Este ano, a Vivo Rio Pro 2024 apresentado por Corona, etapa mundial da World Surf League (WSL), acontece entre os dias 22 e 30 de junho em Saquarema (RJ). A Esquadrilha da Fumaça representará a Força Aérea Brasileira (FAB) sendo uma das atrações do circuito no domingo (23/06), às 16h00, na Praia de Itaúna, em Saquarema, no Rio de Janeiro.   

Assim como no ano passado, a FAB foi convidada a participar do circuito tendo a oportunidade de mostrar a capacidade das aeronaves Embraer A-29 Super Tucano, que é a mesma utilizada para garantir a soberania do espaço aéreo brasileiro. Dessa forma, a Esquadrilha da Fumaça voltará a levar a adrenalina do voo acrobático em sintonia com a ousadia dos surfistas nas ondas da Praia de Itaúna em Saquarema.

“Receber a Esquadrilha da Fumaça pela segunda vez é motivo de honra para nós e temos, de novo, a chance de presentear toda a população do estado do Rio de Janeiro, as pessoas que vêm de muitos lugares para acompanhar o evento, e para assistir a esquadrilha, que é motivo de orgulho máximo de qualquer brasileiro. Estamos com expectativa grande para, quem sabe, superar o público na areia em 2024”, comentou Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.

“Para nós do EDA, retornar a Saquarema para mais uma etapa do Vivo Rio Pro será histórico. Assim como no ano passado, esperamos encantar os admiradores do surfe, da aviação e as famílias que comparecerem à praia. Através do espetáculo aéreo, pretendemos elevar o nome da FAB e do Brasil ainda mais alto perante o público que acompanha o maior circuito de surfe da América Latina”, comenta o Tenente Coronel Nunes, Comandante da Esquadrilha da Fumaça.

As chuvas que voltaram a cair com intensidade no Rio de Grande do Sul (RS), nesta semana, continuam exigindo uma atuação pautada na pronta-resposta por parte dos militares da Força Aérea Brasileira (FAB).

Na última quarta-feira (19), acionada pela Força Aérea Componente do Comando Conjunto da Operação Taquari 2, uma aeronave H-60L Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, decolou da Base Aérea de Canoas (BACO) para realizar mais uma Evacuação Aeromédica (EVAM). 

Dessa vez, as equipes foram acionadas para prestar assistência a uma gestante ilhada em localidade com bloqueio terrestre devido às enchentes, em Agudo, na região central do Estado. A paciente apresentava sangramento e sinais de desidratação e precisou ser deslocada a uma unidade hospitalar da cidade.

Conforme o Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, a vítima exigiu uma ação ágil da equipe. “Tivemos que embarcá-la na aeronave rapidamente, estabilizá-la a bordo e pegar acesso venoso para levá-la ao local de referência mais próximo”, explica.

A Evacuação Aeromédica foi necessária uma vez que a paciente estava em área isolada, na qual houve queda da ponte de acesso à região. “O deslocamento do ponto onde ela estava até o hospital foi breve, em torno de dez minutos de voo. A remoção foi realmente necessária, pois havia uma tendência de piora no quadro de saúde ao longo das horas seguintes”, esclarece.

A gestante foi entregue estável aos cuidados médicos em terra. Depois do desembarque da aeronave, ela foi encaminhada à unidade hospitalar a partir de ambulância, conforme informou a Força Aérea Brasileira.

O Air Command and Staff College (ACSC), uma Instituição de Ensino Superior das Forças Armadas dos Estados Unidos, alcançou um marco importante em sua história ao receber, pela primeira vez em seus quadros de instrutores, um docente brasileiro: O piloto da Força Aérea Brasileira (FAB),  Tenente-Coronel Aviador Paulo Henrique dos Santos Costa, assumiu o cargo de instrutor na ACSC, e foi responsável por ministrar duas disciplinas regulares: “Airpower Strategy and Operations” e “Contemporary and Emerging Warfare”, que abordam o uso do poder aéreo como instrumento de poder nacional.

A presença de um instrutor brasileiro na ACSC proporcionou uma valiosa troca de conhecimentos e perspectivas entre as forças aéreas do Brasil e dos Estados Unidos. Além disso, a interação entre os alunos e o instrutor brasileiro promove um maior entendimento cultural e fortalece os laços pessoais entre as futuras lideranças militares dos dois países.

Conforme a Diretora de Ensino do ACSC, Coronel Sarah Bakhtiari, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, trabalha de forma integrada com seus aliados e parceiros internacionais, o que é uma maneira de desenvolver uma compreensão compartilhada do ambiente de segurança, tanto ao nível regional quanto global. “Os Estados Unidos têm uma grande história de parceria e colaboração com os brasileiros, em ambas as áreas diplomáticas e militares. Com certeza, no campo militar, nossa colaboração na Segunda Guerra Mundial nos fez fortes aliados e, desde então, tem sido fantástico ter essa relação refletida aqui na instituição”, argumenta.

Segundo o Tenente-Coronel Paulo Costa, a sua função dá a oportunidade de apresentar o Brasil como um país capaz de fornecer soluções relevantes para os desafios globais futuros, tais como escassez de alimentos, água e energia, pandemias, fluxos migratórios e mudanças climáticas. “Percebo que há um consenso de que a resposta a essas dificuldades requer um debate transnacional e compreensivo, no qual o poder militar de cada país naturalmente desempenha um papel importante”, ressalta.

Idealização da missão

A parceria entre as Forças Aéreas brasileira e americana tem a coordenação-geral, no Brasil, realizada pelo Comando da Aeronáutica, representada nesta questão pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER). A frente da Segunda Subchefia do EMAER, setor responsável pelas relações internacionais da FAB, o Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Carvalho Júnior destaca que essa oportunidade singular se dá no âmbito do Military Personnel Exchange Program (MPEP), um acordo bilateral que permite a troca de experiências entre as Forças Aéreas brasileira e americana.

“Ao manter um Oficial combatente da Força Aérea Brasileira no quadro de instrutores do Air Command & Staff College, na Maxwell Air Force Base, em Montgomery, no Alabama, o Comando da Aeronáutica reforça o protagonismo do Brasil como líder regional no cone sul das Américas”, conclui o Oficial-General.