Criado em 14 de maio de 1952, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), também conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”, é responsável pela divulgação da Força Aérea Brasileira (FAB) em território nacional e internacional. A Esquadrilha da Fumaça surgiu da Escola de Aeronáutica, realizando sua primeira demonstração oficial com o T-6 em 14 de maio de 1952. Em 1953 passou a usar a fumaça em suas apresentações, quando foi batizado pelo público como “Esquadrilha da Fumaça”.

Sua sede é na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade paulista de Pirassununga.

Composta por 13 pilotos altamente treinados e capacitados, a Esquadrilha da Fumaça operou por 30 anos com a aeronave T-27 Tucano, projetada e fabricada pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), e realizou, em média, 100 demonstrações por ano. Em cada uma delas, o público pode acompanhar uma série de 55 acrobacias de alta performance que incluía o voo de dorso, especialidade da equipe fumaceira.

Em 2006, a Fumaça alcançou o recorde mundial na especialidade em formação de dorso voando com 12 aeronaves. Sua missão é realizar demonstrações aéreas a fim de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB).

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) deu início, na segunda-feira (12), à 2ª Reunião Setorial ATM (Air Traffic Management, em português, Gerenciamento de Tráfego Aéreo).

O encontro, promovido pelo Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, tem o objetivo de reunir representantes das ATM das organizações que compõem o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), a fim de discutir, alinhar e aprimorar normas, planejamentos e práticas relacionadas ao Gerenciamento do Tráfego Aéreo (ATM). Durante toda a semana, até a sexta-feira (16), representantes de algumas Organizações Militares subordinadas ao DECEA estarão reunidos no auditório do SDOP.

O Chefe do SDOP, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, ressaltou a importância do encontro para a comunidade aeronáutica. “É um prazer recebê-los. Acredito que o caminho para prestar um serviço cada vez melhor seja escutar, aproximar e trocar informações”, declarou o Oficial General, durante a abertura do evento.

A primeira edição da Reunião Setorial foi realizada em 2023, marcando o início deste fórum institucional estruturado para a apresentação de temas operacionais, normativos e tecnológicos com impacto direto sobre a segurança, eficiência e padronização do sistema. “O evento é um pilar essencial para a evolução do Gerenciamento de Tráfego Aéreo no espaço aéreo brasileiro, em alinhamento com os padrões regulatórios nacionais e internacionais, bem como de acordo com as Diretrizes e Orientações do SDOP”, finalizou o Chefe da Subdivisão de Planejamento ATM do SDOP, Tenente-Coronel Sergio Kebach Martins.

Informações do DECEA

A Base Aérea de Porto Velho (BAPV) foi cenário de uma importante operação logística conduzida pela Força Aérea Brasileira (FAB) entre os dias 24/04 e 05/05. A missão contou com a atuação conjunta do Grupo Logístico de Porto Velho (GLOG-PV) e do Parque de Material Bélico de Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAMB-RJ), reforçando o compromisso da FAB com a segurança, a conformidade técnica e a eficiência no gerenciamento de seu acervo bélico.

A atividade consistiu na destruição de itens bélicos classificados como inservíveis, conforme critérios técnicos estabelecidos pela Comissão de Destruição do Comando da Aeronáutica. A Operação seguiu todos os protocolos de segurança vigentes, preservando tanto o efetivo envolvido quanto a integridade das instalações militares e da comunidade local. A atividade, realizada em área especialmente designada nas proximidades do estande de tiro da BAPV, observou o distanciamento superior a 1,6 km das áreas residenciais e 800 metros das instalações da própria Base Aérea de Porto Velho. A escolha do local e a execução fracionada das detonações foram medidas adotadas justamente para mitigar qualquer impacto colateral, como ondas de choque ou vibrações perceptíveis à distância.

Nesse contexto, o 5° Batalhão de Engenharia de Construção (5° BEC), unidade do Exército Brasileiro (EB) sediada em Porto Velho (RO), atuou contribuindo com a preparação do terreno, com uso de equipamentos de grande porte especializados, para garantir os índices corretos de segurança. Além da participação do Exército Brasileiro, a missão contou com o acompanhamento permanente do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBM-RO), assegurando resposta imediata a qualquer eventualidade. Além disso, todas as entidades de segurança pública competentes — Polícia Civil, Polícia Militar e o próprio Corpo de Bombeiros — foram previamente informadas acerca da operação. Do ponto de vista logístico, a destruição dos itens representa um passo fundamental para o cumprimento das diretrizes de controle de materiais, contribuindo para a liberação de espaços físicos nos paióis, eliminação de riscos de armazenagem prolongada e a manutenção da rastreabilidade e segurança de todo o processo.

Segundo o Comandante do GLOG-PV, Major Aviador Paulo Suarez Passos, ações como esta simbolizam a maturidade do Sistema Logístico da FAB, que une especialização técnica, responsabilidade e compromisso com a missão. “A Força Aérea não apenas se antecipa aos riscos, mas também zela ativamente pela segurança operacional e pelo bem coletivo. A operação reafirma o papel da FAB como uma instituição moderna, consciente e atuante, capaz de gerir com excelência seus meios, garantindo a eficácia operacional e o cumprimento de sua missão constitucional em qualquer cenário”, explica.

Para o Comandante da BAPV, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Bezerra Salim, a missão, ao ser realizada no âmbito de uma Base Aérea, apresentou um caráter disruptivo, abrindo a possibilidade para atividades similares em outras OM, provendo flexibilidade às demandas logísticas futuras. 

“A simbiose apresentada pelas equipes da FAB envolvidas na atividade junto ao Exército Brasileiro (5º BEC) e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, foi uma verdadeira demonstração de eficiência na interoperabilidade entre as Instituições em cumprimento às diretivas do Comando de Preparo, na reorganização e reestruturação dos materiais sob responsabilidade da BAPV, adequando-a, cada vez mais, no nível desejado do conceito 5S. A capacitação técnica dos militares do PAMB-RJ foi decisiva para o sucesso da missão, os quais demonstram elevado grau de assertividade e de tenacidade, a despeito das condições atmosféricas adversas existentes na região amazônica neste período do ano (chuvas torrenciais e temperaturas elevadas)“, concluiu.