NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV RECORD


DOMINGO ESPETACULAR - Megaoperação descobre o ‘submarino do tráfico’ na Ilha de Marajó, no Pará

Embarcação foi construída pelo crime e era usada para transportar drogas para a Europa

Da Redação | Publicada em 08/06/2025 22:02

Durante operação conjunta com a Aeronáutica e Marinha, a Polícia Federal apreendeu um submarino artesanal na ilha de Marajó. A embarcação, feita de fibra de vidro e em fase final de construção, tinha capacidade para transportar até sete toneladas de cocaína rumo à Europa. A operação utilizou monitoramento aéreo e satelital para localizar o submarino, que se camuflava como um barco de pesca. Segundo a investigação, a rota da cocaína começa na Bolívia, Colômbia e Peru, atravessa os rios da Amazônia e chega ao Oceano Atlântico. Em março, outro submarino semelhante foi interceptado perto do arquipélago dos Açores, em Portugal, carregado com 6 toneladas de cocaína. O caso levanta alertas para novas estratégias dos traficantes na região.

 

PORTAL PODER AÉREO


Operação AIRLIFT COMAO 2025 simula retomada de território e reforça integração entre FAB e EB

Durante o Exercício estavam envolvidas as aeronaves de Transporte, Caça, Reconhecimento e Asas Rotativas, além de Tropas de Infantaria, Forças Especiais e Sistemas de Defesa Antiaérea

Da Redação | Publicada em 08/06/2025 18:29

Foi encerrado, nesta sexta-feira (06/06), na Base Aérea de Anápolis (BAAN), o Exercício Operacional EXOP AIRLIFT COMAO 2025. A atividade foi coordenada pelo Comando de Preparo (COMPREP) e envolveu mais de mil militares, entre eles 400 da FAB e 600 do Exército Brasileiro (EB), em um cenário que simula um conflito armado.

Com foco em ações conjuntas e de alta complexidade, o exercício teve como objetivo consolidar doutrinas operacionais, adestrar tripulações em Missões Aéreas Compostas (do inglês Composite Air Operations – COMAO) e ampliar a interoperabilidade entre as Forças. Durante o Exercício estavam envolvidas aeronaves de Transporte, Caça, Reconhecimento e Asas Rotativas, além de Tropas de Infantaria, Forças Especiais e Sistemas de Defesa Antiaérea.

O Comandante da BAAN e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho, falou sobre o sucesso do Exercício. “Encerramos hoje o Exercício Operacional AIRLIFT COMAO 2025. Os objetivos traçados pelo Comando de Preparo forma totalmente atingidos. Realizamos diversas missões e treinamos ações de Força Aérea envolvendo as Aviações de Caça, de Reconhecimento e, principalmente, ações inéditas na Aviação de Transporte. Utilizamos as aeronaves KC-390 Millennium e o C-105 Amazonas, o que elevou ainda mais a capacidade da Aviação de Transporte”, ressaltou.

Dividido em três fases, o EXOP teve como missão principal a retomada de áreas estratégicas ocupadas. Para isso, foram executadas ações integradas como assalto aeroterrestre, evacuação aeromédica, reconhecimento tático, supressão de defesas inimigas, defesa antiaérea e infiltração de tropas.

Entre os vetores empregados, destacaram-se os aviões KC-390 Millennium, F-39 Gripen, F-5M, A-1M AMX, C-105 Amazonas, E-99M e o helicóptero H-60 Black Hawk. O Exército Brasileiro contribuiu com forças paraquedistas, brigadas de infantaria e viaturas especializadas, como o sistema de foguetes ASTROS II.

“A atividade envolveu um elevado nível de complexidade, com foco principal no treinamento da Aviação de Transporte. A operação contou com o Exército Brasileiro, que contribuiu para o êxito das ações. Esse tipo de integração é fundamental, já que a Aviação de Transporte precisa exercitar os “Threat Reactions” essenciais para o cumprimento de missões reais. Tenho certeza de que temos lições aprendidas significativas”, disse o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto.

Aviação de Caça

A Aviação de Caça também atuou no exercício, cumprindo um papel essencial na defesa do espaço aéreo, na proteção de forças amigas e na neutralização de ameaças. As aeronaves F-39 Gripen, F-5M e A-1M AMX foram empregadas em missões de Defesa Aérea, Escolta, Varredura, Ataque e Reconhecimento, realizadas sob condições climáticas variadas, tanto de dia quanto à noite.

As tripulações foram treinadas no uso de sistemas embarcados de autodefesa, em reações a ameaças e na integração com plataformas de transporte, alerta antecipado e controle, uma coordenação fundamental para o êxito das missões aéreas compostas, que envolvem operações simultâneas e exigem elevada sinergia entre múltiplos vetores aéreos.

Salto inédito, evacuação aeromédica e transporte de ASTROS II

As aeronaves C-105 Amazonas operadas pelo Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAV) – Esquadrão Arara – e pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) – Esquadrão Onça – e as Aeronaves KC-390 Millennium, operadas pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo – e pelo o Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus –, tiveram protagonismo em diversas missões do AIRLIFT COMAO.

Durante o Exercício, quatro aeronaves KC-390 Millennium voaram em formação tática de forma inédita, demonstrando a capacidade da FAB em conduzir operações de assalto aeroterrestre com alto grau de integração e precisão.

Em um salto inédito a partir do KC-390 Millennium, acima de 12 mil pés (cerca de 3.650 metros), foi realizado por militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, o Para-Sar, da Força Aérea Brasileira (FAB) e das Brigadas de Infantaria (Bda Inf) do Exército Brasileiro (EB), com uso de máscaras de oxigênio. A operação simboliza um avanço em doutrina de infiltração aérea e capacidade de atuar em missões de alta altitude.

Em missão de evacuação aeromédica (EVAM) realizada com o uso de óculos de visão noturna (NVG), simulando o resgate de feridos em zona hostil. As aeronaves C-105 e KC-390 foram adaptadas com equipamentos médicos e operaram em baixa visibilidade, reforçando a versatilidade da plataforma em missões críticas.

O KC-390 realizou ainda o transporte do sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS II. A ação testou a aerotransportabilidade do sistema em ambiente simulado de combate e reforçou a capacidade logística e de pronta resposta da FAB.

 

Defesa Antiaérea

Fundamental para o Exercício foi o adestramento das tropas de Defesa Antiaérea, com treinamento que envolveu o emprego de mísseis e aeronaves na proteção de zonas sensíveis, forças terrestres e na interdição de espaço aéreo hostil. As ações foram conduzidas sob variadas condições meteorológicas, com missões realizadas tanto durante o dia quanto à noite.

A atuação conjunta entre a Força Aérea Brasileira e o Exército Brasileiro possibilitou o desenvolvimento de operações integradas de Defesa Antiaérea, Supressão de Defesa Inimiga e Vigilância do Espaço Aéreo, elevando o nível de realismo das atividades e contribuindo diretamente para o aprimoramento doutrinário e a elevação da prontidão operacional das forças envolvidas.

Controle do Espaço Aéreo

Com mais de 25 aeronaves operando simultaneamente, o controle do espaço aéreo foi um elemento central para o sucesso da operação. O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Anápolis (DTCEA-AN), subordinado ao Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), atuou de forma decisiva nas torres de controle (TWR), nos órgãos de aproximação (APP) e no Centro de Operações Militares (COpM).

Controladores gerenciaram com precisão e segurança as decolagens, formações e retornos das aeronaves, assegurando a fluidez das operações. A coordenação contou ainda com o apoio do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), responsável por garantir a vigilância contínua e o gerenciamento eficiente do tráfego aéreo militar.

REVISTA ASAS


R-99 localiza “submarino” de narcotraficantes na Amazônia


Humberto Leite | Publicada em 08/06/2025 07:16

Um avião R-99 da Força Aérea Brasileira (FAB), com auxílio de sistemas espaciais da própria FAB, conseguiu identificar uma embarcação semi-submersível, no município de Chaves, localizado no Arquipélago do Marajó, no Pará. Com as informações, a Marinha do Brasil e a Polícia Federal realizaram, em 31 de maio, uma abordagem conjunta.

Equipados com sensores eletro-ópticos MX-15, os R-99 da FAB podem identificar alvos a grandes distâncias, sendo possível atuar no modo diurno, termal e sob baixa iluminação, com as câmeras instaladas em uma torreta estabilizada em quatro eixos. Também vai a bordo um radar capaz de fornecer imagens detalhadas e sistemas de comunicação avançados. A atividade do tráfico foi localizada mesmo que camuflada entre galpões ribeirinhos. Os R-99 e os satélites também acompanharam movimentos na região.

“Pelas características da embarcação, tudo indica que ela seria usada no transporte de cocaína, do Brasil para a Europa ou para a costa norte da África”, avalia Fernando Casarin, Delegado Regional de Polícia Judiciária da Polícia Federal no Pará. Um homem, morador da propriedade onde a embarcação foi encontrada, foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Não foram encontradas drogas no interior da embarcação. Rebocado pelo Navio-Patrulha Guarujá, o semi-submersível chegou nesta sexta-feira, 6 de junho, à Base Naval de Val de Cães, em Belém (PA), onde será periciada para permitir o avanço das investigações.

De acordo com o Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Capitão de Mar e Guerra Guilherme Barros Moreira, embarcações semi submersíveis são objetos de difícil detecção no mar por radares de aviões ou navios. “A embarcação tem cerca de 18 metros de comprimento e pesa aproximadamente 25 toneladas. O que a caracteriza como uma embarcação semi-submersível é o fato de ter um motor, com descarga para a superfície. É uma embarcação rudimentar, com poucos equipamentos em seu interior, basicamente, somente um equipamento de propulsão”, afirma o Capitão de Mar e Guerra Barros.

De acordo a Lei Complementar nº 136/2010, artigo 16-A, cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária, atuar de forma preventiva e repressiva na faixa de fronteira terrestre, no mar e em águas interiores contra delitos transfronteiriços e ambientais, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo.

OUTRAS MÍDIAS


SAMPI - Esquadrilha da Fumaça faz 2ª apresentação e encerra arraiá aéreo


Da Redação | Publicada em 08/06/2025 18:24

Mesmo com a pancadas de chuva na tarde deste domingo (8), em Bauru, Esquadrilha da Fumaça, uma das atrações mais esperadas do Arraiá Aéreo - Inspirando Gerações, voltou a encantar os presentes no evento pelo segundo dia e encerrou as atividades deste ano.

As manobras perfeitamente executadas pelos pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) puderam ser acompanhadas pelas pessoas que foram ao evento e também pelos moradores de Bauru diretamente de suas casas e apartamentos. O show aéreo, como sempre, impressionou a todos.

A FAB também esteve presente com o moderno simulador de controle de tráfego aéreo e demonstração estática de aeronaves, assim como fará o Exército com helicópteros e blindados. A Marinha também esteve presente, assim como a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Civil.

PORTAL 6 - Exercício militar feito na Base Aérea de Anápolis vira destaque internacional

Publicação especializada detalha operação e elogia moderno avião cargueiro do Brasil

Beatriz Bueno | Publicada em 08/06/2025 16:34

Um exercício militar realizado na Base Aérea de Anápolis ganhou repercussão internacional neste domingo (08), após ser destaque em uma publicação especializada em defesa, escrita em língua espanhola.

Publicação do site Defensa.com detalha que a operação envolveu o transporte do sistema de artilharia ASTROS II por um avião KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB), durante o treinamento “Airlift COMAO 2025”.

A publicação enalteceu a capacidade logística e operacional da FAB, que atuou em conjunto com o Exército Brasileiro na missão. O foco foi avaliar, na prática, a eficiência do transporte aéreo de veículos blindados pesando cerca de 24 toneladas. O ASTROS II, projetado no Brasil, é considerado um dos mais modernos sistemas de lançamento múltiplo de foguetes em uso no mundo.

O equipamento pertence ao 16º Grupo de Mísseis e Foguetes, sediado em Formosa (GO), e é capaz de operar em diferentes tipos de terreno, com sistemas de comando, controle e apoio logístico integrados. Segundo a publicação, o uso do KC-390 neste tipo de operação representa um avanço significativo na interoperabilidade entre as Forças Armadas.

O exercício incluiu ainda ações como lançamentos aéreos, infiltração, evacuação aeromédica e deslocamentos noturnos. A aeronave realizou um pouso de alto desempenho após voar com o ASTROS II a bordo, concluindo a missão com o descarregamento seguro do equipamento.

 

 

 

 

DEFENSA.COM - Un KC-390 de la Fuerza Aérea Brasileña transporta un sistema de artillería Astros


Javier Bonilla | Publicada em 08/06/2025 16:37

La Fuerza Aérea Brasileña (FAB) transportó un sistema de lanzamiento múltiple de cohetes ASTROS II utilizando el avión KC-390 Millennium durante el ejercicio operacional ‘AIRLIFT COMAO 2025’, que se realiza en la base aérea de Anápolis (BAAN, Goiás).

La operación representó un avance importante en la evaluación de la aerotransportabilidad de vehículos blindados con el KC-390 Millenium en un escenario de acción conjunta con el Ejército Brasileño. El objetivo fue probar, de forma práctica, la eficiencia y seguridad del transporte aéreo del ASTROS II, considerado uno de los sistemas más modernos de su categoría.

Diseñado en Brasil, el ASTROS II es un vehículo de artillería autopropulsado capaz de disparar cohetes de diferentes calibres con alta precisión. Cuenta con sistemas de mando y control, comunicación y apoyo logístico, y es esencial para misiones de apoyo de fuego e interdicción en áreas estratégicas. El vehículo pertenece al 16.º Grupo de Misiles y Cohetes (16.º GMF) – Grupo Visconde de São Leopoldo –, con base en Formosa (GO).

La misión fue realizada por el Primer Grupo de Transporte de Tropas (1.er GTT) —Escuadrón Zeus—, responsable de la operación con el avión KC-390. Con un peso aproximado de 24 toneladas, el vehículo fue embarcado tras los procedimientos de preparación, anclaje y pruebas en tierra.

Además, el KC-390 Millennium realizó diversas misiones, como lanzamientos aéreos, infiltración y evacuación aeromédica. Con la movilización del vehículo ASTROS II del Ejército Brasileño, no solo se refuerza la interoperabilidad entre la fuerza aérea y el ejército, sino que también queda demostrada la alta capacidad de carga útil y la versatilidad del KC-390. Esta operación demuestra la preparación y disponibilidad de las fuerzas involucradas para llevar a cabo misiones cada vez más complejas y estratégicas.

Asimismo, el KC-390 realizó un vuelo con el ASTROS II a bordo en un sector de espacio aéreo previamente designado. La operación finalizó con un aterrizaje de máximo rendimiento y la descarga segura del vehículo, consolidando así los objetivos de la misión. La actividad también evaluó la capacidad de movilización del ASTROS II en misiones diurnas y nocturnas, reforzando la doctrina de respuesta rápida de la FAB y la integración logística con el ejército en operaciones de alta complejidad. (Javier Bonilla)