O Major Nilson Gasparelo será o futuro comandante da Esquadrilha da Fumaça. Ele vai substituir o Tenente-Coronel Juliano Nunes, que havia assumido a função em dezembro de 2023. A data da solenidade de passagem de comando ainda será definida.

Nascido em Bauru (SP), o Major Gasparelo completou 40 anos em 14 de maio. Formado pela Academia da Força Aérea (AFA), em 2007, seguiu carreira como piloto de caça, tendo passado pelos esquadrões Joker e Flecha, sediados em Natal (RN) e Campo Grande (MS), onde desempenhou funções como líder de esquadrilha, piloto de defesa aérea e instrutor de voo.

O futuro Comandante da Esquadrilha da Fumaça também já teve uma destaca passagem pela unidade. Entre 2015 e 2017, fez apresentações como Ala Esquerda Externa, o número 5. Já em 2018 e 2019, atuou como número 7, o isolado, função que exige grande domínio da aeronave. A ida do piloto de caça para a Esquadrilha da Fumaça, em 2015, ocorreu no contexto em que a Força Aérea Brasileira introduziu o Super Tucano em sua unidade de demonstração aérea. Naquele ano, pilotos de unidades de Super Tucano foram selecionados por conta do domínio na aeronave.

Fato relevante da carreira do Major Gasparelo é que a maioria absoluta das suas 2.300 horas de voo foram no A-29 Super Tucano. Na FAB, ele voou apenas o T-25 Universal e o T-27 Tucano, ambos durante a formação na AFA, e o A-29. Tem, ainda, cursos de enlace de dados, de reconhecimento aéreo e de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos.

Atualmente, o militar atua como ajudante de ordens do Diretor-Geral da Secretaria da Junta Interamericana de Defesa (JID), em Washington (EUA), após passagem pelo Gabinete do Comandante da Aeronáutica.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chamou a atenção de moradores de Joinville na tarde desta quarta-feira, 25. A aeronave foi vista dando voltas sobre a cidade catarinense. O trajeto ficou gravado em sistemas de monitoramento on-line, como o site Flightradar24.

A aeronave envolvida é registrada como FAB3604, uma versão especial do jato Embraer Legacy 500. De acordo com a Motiva, concessionária que administra o Aeroporto de Joinville, o avião está realizando um procedimento chamado Papi (Precision Approach Path Indicator), um sistema de luzes que indica a trajetória correta de aproximação para o pouso, e sua aferição garante que as luzes estejam alinhadas e fornecendo a informação correta aos pilotos.

O Grupamento Especial de Inspeção de Voo (GEIV) é responsável pela aferição. Durante a operação, o avião executa diversas aproximações de pouso e passagens sobre a pista para que o trabalho possa ser feito, porém, como o aeroporto segue operando, o GEIV precisa se afastar e manter trajetórias circulares de espera quando há outras aeronaves pousando ou decolando. Esse foi o motivo do curioso movimento incomum.

Além de Joinville, a aeronave passou por Araquari, São Francisco do Sul e próximo ao município de Balneário Barra do Sul. Por conta da atividade “anormal” do avião, moradores registraram imagens da aeronave sobrevoando o céu.