NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Sétimo voo de repatriação do Líbano chega ao Brasil com 82 pessoas e 1 pet

Desde o início de outubro, a operação de resgate do governo federal já trouxe 1.399 pessoas e 16 pets

Da Redação | Publicada em 22/10/2024 15:58

Pousou na Base Aérea de Guarulhos (SP) na tarde desta terça-feira (22) o sétimo voo da FAB (Força Aérea Brasileira) de repatriação de brasileiros da zona de conflito no Líbano. Este trajeto da aeronave KC-390 Millennium transportou 82 passageiros e um animal de estimação. Desde o início de outubro, a operação de resgate do governo federal já trouxe 1.399 pessoas e 16 pets.

Nos seis primeiros voos, foram repatriadas 242 crianças de 2 a 12 anos, 40 bebês de até 2 anos, 138 idosos, 12 gestantes, 101 cidadãos com problemas de saúde e 12 pessoas com deficiência. As aeronaves da FAB, além de resgate, são usadas para levar itens de saúde ao Líbano. Segundo o governo federal, mais de 47 donativos, como insumos hospitalares e cestas de alimentos, já foram entregues.

Os voos da FAB têm parado em Lisboa, em Portugal, antes de seguir para o Líbano. Na chegada ao Brasil, a operação conta com apoio dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde, da Polícia Federal e da Receita Federal. Na escala, a ação recebe ajuda da Embaixada do Brasil em Portugal, do Consulado-Geral e da Adidância de Defesa na capital portuguesa.

Veja o balanço completo dos resgates

6/10: 229 passageiros e 3 animais de estimação

8/10: 227 passageiros e 3 animais de estimação

10/10: 218 passageiros e 5 animais de estimação

12/10: 211 passageiros

14/10: 220 passageiros e 2 animais de estimação

19/10: 212 pessoas e 1 animal de estimação

22/10: 82 pessoas e 1 animal de estimação

A comunidade de brasileiros no Líbano é de aproximadamente 21 mil pessoas. O Ministério das Relações Exteriores calcula que cerca de 3 mil pessoas querem voltar ao Brasil. A expectativa do Ministério da Defesa é resgatar 500 pessoas por semana.

O governo federal planeja resgatar todas as pessoas que demonstrarem interesse em retornar. A Embaixada do Brasil em Beirute reúne as informações de quem deseja voltar por meio de formulários online. Além dos brasileiros, a operação inclui parentes próximos.

O governo brasileiro reitera o alerta para que todos sigam as orientações de segurança das autoridades locais e, para aqueles que dispõem de recursos, que procurem deixar o território libanês por meios próprios. O aeroporto de Beirute continua em operação, e a companhia libanesa Middle East Airlines tem ampliado número de voos.

Os contatos de plantão consular do Itamaraty seguem à disposição, em caso de necessidade, ambos com WhatsApp: +55 (61) 98260-0610 e +55 (61) 98313-0146.

AGÊNCIA BRASIL


Sétimo voo da FAB com 82 repatriados do Líbano chega a São Paulo

Operação Raízes do Cedro atende a uma determinação do presidente Lula

Camila Boehm | Publicada em 22/10/2024 15:34

O sétimo voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou brasileiros do Líbano pousou às 14h40 da tarde desta terça-feira (22) na Base Aérea de São Paulo (Basp), em Guarulhos. Estavam a bordo 82 repatriados e um animal de estimação, no voo que integra a Operação Raízes do Cedro, iniciada em 2 de outubro e coordenada pelo governo federal.

A logística de repatriação envolve o uso de aeronave e de servidores da FAB e um intenso trabalho de articulação do Itamaraty. Segundo o governo federal, a comunidade brasileira no Líbano tem cerca de 20 mil pessoas, dos quais cerca de 3 mil manifestaram desejo de retornar ao Brasil.

As ações de repatriação foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o agravamento do conflito no país, com bombardeios aéreos massivos de Israel contra cidades libanesas. Os bombardeios são desdobramento da campanha militar israelense na Faixa de Gaza, território palestino ocupado por Tel-Aviv.

Assim como as milícias do Iêmen e do Iraque têm lançado ataques contra Israel ou aliados de Tel-Aviv em represália aos bombardeios em Gaza, a chamada resistência libanesa – coalizão de sete grupos político-militares liderados pelo Hezbollah – tem promovido ataques contra Israel desde o dia 7 de outubro, também em solidariedade a Gaza.

 

 

PORTAL AEROIN


Maior museu de aviação do Hemisfério Sul, MUSAL, no Rio de Janeiro, celebra 48 anos de sua inauguração


Murilo Basseto | Publicada em 22/10/2024 17:16

O Museu Aeroespacial (MUSAL) da Força Aérea Brasileira (FAB), localizado no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ), é o maior museu de aviação do Hemisfério Sul e tem a missão de preservar e divulgar o patrimônio cultural da Aeronáutica Brasileira.

A Instituição oferece ao público atividades culturais e educacionais, utilizando-se de diversas áreas expositivas, com vídeos e telas interativas, visitas mediadas, oficinas educativas e exibição de filmes históricos. É um espaço de construção de conhecimento e de entretenimento, de forma inclusiva.

A ideia de se criar um museu aeronáutico é anterior a própria criação do Ministério da Aeronáutica, tendo surgido no ano de 1933, após a organização da Feira Internacional de Amostras da Cidade do Rio de Janeiro. Os amantes da aviação sentiam falta de um local adequado para a guarda e preservação da documentação histórica relacionada ao assunto.

Algumas décadas já haviam se passado desde o voo do mais pesado do que o ar e muitos países já possuíam um museu dedicado a esse setor. No entanto, o Brasil ainda não havia mobilização para tal organização. Acreditava-se que um museu ajudaria a defender o pioneirismo de Santos Dumont, o brasileiro que, em 1906, realizou o primeiro voo do mais pesado que o ar, em Paris.

Até a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, nada de concreto havia sido feito para a construção desse espaço, nem para a organização de um acervo especializado. Por essa razão, em dezembro de 1943, Dr. Salgado Filho, o primeiro Ministro dessa pasta, designou por meio da Portaria n.º 237, o Aviador Civil José Garcia de Souza para reunir todo o material que a Escola de Aeronáutica, então sediada no Campo dos Afonsos, pudesse ter, a fim de viabilizar a criação de um futuro Museu da Aeronáutica. Porém, ainda não existia um espaço físico para a construção do mesmo.

A partir desse momento, José Garcia publicou comunicados nas revistas de aviação da época, solicitando doações de fotografias e objetos que pudessem compor a primeira exposição de aeronáutica, que aconteceria no Ministério da Educação, no Palácio Gustavo Capanema. Com seus anúncios, o Aviador conseguiu reunir livros, documentos e vários objetos importantes para comporem o futuro museu, a fim de enaltecer e preservar a História da Aviação.

Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial e a saída de Getúlio Vargas do poder, a intenção de se criar um museu acabou ficando de lado, sendo retomada apenas na década de 50, com a volta de Vargas ao Governo Federal. Assim, o Brigadeiro Nero Moura, então Ministro da Aeronáutica, assinou uma Portaria, designando a retomada do Aviador José Garcia para a organização do acervo do futuro museu, ainda sem local definido para a sua sede.

Muitos dos materiais recolhidos por José Garcia ficavam sob a posse da Escola de Aeronáutica, que, em 1967, criou o seu próprio museu no Pavilhão Van Ness, hoje o prédio do Centro de Documentação da Aeronáutica – CENDOC. Em 1969, a Escola de Aeronáutica passou a ser chamada Academia da Força Aérea, sendo esta transferida para Pirassununga (SP), em 1971, deixando para trás suas instalações no lendário Campos dos Afonsos.

Finalmente, atendendo à exposição de motivos do Ministro da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Araripe Macedo, o Presidente Emílio Garrastazu Médici cria o Núcleo do Museu Aeroespacial, em 31 de julho de 1973, por meio do Decreto n.º 72.553, ocupando as antigas instalações da Academia da Força Aérea. A partir deste momento, passou-se a tomar providências no sentido de organizar o recém-criado museu, a fim de estar em plenas condições para ser aberto ao público.

Desta forma, o Major Especialista João Maria Monteiro, designado como primeiro Diretor do MUSAL, juntamente com seu corpo técnico, deu início a várias ações para a organização desse novo museu. Em janeiro de 1974, iniciaram-se os trabalhos de restauração do prédio e hangares (antiga “Divisão de Instrução de Voo” da Escola de Aeronáutica), simultaneamente à coleta de acervo, restauração de aviões, motores, armas e outras peças de valor histórico.

Em 18 de outubro de 1976, o MUSAL é finalmente inaugurado, sendo aberto ao público com 42 aeronaves em seu acervo. As exposições do museu eram dedicadas a temas específicos, como sala dos motores, instrumentos de voo e hélices; sala dedicada ao Ministro Salgado Filho e outra à Aviadora Anésia Pinheiro Machado; além de uma sala dedicada à atuação do Primeiro Grupo de Aviação de Caça na Segunda Grande Guerra.

O Major Monteiro permaneceu na gestão do museu até 1983, dando lugar ao Coronel Aviador Adauto Lorena, que ficou por apenas dois anos na Direção do mesmo. Em 1986, o Tenente Coronel Antônio Claret Jordão assumiu seu lugar, deixando o cargo com a sua morte em 1998.

Para sua sucessão, foi designado o Brigadeiro Araguaryno Cabrero dos Reis, ficando no cargo até o ano de 2001, quando foi sucedido pelo Brigadeiro do Ar Márcio Bhering Cardoso. Este ficou à frente do MUSAL por 16 anos, passando a Direção do museu para o Brigadeiro do Ar Luiz Carlos Lebeis Pires Filho, que permaneceu no cargo até 6 de abril de 2020, sendo sucedido pelo atual Diretor, Brigadeiro do Ar Mauricio Carvalho Sampaio.

Ao longo de sua existência, o Museu Aeroespacial passou por várias transformações e processos de melhorias e modernizações, passando a ser detentor da guarda de mais de 150 aeronaves, possuindo exemplares de inestimável valor histórico e cultural.

Além dos aviões e de suas exposições, o universo de suas coleções também inclui mais de 15.000 objetos museológicos, entre instrumentos de aviação, uniformes, condecorações, publicações raras, artes plásticas, além de dois escrínios, contendo cada um deles os corações de Alberto Santos Dumont, Pai da Aviação, e do Marechal do Ar Eduardo Gomes, Patrono da Força Aérea Brasileira.

 

 

 

 

DECEA inicia Projeto Voo de Cabine com controladores para aprimorar segurança em voos comerciais


Juliano Gianotto | Publicada em 22/10/2024 23:20

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) busca, cada vez mais, manter a excelência no gerenciamento do tráfego aéreo. Neste domingo (20), foram realizados os primeiros voos do Projeto Voo de Cabine, onde controladores de tráfego aéreo do DECEA acompanharam, na cabine com os pilotos, voos das companhias aéreas GOL, LATAM e AZUL.

O intercâmbio operacional entre pilotos e controladores de tráfego aéreo é mais uma forma de compreender os desafios, aumentar a sinergia entre eles e elevar a segurança operacional.

No dia em que comemoravam o Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo (20/10), os militares embarcaram em voos que partiram de Brasília com três destinos diferentes – Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ) e Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

O projeto foi realizado a partir da celebração do Acordo De Cooperação Técnico-Operacional entre o DECEA e as referidas companhias aéreas, assinado em março deste ano. O termo tem prazo de vigência de cinco anos a partir da assinatura, podendo ser prorrogado, mediante a celebração de aditivo.

O que se espera desta iniciativa é aumentar os conhecimentos a respeito do funcionamento dos equipamentos de bordo, da performance das aeronaves e dos Serviços de Tráfego Aéreo prestados em todas as fases do voo. A partir de um maior conhecimento mútuo das atividades executadas, será possível aprimorar o desempenho das atribuições dos profissionais envolvidos.

“A ideia é que, a partir de 2025, tenhamos esses voos de forma regular, em maior escala e com a participação dos controladores de todos os regionais”, explicou o Assessor de Serviços de Tráfego Aéreo da Seção de Planejamento de Gerenciamento de Tráfego Aéreo do DECEA, Capitão Bruno Garcia Franciscone.

Os controladores não só acompanharam os voos, como visitaram órgãos de controle locais. Após as atividades, os militares preencheram relatórios registrando suas experiências. “O voo de cabine é uma oportunidade única que permite ampliar o conhecimento acerca da performance da aeronave, reconhecer as limitações e características durante as várias fases do voo e assim, na prática, otimizar o fluxo de aeronaves”, declarou a Controladora de Tráfego Aéreo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, Suboficial Ivanna Santiago Mola.

O DECEA pretende criar um sistema, junto a sua Assessoria de Transformação Digital, para incluir os relatórios e possibilitar o compartilhamento com os setores de Doutrina Operacional dos Centros Integrados, que vão analisar as possibilidades de melhorias em normas e procedimentos de controle de tráfego aéreo.

 

 

 

 

OUTRAS MÍDIAS


VERTENTES DAS GERAIS - EPCAR encerra Curso de Preparação de Instrutores


Da Redação | Publicada em 22/10/2024 23:15

A Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS) elaborou e coordenou o Curso de Preparação de Instrutores de Doutrina Instrução Militar (CPIDIM) o qual aconteceu de forma semipresencial no período de 23/09 a 18/10/2024. Neste ano, a parte presencial ocorreu com coordenação logística da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena, no Campo das Vertentes.

O principal objetivo do curso foi enfatizar a discussão e alinhamento de conceitos, expressões, metodologias e reflexões sobre as práticas desenvolvidas no âmbito da Doutrina de Instrução Militar (DIM), de modo que fosse possível, aos participantes, compreenderem as finalidades de cada atividade desenvolvida na formação do militar, suas relações com o desenvolvimento de atributos afetivos e com a formação e fortalecimento de valores, além disso, constituiu um espaço para compartilhamento de experiências entre os militares das diferentes organizações da Força Aérea Brasileira (FAB).

Nessa edição, foram abordados os seguintes temas: Ética, Valores e Moral; Educação do Guerreiro; Desenvolvimento de valores no âmbito do COMAER; Liderança; Ensino na Doutrina e Instrução Militar; a profissão militar e os novos cenários de guerra; Doutrina e Instrução Militar.

Para o Tenente Infantaria Luiz Carlos Alves da Silva Júnior, orador da Turma, o papel do instrutor militar é um dos mais nobres e importantes dentro da instituição. “Não se trata apenas de transmitir conhecimentos teóricos e práticos, mas de forjar o caráter, o espírito de corpo e a capacidade de decisão. O que ensinamos será refletido nas demandas diárias de cada Organização Militar e no comportamento do militar que passará por nossos ensinamentos”, afirmou.

O Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar André Luiz Alves Ferreira, enfatizou que a partir da presente data os concludentes estão especializados para servirem como base sobre a qual se erguerão as próximas gerações de instruendos. “Unificar e padronizar o processo ensino-aprendizagem nos temas Doutrina e Instrução Militar fortalecerá os princípios da hierarquia e disciplina nas Organizações de Ensino”, destacou o Oficial-General.