NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Moro prorroga por mais 10 dias atuação da Força Nacional em Moçambique

Extensão da permanência dos policiais brasileiros no país africano foi solicitada pelo Itamaraty. Efetivo de elite atua na ajuda humanitária da população atingida pela passagem de ciclone.

G1 - Brasília | Publicada em 22/04/2019 08:04

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, prorrogou por mais 10 dias a permanência da Força Nacional em Moçambique para atuar na operação de ajuda humanitária ao país africano. A portaria que autoriza a prorrogação da ajuda humanitária foi publicada na edição desta segunda-feira (22) do "Diário Oficial da União". O prazo começa a contar a partir de domingo (28).

Moçambique ficou devastado em março após a passagem do ciclone Idai, que afetou cerca de 1,85 milhão de pessoas e deixou mais de 600 mortos. Os vizinhos Zimbábue e Malaui registraram, até 10 de abril, 344 e 59 mortos, respectivamente.

No final do mês passado, o governo brasileiro enviou à África aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) com kits de medicamentos e insumos, que somaram 870 quilos. Bombeiros brasileiros que atuaram no resgate das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho também foram enviados a Moçambique.

Além disso, foram enviados policiais que integram a Força Nacional para o distrito moçambicano de Beira, no sudoeste do país, um dos mais atingidos pelo ciclone onde vivem cerca de 700 mil pessoas.

Criada em 2004 pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Força Nacional é formada por policiais militares, bombeiros militares e profissionais de perícia forense indicados pelas secretarias de segurança estaduais. Esse efetivo é acionado em situações de distúrbio público e pode atuar em qualquer unidade da federação, e até no exterior, mediante autorização do ministro da Justiça.

"Autorizar a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública, na cidade de Beira, em apoio a República de Moçambique, nas ações humanitárias de busca e salvamento, em caráter episódico e planejado, por 10 (dez) dias, a contar de 28 de abril de 2019", escreveu Moro em trecho da portaria que autorizou a prorrogação da permanência da Força Nacional em Moçambique.

Grupo de 31 refugiados venezuelanos chega ao estado para morar em Carpina

Eles saíram de Pacaraima (RR), fronteira do Brasil com a Venezuela, para morar na Zona da Mata Norte. Com esse grupo, Pernambuco passa a abrigar 291 refugiados venezuelanos.

Por G1 Pe | Publicada em 22/04/2019 19:31

Pernambuco recebeu mais 31 imigrantes venezuelanos através da interiorização de refugiados realizada pelo governo federal devido à crise que atinge a Venezuela desde 2015.

As nove famílias que chegaram ao Recife foram acolhidas em Carpina, na Zona da Mata Norte, pela instituição Ação Missionária para Áreas Inóspitas (Amai). Com eles, o estado passa a abrigar 291 refugiados venezuelanos.

Entre os imigrantes que chegaram na sexta (19), estão 13 crianças, um adolescente, 16 adultos e um idoso. Eles saíram de Pacaraima, cidade de Roraima que faz fronteira entre o Brasil e a Venezuela, e desembarcaram de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre.

A chegada deles foi divulgada nesta segunda (22) pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ). Segundo a pasta, o governo realiza ações para identificar as principais demandas dos imigrantes e todos os refugiados chegaram ao estado portando carteira de trabalho, solicitação de refúgio e CPF.

O governo de Pernambuco informou, ainda, que articula ações de atendimento de saúde, inclusão em escolas para as crianças em idade escolar, bem como estratégias de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho para os refugiados venezuelanos.

Venezuelanos em Pernambuco

O primeiro desembarque de refugiados venezuelanos em Pernambuco aconteceu em 3 de julho de 2018, quando 114 chegaram ao Recife. Desses, 69 foram acolhidos pela ONG Aldeias Infantis, em Igarassu, no Grande Recife, sendo 39 adultos e 30 crianças e adolescentes. Os outros 45 foram para João Pessoa (PB).

Dois meses após a transferência, eles lamentaram a falta de trabalho e a onda de violência em Pacaraima. Em 18 de setembro, outros 30 venezuelanos foram recebidos nas Aldeias Infantis. No dia 9 de novembro, mais 18 venezuelanos também foram encaminhados para Igarassu.

Em 17 de dezembro, 117 imigrantes chegaram ao estado e, desses, 102 foram acolhidos pela Cáritas Brasileira, organismo da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Recife, e outros 15 foram às Aldeias Infantis. O quinto grupo, de 23 venezuelanos, chegou em março de 2019, para morar nas Aldeias Infantis.

Com o fechamento das fronteiras com o Brasil e a Colômbia, eles viram o sonho de trazer a família cada vez mais distante.

AGÊNCIA BRASIL


Nova etapa de vacinação contra a gripe inclui forças de segurança

Grupo começa a ser imunizado nesta segunda-feira

Paula Laboissière | Publicada em 22/04/2019 11:33

Profissionais das forças de segurança e salvamento de todo o país passam a fazer parte, este ano, do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. De acordo com o Ministério da Saúde, o grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.

“Esses profissionais, assim como os demais já contemplados na campanha, são expostos em atividades de risco em locais de aglomerações, um dos principais fatores de propagação do vírus da influenza”, informou a pasta, por meio de nota. Segundo o ministério, 1 milhão de doses extras foram adquiridas para dar conta da ampliação do público-alvo.

Segunda fase

Até a semana passada, apenas crianças, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) estavam recebendo a dose contra a gripe nos postos de saúde. A partir de hoje (22), todos os grupos considerados prioritários podem ir a uma unidade básica de saúde para serem imunizados.

Além dos profissionais das forças de segurança e salvamento, devem receber a vacina trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos (a partir dos 60 anos); professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e funcionários do sistema prisional.

A campanha segue até 31 de maio. O ministério deve enviar aos estados um total de 64,7 milhões de doses contra a gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos considerados prioritários.

Vacina

A dose utilizada este ano sofreu mudanças em duas das três cepas que compõem a vacina e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo de 2018, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – incluindo o H1N1.

“A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença”, reforçou a pasta.

Casos

Este ano, até 13 de abril, foram registrados 369 casos de influenza em todo o país, com 67 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no Brasil é o H1N1, que responde por 192 casos e 47 mortes. O Amazonas é o estado que apresenta maior circulação do vírus, com 130 casos e 34 mortes.

De acordo com o ministério, todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir, indicado para o tratamento contra o H1N1, e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.

PORTAL AIRWAY


Jato executivo Praetor 600, da Embraer, recebe certificação da ANAC

Aeronave é a primeira da categoria super médio equipada com controles de voo fly-by-wire.

Thiago Vinholes | Publicada em 22/04/2019 12:05

A Embraer recebeu na última quinta-feira (18) o Certificado de Tipo para o novo jato executivo Praetor 600, concedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A aeronave foi lançada no final do ano passado durante a feira de aviação executiva NBAA-BACE, em Orlando, nos Estados Unidos.

“Nossas equipes de engenharia e de programa se superaram novamente ao projetar, desenvolver e certificar com muita paixão o jato executivo Praetor 600, líder de sua classe, excedendo especificações e expectativas, e antes do prazo”, disse Paulo César de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer. “Esta avançada aeronave reflete não apenas nossa jornada de inovação, mas também uma prévia do futuro dessa grande empresa.”

O Praetor 600 é um jato da categoria super médio. De acordo com a Embraer, a aeronave é capaz de voar mais de 4.000 milhas náuticas (7.408 km) em velocidade de cruzeiro de longo alcance ou mais de 3.700 milhas náuticas (6.852 km) a mach 0.80 (987 km/h) a partir de pistas menores (até 1.371 metros).

Esse desempenho permite ao novo jato executivo da Embraer fazer voos sem escalas entre Londres e Nova York ou São Paulo e Miami. Segundo o fabricante, o Praetor tem alcance intercontinental de 7.441 km) com quatro passageiros – a capacidade máxima da aeronave é de 12 passageiros.

“O Praetor 600 vai surpreender nossos clientes com o mais alto desempenho, tecnologia e conforto de sua classe e aumentar a experiência do cliente a um nível sem precedentes”, disse Michael Amalfitano, presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva.

O Praetor 600 é o primeiro jato executivo da categoria super médio com tecnologia de controles full fly-by-wire (100% computadorizados) e sistema de redução ativa de turbulência, o que segundo a Embraer torna o voo mais suave e também o mais eficiente possível.

A nova série de jatos executivos da Embraer também inclui o modelo Praetor 500, com capacidade para transportar entre sete e nove passageiros e alcance de até 6.019 km. A nova família de aviões foi desenvolvida a partir dos modelos Legacy 450 e Legacy 500.

A entrega do primeiro Praetor 600 para um cliente no Brasil está programada para o último trimestre deste ano.

 

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - FAB cria site especial sobre a Aviação de Caça


André Magalhães | Publicada em 22/04/2019 10:51

Hoje se comemora o Dia da Aviação de Caça, o feito  dos pilotos brasileiros na II Guerra nos ceús da Itália, que marcaram para sempre essa data de grande importância para a FAB. 

A Força Aérea Brasileira visando informar melhor o público sobre os feitos do passado, presente e os do futuro, criou um site especial para a data de hoje, que pode ser acessado no link abaixo:

https://www.fab.mil.br/avca/

Além disso, na semana passada a FAB postou um vídeo no canal oficial da instituição no Youtube, onde mostra o progresso da FAB desde o o o período da II Guerra, passando pelos dias atuais e indo para o futuro com a chegada do mais novo caça da FAB, o Gripen F-39.

PODER AÉREO - Pouso e decolagem no Embraer KC-390


Publicada em 22/04/2019 16:44

O piloto de avaliação da revista Aviation Week, Tim Wuerfel, e o editor sênior Guy Norris recentemente pilotaram o transporte tático multirole KC-390 da Embraer durante um intervalo entre os testes de voo na fábrica de desenvolvimento Gavião Peixoto.

Os testes continuam enquanto o programa persegue a conclusão da certificação militar brasileira e entrada em serviço na Força Aérea Brasileira ainda este ano.

O teste de voo KC-390 da Aviation Week começou com uma demonstração da decolagem e do desempenho de subida da aeronave. A velocidade de rotação para a decolagem foi de 121 nós, com um ângulo de subida inicial de 11 graus.

A aproximação e aterrissagem do KC-390 foi em direção ao norte, com o toque na seção estendida da longa pista 2/20 de Gavião Peixoto.

DEFESA TV - P-47 D (B4) A velha águia renasce


Anderson Gabino | Publicada em 22/04/2019 15:53

De acordo com dicionário Aurélio a palavra ‘mito’ significa: ‘relato sobre fatos e tempos heroicos que, normalmente, carregam certo teor de verdade’. Esta definição descreve à história deixada pelos P-47 durante a Segunda Guerra Mundial.

Também conhecido como “Jug” (jarro) por conta do seu formato, o P-47 foi o maior e mais pesado caça na história da aviação, a ser motorizado por um único motor de combustão interna. O protótipo XP-47B, voou pela primeira vez em maio de 1941.

Este modelo fora construído em torno do seu motor, o radial Pratt & Whitney R-2800, alimentado por um turbo compressor, que ia até quase o estabilizador vertical. Seus 18 cilindros desenvolviam 2000 HP, permitindo que o XP-47B chegasse aos incríveis, na época, 690 km/h.

A primeira versão foi o P-47C1, concluída em setembro de 1942, logo seguida pela C2, que tinha a possibilidade de levar semi-encaixado, na barriga, um tanque de combustível extra. Desde o início, ele era armado com 8 metralhadoras Browning M2 12,7mm (.50) com 2500 cartuchos, apesar do projeto original prever apenas 2 metralhadoras.

Foram construídas 55 unidades C1 e 128 unidades C2, antes da produção mudar para aprimorado P-47D. A primeira destas seria a versão D-RA, logo depois mudada para a D1-RE.  A grande diferença desta versão era um par a mais de janelas de resfriamento do óleo e o aperfeiçoado motor R-2800-21, proteção extra para o piloto, novos sistemas de combustível e oxigênio e uma sensível melhora na maneabilidade.

A versão Razorback iria até a D-23-RE, com um total deste de 889 unidades. Em julho de 1943, foi terminada a versão mais difundida do P-47, a D “bubbletop”, com a conhecia capota tipo bolha que foi da D-25-RE até a D-40-RA.

O P-47M seria uma encomenda especial de 130 aeronaves feita exclusivamente para o 56ºFG na Grã-Bretanha, que podia alcançar em voo nivelado, 760km/h. O P-47N, última versão operacional deste caça tinha um alcance de 4000 km, devido a um grande aumento no tanque de combustível. Foi apenas utilizada pelos Estados Unidos (EUA) nos últimos estágios da guerra no pacífico.

O P-47 na Força Aérea Brasileira

Há uma certa discussão em torno do número exato de caças P-47D Thunderbolt destinados à Força Aérea Brasileira (FAB). Algumas fontes muito provavelmente citarão números diferentes. É bem provável que essa diferença tenha sido gerada pelo número de aeronaves originalmente disponibilizadas para o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa), na Itália.

Havia um depósito em Nápoles, em que a FAB disponibilizava algumas unidades do P-47, mas que acabaram sendo destinadas à outras forças aéreas aliadas. Há casos comprovados, inclusive com fotografias, de Thunderbolts já pintados com as cores e marcas da FAB, mas que nunca chegaram às mãos desta, chegando a unidades da USAAF ainda com as mesmas insígnias.

Na relação abaixo constam não só os P-47 utilizados pelo 1º GAvCa na Itália, mas também os que originalmente lhes foi destinado. Mas por conta do desenrolar da guerra foram desviados para outros esquadrões aliados.

75 P-47D que, em algum momento, lhe foram destinados;

27 P-47D enviados a outras unidades aéreas aliadas;

48 P-47D utilizados em combate, dos quais:

16 abatidos em combate;

07 perdidos em acidentes;

25 trazidos para o Brasil, no pós-guerra.

Porém, ao final da guerra, o Brasil possuía ainda um crédito de 19 aeronaves no depósito em Nápoles (sendo elas trocadas por aeronaves mais novas no término da guerra), o que somado ao número de 48 utilizadas pelo grupo nos dá um total de 67 aeronaves disponibilizadas.

Essa diferença se explica porque 67 aeronaves representa o número originalmente cedidos pelos EUA ao Brasil, enquanto o número de 75 aeronaves representa o número total que, dados aos desvios e reposições, pertenceram a este conjunto em algum momento.

P-47D Thunderbolt (B4) P/N 45-49151

Em 1986, um grupo formado por veteranos do 1º GAvCa e militares de diversas seções e unidades da FAB, liderados pelo então coronel Aviador Claret Jordão, diretor do Museu Aeroespacial (Musal) no Campo dos Afonsos (RJ), deram início ao projeto nomeado ‘HERÓICA UNO’, onde desmontaram e restauraram por completo o P-47 P/N 45-49151.

O restauro se deu nos sistemas, estrutura, pintura e grupo moto propulsor (motor e hélice), este último fora todo refeito, sendo algumas peças retiradas de outros P-47 destinados à monumentos em outras partes do Brasil. Em 1995, deu-se por encerrada a operação ‘HERÓICA UNO’.

O P-47D Thunderbolt totalmente restaurado, dessa vez, ostentava em sua fuselagem uma homenagem ao último piloto brasileiro morto na Segunda Guerra, tenente aviador Luiz Lopes Dornelles, abatido dias antes do final do conflito, em 26/04/1945, com 89 missões.

O P-47D Thunderbolt, que depois de muitas identidades, recebeu a definitiva designação, sendo agora o ‘Bravo Quatro’ (B4) e através da operação ‘HERÓICA UNO’, foi colocado em condições totais de voo.

Mas por conta da portaria do Ministério da Aeronáutica de nº 881/GM3 de 20 de setembro de 1995, onde a mesma proíbe o voo de qualquer aeronave do acervo do Musal, frustrou a todos que trabalharam em prol desse voo.

Durante anos, à aeronave foi mantida em giro quinzenal de manutenção e sendo acionada e girada também em eventos aeronáuticos promovidos pelo museu até o ano de 2016, quando essa prática foi interrompida por questões de segurança.

No final de 2018, por iniciativa de alguns apaixonados pela aeronave, fora criado na internet um movimento para um financiamento coletivo, com intuito de fazer à aeronave voltar à vida, assim como uma Fênix.

O projeto, conhecido como “Quatro Setinho” teve início assim que foi feito um acordo de cooperação com a empresa Helisul, a qual forneceu mecânicos que realizaram uma inspeção minuciosa do grupo moto propulsor da aeronave, onde até um ‘Boroscópio’ (Instrumento utilizado para fazer inspeções visuais remotas, como interior de um motor e seu funcionamento é similar aos aparelhos usados em videoscopia médica) foi utilizado nesta fase.

Em 27 de fevereiro de 2019, após dias incessantes e cansativos de trabalho pesado por parte das equipes de restauro, o ronco do motor voltou a ser ouvido durante os primeiros testes. Neste dia, a comoção foi latente, sendo possível notar lágrimas nos olhos de alguns membros da equipe, dentre eles o Sr. Gilson Campos, um dos idealizadores do projeto. Era chegada a hora de pintar o avião.

Assim entre os dias 01 e 23 de março o avião começou a receber uma nova pintura. E para que o prazo do restauro não se apertasse, os trabalhos no avião se deram até mesmo durante os dias de carnaval.

Passados quatro meses, desde o início do projeto, o P-47 D B4, está em fase final de acabamento e no dia 22 de abril, dia do evento oficial do giro do motor, seu radial Pratt & Whitney R-2800 com os 18 cilindros, voltará à vida.

O projeto é coordenado pelo Srº Gilson Campos (Musal) em parceria com o Srº Fernando Crescente (Galeria Crescente) e à Associação de Amigos do Museu Aeroespacial (Amaero).

Especificações Técnicas do P-47D-25-RE Thunderbolt:

Motor: Pratt & Whitney R-2800-59

Potência: 535 hp

Comprimento: 11,02

Envergadura: 12,43

Altura: 4,45 m

Superfície alar: 27,69

Peso vazio: 853 kg

Peso com carga normal: 620 kg

Peso com carga máxima: 940 kg

Velocidade máxima ao nível do mar: 563 km/h

Velocidade máxima a 3.000 m de altitude: 603 km/h

Velocidade máxima a 6.100 m de altitude: 653 km/h

Velocidade máxima a 9.100 m de altitude: 690 km/h

Taxa inicial de subida: 847 m/min

Taxa de subida a 9.100 m de altitude: 480 m/min

Teto de serviço: 200 m

Alcance (c/ carga máxima externa de combustível) a 3.000m de altitude e 313 km/h-1.528 km

Armamentos:

8 metralhadoras .50 M2 BROWNING (4 em cada asa);

2 bombas de 453 kg (uma em cada asa) + 1 de 226 Kg, no lugar do tanque ventral;

Possibilidade de lança foguetes nas asas;

Fontes e Sites consultados: Museu Aerospacial (Musal) / Sentando a pua / Jambock / Portal da FAB / ABRA-PC / WarBird Registry

PODER AÉREO - Comandante da Aeronáutica participa de solenidade na Ala 2, em Anápolis (GO)

Além do Dia da Aviação de Caça, também foram comemorados os 47 anos da Ala 2, antiga Base Aérea de Anápolis, e 40 anos do Primeiro Grupo de Defesa Aérea

Publicada em 22/04/2019

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participou, na manhã desta segunda-feira (22), da solenidade alusiva ao Dia da Aviação de Caça na Ala 2, em Anápolis (GO). A formatura militar também marcou os aniversários de 47 anos da Ala, antiga Base Aérea de Anápolis, e de 40 anos do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar. Para destacar o aniversário de quatro décadas da unidade aérea, também foi inaugurada uma pintura comemorativa em um dos caças Mirage 2000.

Em suas palavras, o Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Antonio Marcos Godoy Soares Mioni Rodrigues, destacou a importância das unidades, cuja criação está relacionada, entre outros aspectos, à defesa da recém-inaugurada Capital Federal. Ele destacou que a Ala está se transformando em um complexo operacional da Força Aérea Brasileira (FAB). “Juntamente com a ansiosa espera pela chegada da aeronave Gripen, prevista para 2021, esta Organização também aguarda o recebimento da primeira aeronave KC-390, previsto para o segundo semestre deste ano, o que reforçará o potencial estratégico da Ala 2”, afirmou.

Para marcar as datas comemorativas, houve homenagens aos ex-comandantes de ambas as unidades, bem como destaque ao chamado Dijon Boys – grupo de oito pilotos que, nos anos 1970, foram encarregados de fazer o curso de pilotagem do caça francês Mirage III, na Base Aérea de Dijon, e implementação da aeronave na FAB. Também receberam homenagens os militares não tripulantes da Aviação de Caça, por meio do distintivo de condição especial, concedido aos profissionais que apoiam as atividades por um período mínimo de cinco anos.

O Coronel Thomas Anthony Blower foi um dos homenageados na cerimônia. Membro dos Dijon Boys e primeiro Comandante do 1º GDA, ele contou que fez o curso do Mirage III na França em 1971 e, em 1973, já estava voando a aeronave em solo brasileiro. “Foi um grande salto operacional, pois passamos do subsônico para o supersônico”, explicou. O coronel diz que se emociona ao ver as novas gerações de pilotos de caça e saber que o trabalho desenvolvido por ele e seus colegas foi importante para a história.

O Comandante da Aeronáutica, que é piloto de Mirage e atuou no 1º GDA, também destacou a importância das comemorações. O Tenente-Brigadeiro Bermudez afirmou que o 1º GDA é o precursor da defesa aérea no Brasil e destacou que se trata de celebrar um momento ímpar, de homenagens ao passado e construção do futuro, já que a Ala 2 será a sede dos futuros caças F-39 Gripen. “Para a Força Aérea, é um dia de júbilo, de grande comemoração”, disse.

Comemorações pelo país

A data é comemorada por Organizações Militares da FAB em todo o país. A Ala 4, localizada em Santa Maria (RS), comemorou o Dia da Aviação de Caça com uma formatura militar presidida pelo Comandante da unidade, Coronel Aviador Elison Montagner, oportunidade em que foi lida a Ordem do Dia alusiva à data.

Na Ala 5, em Campo Grande (MS), a cerimônia foi presidida pelo Brigadeiro do Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos e contou, também, com a presença do presidente da Associação dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Seção Mato Grosso do Sul, Agostinho Gonçalves da Mota. A Ala 5 sedia um dos mais novos Esquadrões da Aviação de Caça da FAB, o Esquadrão Flecha (3º/3º GAV), que utiliza a aeronave A-29 Super Tucano para cumprir a missão de defender os céus na região da fronteira oeste do país.

RONDONIA AO VIVO.COM - 22 DE ABRIL: Ala 6 realiza cerimônia de comemoração ao Dia da Aviação de Caça

A data homenageia o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (Esquadrão Jambock)

Assessoria | Publicada em 22/04/2019 15:27

A Ala 6 (Base Aérea de Porto Velho) realizou na manhã desta segunda-feira (22) uma Cerimônia Militar alusiva ao Dia da Aviação de Caça.

Em discurso durante a solenidade, o Comandante da Ala 6, Coronel Aviador Rômulo Coutinho Lucas, relembrou ao efetivo a importância da Aviação de Caça para a Força Aérea Brasileira (FAB) e parabenizou todos aqueles que voam e fazem voar, participando ativamente da missão de controlar, defender e integrar o Brasil.

A data homenageia o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (Esquadrão Jambock), que realizou missões de combate durante a Segunda Guerra Mundial. Foi no dia 22 de abril de 1945 que um grupo de apenas 22 pilotos realizou 44 missões, um domingo, do nascer ao pôr do sol, lançando bombas em pontos estratégicos dos alvos inimigos. O esforço e a audácia dos militares do Esquadrão Jambock transformaram o dia 22 de abril em uma data histórica para a FAB.

A Ala 6 representa a Aviação de Caça na FAB através do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2º/3º GAv), tradicionalmente conhecido como Esquadrão Grifo. O 2º/3º GAv é equipado com as aeronaves A-29 SUPER TUCANO e desempenha com êxito diversas missões, tais como: interceptação, cobertura, ataque, reconhecimento armado e controle aéreo avançado.