NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Desenvolvedor de RO cria app para ajudar no registro e combate de manchas de óleo nas praias do Brasil

Atualização do Olhos de Águia conta com duas funcionalidades: captura de manchas e a visualização dos pontos já capturados. Petróleo cru atinge 779 localidades e avançou do Nordeste para o Sudeste do Brasil.

Ana Kézia Gomes, G1 Ro | Publicada em 28/11/2019 13:14

Uma nova versão do aplicativo "Olhos de Águia", que ajudou na coleta de dados sobre queimadas na Amazônia, foi desenvolvida pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), para catalogar e coletar dados sobre as manchas de óleo que atingem as praias do Nordeste e Sudeste do Brasil.

De acordo com o Censipam, o aplicativo saiu do período de testes e começou a ser usado oficialmente no litoral do país no dia 20 de novembro. Ainda não há um levantamento sobre a quantidade de acessos até esta quinta-feira (28).

O desenvolvedor do app, Mário Fraga, disse ao G1 que a plataforma cataloga e coleta dados, imagens e coordenadas geográficas sobre as manchas de óleo. Essa atualização do "Olhos de Águia" conta com basicamente duas funcionalidades: a captura de manchas e a visualização dos pontos já capturados.

“O processo de captura é simples. A pessoa marca os pontos e pode enviar fotos do local, escrever uma observação, informar se há equipe cuidando da área ou se a limpeza foi concluída. A geolocalização é obtida de forma automática, a partir do GPS do celular ou tablet”, explica Fraga, desenvolvedor.

Segundo ele, o app funciona fora da área de cobertura de internet, já que armazena, mesmo offline, as informações coletadas, e quando se conecta a internet faz a sincronização com o banco de dados do Censipam.

O aplicativo disponibiliza informações para o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), que é formado por representantes da Marinha do Brasil, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

O órgão também desenvolveu uma plataforma web de acesso restrito que comporta as informações capturadas pelas equipes de campo. Nela estão mapas com marcações de pontos atingidos e relatórios com a situação das ocorrências. Essa é uma opção para ajudar as autoridades no combate às manchas, segundo o Censipam.

"A plataforma é para ajudar as "equipes de escritório", com informações coletadas pela população", comenta.

"Olhos de Águia" - Queimadas

Em setembro deste ano a equipe do Censipam desenvolveu a primeira versão do "Olhos de Águia" para ajudar na coleta de informações sobre queimadas na Amazônia. Por meio de fotos e coordenadas geográficas o app registrou novos focos de calor, principalmente em Rondônia.

Em nota divulgada pelo Ministério da Defesa, o aplicativo foi usado por agentes do Exército, Força Aérea Brasileira (FAB) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), durante ações de combate às queimadas.

Óleo no litoral

As manchas de óleo que atingem as praias do litoral brasileiro desde o dia 30 de agosto chegaram ao Sudeste no início de novembro. O óleo já atingiu 779 localidades, segundo o mais recente balanço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), com dados até o dia 25 de novembro. No balanço anterior, divulgado um dia antes, havia 772 locais com registros de manchas.

Há registro de manchas de óleo nos 9 estados do Nordeste – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe – e também no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

A origem do óleo ainda é desconhecida, mas autoridades afirmam que se trata de petróleo cru, que não é produzido no Brasil.

Pilotagem profissional de drones: uma boa aposta para voar mais alto

O equipamento que virou febre no Brasil abre um leque de possibilidades para empreender. Veja algumas das áreas mais promissoras

Por Centro Europeu | Publicada em 28/11/2019 17:58

A sensação de estar nas alturas sem precisar tirar os pés do chão fez com que os drones rapidamente virassem uma febre no Brasil. O hobby foi impulsionado pela tecnologia, mas os equipamentos já têm voado pelo mundo desde a década de 80. Do uso em ações militares às imagens incríveis que vemos na tevê, o drone transformou a curiosidade de enxergar além em profissão. “O mercado está em um período de maturação. Os equipamentos foram evoluindo e hoje embarcam câmeras muito potentes e sensores para análise de dados de alta precisão. São utilizados nas mais diversas áreas, da produção audiovisual à engenharia”, conta Alexandre Scussel, supervisor do curso de Pilotagem Profissional de Drones do Centro Europeu.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) endossam a potência desse mercado. Em 2018, houve crescimento de 100% no número de solicitações de registro de drones para uso profissional. No mesmo ano, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) recebeu 80 mil solicitações de operações com drones. Juntos, os dois órgãos são responsáveis por regulamentar e fiscalizar a utilização do equipamento no céu brasileiro.

E é aí que entra um elemento crucial para que o mercado possa voar mais alto: a profissionalização. Quem quer usar o drone por hobby precisa de licença específica e de conhecimentos básicos sobre a legislação – nesses casos, são permitidos voos de até 120 metros de altura e a 30 metros de distância de outras pessoas. O objetivo é reduzir riscos e evitar acidentes cada vez mais comuns, como quedas dos equipamentos em lugares inadequados e interferência na operação da aviação comercial.

Da tevê ao campo

Não é raro que alguém utilize o drone para fins recreativos e logo perceba um grande potencial de negócios. Para se ter uma ideia, somente neste ano, os serviços prestados por drones devem movimentar R$ 1,5 bilhão na economia brasileira, de acordo com a MundoGeo. Scussel aponta pelo menos três grandes mercados para empreender na área: o audiovisual, a engenharia e a agricultura. “O drone tomou completamente o segmento de fotos e vídeos aéreos. É utilizado para marketing, publicidade, reportagens, filmes e séries. Na engenharia, cresceu bastante o uso para inspeções, coleta de dados cartográficos e topográficos”, detalha. Ainda de acordo com o supervisor do curso, a agricultura é um dos segmentos mais promissores. “O Brasil tem uma extensão territorial imensa e o agronegócio precisa de soluções de alta precisão. Com boas câmeras e bons sensores é possível analisar a saúde de uma plantação e até identificar pragas no campo”, comenta.

Profissão do futuro

O curso do Centro Europeu segue a tendência de mercado e reúne desde jovens que buscam entrar no mercado até profissionais em atualização. “O drone é um equipamento muito versátil, por isso a procura pela formação tem crescido, com pessoas das mais diversas áreas: bombeiros, engenheiros, peritos, advogados e autônomos. Há um grande networking potencializado em sala de aula, a demanda por pilotos capacitados é maior do que a mão de obra disponível atualmente”, sinaliza Scussel.

Sala de aula, aliás, é um termo relativo no curso de Pilotagem Profissional de Drones, já que boa parte dos encontros acontece ao ar livre. “Temos uma estrutura pedagógica de construção do conhecimento, para que o aluno tenha a melhor capacitação possível. Ele vai aprender a parte técnica, esmiuçar o equipamento, estudar todo o escopo da legislação. E, claro, terá aulas práticas que vão dos princípios básicos de pilotagem até o mapeamento de grandes terrenos”, encerra o supervisor

OUTRAS MÍDIAS


O PANTANEIRO (MS) - helicóptero da FAB resgata vítima ferida com faca no Pantanal


Da Redação | Publicada em 28/11/2019 16:49

Vítima de uma ferida com faca na região da Fazenda Bahia Negra e foi resgatada nas proximidades da Fazenda Santa Izabel no começo da tarde desta quinta-feira (28) pelo helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a vítima, que não teve o nome identificado, teve os primeiros atendimentos no local.

O helicóptero do Esquadrão Pelicano foi empenhado na ocorrência para o transporte mais rápido da vítima até o Hospital Regional de Aquidauana. Vale ressaltar que Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e a Força Aérea Brasileira deram total apoio à equipe local.

 

DEFESA - Comandante da Aeronáutica recebe CEO da Airbus Helicopters


Publicada em 28/11/2019 20:53

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu, nesta quinta-feira (28), em Brasília (DF), o CEO da Airbus Helicopters, Bruno Even. A finalidade do encontro foi tratar de assuntos correlatos.

De acordo com o Tenente-Brigadeiro Bermudez, o senhor Bruno Even apresentou a estrutura da empresa no Brasil e as mudanças organizacionais pelas quais a mesma passou recentemente. “Esta visita serviu para reafirmar a cooperação da Airbus com a FAB”, completou.

O representante da Airbus Helicopters também enalteceu a importância do encontro. “Espero que possamos seguir juntos nessa parceria, fortalecendo nossos projetos e criando novas oportunidades de crescimento”, disse.

Participaram, ainda, da reunião o Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues; o Presidente da Helibras, Jean-Luc Alfonsi; o representante da Airbus Helicopters na América Latina, Julien Negrel; e o Chefe de Gabinete da Airbus Helicopters, Dominique Andreani.