NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Demonstração da Esquadrilha da Fumaça no sábado será transmitida ao vivo; veja como assistir


Murilo Basseto | Publicada em 06/03/2025

Após iniciar sua agenda de demonstrações de 2025 no último domingo, dia 02 de março, em Uberaba (MG), o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), da Força Aérea Brasileira (FAB), ou Esquadrilha da Fumaça, já estará de volta ao céu neste próximo sábado, dia 8 de março.

Após a cidade mineira, a próxima das outras 6 localidades que já passaram a fazer parte de agenda oficial do Esquadrão é Tietê, no interior de São Paulo. A demonstração será às 10h30, no Aeródromo Municipal de Tietê, localizado na Av. David Andrade, 1094.

E para quem não puder comparecer para conferir as acrobacias pessoalmente, será possível assistir ao vivo, através de uma transmissão feita pela plataforma Primeira Classe, do canal “Golf Oscar Romeo”.

O cadastro na plataforma pode ser feito por qualquer pessoa, sem necessidade de nenhuma assinatura, mas, a quem não for assinante dos planos disponíveis, será possível assistir ao vivo pagando R$ 14,90 pelo ticket.

Quem desejar aproveitar benefícios que a plataforma oferece, como conteúdos exclusivos e descontos em estabelecimentos e serviços, pode escolher fazer assinatura de algum dos planos disponibilizados, mas, vale repetir, é possível criar a conta na plataforma gratuitamente.

O Esquadrão de Demonstração Aérea se apresenta com sete aeronaves A-29 Super Tucano desde 2015, quando o modelo entrou no lugar do T-27 Tucano. O avião é um caça de ataque leve, utilizado para a defesa do espaço aéreo brasileiro.

O que difere os aviões utilizados pela Esquadrilha da Fumaça são as cores da bandeira do Brasil e eles dispensam fumaça biodegradável pelo escapamento direito, com o objetivo de melhorar a visualização das manobras para o público, enquanto as aeronaves utilizadas para a defesa das fronteiras são camufladas e carregam armamento bélico.

O Esquadrão de Demonstração Aérea se apresenta conforme convites feitos pelas cidades e eventos. Para solicitar uma demonstração, é necessária a solicitação formal com a antecedência mínima de quatro meses ao Gabinete do Comandante da Aeronáutica – GABAER. Todos os custos de material, logística e pessoal são cobertos pelo Comando da Aeronáutica. Para mais detalhes sobre como realizar o convite, acesse fumaca.org.

Confira os detalhes a seguir as 6 demonstrações já divulgadas pela Esquadrilha em sua agenda oficial até a data da publicação desta matéria:

– Tietê (SP) – 08/03, às 10h30 – Aeródromo Municipal de Tietê, Av. David Andrade, 1094.

Paraguaçu Paulista (SP) – 12/03, às 16h15 – Centro de Convergência Turística, Portaria Público, Jd. Panambi.

– Resende (RJ) – 15/03, às 16h00 – Aeroclube de Resende, Estrada Aeroporto.

– Ouro Fino (MG) – 16/03, às 16h00 – Arena de Ouro, R. Angelina Rezende De Almeida, 140, Jd. Patricia.

– Paraisópolis (MG) – 19/03, às 11h00 – Estádio Municipal São José, R. Silviano Brandão.

– Orlândia (SP) – 29/03, às 16h00 – Orlândia Rodeo Fest, cruzamento da Rua 26 com a Avenida S.

A agenda do EDA é dinâmica, podendo sofrer alterações de data e horário, bem como cancelamentos e inclusões de cidades. Acompanhe a rotina da Fumaça e as atualizações nas redes sociais Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), Youtube e Flickr.

Com informações do EDA

Tigre cinquentenário: Caça F-5 Tiger completa 50 anos de serviço na FAB


Carlos Martins | Publicada em 06/03/2025

A Força Aérea Brasileira (FAB) celebra esta semana os 50 anos de um marco histórico na defesa aérea do país com a chegada dos primeiros caças Northrop F-5 Tiger II, em 1975.

Estas aeronaves representaram um salto tecnológico na aviação de caça, trazendo inovações como o reabastecimento em voo e uma manobrabilidade superior, que ampliaram significativamente a capacidade de combate da FAB.

Os caças vieram dos EUA e chegaram ao Brasil em 28 de fevereiro de 1975, pousando os três primeiros caças F-5B e F-5E na Base Aérea de Belém, seguindo depois para o Galeão, no Rio de Janeiro.

Ao longo de meio século, os F-5 acumulam mais de 300 mil horas de voo, tendo passado por diversos processos de modernização que os mantiveram em conformidade com os padrões mais avançados do combate aéreo internacional. Essa atualização constante garante que, mesmo após tantos anos, os caças continuem a ser peças fundamentais na proteção do espaço aéreo brasileiro.

Hoje, o F-5EM é considerado o mais avançado Tiger do planeta, com capacidades para combate além do alcance visual, mesmo com uma unidade na FAB já tendo 53 anos de uso.

Além do papel estratégico na defesa nacional, os F-5 também marcaram presença em missões internacionais e em grandes exercícios militares, contribuindo para o desenvolvimento de táticas e técnicas de combate e para a formação de gerações de pilotos.

Porém, nos próximos anos, o Tiger II deverá sair de cena no Brasil, com a aposentadoria à medida que os caças SAAB JAS-39E/F Gripen chegam na Força Aérea Brasileira, que já conta com 8 unidades do modelo.

 

 

PORTAL CAVOK


FAB celebra os 50 anos da chegada dos primeiros caças F-5 no Brasil

Meio século de excelência na Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira.

Fernando Valduga | Publicada em 06/03/2025 22:36

A Força Aérea Brasileira (FAB) celebra hoje (06/03) os 50 anos do recebimento das primeiras aeronaves de caça Northrop F-5 Tiger II. As três unidades iniciais, do modelo F-5B, decolaram de Palmdale (EUA) no dia 6 de março de 1975, realizando seu primeiro pouso em território nacional na Base Aérea de Belém (BABE) e, após aproximadamente 6.200 milhas náuticas percorridas e mais de 12 horas e 30 minutos de voo, efetuaram o pouso final na Base Aérea do Galeão (BAGL), no dia 13 de março de 1975.

A chegada do F-5 e o início de uma nova era

Devido às novas demandas operacionais e à necessidade de atualização da sua frota de aviões de combate, naquele ano (1975), o Governo Federal adquiriu 42 caças F-5, sendo 36 unidades da versão E (monoplace, ou seja, para apenas 1 piloto) e 06 do modelo B (biplace, para dois 

tripulantes), chamado de Freedom Fighter.

A chegada desses caças marcou um avanço significativo na defesa aérea do país, que estava sob recente modernização. Com duas turbinas a jato e a capacidade de ultrapassar a velocidade do som, os F-5 ampliaram substancialmente a capacidade de combate da FAB, sobretudo na continuidade das operações aéreas e aumento do alcance através do reabastecimento em voo, potencial inédito e destravado com a chegada dos novos “Tigres”.

O 1º Grupo de Aviação de Caça, Unidade Aérea tradicional sediada na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), foi a Organização Militar responsável por acolher esses novos vetores e desenvolver sua doutrina de operação.

Em 1988, os F-5B foram desativados e um segundo lote de 22 F-5E e 04 F-5F foi adquirido da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Em 2008, a FAB adquiriu um terceiro lote, desta vez de 11 unidades da Real Força Aérea da Jordânia, dando fim ao ciclo de modernização da frota que se iniciou no início dos anos 2000.

Processo de modernização: afiando as garras do “Tigre”

Com seu design ágil, sua grande capacidade de manobra, baixo custo operacional e fácil manutenção, o F-5 é, sem dúvida, um dos grandes sucessos da aviação militar mundial, tendo seu valor comprovado em diversos conflitos pelo mundo por meio dos seus mais de 20 países operadores.

Entretanto, em virtude da constante evolução tecnológica militar e da necessidade de manter-se à altura da liderança regional que o Brasil possui, a FAB optou por iniciar um processo de modernização no início dos anos 2000, que estenderia a vida útil dos F-5 e os colocaria em paridade aos novos conceitos do combate aéreo moderno.

Dessa forma, em uma parceria com a EMBRAER e AEL Sistemas (subsidiária da israelense ELBIT), este processo colocou os “Tigres” no patamar de caças de 4ª geração, com enlace de dados (datalink), suíte de armamentos modernos e mísseis além do alcance visual (BVR – beyond visual range), novo radar de bordo, painel digital, conceito de mãos na manete e no manche (HOTAS – hands on throttles and stick), capacete com display integrado (HMD – helmet mounted display), dentre outros.

Desta vez, o 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação, Esquadrão Pampa, sediado na Base Aérea de Canoas (BACO), foi o responsável pela adaptação doutrinária e logística deste salto tecnológico.

O F-5 Tiger II e a soberania do espaço aéreo brasileiro

Após o seu processo de modernização, o F-5 manteve-se relevante no cenário internacional e passou a ser designado F-5M, ou simplesmente “Mike”, forma descontraída como os pilotos de caça o apelidaram.

No decorrer dos seus 50 anos de trajetória e nas mais de 300 mil horas de voo, hoje nas cores do 1º Grupo de Aviação de Caça e do 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação, Esquadrão Pampa, o vetor mostrou-se sempre pronto e presente nas mais diversas demandas nacionais, de norte ao sul, de leste a oeste.

Pontua-se sua participação destacada em grandes exercícios, como a Red Flag (Base Aérea de Nellis, Estados Unidos), Salitre (Base Aérea de Cerro Moreno, Chile) e Cruzeiro do Sul (Base Aérea de Natal, Brasil), bem como sua relevante atuação nos grandes eventos nacionais, como a Copa do Mundo de 2014.

A importância do F-5 para o Brasil é notória. O “Tigre” é um verdadeiro alicerce na construção da aviação de caça moderna da FAB, e seu legado de inovação e excelência segue inspirando o adestramento dos novos pilotos e o desenvolvimento de novas táticas, técnicas e procedimentos de combate, permitindo que a FAB continue sempre pronta para cenários de combate real.

A FAB não apenas celebra os seus 50 anos de operação, mas também reconhece o impacto duradouro da aeronave no fortalecimento da aviação de caça do Brasil. Ao olhar para o futuro, a FAB se prepara para novos desafios, porém sempre mantendo o espírito e a qualidade operacional que o F-5 ajudou a consolidar ao longo dessas cinco décadas na defesa da soberania do espaço aéreo brasileiro.

A história contada por quem a viveu

Para o Brigadeiro do Ar Teomar Fonseca Quírico, hoje atual presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Caça (ABRA-PC) e um dos pilotos que foi aos Estados Unidos, em 1974, realizar o curso operacional do F-5, é um orgulho imenso ter vivido essa experiência. “Há 50 anos, tive a honra de fazer parte da primeira esquadrilha de F-5, que decolou de Palmdale rumo ao Brasil, marcando um novo capítulo na história da Força Aérea Brasileira. Com orgulho, vimos o “Tigre” revolucionar nossas doutrinas e consolidar a FAB como uma Força Aérea de excelência. Hoje, celebramos não apenas o passado, mas a contínua evolução da nossa Aviação de Caça. Senta a Púa! Brasil!”, disse o Oficial-General.

DEFESA EM FOCO


FAB mantém vigilância ininterrupta do espaço aéreo brasileiro


Marcelo Barros | Publicada em 06/03/2025 11:00

Enquanto milhões de brasileiros viajam durante o feriado, há profissionais que não podem parar. Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) atuam 24 horas por dia, garantindo a segurança e o controle do espaço aéreo nacional. Por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a FAB gerencia o tráfego aéreo, protege as fronteiras e realiza missões de busca e salvamento, assegurando a soberania e a integridade dos céus brasileiros.

O trabalho contínuo do DECEA e o controle do espaço aéreo

Para garantir que milhares de voos ocorram com segurança e fluidez, a Força Aérea Brasileira, por meio do DECEA, mantém um rigoroso controle sobre o espaço aéreo nacional. Com uma equipe de 3.905 controladores de tráfego aéreo, distribuídos em diferentes órgãos operacionais, o serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

O sistema de controle aéreo conta com 58 Torres de Controle (TWR), 41 Controles de Aproximação (APP) e cinco Centros de Controle de Área (ACC) espalhados pelo país, garantindo que todas as aeronaves tenham suporte desde a decolagem até o pouso. Em períodos de alta demanda, como feriados prolongados, as equipes são reforçadas para lidar com o aumento do tráfego de voos comerciais, particulares e de táxi aéreo.

O Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Anderson Luiz Guilherme, que atua no Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), destaca a importância do trabalho contínuo:
“Nosso objetivo é manter o tráfego aéreo seguro e ordenado, independentemente do volume de voos. Durante o carnaval, por exemplo, temos um aumento significativo no fluxo de aeronaves, exigindo atenção redobrada para garantir que todas as operações ocorram com excelência.”

Defesa aérea e a soberania do espaço aéreo brasileiro

Além do controle de tráfego aéreo, a FAB desempenha um papel essencial na defesa da soberania nacional. Os militares do DECEA monitoram 22 milhões de km² do espaço aéreo brasileiro, garantindo que todas as aeronaves sigam as regulamentações e, em caso de irregularidades, possam ser interceptadas.

O Centro de Operações Militares coordena a defesa aérea em tempo integral, utilizando aeronaves de alerta rápido para possíveis missões de interceptação. Caso uma aeronave suspeita seja detectada, medidas são tomadas para identificá-la e, se necessário, forçá-la a pousar em segurança.

Um oficial do setor, cujo nome foi mantido em sigilo por questões de segurança, ressaltou a importância da vigilância contínua:
“Mesmo em períodos festivos, não há descanso para a defesa aérea. Nossa missão é assegurar que nenhuma ameaça comprometa a soberania do Brasil e a segurança dos cidadãos.

O efetivo da FAB é ajustado conforme a necessidade, especialmente em momentos de maior movimentação aérea. Durante grandes eventos e feriados, o número de controladores de tráfego e operadores de defesa aérea é aumentado para garantir que nenhuma ocorrência passe despercebida.

Busca e salvamento: a pronta resposta da FAB

Além do controle do tráfego e da defesa aérea, a FAB desempenha um papel vital na busca e salvamento de aeronaves e embarcações em perigo. O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), coordenado pelo DECEA, opera 24 horas por dia, mobilizando aeronaves e equipes especializadas para resgates em terra e no mar.

Esse sistema é responsável por coordenar missões de resgate e prestar socorro a ocupantes de aeronaves desaparecidas ou acidentadas. O monitoramento constante permite uma resposta rápida a incidentes, aumentando as chances de salvar vidas.

“Nossa missão é estar sempre prontos para atuar, independentemente da hora ou do local. O SISSAR conta com uma rede integrada de comunicação e monitoramento, garantindo que qualquer situação de emergência receba uma resposta imediata”, afirmou um especialista da FAB.

A prontidão e a eficiência desse sistema são fundamentais para garantir que passageiros e tripulações recebam auxílio o mais rápido possível, reduzindo riscos e aumentando a segurança das operações aéreas no Brasil.

Compromisso contínuo com a segurança dos céus brasileiros

O trabalho da Força Aérea Brasileira no controle do espaço aéreo é essencial para o funcionamento seguro e eficiente da aviação no país. Com tecnologia avançada, treinamento contínuo e uma equipe altamente capacitada, a FAB assegura que o tráfego aéreo ocorra com fluidez e que a defesa do espaço aéreo nacional permaneça inabalável.

Seja no controle do tráfego aéreo, na defesa territorial ou no resgate de vidas, os militares da FAB seguem em operação ininterrupta, garantindo que os céus do Brasil sejam sempre seguros.

 

 

 

 

OUTRAS MÍDIAS


JKNOTÍCIAS - Sorriso: Avião de inspeção da FAB sobrevoa Aeroporto Adolino Bedin


Da Redação | Publicada em 06/03/2025 14:39

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoou o Aeroporto Adolino Bedin, em Sorriso, nesta quinta-feira (06.03). A aeronave, identificada como um Hawker IU-93A, pertence ao Grupo Especial de Inspeção em Voo (Geiv) e foi monitorada pelo portal FlightRadar durante o trajeto.

O voo faz parte de uma inspeção rotineira realizada pelo Geiv em aeroportos do país. Essa verificação tem a finalidade de garantir a segurança das operações aéreas, analisando o funcionamento dos sistemas de auxílio à navegação e certificando a precisão dos procedimentos utilizados para pousos e decolagens.

A equipe especializada testa os dados fornecidos por instrumentos instalados dentro e nos arredores dos aeroportos, assegurando que as informações transmitidas sejam confiáveis. Esses sistemas são fundamentais para a orientação dos pilotos, principalmente em situações climáticas adversas.

Segundo informações da FAB, as inspeções garantem que as operações aéreas ocorram com segurança em todas as fases do voo, independentemente das condições meteorológicas, reforçando a confiabilidade do tráfego aéreo no país.