NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 067/2025 - 08/03/2025
Força Aérea destaca a atuação das mulheres, sua trajetória de conquistas e protagonismo na aviação militar
Juliano Gianotto | Publicada em 07/03/2025 13:10
O Dia Internacional da Mulher representa a luta por igualdade e reconhecimento em diversos setores da sociedade, inclusive no âmbito militar. A data, celebrada em 8 de março, remonta a 1908, quando trabalhadoras em Nova Iorque organizaram uma manifestação para reivindicar melhores condições de trabalho, direitos políticos e igualdade salarial.
Anos depois, em 1975, a Organização das Nações Unidas oficializou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Esse marco também reflete a trajetória das mulheres na Força Aérea Brasileira (FAB), onde a participação feminina começou ainda na Segunda Guerra Mundial, com a integração de seis enfermeiras aos quadros da Aeronáutica. Em 1982, a instituição deu um passo importante ao passar a incorporar mulheres regularmente em seu efetivo.
Atualmente, a presença feminina na FAB é uma realidade consolidada, especialmente nas unidades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), onde desempenham funções estratégicas nas áreas administrativa, técnica e operacional.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) não apenas tem aberto as portas, mas também incentivado as militares a ocupar posições de destaque. Atualmente, metade dos controladores de tráfego aéreo, por exemplo, são mulheres, um dado que evidencia a competência e dedicação das profissionais.
A Suboficial Helaine Baptista do Nascimento faz parte desse avanço histórico. Integrante da primeira turma de controladoras de tráfego aéreo da FAB, foi também a primeira a se capacitar para atuar no Controle de Operações Aéreas Militares. O caminho, no entanto, exigiu superação.
“Havia uma mistura de expectativas, resistência e até certa desconfiança. No entanto, isso apenas nos motivou ainda mais a nos dedicarmos, a buscar conhecimento técnico com foco e disciplina e a provar nossa capacidade por meio do nosso desempenho”, relembra.
Trabalhar em um ambiente tradicionalmente masculino também trouxe desafios, como a necessidade de conquistar respeito e credibilidade. “Foi preciso equilibrar a adaptação ao ambiente militar com o desenvolvimento técnico na profissão, o que exigiu ainda mais dedicação e resiliência”, explica a Suboficial.
Letícia Moreira Pinheiro escolheu a especialidade de Estrutura e Pintura de Aeronaves quando ingressou na FAB aos 19 anos. Dois anos depois, já no Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), foi a primeira mulher a atuar na área de manutenção de aeronaves. “Fui muito bem recebida pelos mais antigos. Eles me ensinaram muito sobre a área, e fui crescendo não só profissionalmente, mas também como pessoa.”
Atualmente, a Segundo-Sargento é encarregada dos setores de estrutura, pintura e lavagem da unidade, e coordena o planejamento de prevenção, controle e combate à corrosão de aeronaves.
“Acho muito gratificante ser uma mulher militar, principalmente por eu ser da manutenção, uma área em que ainda somos minoria. Nossa capacidade e responsabilidade são demonstradas e reconhecidas por nossos pares”, destaca.
Aline Pedroso da Costa ingressou na Escola de Especialistas da Aeronáutica da FAB em 2013 para cursar a especialidade de Básico em Eletricidade e Instrumentos. Hoje, é Segundo-Sargento Técnica da Seção de Elétrica do GEIV. “Minha rotina é realizar manutenções programadas e não programadas das aeronaves do GEIV. A abdicação é grande e, nessa área, somos minoria, o que é pioneiro e, ao mesmo tempo, desafiador”, relata.
O empenho e, sobretudo, a satisfação, no entanto, são consenso entre as militares. “Ser militar não é apenas vestir uma farda, mas estar disposta a ter um estilo de vida compatível com a profissão, com postura, comprometimento, dedicação e disciplina. É gratificante fazer parte da engrenagem que faz girar a FAB e contribuir com a proteção do nosso país”, afirma a Sargento Letícia Moreira.
O caminho traçado por pioneiras abriu espaço para novas gerações. E, cada vez mais, as mulheres assumem posições de destaque no DECEA, consolidando sua presença na aviação militar brasileira. Para as futuras militares, a Suboficial Helaine deixa um conselho.
“Mantenham-se determinadas e sempre preparadas. A carreira militar exige disciplina, esforço e resiliência, mas é uma oportunidade incrível de crescimento pessoal e profissional. Busquem constantemente o aprimoramento, confiem em suas capacidades e nunca permitam que estereótipos limitem suas ambições.”
Informações do DECEA
Helicóptero H-36 Caracal da FAB paira sobre navio petroleiro para resgatar tripulante com crise hipertensiva
Juliano Gianotto | Publicada em 08/03/2025 07:18
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, na manhã desta sexta-feira (07/03), uma operação de Evacuação Aeromédica (EVAM) para resgatar um tripulante do navio petroleiro MV Hunter, de bandeira da Libéria. A embarcação navegava próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha quando solicitou auxílio devido a um caso grave de crise hipertensiva e cefaleia intensa a bordo.
O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Recife acionou o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), que empregou uma aeronave H-36 Caracal do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão. A equipe decolou da Base Aérea de Natal (BANT) às 8h25.
“O clima estava favorável, e o paciente conseguia se locomover, mas apresentava pressão arterial elevada (210/120) e uma forte dor de cabeça”, relatou o piloto da missão, Capitão Aviador Renan Barros Chaves.
No local, o resgate foi realizado por meio de um guincho de içamento. O homem de resgate desceu até a embarcação, avaliou o estado clínico do paciente e coordenou a subida segura ao helicóptero. Após a estabilização inicial a bordo, a aeronave seguiu para Natal, onde uma ambulância já aguardava para encaminhá-lo a uma unidade de saúde.
A operação demonstra a prontidão e a eficiência da FAB em missões de busca e salvamento, assegurando assistência rápida e eficaz a quem precisa, independentemente da localização ou das condições operacionais.
ITATIAIA - FAB abre concurso com vagas para nível superior em Minas Gerais
Belo Horizonte e Barbacena têm cinco vagas disponíveis; inscrições vão até 17 de março
Désia Souza E Mayara Fernandes | Publicada em 07/03/2025 13:47
A Força Aérea Brasileira (FAB) abriu inscrições para um concurso com cinco vagas de nível superior em Minas Gerais, em Belo Horizonte e em Barbacena, no Campo das Vertentes.
No total, são 345 vagas distribuídas em todo o país, destinadas para admissão de médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, capelães e profissionais do quadro de apoio. As inscrições podem ser feitas no site do concurso até o dia 17 de março. É necessário pagar uma taxa de R$ 150.
As provas escritas estão marcadas para o dia 15 de junho. Além disso, o Exame de Admissão inclui teste físico, exames médicos e avaliação psicológica.
Os aprovados em todas as etapas farão o curso/estágio no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Lagoa Santa (MG), com duração aproximada de 17 semanas. Após a conclusão, serão nomeados Aspirantes a Oficial (capelães) ou Primeiro-Tenente (demais especialidades).
Vagas disponíveis em Minas Gerais
Belo Horizonte
Psiquiatria – Lagoa Santa – Confins/MG – 1 vaga
Cirurgia Geral – Lagoa Santa – Confins/MG – 1 vaga
Barbacena
Anestesiologia – 1 vaga
Cardiologia – 1 vaga
Cirurgia Geral – 1 vaga
Cronograma do processo seletivo
Inscrição: 17/02/2025 a 17/03/2025
Solicitação de isenção da taxa: 17/02/2025 a 23/02/2025
Pagamento da taxa de inscrição: 17/02/2025 a 18/03/2025
Divulgação dos locais das provas escritas: 03/06/2025
Provas escritas: 15/06/2025
Divulgação do gabarito provisório: 16/06/2025
Divulgação do gabarito oficial: Até 07/07/2025
Resultados finais das provas objetivas: Até 16/07/2025
Resultado final da redação: Até 13/08/2025
Divulgação dos aprovados finais: 18/02/2026
VERTENTES DAS GERAIS - 22 ex-alunas pioneiras da EPCAR já se formaram na AFA
Da Redação | Publicada em 07/03/2025 15:16
O ano de 2017 marcou o ingresso das alunas militares na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), sediada em Barbacena, Minas Gerais (MG). Desde então, 22 ex-alunas da “Nascente do Poder Aéreo” se formaram na Academia da Força Aérea (AFA) e se tornaram oficiais aviadoras e intendentes. Aquelas que foram da primeira turma com mulheres não só realizaram o sonho de estudar na Escola Preparatória, como também abriram os caminhos para as próximas gerações.
Natural de São João del-Rei (MG), a Segundo-tenente Intendente Milena Zambaldi do Nascimento Lara, 24 anos, acredita que a formação militar da EPCAR foi essencial para ela aprender os valores de disciplina, comprometimento e amizade. “Foi necessário sobrepor algumas barreiras mentais para a adaptação das mulheres em uma escola até então masculina. Mas, com determinação e muita dedicação, fomos mostrando que éramos capazes de cumprir a formação com mérito”, explica.
A primeira turma da EPCAR com mulheres finalizou o ensino médio em 2019. À época, 140 homens e 14 mulheres se formaram. Nos anos seguintes, a quantidade de alunas aumentou ligeiramente até a quantidade de 20 mulheres concluintes em 2024, de acordo com os dados da Seção de Estatística e Registro da Divisão de Ensino (DE) da Escola Preparatória.
Para a Segundo-tenente Intendente Milena, filha de militar do Corpo de Bombeiros, a vontade de estudar na EPCAR se deu principalmente pela oportunidade de uma carreira nas Forças Armadas. Até hoje ela mantém contato com algumas das colegas da Escola Preparatória, com quem dividiu os primeiros desafios de sua trajetória militar, como o alinhamento de uniformes, os conteúdos acadêmicos e os exercícios físicos.
Também oriunda daquela turma, a Segundo-tenente Aviadora Ana Maria Cunha Rodrigues, 25 anos, ressalta que apesar de elas serem as primeiras alunas, nunca houve distinção em relação à doutrina. “Fomos desde o início ensinados a ter a mentalidade de primeira turma com mulheres, e não primeira turma de mulheres. Isso foi fundamental para a nossa integração, estávamos todos juntos para o mesmo objetivo e quebrando o pensamento de que ‘o feminino não vai conseguir fazer’. Ao final do terceiro ano, o espírito de turma que tínhamos, independentemente de ser homem ou mulher, foi o que nos fez fortes e capazes de superar os desafios acadêmicos, militares e, futuramente, o ingresso na AFA”, diz.
Atualmente, dos 378 alunos nos três Esquadrões, 81 são mulheres, sendo 18 no 3º ano, 35 no 2º ano e 28 no 1º ano. Há ainda 71 ex-alunas da EPCAR na AFA, em Pirassununga, São Paulo (SP). As cadetes aviadoras e intendentes devem se formar nos próximos anos e serem promovidas a oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB).
O SONHO DE SER PILOTO
A Segundo-tenente Aviadora Ana Maria Cunha Rodrigues, que nasceu em São Gonçalo, no Rio de Janeiro (RJ), conta que decidiu ser piloto da FAB aos 9 anos de idade, embora não tivesse nenhum militar na família. “Eu gostava de ficar olhando os aviões passando no céu, além de ter me inspirado em uma visita escolar ao Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro”, lembra. Em meados do ano passado, ela iniciou o curso em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), para pilotar a aeronave Amazonas (C105), no Esquadrão Onça. A unidade é responsável por diversas missões de transporte logístico, evacuação aeromédica e, recentemente, até missão na Antártica.
As ex-alunas da “Nascente do Poder Aéreo” evidenciam a participação das mulheres na FAB. “A rotina da EPCAR nos prepara para diversos cenários, principalmente por sermos tão jovens quando entramos. Acredito que a agilidade, o raciocínio lógico, o trabalho em equipe, a firmeza de atitudes, tudo isso foi treinado na Escola Preparatória e posto em prática agora na minha vida de oficial”, avalia a Segundo-tenente Aviadora Maria.
BARBACENA ONLINE - Aeronáutica abre inscrições para concurso da EPCAR 2026
Redação | Publicada em 08/03/2025 14:27
Até o dia 26 de março, estão abertas as inscrições para o concurso da EPCAR 2026. Serão ofertadas 150 vagas para ingressar no curso preparatório de Cadetes do Ar.
Para se inscrever, é necessário estar apto a cursar o primeiro ano do ensino médio em 2026, e ter entre 14 e 18 anos de idade. Os interessados não podem ser casados, ter união estável, nem filhos ou dependentes.
As inscrições podem ser realizadas pelo site da Aeronáutica e custam R$ 100,00, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico ou doadores de medula óssea. O prazo para pagamento da taxa é 4 de abril.
As provas serão aplicadas no dia 22 de junho e vão avaliar os seguintes componentes: língua portuguesa, matemática, língua inglesa e redação. As provas serão aplicadas em Barbacena, em Pirassununga e em 15 capitais.
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