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REDE GLOBO


TV GLOBO - PARÁ - PCDs ainda enfrentam dificuldades para entrar no mercado de trabalho no Pará


Publicada em 03/12/2019 05:16

PCDs ainda enfrentam dificuldades para entrar no mercado de trabalho no Pará.

Confira matéria produzida na Comissão de Aeroportos da Região Amazônica - COMARA.

 

 

PORTAL G1


Ministro da Educação confirma as quatro escolas cívico-militares de SC

Unidades serão em Chapecó, Itajaí, Biguaçu e Palhoça.

G1 Sc | Publicada em 03/12/2019 19:41

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou em vídeo nesta terça-feira (3) o nome das quatro escolas que terão o modelo cívico-militar em Santa Catarina. Em Chapecó, no Oeste, será a Escola de Educação Básica (EEB) Professora Irene Stonoga. Em Itajaí, Escola Básica Melvin Jones.

Já haviam sido anunciadas a EEB Professor Ângelo Cascaes Tancredo, em Palhoça, e a EEB Emérita Duarte Silva e Souza, em Biguaçu, ambas na Grande Florianópolis. A confirmação do ministro foi feita em um vídeo publicado na rede social da deputada Caroline de Toni (PSL).

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, em Chapecó o governo federal vai investir na estrutura e o governo do estado ficará responsável pelos policiais militares e bombeiros militares da reserva que atuarão na escola. A unidade atende 599 alunos do ensino fundamental e médio, que estudam pela manhã e à tarde.

Em Itajaí, 1,1 mil alunos estudam na escola, do pré ao nono ano, pela manhã e à tarde. Segundo a diretora do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação, Jaqueline Rosa, na próxima semana três representantes do município irão a Brasília para conversar sobre a parceria com o governo federal para a escola.

Grande Florianópolis

A Escola Professor Ângelo Cascaes Tancredo, em Palhoça, começará a funcionar no ano letivo de 2020. A unidade atenderá 400 alunos por turno, do sexto ao novo ano do ensino fundamental e ensino médio. A estrutura tem área total de 5.960 metros quadrados em um terreno de aproximadamente 10 mil metros quadrados, conforme a secretaria.

A primeira escola catarinense a adotar o modelo cívico-militar foi a Escola de Educação Básica Emérita Duarte Silva e Souza, em Biguaçu. Com a adesão à proposta do MEC, a unidade, que tem 845 alunos do ensino fundamental, terá também turmas no ensino médio a partir de 2020.

Recursos de R$ 1 milhão por escola

Para o primeiro ano do programa, em 2020, o MEC estabelece como critérios o ingresso de duas escolas por unidade da federação, com 500 a mil alunos, com ênfase no atendimento de anos finais do ensino fundamental e ensino médio, nas capitais ou nas regiões metropolitanas.

Segundo o MEC, cada escola selecionada receberá um aporte do governo federal de R$ 1 milhão para ser investido em infraestrutura, laboratórios e suporte à implantação do novo modelo.

O objetivo do MEC é estabelecer novas 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023 – a iniciativa piloto, em 2020, contemplará 54.

Como funciona o modelo

O modelo das escolas cívico-militares abrange áreas didático-pedagógicas, com atividades que pretendem melhorar o processo de ensino-aprendizagem, mas preservando as atribuições exclusivas dos docentes. Todas as atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) serão preservadas.

As escolas contempladas podem contar com militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas unidades, em uma parceria entre MEC e Ministério da Defesa. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até 10 anos. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

Há ainda a opção dos estados destinarem policiais e bombeiros militares da reserva para apoiar na administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassa a verba ao governo estadual, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades.

AGÊNCIA SENADO


Reforma da carreira e da previdência militar é aprovada na CRE e vai ao Plenário


Redação | Publicada em 03/12/2019 12:05

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta terça-feira (3) o projeto do governo que reestrutura a carreira e a previdência dos militares (PL 1.645/2019). A proposta foi aprovada sem qualquer alteração em relação ao texto que veio da Câmara, evitando com isso uma nova análise por parte dos deputados. O texto segue para o Plenário do Senado.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) comunicou que será formada uma comissão em janeiro, reunindo técnicos dos Ministérios da Economia e da Defesa, além de parlamentares, para tratar de reparações a segmentos da carreira militar que se sentem injustiçados pelo PL 1.645/2019. O senador deixou claro que a criação da comissão tem o aval do presidente Jair Bolsonaro, que estaria preocupado com o assunto, pois sente-se “em dívida com seus companheiros das Forças”, segundo relato de Izalci.

— Passei os últimos dias em reuniões com toda a equipe econômica, com o general Ramos [Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo] e o secretário Rogério Marinho [da Previdência]. Há uma disposição do governo em reparar injustiças que vêm sendo cometidas há bastante tempo contra os militares. E já existe um acordo entre os ministérios para que se façam ajustes. O general Ramos já acertou com o ministro Fernando Azevedo e Silva [da Defesa] que será feita uma reparação aos quadros especiais, que pode ser por decreto. Isso já será feito neste ano, e outras reparações virão a partir de janeiro, a partir dos trabalhos da comissão, da qual eu farei parte. As recomposições que puderem ser feitas por decreto, serão feitas por decreto. O que não puder ser assim, será via projeto de lei — detalhou Izalci, explicando que essas reparações serão endereçadas a segmentos de patentes menores da carreira, contempladas por emendas que ele apresentou ao PL 1.645/2019.

Adicionais 

O acordo fez com que Izalci retirasse suas emendas e tornasse possível a aprovação da proposta por todos os parlamentares na CRE, exceto os do PT. O líder do partido, Humberto Costa (PT-PE), insistiu para que o relator Arolde de Oliveira (PSD-RJ) negociasse uma nova tabela para os adicionais de disponibilidade e de habilitação, contemplando as patentes mais baixas. Mas as emendas propostas por ele com esse objetivo foram rejeitadas, pois Arolde alegou que ainda não foram apresentados estudos de impacto orçamentário quanto a elas. Além disso, o relator entende que a nova tabela, da forma como foi apresentada, destoa do viés meritocrático presente no PL 1.645/2019.

Humberto retrucou que diversos segmentos da carreira não fizeram cursos de altos estudos no passado porque esses cursos eram cativos das altas patentes. O senador deve reapresentar suas emendas no Plenário do Senado.

A intenção do governo é aprovar o projeto ainda nesta semana.

Principais pontos

Além de reestruturar a carreira e criar novas regras relativas à aposentadoria de militares, o projeto ainda espelha essas regras com as que vão vigorar para as polícias militares e os corpos de bombeiros estaduais.

O PL 1.645/2019 cria o Adicional de Compensação de Disponibilidade Militar, relativo à disponibilidade permanente e à dedicação exclusiva, características da carreira. Esse adicional no soldo será maior quanto maior for a patente do militar, tanto para oficiais quanto para praças. Varia de 5% para militares em início de carreira a 32% no final. Para os oficiais-generais, o percentual vai de 35% a 41%.

A proposta ainda prevê reajustes anuais, até 2023, nos percentuais do Adicional de Habilitação, que serão incorporados aos soldos. O texto também trata de gratificações de representação, auxílio-transporte e ajudas de custo.

Ativos, inativos e pensionistas passarão a recolher 14% nos proventos para o sistema de seguridade. O texto também aumenta o tempo de serviço mínimo para aposentadoria de 30 para 35 anos e reduz o rol de dependentes e pensionistas. A permanência em cada posto também ficará mais longa.

O casamento ou a união estável continuam vedados para o ingresso ou a permanência em órgãos de formação ou graduação de oficiais e praças que os mantenham em regime de internato. Um outro artigo explicita que, caso a reestruturação leve, na prática, algum militar ter redução nos proventos, a diferença será paga a título de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI).