NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


AGÊNCIA BRASIL


Programa vai incentivar prática de lutas marciais no país


O ministro do Esporte, George Hilton, lançou hoje (21) o Programa Luta pela Cidadania, que visa a democratizar o acesso às lutas e artes marciais. 

Segundo Hilton, o projeto terá duração de dois anos, com núcleos de lutas e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços públicos e privados. Cada núcleo irá atender cerca de 600 pessoas. “O programa é voltado para crianças, mas atenderemos também jovens e idosos. Temos hoje uma parceria com as escolas e Forças Armadas que atendem milhares de crianças e queremos duplicar esses números. Contaremos com o apoio das federações que trabalham a inclusão social através do esporte focando nas crianças com necessidades especiais”, disse o ministro. A solenidade ocorreu no Ministério do Esporte.

O Ministério do Esporte vai disponibilizar recursos para aquisição do material esportivo e para pagamento dos professores, coordenadores e monitores, além de realizar o acompanhamento e a capacitação desses profissionais.

Para a medalhista olímpica de taekwondo, Natália Falavigna, o projeto é importante para a formação de novos atletas. “Acredito que as artes marciais tenham princípios que transcendem o tatame. As lutas passam os princípios de integridade, de respeito, disciplina, de autocontrole, de perseverança. Tudo isso faz com que a pessoa comece a viver melhor e tenha uma qualidade de vida melhor, e principalmente comece a se importar com os valores morais e éticos que vai praticar em sociedade. No entanto, acredito que mais que dar oportunidade de praticar atividade física o projeto pode mudar a mentalidade das pessoas”, disse a atleta.

O campeão de MMA, Rogério Minotouro, explicou sobre como o projeto pode auxiliar na vida das crianças, principalmente as que residem em locais mais pobres. “Hoje temos uma carência de colocar as artes marciais em alguns lugares do Brasil, muitos jovens não tem acesso à arte marcial. A luta corre lado a lado com a educação, porque o esporte forma o cidadão trazendo valores morais como disciplina, comprometimento, hierarquia, tudo que pode agregar na educação das crianças. Vejo a arte marcial como um grande meio de motivação para esse jovens que não tem oportunidade. O projeto trará confiança para esses jovens. Muitos podem não se tornar atletas profissionais, mas formará cidadãos melhores. É de grande importância para os jovens brasileiros”, disse.

 

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Saab diz que contrato de US$ 245 milhões com Brasil entra em vigor


O grupo sueco do setor de defesa Saab informou que um contrato de US$ 245 milhões com o Ministério da Defesa para o fornecimento de "provisões externas", relacionadas à aquisição dos jatos Gripen, já entrou em vigor.

Em comunicado, a Saab disse que o contrato suplementa outro já existente com o Brasil, relativo ao desenvolvimento e à produção de 36 caças Gripen NG, um negócio anunciado em 27 de outubro de 2014. A entrega das aeronaves à Aeronáutica brasileira deve ocorrer entre 2019 e 2024.

A encomenda inclui a entrega de provisões externas da Saab e de fornecedores selecionados pelo cliente no programa da companhia para a venda dos caças Gripen ao Brasil, informa o comunicado da empresa.

PORTAL GLOBO.COM


Akaer anuncia investimento de R$ 50 milhões para nova planta em S. José

Empresa vai mudar sua sede para unidade maior no Parque Tecnológico. Companhia ajuda a desenvolver os novos caças da Força Aérea Brasileira.

Do G1 Vale Do Paraíba E Região |

A Akaer, empresa que desenvolve soluções tecnológicas, anunciou nesta segunda feira (21) a construção de uma nova unidade no Parque Tecnológico em São José dos Campos para novos investimentos na cidade. O prédio tem 18 mil metros quadrados. A previsão de investimento é de R$ 50 milhões.

A empresa já possui sede em São José e com a mudança de endereço pretende atrair mais investimentos. No quadro atual, são 310 funcionários. Mas com o aumento da capacidade, a expectativa é de criar novos empregos.

Além desse investimento, a companhia participa de projetos como o Cargueiro KC-390, da Embraer, e também é parceira da Sueca Saab no Projeto FX-2 para a produção dos novos caças da Força Aérea Brasileira. O valor que o governo brasileiro irá pagar por 36 caças do modelo Gripen é US$ 5,4 bilhões. Parte desta produção será no Brasil, com participação da Akaer.

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MEON (SJC)


Participante dos projetos KC-390 e Gripen, Akaer se instala em São José

Empresa vai assumir antiga unidade da VSE (Vale Soluções em Energia)

A Akaer, empresa brasileira de soluções tecnológicas, anunciou nesta segunda-feira (21), que irá transferir sua sede para o Parque Tecnológico de São José dos Campos. O investimento inicial para a chegada à cidade é de aproximadamente R$ 50 milhões, com previsão de novos aportes.

Atualmente, a empresa participa de projetos como o do KC-390, avião cargueiro produzido pela Embraer e do Gripen NG, programa desenvolvido com a empresa sueca Saab, que fornecerá 36 aviões de combate para a FAB (Força Aérea Brasileira).

A empresa vai assumir as antigas instalações da VSE (Vale Soluções em Energia), que possui 103 mil m² de área total. Os 18 mil m² de área construída contarão com instalações industriais, escritórios e laboratórios que serão utilizados na estruturação de um complexo industrial e tecnológico.

Para o diretor-geral do Parque Tecnológico, Marco Antonio Raupp, a vinda a Akaer pode trazer outras empresas para São José. "A Akaer pode ser um ´atrator´para outras empresas, já que participa de projetos importantes como o KC e Gripen. A mudança da Vale nos levou a buscar outras opções e a solução para essa sucessão veio com a Akaer", explica.

"Estamos saindo de mil metros para ter esse porte. Decidimos não depender de apenas um setor e cliente e estamos diversificando nossa atuação para diversos mercados. Em quatro anos, crescemos em quatro vezes o número de pessoal e faturamento e 2016 será o ano da internacionalização da Akaer, com atuação na Europa e Estados Unidos", afirma Cesar Silva, CEO da Akaer.

De acordo com Cesar, a empresa também irá aproveitar parte da estrutura deixada pela Vale na unidade. "Vamos implantar nosso conhecimento e tecnologia e aproveitar o que já existe na unidade. Vamos usar a área de energia, por exemplo, com o objetivo de oferecer um serviço para a própria Vale", explica Cesar.

"Nosso plano é audacioso e antecipa em dois a três anos nossa meta", diz o CEO da Aker, que adianta novidades para 2016. "Já temos contrato para ser assinado no setor automotivo com o intuito de desenvolver um motor elétrico mais eficiente, motorização híbrida e é claro, vamos buscar parcerias para aumentar nossa área de espaço", conta.

Para Cesar, o país é um ótimo desenvolvedor de tecnologias, porém, não as aplica. "Usamos tecnologia de 10 e 15 anos atrás. Infelizmente é isso que acontece no país com algumas exceções, como a Embraer, por exemplo. O que queremos é desenvolver novas tecnologias e aplicá-las no mercado", diz.

Para o prefeito Carlinhos Almeida (PT), a ausência de alguma empresa ou instituição na área onde estava instalada a Vale seria uma vergonha para a cidade. "Já que o projeto VSE não deu certo, corria o risco de se transformar num ´mico´", disse.

Além do KC-390 e Gripen NG, atualmente a Akaer participa de dois projeto da Embraer, o E2 e do Legacy 450 e 500, e do console tático para helicópteros da Marinha do Brasil. A empresa também já teve participação na produção dos jatos E-170 e E-190 da Embraer, do Boeing 747 e dos helicópteros da Helibrás.

O CEO da Akaer também anunciou a intenção da empresa em atuar no setor naval. "Estamos planejando um workshop sobre tecnologias navais no Parque Tecnológico em fevereiro de 2016. Explorando, por exemplo, uma atuação da empresa em submarinos nucleares", disse Cesar.

A vinda da Akaer para São José poderá beneficiar empresas da região. "Queremos usar a base que existe na cidade e região", afirma Cesar. "Somos parceiros da Saab, por exemplo, desde 2009 e nossa vinda para um espaço como esse, abre possibilidades que antes nem tínhamos condições de pensar", completa.

Akaer
A Akaer é uma das maiores empresas brasileiras no desenvolvimento de estruturas aeroespaciais e conta com mais de 310 colaboradores. Fundada em 1992, é especializada no fornecimento de soluções tecnológicas em diferentes áreas de atuação, como aeroespacial, defesa e automotiva.

No projeto Gripen, por exemplo, a empresa lidera o desenvolvimento da engenharia estrutural dos caças. Já na fase de concepção do KC-390, a Akaer foi responsável por 17 dos 22 pacotes que dividiram o projeto. "Somente nesse projeto, temos 80 pessoas em diversas unidades da Embraer", afirma.

 

CAPITAL TERESINA


Alistamento militar online está disponível em 9 Estados

O alistamento militar online está disponível para jovens de nove Estados: Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Santa Catarina e Sergipe. O Exército Brasileiro informa que durante o ano de 2016, os jovens dessas Unidades da Federação poderão efetuar o seu alistamento por meio do site www.alistamento.eb.mil.br

Também deverão consultar esse mesmo site para saber se prosseguirão no processo seletivo para o Serviço Militar ou se serão dispensados e incluídos no excesso de contingente.

É importante lembrar que o prazo para o Alistamento Online vai até o dia 30 de Junho para que o jovem concorra no mesmo ano à seleção para servir às Forças Armadas. Devem se alistar obrigatoriamente os jovens do sexo masculino que completarão 18 anos em 2016.

Para solicitar o alistamento online será necessário informar o CPF e a utilização dos dados de um dos seguintes documentos:

Certidão de Nascimento;
Registro Geral (Identidade) ou Documento de Nacionalização

O alistamento deve ser realizado por todo jovem brasileiro, do sexo masculino, no período de 2 de janeiro até o último dia útil do mês de junho do ano em que o cidadão completar dezoito anos, na Junta de Serviço Militar (JSM) mais próxima de residência do jovem ou por meio da internet, para esse grupo de nove Estados que conta agora com o serviço por meio da internet.

 

SITE AIRWAY (SP)


Aviões da Embraer em combate

Aeronaves produzidas no Brasil já participaram de guerras e conflitos isolados com diversos países e até nas mãos de rebeldes

Thiago Vinholes 

ImagemO Super Tucano pode ser equipado com uma combinação letal de mísseis e canhões (Embraer)

A Embraer é atualmente a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás apenas das gigantes Boeing e Airbus. Nos últimos 20 anos, a empresa brasileira se especializou na produção de aeronaves executivas de variados portes e os chamados “jatos regionais”, que voam em rotas curtas com média demanda de ocupação de passageiros.

Outra importante fonte de renda da fabricante é o setor militar, onde atende pelo nome “Embraer Defesa & Segurança”. Essa divisão da Embraer entrou em operação no final dos anos 1960 e tomou forma em 1971, com o EMB-326 Xavante, o primeiro avião com motor a jato fabricado no Brasil. O modelo era a versão nacional do italiano Aermacchi MB-326.

Depois do Xavante vieram o Tucano, o caça-bombardeiro AMX e aeronaves de vigilância desenvolvidas a partir de modelos civis, como o “avião-radar” E-99, operado pela Força Aérea Brasileira e capaz de localizar aviões invasores a mais de 300 km de distância. Outro produto de defesa consagrado da Embraer é Bandeirulha, utilizado em operações navais.

Existem caças e bombardeiros, que embora fossem avançados e muito bem armados, passaram toda sua carreira sem disparar um único tiro em combate real. Esse, porém, não é o caso dos aviões militares desenvolvidos pela Embraer, que já participaram de guerras e conflitos isolados com diversos países. Conheça abaixo cada um desses casos:

Batismo de fogo nas Malvinas

O primeiro avião militar da Embraer que participou de um combate real foi o EMB-111 Bandeirulha, a versão de vigilância naval do modelo civil EMB-110, o Bandeirante. Em 1982, a Fuerza Aérea Argentina solicitou um empréstimo de dois Bandeirulhas para reforçar seu esquadrão de vigilância naval, então operado por apenas dois P-2 Neptune.

ImagemOs Bandeirulhas chegaram à Argentina no auge da Guerra das Malvinas, em abril de 1982 (FAA)

 As aeronaves chegaram à Argentina no auge da Guerra das Malvinas, contra a Inglaterra, em disputa pelas Ilhas Falkland. Sem armamentos, os aviões da Embraer atuaram no conflito em busca de embarcações britânicas que posteriormente poderiam ser atacadas por caças da marinha ou da força aérea argentina.

Durante o conflito, os EMB-111 voaram mais de 200 horas com as cores da Argentina e não registraram nenhum problema ou avaria. Em 1983 foram devolvidos: o comando argentino não ficou satisfeito com as capacidades do radar de busca que equipava a aeronave na época.

O empréstimo dos aviões da Força Aérea Brasileira irritou o parlamento britânico, que convocou o embaixador do Brasil em Londres na época para prestar explicações. A Argentina estava proibida de comprar material bélico pela comunidade internacional e para se reforçar durante o conflito com Inglaterra apelou para fontes clandestinas. Líbia e Peru foram alguns dos “colaboradores”.

Os ingleses ainda levantaram a hipótese de que os Bandeirulhas utilizados na Argentina foram operados por tripulantes da Força Aérea Brasileira.

Super Tucano contra a FARC

Depois do Brasil, a Colômbia é o segundo maior operador do EMB-314 Super Tucano, com 25 aparelhos. Atualmente uma das aeronaves mais letais no combate a guerrilhas, o turbo-hélice militar da Embraer já entrou em combate em pelo menos quatro ocasiões contra as FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia), a partir de 2007.

ImagemA força aérea da Colômbia conta com 25 Super Tucano na frota (FAC)

Os Super Tucanos foram utilizados nas operações Vuelo de Angel, Thanatos, Júpiter e Fenix, esta última em território do Equador. Em todas essas missões, as aeronaves foram armadas com bombas Mk 82 e também abriram fogo com canhões de 20 mm.

A operação Fenix, realizada na madrugada de 1 de março de 2008, foi a maior incursão das forças armadas da Colômbia já efetuada contra o exército rebelde. Nessa operação, os aviões da Embraer realizaram um bombardeiro massivo contra um acampamento das FARC que deixou 24 mortos.

Tucanos no Cenepa

A Guerra do Cenepa, conflito travado entre Equador e Peru em 1995, envolveu uma série de aeronaves, entre elas o EMB-312 Tucano. A aeronave da Embraer, a serviço das força aérea peruana, participou de somente uma ação durante os combates, um bombardeiro noturno contra posições equatorianos sem grandes danos.

ImagemA força aérea do Peru possui 24 Tucanos, hoje utilizados principalmente em treinamentos (Chris Lofting)

Além na guerra contra o Equador, os Tucanos da Fuerza Aérea del Perú também são ferozes combatentes do narcotráfico. Desde que entraram em operação no país, em 1987, os aviões da Embraer já abateram mais de 70 aeronaves transportando drogas.

Taleban na mira do Tucano

Entre 2000 e 2001, os Tucanos da força aérea do Irã atacaram posições do grupo terrorista Taleban dentro de seu próprio território. Os resultados das ações são desconhecidos.

Os Tucanos do Irã também já abateram aviões de baixa performance carregando drogas. O país possui uma frota com 25 aeronaves da Embraer.

AMX no Afeganistão

O caça-bombardeiro AMX, lançado em 1986 pela Embraer em parceria com as fabricante italianas Aermarcchi e Aeritalia (hoje Alenia Aeronautica), já participou de combates com as cores da Itália no Kosovo, Líbia e Afeganistão, em 2009, onde realizou ataques com bombas guiadas a laser.

ImagemOs AMX italianos realizaram mais de 700 missões no Afeganistão (Aeronautica Militare)

A aeronave acumulou mais de 5.000 horas em missões de bombardeiro contra posições do grupo terrorista Al Qaeda no Afeganistão, em apoio a coalização da OTAN. Nenhuma aeronave foi perdida ou danificada durante o conflito.

Tucanos africanos

Diversos países na África contam com o Embraer Tucano em suas forças aéreas e pelo menos dois países já os utilizaram em combates: Mauritânia e Angola.

ImagemA força aérea de Angola opera os modelos Tucano e Super Tucano (Embraer)

Em 2012, Tucanos a serviço da força aérea da Mauritânia bombardearam com sucesso uma base do Estado Islâmico em Mali. Já os modelos angolanos participaram de diversas operações contra insurgentes na década de 1990 durante a longa guerra civil que assolou o país, que começou em 1975 e terminou definitivamente somente em 2002.

Os impetuosos Tucanos de Honduras

O governo de Honduras considera inadmissível o sobrevoo de aeronaves em seu território sem autorização prévia. O avião que invadir os céus do país na América Central pode acabar sofrendo a fúria dos Tucanos da Fuerza Aérea Hondureña. E isso já aconteceu.

ImagemÉ melhor não provocar os Tucanos hondurenhos… (Nelson Mejía)

Em abril de 2003, um bimotor Aero Commander 500 invadiu o espaço aéreo de Honduras e ao recusar os pedidos por rádio de se identificar foi rasgado por tiros de canhão de um Tucano e caiu, matando os dois ocupantes, que eram colombianos. Nos destroços da aeronave foram coletados quase 1.000 kg de cocaína.

A mesma situação se repetiu em 2012, quando um pequeno Cessna carregando 500 kg de cocaína entrou em Honduras sem autorização e acabou abatido por um Tucano. Um dos dois ocupantes da aeronave invasora era um agente norte-americano disfarçado do DEA, a divisão federal dos EUA de combate ao tráfico de drogas.

Na maioria dos casos os aviões da força aérea de Honduras apenas interceptam as aeronaves invasoras e as obrigam a pousam o mais rápido possível. No entanto, o avião que desrespeitar o pedido pode acabar crivado de balas.

FAB contra traficantes

Os Super Tucano da Força Aérea Brasileira já realizaram interceptações de aeronaves de baixa performance voando sem autorização no espaço aéreo brasileiro, a maioria na região da Amazônia. Nenhuma das situações, entretanto, levou ao abate dos aviões invasores. Na maioria dos casos, os modelos, quase sempre carregando drogas, foram forçados a pousar.

ImagemO Super Tucano pode ser empregado em missões de ataque ao solo e até como caça (FAB)

Recentemente, porém, um Super Tucano abriu fogo contra um pequeno monomotor durante uma perseguição nos céus do Mato Grosso – a ação foi registrada em vídeo. A FAB não confirmou o abate, mas afirmou que a aeronave “evadiu” para o Paraguai.

Em 1991, seis Tucanos da FAB participaram da “Operação Traíra” contra as FARC na fronteira com a Colômbia. Os Super Tucano do Brasil também já destruíram pistas clandestinas na Amazônia e Roraima construídas para operações de narcotráfico.

Tucano Rebelde

O Embraer Tucano caiu nas mãos de oficiais da força aérea da Venezuela simpatizantes do golpe de estado pretendido por Hugo Chavez, que já havia falhado na primeira tentativa, em fevereiro de 1992, e acabou preso.

ImagemA Venezuela conta atualmente com 12 Tucanos, usados em treinamentos (Garcia Rivera)

Um Tucano e outros dois AV-10 Bronco foram utilizados por oficiais rebeldes na segunda tentativa de derrubar o governo do então presidente Carlos Andrés Pérez. As aeronaves atacaram prédios da polícia e do governo em Caracas com foguetes e bombas. As três aeronaves acabaram abatidas por mísseis disparados por caças F-16 da própria força aérea venezuelana – parte da ação foi acompanhada ao vivo pelos canais de televisão da Venezuela.

 

 

 

PORTAL CENÁRIO MT


Comissão aprova oferta de atendimento psicológico gratuito a aeronautas

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga as companhias aéreas a oferecer atendimento psicológico gratuito e periódico aos pilotos, copilotos e demais profissionais que trabalhem em voos domésticos.

Foi aprovado o substitutivo da relatora, deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), ao Projeto de Lei 1025/15, do deputado Bruno Covas (PSDB-SP). O substitutivo permite que as empresas aéreas ofereçam a assistência psicológica, de maneira gratuita, também por meio de planos ou convênios de saúde. O texto original não explicitava essa possibilidade.

Clarissa destacou que, no período entre 2003 e 2012, a aviação civil totalizou 1.026 acidentes, com perda de 299 aeronaves e 983 vidas em 250 acidentes fatais, conforme o Panorama Estatístico da Aviação Brasileira, desenvolvido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Ainda segundo essa pesquisa, ressaltou a relatora, os aspectos psicológicos da tripulação são o quarto maior fator responsável por acidentes aéreos: causam 37,7% das ocorrências.

Afastamento

Pelo texto aprovado, em caso de inaptidão do funcionário, o psicólogo deverá notificar o caso à companhia aérea, resguardado o sigilo profissional. A empresa empregadora, por sua vez, terá de informar o afastamento à autoridade da aviação civil para fins de suspensão e/ou revalidação do certificado médico aeronáutico do tripulante.

O projeto prevê ainda multa de R$ 100 por dia para a companhia que descumprir as regras.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

PORTAL BOA INFORMAÇÃO (AL)


Os melhores cursos de engenharia civil, de acordo com o MEC

O Ministério da Educação, MEC acaba de publicar os resultados das avaliações das instituições de ensino superior nas áreas de exatas, humanas e biológicas.

Para tal resultado, foram publicados dois índices de classificação de universidades, faculdades e centros universitários: O CPC (Conceito Preliminar de Curso) e o IGC (Índice Geral de Cursos).

Em escala que vai de 1 a 5, o CPC é considerado insatisfatório quando não atinge, no mínimo 3. Os cursos com notas 4 e 5 são os mais bem avaliados pelo Ministério. Universidades que não participam do Enade não recebem tal avaliação e nota.

Três instituições tiveram nota 5 para seus cursos de engenharia civil: Universidade de Brasília, Universidade Federal de Pernambuco e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

Confira na tabela as instituições com cursos com índice CPC 4 ou 5:

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