NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Novo período de lançamento de foguete sul-coreano no Centro de Lançamento de Alcântara é definido

Lançamento deve acontecer entre os dias 7 e 21 de março, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), após adiamento ocorrido em dezembro de 2022 por conta de problemas técnicos e meteorológicos.

Por G1 Ma | Publicada em 03/03/2023 13:05

A empresa privada sul-coreana Innospace anunciou que foi definida uma nova janela para o lançamento do foguete HANBIT-TL no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

O lançamento será entre os dias 7 e 21 de março e a data exata será definida de acordo com as condições do clima, como um céu limpo e sem nuvens de chuva.

O envio do HANBIT-TL ao espaço gera bastante expectativas, já que deve marcar um novo momento no Programa Espacial Brasileiro, após o desastre que matou 21 profissionais civis no CLA, que completará 20 anos em agosto.

Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), o lançamento do HANBIT-TL aconteceria no dia 21 de dezembro de 2022, mas a tentativa não obteve êxito devido a uma falha no acendimento do motor. Esta foi terceira tentativa de lançamento do foguete desde a chegada ao Maranhão. Antes, a mesma operação foi adiada duas vezes por conta de problemas na válvula do foguete e também pelas condições meteorológicas consideradas inadequadas. Devido aos adiamentos, a 'janela' de lançamentos - em que a Terra está numa posição considerada ideal - foi perdida no mês de dezembro e só agora, em março, uma nova janela será aberta para o envio do foguete a espaço.

Sobre o foguete

O HANBIT-TL é um lançador de satélites e a operação da Innospace no Brasil deve confirmar a capacidade de enviar, futuramente, um nanosatélite para o espaço a partir do CLA . O projeto se chama 'SISNAV' e está inserido dentro do Sistema de Navegação e Controle (SISNAC), previsto para o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) da Força Aérea Brasileira (FAB), focado em órbitas baixas.

O primeiro teste vertical do foguete foi bem sucedido e será a primeira vez que o Brasil realiza um lançamento experimental em conjunto com uma empresa privada de outro país.

A operação foi batizada de 'Astrolábio' e é uma parceria com a empresa sul-coreana Innospace, contando com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Previsão de novos lançamentos no futuro

O lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado no município de Alcântara, a 30 km de São Luís, foi possível graças a um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) feito pelo Governo Federal, em 2019.

Após a assinatura do documento, a Agência Espacial Brasileira (AEB) lançou um edital para atrair o interesse de empresas privadas na utilização do Centro de Lançamento de Alcântara. Quatro empresas foram habilitadas, dentre elas, a sul-coreana Innospace.

O acordo contém cláusulas que protegem tanto a tecnologia usada pelos estrangeiros quanto pelos brasileiros. No caso de um acordo feito com os Estados Unidos, eles poderão lançar satélites e foguetes do local, mas o território de Alcântara continuará sendo espaço de jurisdição brasileira.

O acordo determina que o conhecimento sobre a tecnologia da carga útil presente no foguete, que foi desenvolvida pelo Brasil, não seja acessível a países estrangeiros.

A mesma proteção acontece com a tecnologia usada na construção do foguete, desenvolvido pela Coreia do Sul, ou seja, os dados coletados durante o lançamento do HANBIT-TLV estarão disponíveis somente à Innospace.

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Yanomamis: em 30 dias, Forças Armadas transportam mais de 400 t de suprimentos


Por Raquel Alves E Rayane Bueno | Publicada em 03/03/2023 17:04

Sob a coordenação do Ministério da Defesa (MD), as Forças Armadas completaram 30 dias de atuação no território Yanomami, em Roraima (RR). A ação, por meio do Comando Operacional Conjunto (COC) Amazônia, integra a força-tarefa mobilizada pelo Governo Federal no apoio humanitário aos indígenas e no combate ao garimpo ilegal na região. Até o momento, já foram transportadas mais de 400 toneladas de mantimentos, medicamentos e materiais para atendimento aos Yanomamis, e empregados mais de 500 militares.

Comemoração - O comandante responsável pela operação, Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, comemorou os resultados alcançados até o momento e destacou a cooperação com as agências governamentais envolvidas. "A nossa atuação tem duas vertentes básicas. Uma, de ajuda humanitária, na qual focamos nossas ações na distribuição de cestas e insumos para os yanomamis. O outro foco é mais coercitivo, em que atuamos com as polícias administrativa, do Ibama, e judiciária, da Polícia Federal, para o combate ao garimpo ilegal. Nós fomentamos essa participação interagências desde o início. O contato com todas as agências participantes de diversos órgãos governamentais faz com que o nosso trabalho gere uma sinergia muito grande”, ressaltou.

Desde o início da operação, aproximadamente 1.400 horas de voos foram executadas para o transporte de suprimentos diversos, em apoio às agências da força-tarefa do governo, como Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Polícia Federal (PF) e Força Nacional (FN). Marinha, Exército e Aeronáutica já mobilizaram mais de 20 aeronaves de pequeno, médio e grande portes, entre as quais os projetos estratégicos H-XBR, modelo de helicóptero em uso por todas as Forças, e o KC-390 Millennium, maior avião militar fabricado no Hemisfério Sul. Um gerador de energia também foi transportado para Surucucu (RR), devido às condições de infraestrutura locais.

Ajuda Humanitária – As ações logísticas de transporte aéreo e terrestre, inclusive com lançamento de cargas por meio de paraquedas, viabilizaram a entrega de 10.709 cestas básicas. Além disso, as equipes médicas do Hospital de Campanha instalado na área da Operação fizeram 1.679 atendimentos. A unidade hospitalar conta com especialidades como ortopedia, cirurgia geral, pediatria, radiologia, ginecologia e patologia, além de contar com capacidade de realizar exames laboratoriais. Os indígenas que necessitaram de procedimentos médicos de maior urgência foram removidos para outras localidades, totalizando 133 missões de evacuações aeromédicas.

As Forças Armadas também atuam em ações de combate ao garimpo ilegal, nos termos do Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023. No mês de fevereiro, uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) foi ativada na Região Norte do País, para incrementar a capacidade de defesa e restringir o acesso de aeronaves em áreas distintas: reservada, restrita e proibida. Atualmente, o espaço aéreo encontra-se parcialmente aberto, para a saída de não indígenas. Em ação conjunta com o MD, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) antecipou para 6 de abril a data para o novo fechamento do espaço aéreo, medida essa considerada imprescindível para desincentivar e desestimular o garimpo ilegal na Terra Yanomami.

PORTAL AEROIN


DECEA realizou maratona de aprimoramento do gerenciamento do tráfego de drones do Brasil


Murilo Basseto | Publicada em 03/03/2023 15:21

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou hoje que, entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro, promoveu a primeira maratona de desenvolvimento do SRAPAS NG, sistema pelo qual os usuários solicitam autorização para voos de drones no Brasil.

O evento, realizado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP), com o objetivo de elaborar soluções digitais para o setor, reuniu desenvolvedores do DECEA, do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), da indústria e do meio acadêmico.

Um dos resultados foi o desenvolvimento de um sistema de rastreamento das aeronaves não tripuladas, que permite que elas sejam visualizadas em um mapa digital: o Digital Airspace System Analysis (DASA). A funcionalidade foi testada em um voo da empresa brasileira Speedbird, na cidade de Salvador, na Bahia.

Segundo o DECEA, o rastreamento é um item fundamental para a implantação do Gerenciamento do Tráfego de Aeronaves Não Tripuladas (UTM, na sigla em Inglês).

“Isso representa um aumento da segurança e das responsabilidades dentro do sistema de gerenciamento, permitindo o uso do espaço aéreo com equidade e eficiência”, explicou o Capitão Aviador Jean Pierre De Castro Benevides, da Seção de Planejamento de Sistema de Aeronave Não Tripulada do DECEA.

O fundador da Speedbird e Chefe de Produto da empresa, Samuel Salomão, também comentou a conquista: “Pela primeira vez, pudemos visualizar e acompanhar um voo de transporte laboratorial. A rota, que possui 15 quilômetros de extensão, foi acompanhada, em tempo real, por meio do sistema DASA. Essa cooperação entre a indústria e as agências reguladoras tende a acelerar o desenvolvimento tecnológico, normativo e operacional, trazendo benefícios para todo o setor.”

Também participaram do evento as empresas Boeing, Xmobots e Aeroscan. O ICEA, que tem realizado testes de rastreamento com êxito, disponibilizou para a indústria o código-fonte do SARPAS NG, visando melhorias que atendam às necessidades do mercado.

“Verificamos que o modelo de desenvolvimento colaborativo, que engloba a indústria, o meio acadêmico e as agências reguladoras, pode trazer resultados palpáveis ao aproximar a área de pesquisa da vivência prática”, concluiu o Chefe da Assessoria de Transformação Digital (ATD) do DECEA, Coronel Aviador Dennys Wallace Duncan Imbassahy.

DEFESA EM FOCO


Ministra da Saúde visita Hospital de Campanha da FAB em Boa Vista (RR)


Por Marcelo Barros, Via Agência Força Aérea | Publicada em 03/03/2023 17:00

A Ministra de Estado da Saúde, Nísia Trindade Lima, visitou na última quarta-feira (01/03) a Casa de Saúde Indígena (CASAI) e o Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) em Boa Vista, Roraima. Acompanhada pelo Comandante do Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, a ministra ressaltou a importância do trabalho dos profissionais de saúde da FAB na Operação Yanomami.

Durante a visita ao Hospital de Campanha, a ministra salientou o papel fundamental da equipe de saúde da FAB em salvar vidas. O hospital é formado por uma equipe especializada em clínica médica, ortopedia, cirurgia geral, pediatria, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos em enfermagem. Os profissionais seguem uma rotina de atendimento às crianças e adultos que chegam ao local com quadro de desnutrição, pneumonia, parasitose intestinal, malária, doença de pele, entre outras enfermidades.

Segundo o Comandante do HCAMP, Major Médico Felipe Figueiredo, o hospital já realizou 1655 atendimentos a indígenas desde a sua inauguração em Boa Vista na CASAI. A saúde dos indígenas tem evoluído de forma satisfatória, sem registros maiores de transferências para hospitais da capital.

O Secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weibe Tapeba, destacou a contribuição das Forças Armadas na operação. A presença do Hospital de Campanha está sendo muito importante para desafogar a CASAI. Essa parceria tem sido fundamental. Nossa intenção é poder levar hospitais de campanha para todos os territórios do povo Yanomami.

A visita da Ministra da Saúde ao Hospital de Campanha da FAB em Boa Vista destaca a importância do trabalho dos profissionais de saúde na região Amazônica. A iniciativa da FAB contribui significativamente para a saúde e o bem-estar da população indígena, além de fortalecer o compromisso da instituição com ações sociais e humanitárias em todo o país.

Fotos: Tenente Flávia Rocha/ CECOMSAER

OUTRAS MÍDIAS


AMAZONAS1 - Professor José Augusto recebe homenagem da FAB

Homenagem ao professor foi em reconhecimento pelos notáveis serviços prestados à sociedade, em especial à Força Aérea Brasileira, como personalidade civil

Da Redação – Portal Am1* | Publicada em 03/03/2023 11:50

O professor e gestor público amazonense José Augusto de Melo Neto foi agraciado, nesta sexta-feira (03), com o título de Membro Honorário da Força Aérea Brasileira (FAB), pelos notáveis serviços prestados à sociedade, em especial à Força Aérea Brasileira, como personalidade civil.

A cerimônia militar foi realizada pelo Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR) no Pátio Operacional da Base Aérea de Manaus como forma de reconhecimento aos homens e mulheres da sociedade civil que contribuíram de forma relevante na execução da missão da FAB e do VII COMAR, no âmbito da Amazônia Ocidental.

“O título de Membro Honorário da FAB é motivo de orgulho. O trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos tornou-se possível pelo compromisso público, no qual esta parceria interinstitucional se destaca. Agradeço ao Comandante do VII COMAR e ao Comandante da Aeronáutica pelo reconhecimento”.

Medalha Ruy Araújo

Em fevereiro do ano passado, o professor José Augusto de Melo Neto foi homenageado com a mais alta comenda na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) – a Medalha Ruy Araújo.

DM Pelotas - Dm pelotas - FAB utiliza Aeroporto Internacional de Pelotas como ponto de apoio para combate aos incêndios florestais no Chile


Da Redação | Publicada em 03/03/2023 08:53

Nesta quinta-feira, 2 de março, o Aeroporto Internacional de Pelotas (PET), no Rio Grande do Sul, administrado pela CCR Aeroportos, recebeu as aeronaves modelo C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB), com o objetivo de apoiar no retorno da missão de combate aos incêndios florestais que atingiram a cidade de Concepción, no Chile.

Por se tratar de um local logisticamente estratégico, o terminal aeroportuário da cidade gaúcha serviu como ponto de apoio no abastecimento das aeronaves que voltavam do Chile, oferecendo suporte para a missão. Como PET é alfandegado para realizar operações internacionais, a FAB também utiliza o aeroporto para realizar o processo de imigração.

As aeronaves, que têm capacidade para transportar 12 mil litros de água, estiveram na operação em campo por 21 dias e, de acordo com a Força Aérea Brasileira, elas transportaram um equipamento que pesa 770 quilos, que conta com dois tubos que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 46 metros. Agora, os aviões retornaram para sua base no Rio de Janeiro.