NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


AGÊNCIA BRASIL


Ministro ressalta ações conjuntas de militares em operações no país


Alex Rodrigues | Publicada em 22/11/2019 17:44

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse hoje (22), que a participação em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) contribuíram para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica aprimorassem as ações conjuntas.

“Evoluímos muito nas operações conjuntas, particularmente com as missões de paz com o emprego de tropas, e com os grandes eventos, durante os quais foi necessária a operação conjunta das Forças Armadas junto com outras agências governamentais. Outro fator foram as operações de Garantia da Lei e da Ordem. Tudo isso nos fez evoluir”, disse Azevedo durante a comemoração dos nove anos de criação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Emcfa).

Instituído em 2010, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas tem a missão de promover e coordenar a interoperabilidade entre as Forças Armadas e assessorar o ministro da Defesa, planejando o emprego conjunto e integrado de efetivos da Aeronáutica, Exército e Marinha.

Desde 2011, o Emcfa já coordenou a Operação Ágata (contra crimes fronteiriços); a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20); a Copa das Confederações de 2013, disputada em seis cidades brasileiras; a Jornada Mundial da Juventude, que, em 2014, contou com a presença do Papa Francisco; entre várias outras ações.

As Forças Armadas também foram empregadas para Garantia da Lei e da Ordem em operações realizadas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Espírito Santo. Só este ano, as tropas já atuaram conjuntamente no combate às queimadas na Amazônia e na limpeza dos locais atingidos pelo óleo de origem desconhecida, que já poluiu o litoral dos noves estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e parte do Espírito Santo, na região Sudeste.
Operações

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, tenente-brigadeiro Raul Botelho, citou as operações Verde Brasil, iniciada em 24 de agosto para combater crimes ambientais na Região Amazônica, e Amazônia Azul, de limpeza das praias, mangues, recifes e outros habitats atingidos pelo óleo que se espalha pelo litoral desde o fim de agosto, como exemplos da importância das ações conjuntas. Botelho também mencionou a Operação Acolhida, de recebimento de imigrantes venezuelanos.

“[Os resultados] Demonstram o papel primordial das Forças Armadas na coordenação das ações e no esforço para promover a integração entre as diversas agências governamentais que participaram dessas ações nos níveis federal, estaduais e municipais”, disse Botelho, destacando que a criação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas adequou à estrutura do Ministério da Defesa ao exemplo de países que já tinham observado a necessidade de comando conjunto para otimizar o emprego da capacidade militar.

“Ao considerarmos as dimensões, riquezas e o potencial superlativo [do Brasil], verifica-se que há muito o que ser empreendido para sermos gigantes pela própria natureza”, disse o o chefe do Estado-Maior, parafraseando o Hino Nacional. “Todo o potencial desse gigante chamado Brasil deve ser suportado por uma capacidade de defesa nacional compatível com a estatura política e estratégica do país no concerto das Nações”, afirmou Botelho.

“O Emcfa vem estudando medidas de reestruturação para cumprir com mais dinamismo a lógica do emprego comum das Forças Armadas. Alguns países passaram anos discutindo o melhor desenho estrutural para o emprego de suas Forças Armadas. Não está sendo diferente para nosso Estado-Maior, que já vem ensaiando uma modificação na cadeia de comando político, estratégico e operacional com vistas ao melhor emprego dos meios disponíveis sobre as responsabilidades das Fas”, acrescentou.

PORTAL TERRA


Aviação no País dobrará em 20 anos, diz Airbus

Turbulências pontuais não deverão impedir rota de expansão; total de passageiros domésticos deverá chegar a 207 milhões em 2038

Luciana Dyniewicz | Publicada em 23/11/2019 04:11

O número de passageiros brasileiros no mercado doméstico de aviação alcançará 207 milhões em 2038 - no ano passado, foram 84,3 milhões -, segundo cálculos da Airbus. Esse aumento será impulsionado pelo crescimento da classe média, que, na América Latina, deverá passar de 63% da população para 74% nas próximas duas décadas.

Para o presidente de aviação comercial da Airbus para América Latina e Caribe, Arturo Barreira, crises econômicas e eventuais retrocessos temporários no ritmo de crescimento da classe média não devem inviabilizar a expansão do mercado.

"O tráfego aéreo é resiliente. Globalmente, nos últimos 30 anos, houve crises, como o ataque às Torres Gêmeas, que pareciam ser o fim (do setor). Mas a tendência continuou de alta", disse ao Estado.

Hoje, o Brasil tem uma média de 0,45 viagem aérea por habitante por ano - um pouco acima da média latino-americana, de 0,43. O estudo da fabricante de aeronaves indica que esse número chegará a um no Brasil em 2038. O Chile, que lidera a região com 0,89 viagem hoje, deverá alcançar 2,26 viagens daqui a 20 anos.

Com o aumento da demanda, o Rio de Janeiro, ao lado da mexicana Cancún, deverá se tornar uma "megacidade da aviação", como a Airbus chama as cidades com mais de 10 mil passageiros por dia em voos de longa distância.

Na América Latina, São Paulo, Buenos Aires, Santiago, Lima, Bogotá, Cidade do México e Cidade do Panamá já se encaixam nessa categoria. São Paulo é a única da região com mais de 20 mil passageiro nesses voos atualmente e deverá ter mais de 50 mil em 2038.

Para atender o crescimento do setor, a Airbus projeta que serão necessários 47,5 mil pilotos e 2,7 mil novos aviões - 1.160 para substituir aeronaves que já estão operando e 1.540 extras. Atualmente, 1.460 jatos estão em atividade na região.

A maior demanda na América Latina (89% do total) será por aviões de pequeno porte, que comportam até 210 passageiros - segmento em que a Embraer atua. As aeronaves de médio porte, com capacidade para até 300 passageiros, responderão por apenas 7% da demanda e as de grande por 4%.
Fabricante brasileira

Para Barreira, a compra da Embraer pela americana Boeing e do programa C-Series (de jatos de 150 lugares), da Bombardier, pela Airbus não deverá alterar o mercado de aviação global nem dificultar a negociação de preços entre as fabricantes e as companhias aéreas. "O mercado aéreo já é muito competitivo e seguirá sendo. Brigamos por cada cliente", disse. "O fato de a Boeing ter comprado a Embraer reforça a ideia de que era importante investirmos no C-Series", acrescentou o executivo.

Sobre a dificuldade da Boeing para voltar a entregar aeronaves do modelo 737 Max - que teve voos suspensos após duas quedas em cinco meses -, Barreira afirmou que não há impacto relevante para a Airbus no curto prazo. A companhia não tem capacidade de absorver, nos próximos cinco anos, pedidos de empresas que desistirem de esperar pelos aviões da concorrente americana.

OUTRAS MÍDIAS


SITE CAMPINAS.COM.BR - Esquadrilha da Fumaça realiza exibição em Campinas na programação do Dia Nacional do Doador de Sangue


Publicada em 22/11/2019 18:51

Sete aeronaves da Esquadrilha da Fumaça vão decolar de Pirassununga para uma exibição em Campinas na programação de atividades promovidas pelo hemocentro da Unicamp em prol do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue nesta segunda-feira, 25 de novembro. A demonstração aérea ocorre a partir das 11h30.

O público poderá acompanhar todas as manobras a partir da Rua Albert Sabin, próximo ao prédio do hemocentro da universidade. Além de assistir à demonstração aérea, as pessoas terão a oportunidade de sanar dúvidas e até mesmo doar sangue no hemocentro. O posto de coleta da universide fica aberto de segunda a sábado, das 7h30 às 15h. Para mais informações, o site do Ministério da Saúde e o próprio site do hemocentro da Unicamp possuem dados importantes para quem pretende se tornar doador.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tenham entre 3,5% e 5% de doadores de sangue em sua população, e o Brasil está abaixo do recomendado, não chegando a 2%. Em períodos de férias e feriados, a situação é agravada e os hemocentros operam com menos que o mínimo necessário. Por isso, o Dia do Doador de Sangue, além de homenagear o ato da doação e sensibilizar novos doadores, coincide com o início do principal período de férias e ajuda a restabelecer os estoques dos diversos hemocentros do país. De acordo com o Ministério da Saúde, uma pequena quantidade do próprio sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas.

Esquadrilha da Fumaça

A Esquadrilha da Fumaça é o esquadrão de demonstração da Força Aérea Brasileira (FAB) e tem a missão de divulgar a imagem institucional da FAB. Dentre as suas atribuições, estão, por exemplo, afirmar o profissionalismo dos militares da Força Aérea; a tecnologia nacional (as aeronaves são desenvolvidas e fabricadas no Brasil); o poder aéreo e a capacidade logística da FAB; valorizar o sentimento de patriotismo e a própria FAB, além de incentivar os jovens à carreira militar.

SITE SET NORDESTE - exigências para operar um drone


Publicada em 22/11/2019

O painel sobre Drones teve início com a apresentação de Bruce Marcus Leite, Especialista em Regulação da Aviação Civil na área de Normas Operacionais na Superintendência de Padrões Operacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Ele apresentou as categorias e leis relacionadas aos drones.

“Existem três premissas para a regulamentação de aeronaves. São eles viabilizar operações, desde que a segurança das pessoas seja preservada. Minimizar ônus administrativo e burocracia e permitir a evolução conforme o desenvolvimento do setor”, pontuou.

As aeronaves são enquadradas em três classes. Os drones ficam na classe 3, que engloba aeronaves entre 250g e 25kg. Leite apresentou as exigências para conseguir autorização para operar drones.

O 1º Tenente Rui Nunes da Costa e o 1º Sargento Rogério Ferreira Lima, ambos do III Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), deram continuidade ao painel.

Costa falou do objetivo da Subdivisão de Gerenciamento de Tráfego Aéreo, do qual ele e Lima fazem parte.

“Esclarecer os procedimentos administrativos e operacionais que devem ser adotados pelos pilotos de pequenas aeronaves não tripuladas para o uso seguro do espaço aéreo”, afirmou Costa.

Lima falou da operação padrão em que os drones devem ser utilizados para cumprir as normas estabelecidas e que áreas confinadas, como prédios, não são espaços aéreos e qualquer incidente é de responsabilidade do proprietário ou locatário do imóvel.

Para encerar a participação, Costa apresentou algumas leis do Código Brasileiro de Aeronáutica, como o artigo 106 que considera aeronave todo aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas.

José Roberto Elias, consultor comercial na IF Telecom, encerrou o painel palestrando sobre medições de diagramas de antenas utilizando drones.

Elias começou falando dos desafios com escolha do drone ideal, redundâncias, equipamento em terra com processamento adequado para medidas em tempo real, licenças e certificações.

Apesar destes desafios, o consultor da IF Telecom afirma que a utilização de drones “traz viabilidade de medidas em campo de forma rápida e ágil, além de reduzir os custos quando comparados com técnicas anteriormente efetuadas com aeronaves de grande porte”.