NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 313/2023 - 08/11/2023
Força Aérea fala sobre a atuação no combate a ilícitos nos aeroportos de Guarulhos e Galeão através da GLO
Agência Força Aérea | Publicada em 07/11/2023 17:15
Na segunda-feira, 6 de novembro de 2023, teve início a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos Aeroportos Internacionais Tom Jobim – Galeão (RJ) e de São Paulo – Guarulhos (SP), com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB). O objetivo da ação é fortalecer o combate ao tráfico de drogas, armas e outras atividades ilícitas por meio de medidas preventivas e repressivas. A missão da FAB envolve o emprego de meios aéreos, incluindo a realização de atividades operacionais de Polícia da Aeronáutica, visando a desestruturação das Organizações Criminosas (ORCRIM) envolvidas em atividades ilícitas. Com um contingente de 600 militares dos Grupos de Segurança e Defesa (GSDs), unidades de infantaria da Aeronáutica, a FAB atuará em conjunto com diversos órgãos de segurança, como a Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Polícia Militar e Polícia Civil. As operações incluem tanto a área de manobra de aeronaves quanto as áreas de movimentação de bagagens, com o auxílio de cães farejadores.
O Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, Comandante da Operação pela FAB, destacou a importância da parceria com os órgãos de segurança: “O intuito é uma parceria com esses órgãos para degradar a capacidade daqueles atores que praticam algum tipo de ilícito ou qualquer tipo de desvio, como, por exemplo, transporte de armas, drogas, munições e outros ilícitos, em prol da melhora do cenário social do Rio de Janeiro e de São Paulo“. A presença da FAB foi bem recebida pelos gestores dos aeroportos. Para Dimas Salvia, Diretor de Operações do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a atuação da Força Aérea trará um aumento significativo na sensação de segurança dos passageiros durante o período pré-alta temporada. Além da ação nos aeroportos, a FAB também intensificará as ações de prevenção e repressão de delitos na faixa de fronteira, em colaboração com o Exército Brasileiro (EB), em coordenação com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com os Ministros da Defesa, José Mucio Monteiro, e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinaram o Decreto nº 11.765, de 1º de novembro de 2023, que autoriza a atuação dos militares na operação. As ações preventivas e repressivas serão realizadas de maneira coordenada com os órgãos de segurança pública, e estão programadas para ocorrer até o dia 3 de maio de 2024. O Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, empregará um efetivo de 3.700 militares para ampliar o combate a crimes na faixa de fronteira e nas operações GLO nos portos de Itaguaí (RJ), do Rio de Janeiro e de Santos (SP), além dos aeroportos internacionais Tom Jobim (RJ) e Guarulhos (SP), demonstrando o compromisso do governo em enfrentar as atividades ilícitas que ameaçam a segurança e o bem-estar da população brasileira. Informações da Força Aérea Brasileira.
Força Aérea montou torre de controle para coordenar voos da Fórmula 1
Por Carlos Martins | Publicada em 07/11/2023 14:51
Durante o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2023, que ocorreu na cidade de São Paulo, entre os dias 3 e 5 de novembro, os militares do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE) montaram uma Torre de Controle de Tráfego Aéreo no Autódromo de Interlagos, denominada “Torre Lagos”. O objetivo principal da operação foi controlar e monitorar mais de 340 helicópteros e 138 drones nas proximidades do autódromo ao longo dos três dias do evento.
A operação, denominada “Operação Lagos”, foi montada devido ao considerável volume de tráfego aéreo na região em função do evento e da sua proximidade com o Aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país. Essa operação teve início em 2003 e tem registrado um aumento constante em sua atividade a cada ano.
Para o êxito da operação, foram realizadas reuniões com os pilotos da aviação geral e com as organizações de segurança pública. Os encontros foram conduzidos pelo coordenador da operação, Tenente-Coronel Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Ubiraci da Silva Pereira, que apresentou detalhes sobre o local da operação, os vários NOTAM (Aviso aos Aeronavegantes) relacionados à operação aérea, indicando frequências de operação e obstáculos existentes. Além disso, foram discutidos o Plano de Ação, suas tarefas segregadas, áreas de responsabilidade, mapas, rotas, pontos de referência reais nas proximidades do autódromo e os procedimentos de navegação aérea autorizados ou não.
“Uma equipe de militares treinados em diversas especialidades, com equipamentos de meteorologia e comunicação, foi mobilizada para preparar o ambiente operacional. A equipe estava dividida em sete células, incluindo Coordenação, Drone, Meteorologia e Técnica. A torre foi instalada na estrutura de um contêiner elevado nas imediações do autódromo”, explicou o Oficial. Durante o evento, destacaram-se a demonstração de paraquedismo da Equipe de Salto Livre da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro e a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Estes momentos exigiram um alto nível de coordenação entre as aeronaves e as estações em solo. “O sucesso da Operação Lagos é resultado do comprometimento e dedicação de nossa equipe, garantindo a segurança e eficiência do tráfego aéreo durante o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1”, ressaltou o Comandante do CRCEA-SE, Coronel Aviador Mauro Carrinho de Moura.
FAB reforçou efetivo nos aeroportos internacionais de São Paulo e do Rio
Seiscentos militares da FAB farão operações conjuntas nos aeroportos e também nas regiões de fronteira
Por Marcel Cardoso | Publicada em 07/11/2023 13:54
Desde ontem, (6), seiscentos militares da Força Aérea Brasileira reforçaram o efetivo de segurança nos aeroportos internacionais de São Paulo e do Rio de Janeiro, como parte do decreto da operação da Garantia da Lei e da Ordem. A missão da FAB envolve o uso de meios de força aérea e da Polícia da Aeronáutica para tentar reprimir as ações ilícitas promovidas por organizações criminosas que atuam nas duas maiores metrópoles do país. A atuação será feita em conjunto com a Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as polícias militar e civil. "O intuito é uma parceria com esses órgãos para degradar a capacidade daqueles atores que praticam algum tipo de ilícito ou qualquer tipo de desvio, como, por exemplo, transporte de armas, drogas, munições e outros ilícitos, em prol da melhora do cenário social do Rio de Janeiro e de São Paulo", disse o Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, Comandante da Operação pela FAB. Além dos aeroportos, ações de prevenção e de repressão de crimes estão sendo realizadas nas áreas de fronteira, juntamente com o Exército, a Polícia Federal e com a Polícia Rodoviária Federal. A GLO tem validade até 3 de maio de 2024.
Tínia: conheça de perto a guerra simulada da FAB no Rio Grande do Sul
Por Gabriel Centeno | Publicada em 07/11/2023 15:35
Numa calma manhã de sol, o silêncio na Base Aérea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul, é interrompido pelo rugido de um motor, seguido pelo estridente som de um jato ligando. O ciclo se repete mais quatro vezes, enquanto os caças F-5 Tiger II da Força Aérea Brasileira (FAB) são acionados para mais uma missão de combate no RS. Um por um, os aviões se deslocam pelo concreto até a lateral da pista, onde componentes essenciais são inspecionados pelos mecânicos uma última vez, antes da decolagem. Os aviões seguem então para a região de Caçapava do Sul, onde representarão o inimigo para outros oito F-5 que decolariam da BACO mais tarde. Na chamada Área Campanha, os jatos supersônicos se enfrentam para obter a superioridade no espaço aéreo gaúcho. Cerca de uma hora depois, combate encerrado. Os 12 caças, amigos e inimigos, começam a retornar para Canoas, em esquadrilhas de quatro aeronaves, pousando um a um na pista da base aérea gaúcha. Está concluída mais uma missão no Exercício Conjunto (EXCON) Escudo Tínia, que acontece até o dia 17/11 no RS.
Guerra simulada
Nessa guerra nos Pampas, não existem mísseis rasgando os céus, bombas criando crateras ou qualquer uso de munição real. Os jatos decolam com mísseis de treinamento, instrumentos suficientes para emular o disparo do artefato real e fornecer dados para saber quem derrubou o que, e de que maneira. Uma simulação, muito importante para que os militares estejam prontos para um conflito de verdade. Na mitologia etrusca, Tinia é considerado um Deus dos ares e por isso foi escolhido para dar nome ao Exercício de Guerra Regular para a Arena Aérea. Há seis anos um forte contingente de militares da Aeronáutica é enviado para o RS onde acontece o exercício, uma vez ao ano. Desde 2022 a operação é chamada de Escudo-Tínia, uma forma de “formalizar” a presença de unidades antiaéreas do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e da própria FAB. Dispostos no terreno com mísseis portáteis de curto alcance, os chamados MANPADS, eles tentam impedir as ações de força aérea na zona do exercício. Na edição deste ano, são 33 aeronaves e mais de 1200 militares trabalhando a partir da BACO e da Base Aérea de Santa Maria (BASM).
Aeronaves participantes
Durante o EXCON Tinia, BASM e BACO recebem militares e unidades aéreas do país inteiro, além dos seus próprios esquadrões. A base de Canoas recebe as seguintes aeronaves: Caças F-5EM/FM Tiger II, dos esquadrões Pampa, Jambock e Pif-Paf; Aviões de alerta antecipado E-99M do esquadrão Guardião; Helicópteros H-36 Caracal do Esquadrão Puma; Aeronaves de transporte C-95 Bandeirante, C-97 Brasília, C-98 Caravan do Esquadrão Pégaso; Aeronaves de patrulha marítima P-95 Bandeirulha, do esquadrão Phoenix.
Da BASM, operam: Caças-bombardeiros AMX A-1AM/BM dos esquadrões Poker e Centauro; Caças-bombardeiros AF-1B/C Skyhawk (A-4) do esquadrão VF-1 Falcão da Marinha do Brasil; Turboélices de transporte C-105 Amazonas dos esquadrões Arara e Onça; Jatos de carga e reabastecimento em voo KC-390 Millennium dos esquadrões Zeus e Gordo; Helicópteros H-60L Black Hawk do esquadrão Pantera; Drones RQ-900 Hermes do esquadrão Hórus.
COMAO
Ao longo do ano a Força Aérea realiza uma série de exercícios, mas três tem destaque pela quantidade de meios envolvidos. Em Campo Grande a FAB treina a guerra irregular no Exercício Tapio; no Carranca, em Santa Catarina, os militares exercitam a busca e resgate; e na Tinia, é treinada a guerra regular. Como explica o o Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, comandante da BACO e diretor do exercício, as aeronaves de defesa aérea (F-5) devem manter a superioridade aérea por determinado período para que as demais aeronaves possuam cumprir suas missões sem interferência do inimigo. “Durante o desenrolar dessa missão em que a superioridade aérea está assegurada no território, nós temos várias outras missões e ações de força aérea nesse período”, explica o oficial. Na vigilância aérea estão os E-99, aviões-radar que podem rastrear alvos a mais de 700 km, característico pelo radar montado no dorso. O gigante KC-390 fornece o combustível para prolongar o voo dos caças. O C-105 faz a infiltração de paraquedistas do Exército, enquanto os A-1 e A-4 da FAB e MB simulam ataques no terreno, que mais tarde são vistoriados pelo drone RQ-900, também responsável por encontrar posições inimigas. Os helicópteros também simulam a busca e salvamento em combate (CSAR). Como explica o o comandante da BASM, Coronel Luciano Antonio Marchiorato, os Black Hawk usam a tática do NOE (Nap-Of-the-Earth) para não serem alvos tão fáceis para os mísseis.
“É um voo de baixa altura extrema, a gente voa a 30, 50 pés do chão [entre 9 e 15 metros]. É um voo bastante interessante e um desafio para antiaérea”, explica o oficial que também pilotou helicópteros em sua carreira na FAB. Embora haja tropas em solo, Bussmann destaca que no EXCON Tínia não há conquista de terreno. As missões ocorrem no sul do Estado, em uma área situada de 200 km por 80 km entre Santana da Boa Vista, Caçapava do Sul e a fronteira com o Uruguai. Os aviões atuam em pacotes, e a maior dificuldade está justamente na comunicação e coordenação entre todos esses pacotes (formados por múltiplas aeronaves), voando ao mesmo tempo em uma zona de combate limitada, com caças inimigos e artilharia antiaérea.
CRUZEX
Realizada anualmente, 2024 não verá a reunião de meios bélicos no Rio Grande do Sul. Isso porque está prevista a realização do Exercício Cruzeiro do Sul, no Rio Grande do Norte. Mais conhecido por CRUZEX, a atividade é o maior treinamento de guerra coordenado pelo Brasil e conta com a participação de forças aéreas de outros países. A última edição foi em 2018. “No ano que vem não haverá Tinia, haverá outro exercício bem mais específico e só para essa questão do combate aéreo porquê a CRUZEX vai abarcar tudo isso aqui”, afirma o comandante da BASM. Para o Coronel, a Tinia é uma espécie de “mini CRUZEX”, mas com um pouco mais de liberdade, uma vez que, segundo ele, “dentro da CRUZEX a coisa é um pouco mais amarrada.”
Desafios e consolidação
O Tínia é o último grande exercício realizado no ano pela FAB e reúne, em um único evento, tudo aquilo que os militares aplicaram no período. “Temos todas as capacidades reunidas aqui. Os esquadrões fizeram tiro aéreo e terrestres, fizeram resgate, o pessoal de antiaérea fez seu treinamento isolado. Então eles vem aqui na Base Aérea de Santa Maria e Canoas e junta-se todo mundo”, diz Marchiorato. Ele ainda destaca que o grande desafio do treinamento está na comunicação entre todos os participantes. “A comunicação entre todo mundo, incluindo o Exército e Marinha, é o que faz a diferença no sucesso do combate.” Ao longo dos anos o exercício evoluiu, com cenários cada vez mais completos e complexos. Embora a defesa aérea seja um foco, a ideia é ter mais meios para reforçar o conceito do COMAO e tornar a guerra simulada ainda mais real.
FAB decide o futuro de sua aviação de Caça no Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2023
A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza no sul do Brasil o Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2023.
Por Nelson During | Publicada em 07/11/2023 15:22
A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza no sul do Brasil o Exercício Conjunto (EXCON) Escudo-Tínia 2023. O EXCON Escudo Tínia planejado e preparado com esmero pelo Comando de Preparo (COMPREP) da FAB, adquire em 2023, um significado muito além de treinar e aferir o nível operacional de esquadrões, pilotos, equipes de apoio, comando e controla e da defesa antiaérea. Ao todos estão participando cerca de 1.200 militares, 30 aeronaves da FAB e 12 esquadrões aéreos e os Primeiro, Segundo e Terceiro Grupos de Defesa Antiaérea (1º, 2º e 3º GDAAE), da FAB, além de unidades da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Inclui a aviação Naval com os A-4 Skyhawk do VF-1 e também helicópteros das três Forças. O EXCON Tínia segue até o dia 17 Novembro. No Midia Day (03NOV2023), a decolagem de 12 caças F-5EM/FM, originários de vários esquadrões foi o momento mais emocionante. Enquanto os caças realizavam um balê rodando pela pista, a memória volta 18 anos quando em 2005 era apresentado na mesma Base de Aérea de Canoas, o F-5EM de modernizado. Trabalho realizado à três mãos (EMBRAER Defesa, AEL Sistemas e FAB), e veio a ser o melhor trabalho de modernização da indústria aeronáutica brasileira. O sucesso da modernização dos F-5 da FAB foi reconhecido internacionalmente, em 2008, numa consistente participação na Red Flag, do Esquadrão Pampa (1 º/14º Gav). Os caças brasileiros pilotados por jovens e experientes pilotos conseguiram registrar vários kills de aviões mais modernos como F-15 e F-16, um feito notável para uma força aérea sul-americana. Se reconhece que a FAB possui os F-5 mais modernos do mundo.
Essa modernização era uma ponte para o futuro F-X1, que tornar-se-ia o F-X2 e o pequeno notável ainda permanece em operação sendo a espinha dorsal da FAB, e deixou para trás os Xavante, Mirage III, Mirage 2000, AMX, e ja faz sombra ao seu substituto. Em agosto de 2005, a convite do Comando da Aeronáutica, DefesaNet teve a honra de participar da apresentação aos pilotos do GDA, em Anápolis, das características do Mirage 2000C/B. Na oportunidade o editor de DefesaNet pediu a palavra e cumprimentou aos “Jaguares”, assim chamados os pilotos do GDA, que mantiveram o “Espírito da Caça”, mesmo com os seus Mirage III, já sem visão e muitas dificuldades operacionais. A unidade de glamour era até evitada pelos pilotos. Os 12 caças foram recebidos pelo GDA, em 2006, para dar à FAB um guarda-chuva temporário até ser definido o novo caça. Os caças Mirage 2000C/B cumpriram sua missão e foram retirados do serviço. Hoje fazem falta. Os pequenos notáveis permanecem em serviço. Em 2014 foi escolhido o F-X2 e o contrato assinado em 2015. A aeronave do Programa F-X2 veio a ser o “Sísifo Moderno” (fábula grega daquele que realizava o interminável trabalho de rolar a pedra ao cume do monte). Os membros do GDA estão há 8 anos mantendo o brio do “Espírito da Caça”.
Outras aeronaves estão em fim de carreira como o AMX A-1, que deverá ser retirado de operação, em 2025. A única aeronave no arsenal da FAB capaz de lançar bombas guiadas a laser, fazer reconhecimento armado e aquisição de alvos, além de poder operar pods de Guerra Eletrônica e Reconhecimento. O grupo de Jornalistas e Spotters que presenciaram a decolagem dos 12 caças F-5E/FM, pode não saber de todas as etapas relatadas acima, mas reconhecem que presenciavam um momento notável de bravura, determinação e persistência de manter o espírito da caça vivo DefesaNet publicou um artigo que teve ampla repercussão, “Gripen e Suécia – Os impactos da geopolítica no Programa Gripen e a necessidade de reavaliar”. Reconhecemos que erramos, fomos ambiciosos no artigo, levados pela emoção, nosso futuro não será o F-35, mas sim o F-16. Falta definir qual o Block será (nível de modernização) . Ou exatamente a volta ao ano de 2000, quando a Lockheed Martin oferecia a aeronave à FAB e ao Chile e à Argentina. Curiosamente se confirmar a informação o Brasil será o último ter o F-16. O VIP Day do EXCON Escudo-Tínia 2023, não será um mero evento protocolar. Com a presença do Ministro da Defesa José Múcio, Comandante da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro-do-Ar Marcelo Damasceno acompanhados de quase 50 brigadeiros, não virão ao sul para iluminar o Pampa, mas sim definir o rumo da Força Aérea Brasileira.
A situação está para a FAB em uma obsolescência em bloco: AMX A-1 programado para ser desativado em 2025. E os caças F-5EM/FM com previsão de estarem em operação até 2032-2034
Caros senhores o tempo é aqui e agora! O Ministro da Defesa e o Comandante da Aeronáutica deveriam ir à Suécia, porém os eventos internacionais fizeram mudar a rota. O Ministro irá aos EUA no fim do mês, porém pode ser abatido pela “nomenklatura” do Itamaraty, que não conhece fita métrica. Corremos do risco de ter pilotos desinteressados não só do GDA, mas da BACO, BASM, BASC e onde tiver Bases Aéreas. Menos no Grupo de Transporte Especial (GTE). Lembrar que o plano de 2008 era de que a cada quatro anos um esquadrão participaria de um exercício internacional como Red Flag. Fazem 15 anos que a FAB não participa de um grande exercício padrão OTAN. E o Leonardo M346 desde já se apresenta como uma necessidade urgente para formação avançada de pilotos a e substituição dos AMX A-1M, o único vetor de ataque da FAB, capacidade que é tão estratégica para a Força como é a defesa aérea. De tudo temos que a Mitologia conta que o Sísifo era considerado o mais astuto de seu tempo. O mundo está em crise como não víamos há décadas. Estamos preparados e em condições? Certo ou errado, a responsabilidade recai ao decisor. É hora de agir e decidir. A FAB precisa de aviões de combate com urgência e não se pode esperar mais. Estender a vida do F-5EM não é mais uma opção. Outras já estão na mesa à espera da decisão.
FAB atua no combate a ilícitos nos aeroportos de Guarulhos e Galeão
Decreto nº 11.765, de 1º de novembro de 2023, envolve atuação das forças de segurança para combate ao crime organizado por meio da Garantia da Lei e da Ordem
Agência Força Aérea | Publicada em 07/11/2023 16:43
Com o objetivo de fortalecer o combate ao tráfico de drogas, armas e outras condutas ilícitas por meio de ações preventivas e repressivas, a Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada pelo Governo Federal para atuar na Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Aeroporto Internacional Tom Jobim – Galeão (RJ) e no Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos (SP), de 6 de novembro de 2023 a 3 de maio de 2024. A missão da FAB compreende o emprego de meios de força aérea, de forma singular, ou interagências, bem como a realização de atividades operacionais de Polícia da Aeronáutica, e ações subsidiárias mediante ordem, a fim de degradar a capacidade das Organizações Criminosas (ORCRIM) na repressão às ações ilícitas.
Com o efetivo de 600 militares dos Grupos de Segurança e Defesa (GSDs), unidades de infantaria da Aeronáutica, a FAB atuará conjuntamente com a Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Polícia Militar e Polícia Civil tanto na área de manobra de aeronaves quanto nas áreas de movimentação de bagagens, com a ajuda dos cães farejadores. “O intuito é uma parceria com esses órgãos para degradar a capacidade daqueles atores que praticam algum tipo de ilícito ou qualquer tipo de desvio, como, por exemplo, transporte de armas, drogas, munições e outros ilícitos, em prol da melhora do cenário social do Rio de Janeiro e de São Paulo”, explicou o Comandante da Operação pela FAB, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão.
Para o Diretor de operações do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Dimas Salvia, a presença da FAB é muito bem-vinda no Galeão. “Este é o nosso momento de pré-alta temporada, e a presença da Força Aérea vai trazer mais senso de segurança aos passageiros. Temos os órgãos anuentes públicos federais, logo, essa sinergia é fundamental para o sucesso da sua missão completo”, pontuou. O fortalecimento imediato das ações de prevenção e repressão de delitos na faixa de fronteira, executadas juntamente ao Exército Brasileiro (EB), é outra frente de atuação da Aeronáutica, também sob o acionamento do Governo Federal em articulação com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
Legislação
De acordo com o Decreto nº 11.765, de 1º de novembro de 2023, assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelos Ministros da Defesa, José Mucio Monteiro, e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, os militares realizarão ações preventivas e repressivas visando fortalecer o combate ao tráfico de drogas e de armas, além de outros ilícitos. O trabalho será realizado de maneira articulada com os órgãos de segurança pública e ocorrerá de 6 de novembro a 3 de maio de 2024. O Ministério da Defesa (MD), por meio das Forças Armadas, empregará o efetivo de 3.700 militares para ampliar o combate a crimes na faixa de fronteira e em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) específica nos portos de Itaguaí (RJ), do Rio de Janeiro e de Santos (SP) e nos aeroportos internacionais Tom Jobim (RJ) e Guarulhos (SP). A GLO é um instrumento que concede poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas.
DECEA no ICAO Security Week: Avanços em Segurança da Aviação
Saiba como o DECEA e a ANAC representaram o Brasil na ICAO Security Week 2023, discutindo segurança da aviação e cibernética
Por Marcelo Barros | Publicada em 07/11/2023 16:00
Representantes do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) marcaram presença na ICAO Security Week 2023, realizada em Montreal, Canadá, de 23 a 27 de outubro. Neste evento internacional, foram discutidos temas vitais para a segurança da aviação civil, incluindo a prevenção de interferências ilícitas e a segurança cibernética.
Colaboração Global em Segurança
A ICAO Security Week reuniu representantes de países, empresas de tecnologia e segurança da aviação, administradores de aeroportos e agências internacionais de navegação aérea. Esse encontro global permitiu a discussão de temas cruciais, promovendo a colaboração entre nações e organizações.
Pautas Importantes Abordadas
Durante a semana, foram abordados tópicos de grande relevância, como a proteção de infraestruturas críticas, segurança cibernética, uso de inteligência artificial, gestão de riscos com base em informações de fonte aberta, segurança da cadeia de abastecimento de carga aérea e mitigação de ameaças de drones. Além disso, foram discutidos temas como a navegação aérea em zonas de conflito e o desempenho humano.
Liderança Brasileira em Segurança
O Brasil se destacou em diversos desses tópicos, mostrando avanços significativos. O Centro de Operações de Segurança da Informação do DECEA, localizado no Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro, foi destacado como um modelo de negócio que pode servir de exemplo para outros países.
Compromisso com a Segurança da Aviação
A ICAO Security Week 2023 representou uma oportunidade valiosa para o Brasil, seus estados-membros e a indústria de segurança da aviação colaborarem em prol da segurança. A participação do DECEA e da ANAC nesse evento global demonstra o compromisso do país em manter a aviação civil segura e protegida.
ÁREA MILITAR - Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica visita instalações do ESCUDO-TÍNIA 2023
Agência Força Aérea | Publicada em 07/11/2023 20:46
O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini visitou, no dia 03/11, o Segundo Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (2º/1º GCC), sediado na Base Aérea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul (RS), com o objetivo de conhecer e acompanhar as ações e manobras realizadas no Exercício Conjunto Escudo-Tinia 2023.
Na ocasião, o Chefe do EMAER foi recebido pelo Comandante da BACO e Diretor do EXCON Escudo-Tínia 2023, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, que apresentou detalhes da Operação desde os objetivos até os meios empregados, ações e manobras planejadas. “É uma satisfação muito grande sempre estar presente nesse exercício operacional da Força Aérea Brasileira”, enfatizou o Tenente-Brigadeiro do Ar Fiorentini.
Com uma abordagem voltada, especialmente, para as mudanças estratégicas empregadas nessa edição do treinamento, o Diretor do EXCON Escudo-Tínia 2023, Coronel Aviador Bussmann destacou o uso de multidomínios, em especial, o cyberespaço, a cibernética e a guerra eletrônica (GE) para potencializar as atividades aéreas no Exercício, o que torna o EXCON Escudo-Tínia 2023 ainda mais complexo e tecnológico. “Saímos do contexto do combate direto entre meios aéreos e terrestres e empregamos diversas ações que complementam o uso dos meios aéreos no teatro de operações”, destacou o Diretor do Exercício.
Sobre o tema, o Tenente-Brigadeiro do Ar Fiorentini também pontuou essa ser uma realidade diferente da sua época como Tenente operacional. “Tudo isso mostra a capacidade que nós temos de evolução. Apesar de não vivermos um momento de guerra real, essa é uma maneira de podermos trabalhar, ao mesmo tempo, seja em conjunto com as demais Forças Armadas, seja com as diversas aviações, onde é possível empregar diferentes vetores e otimizar as informações para futuras missões da FAB”, completou.
Após a apresentação, o Oficial-General visitou as instalações que dão suporte ao Exercício, entre elas o Centro de Operações de Artilharia Antiaérea do Exército; duas estruturas de Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares (OCOAM), que inclui o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), as Equipes de Ligação de Artilharia Antiaérea (ELAAe) e uma célula de showtime, sob a coordenação da Direção do Exercício (DIREX).
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