NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Secretaria diz que ainda avalia fechar espaço aéreo da Marina da Glória


Um dia depois de o ministro do Esporte, George Hilton, dizer, em sabatina na Folha, que o espaço aéreo na região da Marina da Glória –mais precisamente o aeroporto Santos Dumont– será fechado parcialmente durante os Jogos do Rio, a Secretaria de Aviação Civil disse que o assunto ainda está sob análise.

Em nota, o órgão federal informou que estuda uma proposta para apresentar para a presidente Dilma Rousseff e para a Casa Civil.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Infraero e outras autoridades também avaliam a solicitação feita pelo Ministério do Esporte.

A utilização do Santos Dumont está no centro das preocupações. Um dos trechos do comunicado da Anac diz: "A secretaria está avaliando todos os prejuízos que tal fechamento causará à aviação civil e ao sistema aeroportuário, inclusive avaliando qual o contingente da população brasileira que será diretamente atingida pelo solicitado fechamento".

E ainda: "Também estão sendo promovidos estudos do número de interessados dos esportes que justificariam o pretendido fechamento".

A secretaria também afirma que pretende garantir segurança e atendimento aos passageiros que utilizam o Santos Dumont. Caso o fechamento seja aprovado, outros aeroportos seriam diretamente atingidos, como o Tom Jobim (também no Rio), Viracopos (SP) e Confins (MG).

No dia 25 de junho, o Ministério do Esporte pediu à secretaria que "estudasse a possibilidade e a conveniência" do fechamento do aeroporto. A medida visa sobretudo a transmissão de TV e a realização das provas de vela, que ocorrerão na região.

Na terça-feira (18), Hilton afirmou que o COI (Comitê Olímpico Internacional) pediu que o tráfego aéreo fosse fechado por até dez horas ao longo de diversos dias.

Mas, segundo ele, houve uma contraproposta: a interrupção do fluxo de aviões seria por um intervalo menor (entre três e quatro horas) nos dias em que há competições de vela –as provas vão de 8 a 18 de agosto de 2016.

"É necessário [o fechamento do espaço aéreo] para que a empresa contratada pelos organizadores possa fazer a transmissão das provas", disse o ministro Hilton.

Procurado novamente pela Folha nesta quarta-feira (19), o Ministério do Esporte disse que não via motivos para comentar o comunicado divulgado pela Secretaria de Aviação Civil nesta quarta.

 

Não há ditadura boa, Haddad


SÃO PAULO - Fernando Haddad resolveu mudar o nome de todas as vias de São Paulo que, direta ou indiretamente, prestam homenagem à ditadura militar –o Minhocão, por exemplo, deixará de prestar continência para Costa e Silva, o marechal que assinou o AI-5 e tinha como grande passatempo na Presidência fazer palavras cruzadas.

Segundo o prefeito, a iniciativa "é um resgate importante, uma reafirmação do compromisso de São Paulo com os valores democráticos". De fato, deve ser desagradável morar num lugar que faz deferência a alguém como o delegado Sérgio Fleury (Vila Leopoldina), símbolo da tortura e do Esquadrão da Morte.

Mas, a despeito do mérito da proposta, Haddad meteu-se numa contradição sobre a qual não poderá alegar desconhecimento histórico. Por que o prefeito, que diz preferir "celebrar a vida daqueles que se dedicaram à democracia, daqueles que lutaram pelas liberdades individuais", rejeita uma ditadura, mas aceita que a cidade lisonjeie outras?

São Paulo não reverencia apenas o regime militar. Na cidade há homenagens para ditaduras das mais variadas práticas arbitrárias.

O Estado Novo, chamado por Graciliano Ramos de "o nosso pequenino fascismo tupinambá", está presente com distinções a Francisco Campos (no Pari), ministro da Justiça a quem é atribuída a reveladora frase "governar é prender", a Lourival Fontes (em Sapopemba), chefe do departamento de censura, e ao próprio Getúlio Vargas (em três bairros, São Miguel, Jabaquara e Bela Vista), em cujo governo a tortura correu mais do que solta.

Também há na cidade honrarias aos ditadores Marechal Tito (São Miguel) e Abdel Nasser (Vila Mariana) e até a Lenin, na, por sinal, agradabilíssima rua Leningrado (Interlagos).

Ao contrário do que faz parecer o prefeito Haddad com seu revisionismo seletivo, não existem ditadura boa e ditadura má. Ditadura é sempre ditadura.

 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Comissão recomenda abertura do setor aéreo ao capital estrangeiro


Agência Estado |

A Comissão da Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) recomendou a abertura de 100% do capital das empresas aéreas do país ao capital estrangeiro - hoje, a participação está limitada em 20%. Em reunião realizada na segunda-feira, a abertura total ao capital estrangeiro obteve nove votos favoráveis contra seis votos que defendiam a abertura de 49% ao capital estrangeiro e 51% ao capital nacional, de acordo com informações da Agência Senado.

A comissão, criada pelo Senado e formada por especialistas, foi instalada em 16 de junho, tendo como finalidade a elaboração e apresentação, em até 180 dias, de um anteprojeto de reforma do CBA, que será transformado em projeto de lei a ser analisado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

A sugestão de abertura total ao capital estrangeiro, que também está prevista em outros projetos em tramitação no Senado, ainda está numa fase preliminar e será submetida à avaliação de outros setores da Casa antes que venha a integrar a versão final da proposta.

Segundo a Agência Senado, o presidente da Comissão, Georges Ferreira, destacou que o assunto não está exaurido e que a abertura ao capital estrangeiro poderia ser feita de modo gradual, favorecendo a adaptação das empresas às novas regras.

 

PORTAL G1


Palmas pode ter voos internacionais durante os Jogos Mundiais Indígenas

Aeroporto receberá visita técnica para ampliar pousos durante o evento. Evento acontecerá entre os dias 23 de outubro e 1º de novembro.

Patrício Reis | Do G1 TO

ImagemO Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, receberá uma visita técnica da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), coordenada pela Secretaria de Aviação Civil, para avaliar a possibilidade de ampliar o número de pousos e decolagens durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O evento acontecerá entre os dias 23 de outubro e 1º de novembro.

Segundo informações da Secretaria de Aviação Civil, a Infraero solicitou também a internacionalização provisória do terminal de Palmas, para os chefes de Estado que acompanharão a competição. Neste caso, a Receita Federal teria, por exemplo, a competência comandar a alfândega do aeroporto.

Visita

Ainda segundo a secretaria, a comissão da visita técnica será formada por técnicos do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), órgão comandado pela Aeronáutica, e da Infraero, responsável pela gestão do aeroporto de Palmas. Serão avaliados itens como capacidade do pátio, categoria das aeronaves, visibilidade em situações meteorológicas, direção do vento e qualidade da pista.

 

Dilma oferece jantar a Angela Merkel no Palácio da Alvorada

Chanceler alemã iniciou visita oficial ao Brasil nesta quarta-feira (19). Governo pretende usar visita para ampliar investimentos alemães no país.

Filipe Matoso | Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff ofereceu na noite desta quarta-feira (19) um jantar para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, no Palácio da Alvorada. O evento, que contou com a presença do vice-presidente Michel Temer e de ministros brasileiros e alemães, teve início por volta das 20h35 (assista ao vídeo acima).

Ao menos 12 integrantes do primeiro escalão de Dilma compareceram ao jantar, entre os quais os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Joaquim Levy (Fazenda).

A chefe de Estado alemã desembarcou nesta quarta em Brasília para uma visita oficial na qual os dois países assinarão acordos bilaterais nas área de comércio e investimentos, ciência, tecnologia e inovação e educação. Os compromissos oficiais terão início nesta quinta (20).

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty pretende apresentar a Angela Merkel o plano de concessões na área de infraestrutura, anunciado pelo governo em junho, e tentar fazer com que empresas alemãs participem das obras.

Atualmente, a Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, atrás de China, Estados Unidos e Argentina. De acordo com o Itamaraty, o fluxo comercial entre os dois países – soma entre exportações e importações – chegou a US$ 20,5 bilhões em 2014.

Além das conversas sobre o plano de concessões, informou o Palácio do Planalto, Dilma abordará na audiência desta quinta com a chanceler da Alemanha temas como mudança do clima – os dois países participarão de conferência das Nações Unidas sobre o tema em dezembro, em Paris – e reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Outro assunto que terá destaque na agenda entre os dois países será a segurança na internet. Brasil e Alemanha se articularam para para aprovar na ONU resolução que garante maior privacidade na internet após denúncias de que líderes internacionais, como Dilma e Merkel, haviam sido alvo de espionagem do governo dos Estados Unidos.

A última vez que Angela Merkel esteve no Brasil foi em junho do ano passado, quando ela assistiu, em Salvador, ao jogo entre Alemanha e Portugal na Copa do Mundo.

 

Projetos buscam a implantação de voos comerciais em Guarapuava

Empresa Azul estuda linha regular entre Guarapuava e Campinas (SP). Prefeitura prepara anteprojeto para conseguir verba federal para ampliação.

Do G1 Pr, Com Informações Da Rpc |

Dois projetos em andamento tentam garantir a oferta de voos comerciais no aeroporto de Guarapuava, na região central do Paraná. Atualmente, o local recebe apenas pequenas aeronaves para voos particulares.

Uma das propostas é a implantação de um voo regular entre o aeroporto de Guarapuava e o aeroporto de Viracopos, em Campinas, com a instalação da empresa aérea Azul na cidade.

Entretanto, a empresa pede redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que é cobrado pelo governo estadual. “Existia uma redução para 7% e essa redução foi suspensa. Então, todo o nosso crescimento está pautado no retorno desse incentivo”, afirma o representante da Azul, Ronaldo Veras.

Por outro lado, a prefeitura tenta recursos federais para a ampliação do aeroporto dentro do Programa de Aviação Regional, que já selecionou Guarapuava e outros 14 aeroportos do estado para receberem as verbas.

Segundo a prefeitura, o município já cumpriu duas fases do programa, que são a apresentação de um estudo de viabilidade técnica e o licenciamento ambiental. Agora, a administração prepara um anteprojeto que deve ser concluído até o início de 2016.

A ativação dos voos no aeroporto é esperada pelos moradores. O vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acig), Vilmar Domingues da Luz, considera que o aeroporto não vai beneficiar somente o transporte de passageiros, mas também o setor de encomendas.

Já o coordenador regional da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Julio Agner, acredita que existe demanda no município. “Para nós é bastante importante por conta de nós termos algumas empresas na nossa região que demandam a utilização tanto em nível comercial como pequenas encomendas”, acredita.

 

PORTAL R7


Postos da Navy Seal estão abertos para mulheres, afirma almirante


Efe |

Uma das mais conhecidas unidades de elite da Armada dos Estados Unidos, os Navy Seal, estão abertos a aceitar mulheres que passarem pelos duros treinamentos, segundo afirmou um almirante em entrevista publicada nesta quarta-feira pela revista especializada "Navy Times".

O almirante Jon Greenert, chefe de Operações Navais, explicou que "não há motivos" para não aceitar as pessoas que superarem os padrões, independentemente se for homem ou mulher. Na terça-feira passada foi divulgado que, pela primeira vez, duas mulheres superaram o exigente curso para entrar nos Rangers, unidades de ação rápida, que englobam as unidades de elite do 75º Regimento, considerado parte das Forças Especiais.

No entanto, as duas mulheres, que receberão o novo distintivo em cerimônia nesta sexta-feira, ainda não podem optar por integrar o 75º Regimento, dentro do Comando de Forças Especiais, da mesma forma que os Navy Seal (dependentes da Armada).

O Pentágono deve abrir todos os postos para desdobramento em combate das Forças Armadas para mulheres a partir de 2016, incluindo as unidades de elite, e justificar certas exceções, segundo uma revisão interna que aconteceu em 2013. De acordo com Greenert, as forças especiais da Marinha trabalham para chegar ao ponto de dizer "que qualquer um que alcançar os padrões não específicos para um gênero pode se tornar um SEAL".

Até o momento, apenas os fuzileiros navais da Marinha parecem resistir à abertura de postos de combate a mulheres, iniciada progressivamente em 2013. Greenert não detalhou quais serão os prazos para que mulheres possam se submeter ao árduo processo de treino de 6 meses (superior aos 2 meses dos Rangers) dos Navy Seal.
 

AGÊNCIA BRASIL


Agência japonesa lança nanossatélite de estudantes brasileiros


Maiana Diniz | Repórter da Agência Brasil

O primeiro nanossatélite do Sistema Espacial para Pesquisas com Nanossatélites, da Agência Espacial Brasileira, em parceria com universidades, foi lançado hoje (19) pela agência japonesa, às 8h50, e está a caminho da Estação Espacial Internacional, em órbita a uma distância de 330 a 430 quilômetros da Terra.

O satélite de pequeno porte está a bordo da cápsula japonesa HTV5, que leva também suprimentos e materiais de pesquisa para o laboratório espacial. A previsão é que a cápsula seja acoplada à estação na próxima segunda-feira (24), quando as duas estiverem com as órbitas ajustadas.

O nanossatélite estará em órbita da Terra no final de setembro ou início de outubro. O estudante de engenharia aeroespacial da Universidade de Brasília (UnB) Brenno Popov, um dos jovens que ajudaram a criar e a montar o artefato, disse que o desafio é provar a capacidade dos pequenos satélites na transmissão de dados.

O objetivo é que o pequeno satélite seja capaz de receber e devolver mensagens que podem ser baixadas de qualquer lugar do planeta. “Após 30 minutos do lançamento no espaço, o sistema será ligado, e as antenas, liberadas, deixando o satélite pronto para receber comunicações da Terra”, explica Popov.

A agência brasileira investiu R$ 800 mil no nanossatélite. “Como é um satélite universitário, que os estudantes ajudaram a desenvolver, não há certeza de que vai funcionar. Mas, por ser uma plataforma barata, de fácil manuseio, se der problema, a perda é pequena”, explicou o estdudante.

Além de alunos dos cursos de engenharia aeroespacial e de engenharia elétrica da UnB, participaram do projeto estudantes das universidades federais de Santa Catarina, do ABC, de Minas Gerais e do Instituto Federal Fluminense e das universidades de Vigo, na Espanha, Morehead State California e State Polytechnic, nos Estados Unidos, e Sapienza Università di Roma, na Itália.

 

JORNAL A TARDE (BA)


Mau tempo impede voos em Vitória da Conquista


Miriam Hermes |

De acordo com previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a nebulosidade permanecerá nos próximos dias sobre a cidade de Vitória da Conquista, 520 km a sudoeste de Salvador. Nos últimos dias, voos foram cancelados por falta de visibilidade.

Com mais de 70 voos semanais, o aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo não possui equipamentos que permitam decolagens e pousos de aeronaves em ocasiões com muita nebulosidade.

O mau tempo prejudica os passageiros das duas empresas que operam no município, a Azul e a Passaredo. Diante da impossibilidade de viajar de avião nesta quarta-feira, 19, algumas pessoas que tinham como destino a cidade de Salvador seguiram viagem de ônibus.

Previsão

A cidade, que em julho chegou à temperatura mínima de 8° C, deve experimentar nesta quinta, 19, uma variação de 13° C e 26° C, com tempo nublado na maior parte do dia. O Inpe prevê ainda que esta condição deve permanecer por cerca de uma semana.

Em julho passado algumas operações já haviam sido canceladas por falta de visibilidade dos pilotos.

De acordo com informações da Secretaria Estadual da Infraestrutura (Seinfra), a primeira etapa das obras do novo aeroporto de Vitória da Conquista está 74% concluída. A previsão de entrega é para o período de dezembro/janeiro próximo.

No entanto, para operar, o local ainda vai precisar de um terminal de passageiros e da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Comando Aéreo Regional.

No projeto de reforma está prevista a instalação de equipamentos com tecnologia que permita a operação em condições desfavoráveis, que deverão minimizar os cancelamentos por causa do clima. A expectativa da Seinfra é que o local entre em funcionamento no final de 2017.

Oeste

Em Barreiras, a 858 km de Salvador, o clima está quente e seco, com a umidade do ar em 30% nos últimos dias, devendo assim permanecer até o final de semana, segundo os meteorologistas. Conforme previsões do Inpe, na próxima terça-feira a umidade relativa do ar deve chegar a 28%, com variação de 19° C e 39° C.

Na região oeste é normal o clima seco e quente neste período do ano, destacou o médico Marcos Morais, salientando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera 30% de umidade do ar um índice crítico. "Por isso, as pessoas devem se cuidar neste período, com muita hidratação, evitando exercícios pesados e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia".

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BONDE (PR)


Primeiro avião a jato produzido no Brasil vira monumento em Maringá

Redação Bonde com Prefeitura de Maringá

ImagemUma aeronave xavante AT-26 que serviu à Força Aérea Brasileira foi doada para a Prefeitura de Maringá pelo Comando da Aeronáutica e ficará exposta permanentemente na rotatória localizada entre as avenidas São Paulo e senador Petrônio Portela, no Jardim Aclimação. A aeronave é um modelo de caça leve da década de 1970 e foi doada com o principal objetivo de valorização histórica, uma vez que trata-se de um patrimônio nacional.

Em 2012 a prefeitura encaminhou um ofício para o Comando da Aeronáutica solicitando a doação, uma vez que na região do Estado não há nenhuma instalação de aeronave histórica para visitação.

O modelo foi o primeiro avião a jato produzido no Brasil e a denominação AT-26 indica a dupla função de ataque e treinamento. A aeronave, que estava no Parque da Aeronáutica de Recife (PE), chegou ao município e começou a ser montada na última sexta-feira (14). Três técnicos da Aeronáutica são responsáveis pela montagem. Uma estrutura será construída no local para manter o avião em um pedestal de 4 metros de altura. A iluminação específica será também instalada e foi solicitada implantação de uma câmera de segurança para monitoramento e evitar que o avião seja alvo de vandalismo.

Todo o processo de solicitação e estudo de aptidão do município para receber a aeronave foi acompanhada e orientada pelo professor e coordenador do curso de pilotagem do Centro Universitário de Maringá (Unicesumar), César Roberto de Melo. "O Brasil é um País soberano graças à defesa do espaço aéreo. Essa aeronave tem um passado histórico. Não construímos o futuro de uma nação sem conhecer o nosso passado", comentou.

Melo fez uma solicitação do diário de bordo da aeronave, com informações sobre a quantidade de horas de voo, velocidade e onde serviu para divulgação à comunidade e acervo histórico. O avião fazia guarda das fronteiras e espaço aéreo brasileiro foi desativado pela aeronáutica por estar com a tecnologia obsoleta.

 

PORTAL R3 (SP)


Astronauta Marcos Pontes ministra palestra aberta em São José

Da Redação, com prefeitura de São José dos Campos

O astronauta brasileiro Marcos Pontes ministra palestra neste sábado (22), às 14h, no Auditório do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), na região central de São José dos Campos. O evento, que é gratuito e aberto ao público em geral, encerra a 60ª edição do EREA (Encontro Regional de Ensino de Astronomia), dirigida aos educadores da região.

Marcos Pontes irá abordar temas como planejamento de vida, liderança no trabalho em equipe e curiosidades do espaço. As inscrições para a palestra podem ser feitas no ícone 60º EREA, na página da Secretaria de Educação no site da Prefeitura de São José.

O acesso ao Auditório do ITA é feito pela entrada principal do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), à Praça Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, 50, na Vila das Acácias.

Em março de 2006, Marcos Pontes realizou a primeira missão espacial tripulada da história do Brasil, a Missão Centenário: permaneceu no espaço por dez dias. Ele também é o primeiro astronauta profissional à disposição de um país do hemisfério sul do Planeta.

Observatório da Univap

Ainda dentro da programação do EREA, ocorre nesta sexta-feira (21), das 19h às 20h30, visita aberta ao Observatório da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), no Campus Urbanova, região oeste de São José.

O evento contará com observação noturna com telescópio, contemplação das estrelas e informações sobre astronomia. A entrada é gratuita e aberta ao público de todas as idades. Não há necessidade de inscrição.

Sobre o EREA

A 60ª edição do EREA (Encontro Regional de Ensino de Astronomia) será realizada a partir desta quinta-feira (20) até sábado (22), em São José dos Campos. É a primeira vez que ocorre em um município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

O evento é uma promoção da Prefeitura de São José dos Campos e do Governo do Estado, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da Diretoria Regional de Ensino. Dirigido a um grupo de cerca de 200 educadores da região, o encontro tem como objetivo a troca de experiências e novos conhecimentos sobre a astronomia.

A programação inclui, durante o período, no Centro de Formação do Educador “Professora Leny Bevilacqua”, em Santana, região norte, uma série de palestras e oficinas com especialistas da área. O evento é fechado aos educadores, que se inscreveram antecipadamente.

A 60ª edição do EREA tem a chancela do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico (CNPq), da Agência Espacial Brasileira (AEB), da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

 

PORTAL TOP NEWS (MT)


Aeródromo de Aripuanã é regularizado e registrado na ANAC

ImagemO Aeródromo Municipal de Aripuanã, de propriedade privada da Prefeitura Municipal, teve sua inscrição registrada no cadastro nacional de aeródromos.

Com o prefixo SSOU, a inscrição tem validade por 10 anos. Agora o aeródromo de Aripuanã consta nos registro NOTAM e ROTAER, permitindo que se façam planos de voos diretamente para a pista de Aripuanã.

Segundo o prefeito Ednilson Faitta isso é um avanço enorme, pois quando assumiu o mandato, a pista estava interditada e sem voos regulares. “Estávamos com uma liberação provisória e agora estamos regularizados por 10 anos”, disse o prefeito.

O prefeito também disse que está cobrando da empresa Águas da Pedra que faça a cerca do aeródromo, compromisso assumido por ela (Águas da Pedra), como contrapartida da execução da obra da Usina Hidrelétrica Dardanelos.

Ednilson ainda afirmou que a Prefeitura está pleiteando junto ao governo, que se inclua Aripuanã no plano nacional de aviação regional, para garantir melhor estruturação da pista e também elevar a categoria para aeródromo público.

 

REVISTA GALILEU


EUA anunciam um plano em 4 etapas para regular o uso de drones

Nasa promove conferência sobre tema nos EUA; no Brasil, Anac finaliza proposta com regras para o uso comercial

ImagemNa semana passada, a Nasa reuniu os maiores nomes da tecnologia numa convenção na Califórnia (EUA) para discutir o futuro da aviação. Um futuro bem próximo, diga-se. Afinal, drones, principal foco do encontro, já são uma realidade em todo o mundo, trazendo inúmeras oportunidades e alguns problemas graves.

Basta ver algumas das notícias recentes sobre o assunto para ter uma noção de seu impacto. Na Suíça, começaram em julho os testes para um serviço de correio com drones. Na Polônia, uma ONG usou o equipamento para distribuir medicamentos abortivos – como a prática é proibida no país, os ativistas fizeram o carregamento na Alemanha e cruzaram a fronteira pelos ares. Nos Estados Unidos, o governo autorizou pela primeira vez o uso desse equipamento para delivery – a estreia veio com a entrega de medicamentos numa clínica na zona rural. A mídia americana também destacou a ação do artista de rua Katsu, que usou um drone para pichar um imenso outdoor da Calvin Klein.

No Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que pretende usar drones nas operações de fiscalização de trabalho escravo, enquanto em Belo Horizonte (MG) se discute o uso desses aparelhos para o combate à criminalidade.

Some-se a essas as notícias sobre drones e segurança. No mesmo dia em que a convenção da Nasa começava, por exemplo, um avião fez um pouso forçado no aeroporto perto das Cataratas do Niágara para evitar a colisão com um drone. Poucos dias depois, na Califórnia, foi oferecida uma recompensa de US$ 75 mil a quem entregar os responsáveis pelos drones que atrapalharam o combate a incêndios nos últimos meses – no caso mais recente, os bombeiros tiveram de pousar para evitar o choque com drones. Isso levou a um atraso de 20 minutos, suficiente para que o fogo se espalhasse e atingisse carros em uma rodovia. Vale lembrar ainda que, em janeiro deste ano, a Casa Branca foi interditada após a queda de um pequeno drone dentro do complexo.

“Daqui a dez anos teremos um cenário muito interessante, com diversas aplicações de drones para o uso doméstico e comunitário”, disse Parimal Kopardekar, que está à frente do NextGen Airspace Project, da NASA. “A questão é: como construir um sistema que nos conduza a esse futuro e que não fique defasado em poucos anos? Ou seja, que possa dar conta de uma demanda em larga escala?”

A proposta apresentada por Kopardekar conta com quatro etapas. A primeira, prevista para daqui a um mês, tem como meta a criação de um sistema de gerenciamento para drones que circulam em áreas mais seguras (não habitadas, longe da rota de aviões) – isso englobaria, por exemplo, o uso desses aparelhos no setor agrícola e no combate a incêndios. Essa fase inclui ainda a elaboração de geofences – demarcações digitais que indicam quando você chega ou sai de determinada área (como o entorno de um aeroporto).

A segunda, prevista para outubro do ano que vem, prevê situações em que o drone pode voar para além da vista de seus operadores. Isso deve envolver sistemas de rastreamento e voos sobre áreas moderadamente povoadas.

O passo seguinte, que deve ser dado em janeiro de 2018, tem como foco a elaboração de um sistema que permita a troca de informação tanto entre um drone e outro como com o serviço de controle aéreo e com a internet. Espera-se que esse suporte permita a implementação segura de delivery por drones – desejo de muitas empresas, incluindo Amazon e Google.

Para a quarta etapa, prevista para março de 2019, a expectativa é a de que drones sobrevoem intensamente áreas urbanas e sirvam também para uso doméstico. Por isso, a demanda será pela elaboração de estratégias que possam ser adotadas, por exemplo, em casos de falha de comunicação ou emergências.

É um processo que envolve questões complexas, e a conferência da NASA também serve como um momento de brainstorm com outros agentes, como fabricantes de drones e empresas interessadas em usar o equipamento.

A Amazon foi uma das primeiras a já detalhar uma proposta: uma “avenida” para drones no céu, com diferentes faixas. Na expressa, voltada a viagens mais longas, os drones voariam a cerca de 120m de altura. Logo abaixo, a cerca de 60 m do solo, passariam os drones mais lentos. A ideia prevê um sistema de comunicação entre os drones, para que cada um saiba a localização dos demais. Equipamentos que não pudessem se conectar com outros teriam de voar a menos de 60 metros.

O tema também já está na mira das autoridades brasileiras. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está preparando uma proposta de regulamentação de drones, ou melhor, vants (veículos aéreos não tripulados), como define a agência. O documento, que deve ser submetido a uma audiência pública ainda neste mês, vai propor regras para operações não experimentais – ou seja, filmagens de eventos, serviços fotográficos e uso comercial em geral. Até lá, a utilização de vants para qualquer uma dessas atividades está proibida.

A agência não possui uma estimativa sobre o número de drones do país. Mas informa que apenas seis contam atualmente com certificado de autorização de voo experimental (com foco em pesquisa e desenvolvimento): dois da Polícia Ambiental de São Paulo, dois da Polícia Federal, um do Departamento Nacional de Produção Mineral e um do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Além disso, algumas prefeituras obtiveram autorizações especiais para usar drones no combate à dengue.

 

PORTAL EBC - RADIOAGÊNCIA NACIONAL


História Hoje: Embraer era criada em São Paulo há 46 anos

Apresentação Carmen Lúcia

Há 46 anos era criada a Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A, responsável pela fabricação e exportação de aviões militares, comerciais, executivos e agrícolas. 

Com sede na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, a empresa possui diversas unidades no Brasil e no exterior, inclusive na China e em Portugal. 

A Embraer foi fundada em 19 de agosto de 1969 pelo engenheiro Ozires Silva, militar formado pelo ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, com o desenvolvimento do primeiro avião chamado de Bandeirante. 

Dez anos depois a Embraer conquistou grande relevância no cenário internacional com projetos dos aviões Brasília, Xingu e Bandeirante. 

Em 1994, no governo do Itamar Franco, a economia do Brasil vivia uma crise. A estatal foi então privatizada. O presidente Ozires Silva liderou o leilão e reestruturou a administração da empresa. A Embraer se tornou a mais importante companhia negociada na Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa, sendo denominada blue chips, que é a que mais rende a acionistas e funcionários. 

Com uma receita líquida de mais de R$ 12 bilhões, a empresa passou em 2012 à quarta posição mundial no setor, abaixo da principal concorrente, a canadense Bombardier, da Airbus que é um consórcio europeu e da norte-americana Boeing. 

Essa queda para a quarta posição foi uma decisão estratégica para ampliar o mercado na linha executiva e de defesa. Essa estratégia levou a Embraer a ser a empresa que mais cresceu, em 2012. 

Hoje, é a terceira maior fabricante de jatos do mundo, perdendo apenas para a Boeing e a Airbus. É a maior empresa brasileira na área de exportação, além de ser líder mundial de vendas no mercado de jatos. 

Com um patrimônio de mais de R$ 17 bilhões possui 46% de suas ações sendo negociadas na Bolsa de Valores de Nova York e 54% na Bovespa. 

Por meio das empresas de segurança e defesa, a Embraer ajuda o Brasil a proteger as fronteiras. O maior cliente é a Força Aérea Brasileira, atuando no monitoramento de cerca de 650 km de fronteira nas divisas entre Brasil, Paraguai e Bolívia.
 
 

PORTAL EBC - RADIOAGÊNCIA NACIONAL


Atletas do tiro criticam burocracia na liberação de armas

No Pan-Americano de Toronto, Júlio Almeida acertou no alvo e conquistou pela primeira vez uma medalha de ouro no tiro esportivo. E ele não foi o único. O desempenho da delegação brasileira na modalidade surpreendeu com três medalhas de ouro e uma de prata. Os atletas já estão de olho nas Olimpíadas de 2016. No entanto, reclamam da dificuldade em importar armas e munições.

Para Julio Almeida, a burocracia é um das principais barreiras para o desenvolvimento do tiro esportivo no Brasil.

Sonora: “Uma pistola que já era para estar usando eu levei um ano e oito meses para conseguir registrar, consegui registrar em fevereiro. Em fevereiro, depois que eu registrei, eu já não tinha mais stand de 50 metros pra treinar, porque fechou o CNTE ( Centro Nacional de Tiro Esportivo, na Zona Oeste do Rio), e aqui só tinha 10 metros até então. Então não consegui usá-las ainda. Estou esperando passar essas competições para depois disso eu começar a treinar, eu começar a me adaptar a essa arma nova que estou querendo usar na competição. O processo, por exemplo, do tiro na Receita, eu levei cinco meses pra conseguir tirar minha arma de lá, e você vai ver, tinha uma pane no software do Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior)”.

O atleta Julio Almeida contou que as armas costumam ficar presas no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados, ligado ao Ministério da Defesa, e ou então na Receita Federal.

Sonora: "O que você tem que enfrentar de dificuldades para conseguir ter sua primeira pistola, seja ela de ar comprimido que nem tem tantas regras assim, é tão grande que é difícil alguém começar hoje no Brasil. Então hoje o Brasil não em quase juniores."

O presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Durval Balen, também se queixa da burocracia e aponta que os atletas encontram dificuldades até mesmo para transportar as armas de treino.

Sonora: "Há uma dificuldade muito grande na aquisição de armas, de munições, inclusive na obtenção de guias de tráfego para permitir o deslocamento dos atletas de suas residências aos locais dos eventos e treinamentos. É uma luta constante."

Já o diretor executivo do Sou da Paz, Ivan Marques, defende maior controle as armas de fogo na mão de civis mas acredita que isso não deve impedir o desenvolvimento do esporte.

Sonora: "Não é possível que o esportista seja cerceado do seu direito, da sua vontade de exercer uma atividade esportiva por conta de uma situação bastante peculiar de violência no país. É preciso sim que haja olhar especial, para que o esportista possa praticar sua atividade. No entanto, o esportista também precisa ter consciência de que o material que ele usa para a prática desse esporte não é um instrumento comum, não é um instrumento que não causa malefícios à sociedade, e para isso ele também precisa ter sua parcela de responsabilidade. "

O ministro do esporte, George Hilton, garante que os atletas que vão disputar os jogos olímpicos não terão dificuldade.

Sonora: "Existe hoje um cuidado muito grande do Ministério da Defesa, do Ministério da Justiça, e tenho certeza que isso não será obice. Os atletas vão poder ter, a seu tempo, o material que precisam para desenvolver o esporte que é tão importante e que vai trazer muitas alegrias, que é o tiro esportivo."

A Receita Federal informou que o tempo médio de despacho de importação não chega a 40 horas, mas que importações sujeitas a controle de outros órgãos, como armas e munições, podem demorar mais.

O Ministério da Defesa não respondeu aos questionamentos da reportagem.

 

PORTAL MONITOR DIGITAL (RJ E SP)


Aeronaves e diversos materiais

João Emílio está com a semana muito movimentada; entre diversos itens de imóveis, mobiliário, peças de máquinas e equipamentos, itens de cozinha, veículos pesados e de passeio, além de sucatas diversas; tem três aeronaves para apregoar. As duas primeiras são da Eletrobras/Furnas, com lances presenciais e online nesta sexta-feira (21) a partir das 10h. Uma aeronave é PT-SHO, Embraer/Bandeirantes 1987 modelo EMB-110P1, Tipo ICAO E110, S/N 110461, Categoria TPP, e a outra é PT-SHR, Embraer/Bandeirantes 1987 modelo EMB-110P1, Tipo ICAO E110, S/N 110464, Categoria TPP. Estas aeronaves se encontram no Aeroporto de Jacarepaguá, acesso 1, Avenida Ayrton Senna 2541 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ) com visitação ainda nesta quinta-feira (20) das 9h30 às 14h.

A terceira aeronave, é da Força Aérea Brasileira – FAB: um Boeing 707 sn 19.842, com visitação nesta segunda, terça e quarta-feira (24, 25 e 26) das 9h às 11h e das 13 às 15h30 no Parque de Material Aeronáutico do Galeão, PAMA GL - Rua Alfredo Rocha 495, Ilha do Governador, com o tenente Esteves - Seção de Motores.

O leilão será presencial e online na quinta-feira (27) às 10h, oferecendo, também, outros itens entre motores e instrumentos. A documentação, certificações, diários de bordo de cada aeronave e suas datas de validade estão todas detalhadas no website do leiloeiro www.joaoemilio.com.br e em seu escritório à Estrada dos Bandeirantes, 10.639 no Recreio dos Bandeirantes (RJ). Lembrando que todas as visitas são com agendamento prévio.

Espólio de Dylo e Maria Luiza Modesto de Almeida

Horácio Ernani Rodrigues de Mello tem nas mãos a responsabilidade de bater seu martelo no leilão residencial do espólio de Dylo e Maria Luiza Modesto de Almeida na próxima quinta-feira (27) online e presencial às 19h. Entre os diversos lotes oferecidos estão quadros, móveis, pratas, cristais, porcelanas, tapetes, objetos de arte e decoração. Cada lote será vendido um a um pelo melhor lance e a visitação deve ser agendada com antecedência. Catálogo e detalhes no www.ernanileiloeiro.com.br e no escritório Rua São Clemente, 385 em Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ).

Lances na Tijuca

O leiloeiro Antonio Ferreira receberá os lances à Rua Conde de Bonfim, 832 sobrado Tijuca (RJ), na quinta e sexta-feira (20 e 21) às 18h online e presencialmente. O catálogo e informações dos leilões no website www.antonioferreira.lel.br e na Rua Barata Ribeiro 383 sala 701, Copacabana (RJ)

Diversos de arte, antiguidade e decoração

Felix Conrado Gassiebayle tem seu escritório à Rua Siqueira Campos, 143 loja 104 2º andar, em Copacabana Rio de Janeiro (RJ) e está com diferentes leilões esta semana, com catálogo e informações em seu website www.conradoleiloeiro.com.br. Um dos leilões tem exposição ainda nesta quinta-feira (20) das 10h às 18h na BR101 Rodovia Niterói Manilha lote 456 Praça do Pedágio (RJ), sendo que o pregão será online e por telefone nesta quinta-feira (20) 19h30. Ainda nesta quinta e sexta-feira (20 e 21) às 15h, baterá o martelo em seu escritório para os lotes da História Postal.

O leilão do Velho que Vale terá a exposição nesta sexta-feira (21) das 10h às 18h na Rua Leopoldo Miguez 139 Copacabana e o leilão online no mesmo dia às 19h30. O leilão de colecionismo, brinquedos, objetos de decoração e afins é na Avenida das Américas, 19.170 loja B, no Recreio dos Bandeirantes (RJ) e será neste sábado (22) às 18h com exposição até sexta-feira (21) das 8h às 18h e sábado (22) das 10h às 16h.

Conrado também leiloará joias, objetos étnicos, art decó e design contemporâneo na loja Tzi Ethnic na segunda-feira (24) às 19h30 e as visitas acontecerão na sexta-feira e sábado (21 e 22) das 14h às 19h. Outros leilões já estão agendados no website.

 

JORNAL DO CAMPUS (USP)


Drones tomam o céu da Cidade Universitária

Pequenos veículos aéreos não tripulados são usados para recreação na praça do relógio da USP

Por Thiago Castro

O uso de drones está cada vez mais frequente no mundo todo. Idealizados para fins militares, os pequenos veículos não tripulados foram inicialmente projetados para serem usadas em missões muito perigosas para os seres humanos. Hoje em dia, o uso recreativo se popularizou enormemente, sendo utilizados como aeromodelismo. A praça do relógio, região central da cidade universitária da Universidade de São Paulo (USP), é comumente utilizada para esse fim.

Drones também são conhecidos como VANTs: veículos aéreos não tripulados. São qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos para ser dirigida, onde o controle é feito a distância. Em geral, são objetos voadores com hélices similares a mini-helicópteros, mas há uma variedade grande, desde o número de hélices até modelos que usam combustível ou baterias para adquirir energia.

No Brasil, não há nenhuma legislação específica sobre Drones. A agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) os enquadra na categoria de aeromodelismo, e leva em conta não o modelo do drone, mas sim a finalidade no qual ele é empregado. O uso para recreação é permitido, desde que cumpra algumas exigências, como por exemplo não voar em áreas povoadas, não passar de uma altura de 120 metros (400 pés) e manter a aeronave sempre no campo de visão.

Já a operação de forma comercial é totalmente proibida no país. “Os órgãos reguladores, que são responsáveis na hora de assinar as autorizações, ainda não têm tecnologia, normas, e fundamentos científicos para poderem permitir esse tipo de uso dos drones, então está proibido”, comenta Ricardo Gimenez, doutor em engenharia elétrica pela Escola Politécnica.

Há varias questões para se negar a autorização. “O uso dos drones é ainda muito recente, então não há um histórico completo sobre acidentes. Não há um respaldo civil e penal ainda sobre essa questão”, comenta. Mesmo em baixas altitudes e em áreas de baixa densidade populacional, o uso comercial é proibido.

Segundo Gimenez, o conceito de baixa densidade populacional é relativo. A praça do relógio se enquadra nessa categoria, portanto é legalmente permitido o uso recreativo dos drones nessa área. Porém, também é um local de circulação de pessoas, o que pode ser suscetivo a acidentes. Outros pontos bastante usado para a recreação são os gramados da Faculdade de Odontologia, nos finais de semana e sobretudo no sábado.

Henrique, instrutor para pilotagem de drones, afirma que usa a praça do relógio para ensinar seus alunos por ser uma área aberta, longe de construções e de baixa densidade populacional. Segundo ele, a região é adequada por ficar longe de antenas que podem interferir no sinal do controle para a aeronave, e garante que pilota apenas na altitude adequada e sempre no campo de visão.

Para a ANAC, as preocupações são principalmente relacionadas ao risco de colisão com outras aeronaves ou de causar ferimentos ou danos em propriedades no solo. É frequente que o aeromodelo perca a conexão de rádio, ou então não seja pilotado da forma adequada. A Guarda Universitária não tem registro, até o momento, de acidentes envolvendo drones ou aeromodelos.

Segundo a Prefeitura do Campus USP da Capital (PUSP-C), como a regulamentação para uso de drones no Brasil ainda está em estudo pela (ANAC), não há norma específicas para o uso destes equipamentos nas áreas comuns da Universidade. Porém, é necessária a solicitação de autorização da PUSP-C nos casos de uso dos veículos aéreos com a finalidade de obtenção de imagens fotográficas ou em vídeo.
Um caso de sucesso

Não só para o uso recreativo de drones a USP é usada. Fundada em 2007 dentro na universidade, a XMobots hoje é referência no país em tecnologia de VANTS. Foi criada por cinco alunos de graduação da Escola Politécnica da USP, e é especializada no desenvolvimento, fabricação, treinamento, manutenção e operação de sistemas não tripulados.

Em sua criação, a XMobots foi acolhida pelo Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), incubadora tecnológica da USP que dá suporte e apoio nas áreas tecnológicas, empresarial e na captação de recursos para startups e micro e pequenas empresas de tecnologia. Hoje, a Xmobots ja é um dos maiores nomes no Brasil. Em 2013, ela recebeu da Anac o primeiro Certificado de Voo Experimental (Cave) para uma empresa privada do Brasil. Até então, apenas a

Polícia Federal possuía a mesma licença. Já em março de 2015, a empresa lançou o Echar 20B, drone com a maior capacidade de mapeamento do mundo.

 

PORTAL AIRWAY


Primeiro voo do Embraer Tucano completa 35 anos

Primeiro avião militar desenvolvido inteiramente no Brasil evoluiu até virar caça e se tornar sucesso internacional de vendas

Hércules de Araújo

ImagemUm dos mais famosos aviões das últimas décadas na Força Aérea Brasileira (FAB), o Embraer Tucano, nasceu para substituir um jato. Quando a Cessna Aircraft anunciou, em fins de 1977, a intenção de desativar a produção do treinador T-37, adotado pelo Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, dentre outros, a FAB ficaria sem o suporte direto da fábrica norte-americana para sua frota com mais de 60 unidades do modelo na época. Era preciso um novo aparelho para manter o esquadrão de treinamento atualizado.

Com uma infraestrutura já consolidada, a Embraer candidatou-se a desenvolver o projeto da aeronave que, mesmo não sendo jato, pudesse substituir o T-37. A empresa brasileira tinha o conhecimento, mão de obra especializada e condições de produzir uma aeronave militar que atendesse aos requisitos propostos.

O projeto foi desenvolvido no papel até dezembro de 1978, quando no dia seis a Embraer e a FAB firmaram um contrato para produção de um turboélice que recebeu a designação “T-27″. A fabricante desenvolveu o projeto sob a denominação “EMB-312″ e iniciou os trabalhos de construção dos quatro primeiros protótipos para ensaio em voo e avaliação do produto.


Das especificações pedidas pela FAB constavam alguns dos seguintes itens: bom desempenho com grande economia de combustível, padronização para economia de estoque de peças de reposição, manobrabilidade para maior familiarização do aluno na operação de jatos e baixo preço de aquisição e baixo custo operacional.

Do projeto ao protótipo

Decorridos 21 meses de desenvolvimento, em 19 de agosto de 1980 o projeto tornava-se realidade com o primeiro voo do protótipo 00 na pista de voo da fabricante em São José dos Campos (SP).

Era a concretização de um sonho que os fotógrafos registraram nas evoluções do protótipo de número 00. O protótipo seguinte faria seu voo de estreia 116 dias após, em 13 de dezembro do mesmo ano ao qual iniciaria o programa de trabalho intenso que previa para ambos os modelos de ensaio, testes abrangendo: características de estol (velocidade mínima para sustentação), estabilidade estática e dinâmica, funcionamento de sistemas de oxigênio, combustível, voo noturno, entre outros.

O relatório descrito pelo engenheiro Luiz Fernando Cabral, chefe dos pilotos de prova da Embraer, considerava o resultado “altamente satisfatório”.

Depois vieram as autoridades: ministro da aeronáutica, o então diretor geral do CTA (e ex-comandante da AFA) brigadeiro Menezes, Coronel Donald Madona (comandante da Test Pilot School of USAF, Nick Warner (da Civil Aviation Autority, da Inglaterra) entre outros. Todos unanimemente manifestaram satisfação com o comportamento e desempenho do novo treinador avançado brasileiro, que cumpria assim, 190 horas de voos “duros” e extenuantes.

Encerrados todos os ensaios e iniciada a produção seriada, o T-27 era entregue a Aeronáutica e iniciava sua vida prática no “Ninho das Águias”, em Pirassununga (SP). Ali foi recepcionado cerimoniosamente pelos cadetes que precederam a um concurso para a escolha de um nome para a nova aeronave que com quem eles passariam a conviver.

Um cadete do 4° ano, Carlos Fernando de Souza Panissa foi vencedor em 20 de outubro de 1981 com a sugestão de que a nova aeronave deveria chamar-se “Tucano”. Dias depois, Panissa era homenageado e a ave brasileira da família dos Ranfastídeos ganhava as manchetes e reconhecimento no mundo da aviação.

Mas o novo treinador vinha apetrechado para fornecer um pacote de operações com instrumentação de comunicação e navegação; instrução infravermelho; capacidade para voo em formação; treinamento de tiro e emprego tático, além de contar com assentos ejetáveis e capacidade para até 1.000 kg de bombas.

Como uma aeronave de nova geração, o Tucano foi equipado com um moderno sistema de sinalizadores e auxiliares automáticos de navegação e operação que o tornaram invejável, com equipamentos dignos de caças.

As primeiras unidades de linha de produção foram entregues a Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga (SP) em 29 de setembro de 1983. Seis aparelhos destinados à antiga Esquadrilha da Fumaça e dois para o treinamento dos pilotos da própria AFA.

Na função de treinador o T-27 leva grande vantagem sobre os aparelhos com motores a jato, sendo 30% mais econômico quanto ao consumo de combustível, reduzindo as etapas básicas em de 20% nas horas de voo. Com um total de 250 horas de voo no Tucano o aluno já está apto a ser transferido para os jatos.

Substituição escalonada

Com a desativação dos antigos jatos T-37, a FAB passou a substituí-los paulatinamente, optando pelo T-25 Universal, produzido pela Neiva e pelo AT-26 Xavante também produzido pela Embraer.

Foram encomendadas inicialmente 118 unidades para substituir os velhos Cessna, que operaram de 1967 até 1981. Mas não era apenas um programa de substituição, visto que a FAB utilizava apenas 65 jatos T-37 e as encomendas ultrapassavam em quase o dobro aquela marca. Pretendia-se como efetivamente aconteceu dotar as escolas militares de meios mais ágeis de formação de combatentes.

Rapidamente o Tucano ganhou os noticiários mundiais e outras trezentas unidades foram garantidas para um curto espaço de tempo. Vieram os pedidos da França, Egito e posteriormente um contrato para sua produção na Inglaterra.

O desenvolvimento do projeto brasileiro foi conseguido em prazo recorde, uma vez que em outras forças aéreas e em outras circunstâncias o prazo para entrega de um avião pronto seria muito mais longo. No desenvolvimento do T-27 foram aplicadas 250.000 horas de engenharia, 113.000 no preparo do ferramental e 50.000 horas na construção do primeiro protótipo, tudo isso comprimido em um período de apenas dois anos, após o lançamento da luz verde do Estado Maior do Ministério da Aeronáutica para o programa.

Mais possibilidades

Cumpridas as primeiras exigências, a Embraer iniciou um programa de ampliação das possibilidades de emprego da nova aeronave que ganhou condições para se tornar um poderoso vetor de apoio tático e ataque ao solo. Isso tornou o T-27 uma poderosa arma para missões contra insurgências.

A aeronave possui quatro pontos fixos sob as asas onde podem ser instalados disparadores de foguetes de 37 a 70 mm ou bombas de 115 ou 225kg e ainda metralhadoras de calibre 7.62 ou 12.7mm.

Também pode ser adaptado um sistema complementar de tanques de combustível, ampliando o alcance do avião para 3.800km ou mais de sete horas de voo.

Durante um raid de 57 mil km por vários países, viagem iniciada em maio de 1983 a partir de São José do Campos (SP) passando pela Venezuela, Panamá, Honduras, Haiti, Jamaica, República Dominicana e Estados Unidos. Numa segunda etapa em sequência, o Tucano partiu dos Estados Unidos (Miami) passando por Nova Iorque e seguindo para a Groelândia (Goosebay), Islândia (Reykjavik), Inglaterra (Prestweck), França (Paris), Grécia (Córcira), Egito (Cairo), Sudão (Kartum) e Quênia. No retorno sobrevoou Uganda, Tanzânia, Zâmbia, Sudão, França, Suécia, Finlândia, Dinamarca, novamente França e realizou a travessia do Atlântico de volta ao Brasil.

A turnê mundial rendeu ao Tucano um contrato para o fornecimento de 120 aeronaves ao Egito num pacote de US$ 181 milhões; oito aeronaves para os EUA por US$ 10 milhões e outras cartas de intenção de compra. As primeiras dez unidades egípcias foram fornecidas totalmente montadas e em condições de voo sendo que as 110 restantes passaram a serem montadas pela Arab Organization for Industrialization, no Cairo.

Em seguida, o Tucano também seria produzido na Inglaterra e mais recentemente nos EUA, pela fabricante Sierra Nevada.

Esquadrilha da Fumaça

A Esquadrilha da Fumaça nasceu em 1952 composta por meia dúzia de aviões North American Texan NA T-6 que eram construídos no Brasil (MG) sob licença desde a Segunda Guerra Mundial. Depois de alguns anos de excepcionais performances em exibições, os oficiais da FAB optaram pela substituição daqueles aparelhos por outros mais novos, com os Fouga Magister, bimotores franceses a jato. Mas a experiência durou pouco e a Esquadrilha da Fumaça voltou aos T-6 por mais de uma década.

Como os T-6 queimavam gasolina de alta octanagem, o motor exigia alto custo de manutenção, o Ministro da Aeronáutica achou por bem suspender temporariamente as demonstrações, provocando consternação nos meios aeronáuticos.

Afinal a “Fumaça” não era apenas a “menina dos olhos” da FAB, mas conservava uma personalidade já entranhada na alma brasileira. Com o surgimento do novo treinador turboélice Tucano o público viu reacendido os seus anseios quando através do Decreto 87739 de 21 de outubro de 1982, depois de cinco anos sem voar a EF voltava a colorir os céus do Brasil, embora já sob nova denominação, a partir daquele momento, Esquadrão de Demonstração Aérea.

Sob o comando do Tenente-Coronel Aviador Geraldo Ribeiro Junior, o EDA mantém um padrão de idade média de 31 anos entre seus integrantes que devem ter, quando incorporados, 3 mil horas de voo. Todos são instrutores de voo e vão para o EDA voluntariamente por dedicação às acrobacias aéreas. Após um período de três anos no Esquadrão cada um deles é submetido, prosseguindo no seu plano de carreira de oficial da FAB.

Neste ano, o Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB incorporou o Super Tucano, modelo com performances superiores, que também se tornou um sucesso de vendas no exterior e que trará um novo patamar de possibilidades ao EDA.

Tucano pelo mundo

O Tucano e a sua versão de última geração Super Tucano estão presentes em forças aéreas de todos os continentes e já chegou a entrar em combate no Peru e Colômbia. Ao todo, a aeronave está presente em 21 países: Argentina, Angola, Afeganistão, Burkina Faso, Mauritânia, Senegal, Mali, Colômbia, Gana, Chile, República Dominicana, Equador, Indonésia, Honduras, Egito, Irã, Paraguai, EUA, Peru, Venezuela e o Brasil.

A FAB é maior operador do avião da Embraer: a frota contém 109 modelos Tucano e outros 99 Super Tucano – mais de 600 aparelhos já foram produzidos. Com capacidade para seguir em operação por mais 20 ou 30 anos, o avião turbo-hélice militar da Embraer também tem potencial para ser modernizado e quem sabe até continuar em ação por muito mais tempo que o previsto.