atingindo um lugar de destaque nos países por onde passa.

Para garantir uma boa visão e aproveitar ao máximo essa experiência, os organizadores do evento recomendam o público a chegar cedo e assegurar o lugar.

Serviço

O Aeropark Clube de Voo Desportivo fica localizado no km 555 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), na margem leste do Distrito Industrial - Espigão, em Regente Feijó.

PORTAL AEROIN


FAB celebra Aviação de Patrulha, a linha de frente na defesa das águas brasileiras


Juliano Gianotto | Publicada em 23/05/2025 10:26

A Força Aérea Brasileira (FAB) celebra, em 22 de maio, o Dia da Aviação de Patrulha, segmento estratégico que atua 24 horas por dia na vigilância de uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados.

Essa extensa área compreende as águas jurisdicionais brasileiras, incluindo águas territoriais, zona econômica exclusiva, plataforma continental, além da vasta região de busca e salvamento sob responsabilidade do Estado brasileiro.

Criada em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, a Aviação de Patrulha da FAB surgiu como resposta aos sucessivos ataques de submarinos alemães e italianos a navios mercantes brasileiros.

O marco que originou a data comemorativa, celebrada em 22 de maio, foi o ataque da FAB ao submarino italiano Barbarigo, realizado por aviadores a bordo de um bombardeiro B-25 Mitchell. O submarino havia torpedeado o navio mercante Comandante Lyra dias antes. A bem-sucedida investida ficou conhecida como o “Batismo de Fogo” da Aviação de Patrulha e marcou o início da atuação na proteção do litoral e das águas brasileiras.Essencial para a defesa do país, a Aviação de Patrulha atua na vigilância e proteção de áreas marítimas e terrestres, utilizando aeronaves equipadas com radares e sensores avançados para detectar ameaças e garantir a soberania nacional. Suas missões abrangem Patrulha Marítima (PATMAR), Busca e Salvamento (SAR), Controle Aéreo Avançado (CAA), Posto de Comunicação Aeroespacial (P Com-Aepc) e Reconhecimento Aeroespacial (Rec Aepc).

Esquadrões

A Aviação de Patrulha da FAB é composta por três esquadrões estratégicos distribuídos ao longo do litoral brasileiro. O Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan –, sediado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro (RJ), é o mais antigo e opera as aeronaves P-3AM Orion, com grande alcance e capacidade para executar missões complexas.

O comandante do Esquadrão Orungan, Tenente-Coronel Alan Elias Lemos Mattar, destacou o papel da Aviação de Patrulha para a soberania nacional e a defesa dos interesses do país no mar.

“A Aviação de Patrulha é elemento fundamental para a manutenção da nossa soberania e para a defesa dos interesses nacionais no mar. Mais de 90% do nosso comércio exterior é feito por via marítima, e é por esse meio que o país explora a maior parte do petróleo que produz”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que, com modernos sensores e sistemas de armas embarcados, as aeronaves desempenham papel crucial no monitoramento do tráfego marítimo, no combate a ilícitos transfronteiriços e no controle de recursos estratégicos. Além disso, contribuem para a proteção da biodiversidade costeira e atuam em missões de busca e salvamento, garantindo a segurança de vidas humanas.

O Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV) – Esquadrão Phoenix –, sediado em Canoas (RS), e o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) – Esquadrão Netuno –, em Belém (PA), utilizam o P-95BM Bandeirulha em ações que vão desde patrulha e reconhecimento até o apoio a operações humanitárias.

Cada unidade da Aviação de Patrulha atua em regiões distintas e com missões específicas. O Esquadrão Orungan é responsável por ações como patrulha marítima, busca e salvamento, reconhecimento aeroespacial e guerra antissubmarino, esta última sua especialidade. Já o Esquadrão Phoenix executa missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) nas fronteiras sul do Brasil, combatendo ilícitos e contribuindo para a segurança regional.

O Esquadrão Netuno patrulha o litoral norte do país, do Rio Grande do Norte ao Amapá, e atua na proteção de áreas marítimas utilizadas por centros de lançamento espacial, como o CLA e o CLBI. Entre suas missões marcantes estão a localização dos destroços do voo Air France 447, em 2009, a Operação Yanomami e, mais recentemente, a Operação Astrolábio, em apoio ao lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV.

Mais de mil voos são esperados durante o Festival de Parintins, que terá operação de tráfego especial


Juliano Gianotto | Publicada em 23/05/2025 09:39

O Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) realizou, nesta quarta-feira (21/05), uma reunião para definir as ações que serão executadas durante a Operação Parintins 2025, que terá duração de 12 dias, com início em 19/06 e término após o festival, em 01/07. A equipe do CINDACTA IV chegará à Ilha a partir do dia 09/06, a fim de coordenar a instalação de todos os equipamentos necessários para o sucesso da operação.

Participaram também da reunião o prefeito de Parintins, Mateus Assayag; o capitão S. Carvalho, da Casa Militar; o vereador de Parintins, Telo Pinto; além de representantes dos Bois-Bumbás Caprichoso e Garantido, da Azul Linhas Aéreas, do aeroporto Júlio Belém, localizado no município de Parintins, de empresas de táxi aéreo do Amazonas e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Durante o encontro, foi esclarecido que os controladores passarão por um treinamento simulado no CINDACTA IV. Em seguida, desembarcarão na ilha no dia 16 de junho, quando será finalizado o treinamento in loco. A partir do dia 19, data do início da operação, todos os profissionais envolvidos estarão prontos para prestar o serviço aos aeronavegantes, garantindo a segurança do espaço aéreo na região.

Também foi tratado sobre os Avisos aos Aeronavegantes (NOTAM), que conterão informações essenciais para a segurança e regularidade da navegação aérea, incluindo todas as alterações ou restrições que estarão em vigor durante o festival.

Estrutura

A Operação Parintins 2025, coordenada pelo tenente-coronel Luiz Mário de Arruda Victório Júnior, contará com militares divididos em duas equipes: técnica e operacional. Serão 12 profissionais técnicos das especialidades elétrica e eletrônica e 15 controladores de tráfego aéreo, que trabalharão numa escala ininterrupta com turnos de 12 horas, cujo objetivo é prestar serviço contínuo às empresas aéreas e aeronavegantes que operarão durante o festival. Também estarão envolvidos na operação profissionais das áreas administrativa e logística, totalizando 38 militares.

A expectativa é que haja a movimentação de mais de mil voos nos dias que antecedem o 58º Festival Folclórico de Parintins. No ano passado, cerca de 980 voos foram registrados ao longo dos 12 dias da operação. A missão, realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do CINDACTA IV, visa garantir a proteção do espaço aéreo do município para que turistas e torcedores possam viajar com segurança durante o período festivo.

“A reunião de coordenação serviu para informar aos participantes as regras que estarão em vigor durante o festival. O aeródromo normalmente opera com três movimentos aéreos semanais, mas, no período festivo, pode chegar a quase 100 movimentos diários”, destacou o chefe da Divisão Técnica do CINDACTA IV, tenente-coronel engenheiro Gustavo Erivan Bezerra Lima.

DECEA e ANAC querem mudar como o Brasil gerencia seus aeródromos


Juliano Gianotto | Publicada em 23/05/2025 17:24

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) promoveu, de 20 a 22 de maio, a primeira edição da “Oficina Conecta AGA”. Realizado no auditório Brigadeiro Paulo Victor, da Comissão de Implantação do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (CISCEA), no Rio de Janeiro, o evento reuniu profissionais da área de Aeródromos (AGA) com o objetivo de debater as melhores práticas e soluções para a integração das bases de dados de aeródromos no Brasil.

Segundo informou o DECEA, a iniciativa tem como propósito consolidar e automatizar os processos relativos à infraestrutura aeroportuária, desde a autorização até a divulgação de dados, estabelecendo um fluxo contínuo de informações entre o Departamento e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Ao longo dos anos, diversos sistemas foram desenvolvidos com finalidades distintas, e a integração dessas plataformas é considerada essencial para acompanhar a evolução da aviação, que demanda cada vez mais consistência, precisão e interoperabilidade das informações.

“Essa demanda não começou hoje, nem há um mês. É fruto de um processo de muitos anos, que evolui continuamente e, naturalmente, gera novas necessidades”, afirmou o chefe da Assessoria de Transformação Digital (ATD) do DECEA, coronel aviador Dennys Wallace Duncan. “O impacto do que fazemos cresce em escala, já que a aviação não vai parar de crescer. Precisamos estar preparados e, acima de tudo, ser capazes de lidar com o que está por vir.”

A oficina foi aberta na manhã do dia 20, com apresentações institucionais que contextualizaram o cenário atual dos dados de aeródromos sob diferentes perspectivas. Participaram representantes do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), da Divisão de Planejamento e Coordenação de Infraestrutura Aeroportuária do DECEA, e das superintendências de Infraestrutura Aeroportuária (SIA) e de Tecnologia e Transformação Digital (STD) da ANAC.

Com o objetivo de fortalecer a integração entre os órgãos e promover o intercâmbio de informações técnicas, a comitiva visitou, ainda no primeiro dia, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). A visita contou com 40 participantes, entre eles 14 executivos da ANAC e representantes de unidades subordinadas ao DECEA.

Os dois dias seguintes foram dedicados a discussões técnicas e atividades em grupos de trabalho. As sessões abordaram as diferentes fases do ciclo de vida dos dados — da origem e homologação à tramitação interna e publicação ao público externo. Os participantes analisaram fluxos de trabalho, identificaram gargalos e propuseram melhorias com base em casos reais.

Para o coronel Duncan, a oficina representa um marco no processo de transformação digital da gestão de aeródromos. “O foco central dessa iniciativa é a melhoria do serviço prestado ao cidadão. Ao integrar sistemas e processos, ganhamos em eficiência, agilidade e qualidade das informações”, afirmou.

Paralelamente à oficina, foi realizada, no dia 20, a reunião do quarto encontro de acompanhamento do Acordo de Cooperação Técnico-Operacional DECEA–ANAC. Previsto para ser renovado em 2026, o acordo visa promover a integração institucional e o desenvolvimento conjunto de soluções tecnológicas.

Na ocasião, a superintendente da STD da ANAC apresentou a estratégia digital da agência, reforçando o alinhamento com o DECEA no desenvolvimento de soluções baseadas em dados confiáveis, atualizados e interoperáveis.

 

 

 

PORTAL PODER AÉREO


Força Aérea Brasileira inicia renovação de frota de instrução com helicópteros H125


Da Redação | Publicada em 23/05/2025 10:31

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, no dia 20/05, as primeiras aeronaves adquiridas por meio do Projeto TH-X. A cerimônia de entrega foi realizada na sede da Helibras, em Itajubá (MG), e marcou um passo importante na modernização da frota de asas rotativas da FAB. Os novos helicópteros H125, fabricados pela Helibras – empresa brasileira que integra o grupo Airbus Helicopters – serão utilizados na formação de pilotos militares. A Marinha do Brasil (MB) também foi contemplada com as novas aeronaves, ampliando as capacidades de instrução das Forças Armadas.

O Projeto TH-X foi concebido para substituir aeronaves de instrução com mais de 35 anos de uso, como o Bell Jet Ranger III e o AS350 B Esquilo, cuja manutenção vinha se tornando cada vez mais complexa. As novas plataformas, mais modernas e tecnológicas, oferecem ganhos significativos em segurança operacional, desempenho e na preparação dos futuros pilotos militares.MB Bellintani, Alberto Duek, TB Neubert e Cel Castilho

O evento contou com a presença do Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert, que representou o Comandante da Aeronáutica; do Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani; do Diretor de Aeronáutica da Marinha, Contra-Almirante Whashington Luiz de Paula Santos; do Chefe do Grupo de Acompanhamento e Controle – Programa Aeronave de Combate (GAC-PAC), Coronel Aviador Diogo Silva Castilho; do Presidente da Helibras, Alberto Duek, além de militares das Forças Armadas, autoridades e representantes da Helibras.

Tenente-Birgadeiro Neubert visita a fábrica da Helibras“Celebramos a chegada dos primeiros H125. Não estamos apenas incorporando uma nova aeronave, estamos acolhendo um novo ciclo de eficiência, autonomia tecnológica e compromisso com o Brasil. Agradeço a todos que tornaram este projeto realidade, especialmente nossos parceiros industriais, os profissionais civis e militares envolvidos, e todas as autoridades que viabilizaram os recursos. Que cada voo dessas aeronaves represente o cumprimento de uma missão ainda maior: a preparação dos homens e mulheres que estarão a serviço do nosso país, protegendo nosso espaço aéreo, apoiando ações humanitárias e promovendo, sobretudo, a soberania nacional”, disse o Diretor Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Neubert.Diretor-Geral do DCTA e o Presidente da Helibras

Além de modernizar a instrução aérea, o projeto também proporciona padronização entre as Forças, facilitando o treinamento conjunto e a logística de manutenção. Os H125 estão equipados com recursos avançados, como painéis digitais, compatibilidade com óculos de visão noturna (NVG), guinchos de resgate e capacidade ampliada de carga – características alinhadas às exigências dos teatros modernos de operação.

Os novos helicópteros também impulsionam a indústria nacional, ao mesmo tempo em que garantem a manutenção de empregos qualificados e fortalecem a cadeia produtiva do setor aeronáutico no país, gerando impacto positivo na economia local e no desenvolvimento tecnológico brasileiro.

“Ao optar pelo H125, um projeto que já conta com cerca de 50% de nacionalização, o Estado brasileiro aposta em uma plataforma reconhecida mundialmente por sua versatilidade, confiabilidade e capacidade de operar em ambientes desafiadores. Essa escolha reforça a confiança na indústria aeronáutica nacional e em toda a cadeia produtiva instalada no país. Esse investimento representa um salto significativo em transferência de tecnologia, geração de empregos qualificados e fortalecimento da autonomia industrial do Brasil. Esses helicópteros não apenas servem ao nosso presente — eles preparam o futuro, salvam vidas, apoiam comunidades isoladas, protegem nossas fronteiras e integram regiões distantes”, afirmou o Presidente da Helibras.

Sobre a Helibras

Única fabricante de helicópteros a turbina do Hemisfério Sul, a Helibras é líder de mercado e mantém uma parceria de longa data com o Estado brasileiro. A empresa, fundada há 46 anos, já entregou mais de 850 helicópteros no país, dos quais cerca de 700 estão em serviço, desempenhando missões essenciais para a segurança e bem-estar da população, salvando vidas, protegendo pessoas e contribuindo para o desenvolvimento nacional.

Os helicópteros produzidos pela Helibras carregam conteúdo nacional, desenvolvido por profissionais brasileiros, graças à cooperação estratégica promovida ao longo dos anos com a Airbus, que garantiu a transferência de tecnologia para produção e manutenção de helicópteros. Sua presença no país ajudou na criação da indústria brasileira de helicópteros, que movimenta mais de 200 milhões de dólares por ano e desenvolveu dezenas de empresas nacionais que atuam em sua cadeia de suprimentos.

PORTAL DEFESANET


Esquadrão Gavião registra primeiros voos solo com o H-50 Esquilo

Voos solo marcam avanço na formação dos Aspirantes Aviadores, que agora estão prontos para enfrentar novos desafios no Curso de Especialização Operacional em Asas Rotativas da FAB

Ricardo Fan | Publicada em 23/05/2025 10:51

 O Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV) – Esquadrão Gavião, sediado em Parnamirim (RN), realizou, nos dias 8 e 15/05, os primeiros voos solo de 2025 com o helicóptero H-50 Esquilo. Os voos foram conduzidos pelos Aspirantes Aviadores João Pedro da Rocha Ladeira e Túlio Gonçalves de Oliveira, ambos da Turma Árion.

A conquista marca o encerramento da fase de Adaptação Diurna do Curso de Especialização Operacional em Asas Rotativas (CEO-AR 2025) e simboliza o sucesso da etapa inicial do treinamento. O voo solo representa um marco na formação dos futuros pilotos operacionais da Aviação de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB), resultado direto do esforço dos estagiários, da dedicação dos instrutores e do trabalho integrado das equipes de apoio e manutenção.

O Aspirante Ladeira, primeiro a cumprir o voo solo neste ciclo, destacou a importância do momento na trajetória dos Aspirantes. “O voo solo é uma prova concreta de que estamos preparados para seguir carreira com confiança e responsabilidade”, afirmou.

O Instrutor de Voo e Comandante de Esquadrilha do CEO-AR 2025, Capitão Aviador Rogério Yan Sarkis Hanada, reforçou o caráter simbólico e técnico da conquista. “Após semanas de preparação, o estagiário demonstra autonomia, controle e maturidade para voar com segurança. Esse voo representa não apenas um marco no treinamento, mas também a confiança da instituição no comprometimento do aluno com a missão”, destacou.

Com a conclusão desta fase, os estagiários seguem para os próximos módulos do curso, que ampliam suas capacidades operacionais e consolidam a instrução recebida. Ao final da formação, estarão aptos a integrar os Esquadrões operacionais da FAB e a contribuir para o cumprimento de missões em todo o território nacional.

BARBACENA ONLINE


Alunos do Colégio Brigadeiro Newton Braga vivenciam rotina na EPCAR

A visita proporcionou aos alunos uma imersão na rotina da vida militar e nos valores cultivados pela instituição

Da Redação | Publicada em 23/05/2025 14:21

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena (MG), recebeu, entre os dias 14 e 15/05, a visita de alunos dos 8º e 9º anos do Colégio Brigadeiro Newton Braga (CBNB), instituição assistencial da Força Aérea Brasileira (FAB), sediada na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Subordinado à Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS), o CBNB tem como missão preparar jovens para a vida acadêmica e despertar o interesse pela carreira militar.

Durante a programação, os estudantes participaram de um briefing com o Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar André Luiz Alves Ferreira, assistiram a uma palestra pedagógica ministrada pela Divisão de Ensino (DE), conheceram as instalações da Escola e acompanharam a entrada em forma dos três Esquadrões de Alunos. A atividade proporcionou aos visitantes uma imersão na rotina da vida militar e nos valores cultivados pela instituição.

Para a Coordenadora Adjunta do CBNB, Tenente Maressa Elias Souza Kreischer, a experiência teve um impacto significativo nos jovens. “Acho que o mais importante foi viver a rotina dos alunos. Muito se fala da EPCAR, mas quando você presencia, sente o espírito do Corpo de Alunos, como eles se comportam. Isso ressignifica para os estudantes do Colégio Brigadeiro Newton Braga, faz com que eles se empenhem e estudem mais, para que um dia também possam fazer parte desse lindo projeto que é a EPCAR”, destacou.

A visita despertou entusiasmo entre os alunos. Carolina Guimarães de Oliveira, do 8º ano, sonha em ingressar no Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR). 

“Fiquei deslumbrada com a estrutura daqui. Estava em dúvida sobre em qual prova focar meus estudos, mas depois dessa visita tenho certeza de que quero a EPCAR. Os alunos são extremamente educados e respeitosos. O modo como falam e vibram pela Escola me deixou encantada”, contou.

Arthur Muniz Reis, do 9º ano e filho de Suboficial da Aeronáutica, afirmou que o ingresso no CBNB foi um divisor de águas em sua trajetória. “Sempre passei nas provas da escola sem muito esforço. Entrar no Colégio Brigadeiro Newton Braga foi um incentivo para recuperar o tempo perdido nos estudos. E aqui na EPCAR, vi a dedicação dos alunos com a educação e o crescimento pessoal”, relatou.

Segundo a Chefe do Acompanhamento Pedagógico da EPCAR, Tenente Aline Morais de Oliveira, a visita permitiu aos estudantes compreenderem a proposta da instituição. “Eles tiveram a oportunidade de conhecer a metodologia da Escola Preparatória, reconhecida por sua disciplina, excelência acadêmica e valores éticos. Compreenderam como funciona uma escola militar, suas exigências, benefícios e missão”, afirmou.

REVISTA ASAS


FAB e Marinha começam a receber novos helicópteros H125


Humberto Leite | Publicada em 23/05/2025 06:10

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, no dia 20/05, os primeiros helicópteros Airbus H125, fabricados pela Helibras. A Marinha também iniciou o processo de recebimento de aeronaves do mesmo tipo. A compra conjunta foi chamada de programa TH-X e engloba 15 aeronaves para a Aviação Naval e doze para a FAB.

O Projeto TH-X foi concebido para substituir aeronaves de instrução com mais de 35 anos de uso, no caso, o IH-6 Bell Jet Ranger III da Marinha e os H-50 AS350 B Esquilo, na Força Aérea Brasileira. No caso da Marinha, as novas aeronaves serão designadas IH-18. A FAB ainda não confirmou a futura designação. É possível que, tanto na FAB quanto na Marinha, haja o cumprimento de missões além do treinamento.O H125 é a versão mais moderna do Esquilo, Esquilo B3e. A diferença é agora contar com equipamentos mais modernos, com destaque para a aviônica avançada, além de novos motores e estrutura nova. Os novos helicópteros contam com glass cockpit duplo com suíte G500H TXi e VEMD (Vehicle & Engine Multifunction Display) e serão compatíveis com o uso de óculos de visão noturna (NVG). Também incluirão diferentes tipos de equipamento de missão, como um guincho e um gancho para resgates e transporte de carga.

“Não estamos apenas incorporando uma nova aeronave, estamos acolhendo um novo ciclo de eficiência, autonomia tecnológica e compromisso com o Brasil. Agradeço a todos que tornaram este projeto realidade, especialmente nossos parceiros industriais, os profissionais civis e militares envolvidos, e todas as autoridades que viabilizaram os recursos”, afirma o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert.

O projeto se destaca por também promover a participação da indústria nacional. “Ao optar pelo H125, um projeto que já conta com cerca de 50% de nacionalização, o Estado brasileiro aposta em uma plataforma reconhecida mundialmente por sua versatilidade, confiabilidade e capacidade de operar em ambientes desafiadores. Essa escolha reforça a confiança na indústria aeronáutica nacional e em toda a cadeia produtiva instalada no país. Esse investimento representa um salto significativo em transferência de tecnologia, geração de empregos qualificados e fortalecimento da autonomia industrial do Brasil”, disse o presidente da Helibras, Alberto Duek.