NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Avião da Latam com falha no trem de pouso aterrissa em Brasília com auxílio dos bombeiros; ouça áudio do piloto

Voo saiu de Vitória (ES); piloto informou aos passageiros que procedimento era normal e pediu calma à tripulação. Companhia diz que pouso foi feito com segurança.

Publicada em 15/03/2019 12:59

Um avião da Latam que havia decolado em Vitória (LA3230), no Espírito Santo, pousou com o auxílio do Corpo de Bombeiros no Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 12h desta sexta-feira (16). O motivo apontado pelo piloto foi uma falha no trem de pouso.

Antes da aterrissagem, o piloto informou aos passageiros que o procedimento era "normal" e pediu calma à tripulação (ouça áudio abaixo).

"Apenas para tranquilizar os passageiros que estão à nossa direita, os bombeiros estão a postos por uma questão de segurança. Isso é um procedimento normal. Nós não tínhamos indicação do trem de pouso, diz o piloto."

A Latam informou que o pouso foi "em total segurança" (veja nota ao final da reportagem.)

No áudio, gravado por um passageiro, o piloto explica o que está acontecendo. Ele diz que precisaria fazer um voo baixo para que os bombeiros, em terra, pudessem lhe dizer se o trem de pouso estava na posição correta.

"Nós pousamos com total segurança dentro de alguns instantes. Agradeço a compreensão, calma e paciência."

O que diz a Latam

"A LATAM Airlines Brasil informa que o voo LA3230 (Vitória – Brasília), de hoje (15), pousou em total segurança no destino às 11h14 e os passageiros desembarcaram normalmente.

Apenas por precaução, devido ao indicativo de questões técnicas no trem de pouso, a companhia solicitou pouso de emergência ao aeroporto de Brasília. No entanto, após o pouso, não houve necessidade de atuação do Corpo de Bombeiros e impactos na operação do aeroporto e da companhia.

A LATAM reitera que a segurança é um valor imprescindível e, sobretudo, todas as suas decisões visam garantir uma operação segura."

A Inframérica, responsável pela gestão do aeroporto, informou que a aeronave não fez o chamado "pouso de emergência" e que o avião aterrissou em segurança. Por volta das 12h40, ele foi rebocado da pista.

Governo arrecada R$ 2,377 bilhões à vista com leilão de 12 aeroportos

Regras do leilão preveem ainda uma outorga variável a ser paga ao longo dos 30 anos de concessão. Ágio passou de 4.700% pelo bloco Centro-Oeste.

Darlan Alvarenga | Publicada em 15/03/2019 11:49

Empresas estrangeiras dominaram o leilão de 12 aeroportos realizado nesta sexta-feira (15) pelo governo na B3, em São Paulo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com a disputa, realizada em três blocos, a arrecadação à vista do governo ficou em R$ 2,377 bilhões – o que representa R$ 2,158 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital para o valor de outorga inicial. O ágio médio do leilão foi de 986%.

Além do valor à vista, as regras do leilão preveem uma outorga variável a ser paga ao longo dos 30 anos de concessão, estimada em R$ 1,9 bilhão para os três blocos de aeroportos concedidos.

O investimento previsto nos 12 aeroportos ao longo do período de concessão é de R$ 3,5 bilhões, para ampliação e manutenção dos terminais. Para os primeiros cinco anos da concessão, o investimento estimado é de R$ 1,47 bilhão.

Já nos primeiros 180 dias dos contratos, as concessionárias deverão realizar melhorias como adequação de banheiros e fraldários, revitalização e atualização das sinalizações de informação dentro e fora do Terminal de Passageiros (TPS); disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o TPS; e revisão de sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens; entre outras intervenções.

Disputa

O leilão confirmou a expectativa do governo de forte disputa e interesse de investidores estrangeiros.

"É uma grande demonstração de confiança no país", comemorou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

Ao chegar à B3, Freitas já havia demonstrado otimismo com a disputa: "Vamos ver uma intensa competição. Uma forte demostração de confiança do investidor estrangeiro no vigor do mercado brasileiro, na condução da política econômica e na possibilidade de termos reformas".

Este foi o quinto leilão de concessão de aeroportos do Brasil e o primeiro do governo Bolsonaro. Com o leilão desta sexta, o número de aeroportos administrados pela iniciativa privada no país subirá de 10 para 22.

Atualmente, sete operadoras internacionais já atuam no Brasil: o grupo suíço Zurich Airport (Florianópolis e Confins); o alemão Fraport (Fortaleza e Porto Alegre); os franceses Egis (Viracopos) e Vinci Airports (Salvador); o argentino Corporación América (Brasília e São Gonçalo do Amarante); Changi Airports, de Cingapura (Galeão, no Rio); e a Airport Company South Africa, da África do Sul (Cumbica, em Guarulhos).

Bloco Nordeste

A espanhola Aena venceu o disputado leilão pelo principal bloco de aeroportos. Com oferta de outorga de R$ 1,9 bilhão – que surpreendeu os participantes do leilão –, o consórcio vai administrar os aeroportos do bloco Nordeste, considerado o "filé" das concessões desta sexta, que compreende os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande.

A outorga mínima estabelecida pelo governo para o bloco era de R$ 171 milhões, pagos à vista. A proposta da Aena representa um ágio de 1.010%.

A previsão é que a empresa vencedora faça um investimento de R$ 2,153 bilhões nos seis terminais, sendo R$ 788 milhões nos cinco primeiros anos do contrato.

Bloco Centro-Oeste

O Bloco Centro-Oeste – que compreende os aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos no Mato Grosso – foi arrematado pelo Consórcio Aeroeste, por R$ 40 milhões, ágio de 4.739% sobre o valor mínimo de outorga de R$ 800 mil.

O Consórcio Aeroeste é formado por Socicam Terminais Rodoviários (85%), que administra o terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo, e Sinart Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (15%).

A Socicam já opera dois aeroportos regionais no país, segundo a própria empresa – os de Ilhéus e Vitória da Conquista, na Bahia.

Bloco Sudeste

Os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ), que fazem parte do bloco Sudeste, foram arrematados pela suíça Zurich por R$ 437 milhões, ágio de 830% sobre o valor mínimo de R$ 46,9 milhões. O grupo já administra, no Brasil, os terminais de Florianópolis e Confins (MG).

Propostas

Ao todo, nove grupos de investidores apresentaram propostas no leilão.

As operadoras estrangeiras Zurich (Suíça) e Fraport (Alemanha) e o CPC (Companhia de Participações em Concessões) foram os únicos a participar da disputa tanto pelo bloco Nordeste como pelo Sudeste.

 

 

 

A Aena

Os aeroportos do Bloco Nordeste – Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte (CE); e Campina Grande (PB) – serão os primeiros aeroportos administrados pela Aena no Brasil.

A empresa administra 46 aeroportos na Espanha, incluindo os terminais de Madri–Barajas e Barcelona.

Na América Latina, a empresa administra 12 aeroportos no México, dois na Jamaica e dois na Colômbia. O aeroporto de Luton, em Londres, também está sob administração da companhia.

Em seu site, a Aena afirma ser a líder do mundo em gestão de aeroportos. Segundo a empresa, mais 263,7 milhões de passageiros passaram pelos terminais administrados por ela em 2018.

Já leiloados

Outros dez aeroportos já foram leiloados em anos anteriores pela Anac e tiveram suas administrações transferidas para a iniciativa privada. Esses leilões já garantiram ao governo federal uma arrecadação de R$ 16,9 bilhões desde 2013 até fevereiro de 2019 – valor que equivale a cerca de um terço do montante total de R$ 49,2 bilhões previsto pelos contratos em pagamento de outorga ao longo dos períodos de concessão.

Risco compartilhado

Nesta rodada, o edital também prevê o risco compartilhado entre o governo e as concessionárias vencedoras. Isso, porque o valor da outorga para os três blocos, de R$ 2,1 bilhões, que será pago ao longo da concessão, vai depender da receita bruta da futura concessionária.

Assim, se o movimento do aeroporto cair, a empresa pagará menos ao governo, que compartilhará com ela o risco com relação ao comportamento da economia.

A outorga variável será calculada em cima da receita bruta da futura concessionária, sendo de 8,2% para o bloco Nordeste; 8,8% para o bloco Sudeste; e 0,2% para o Centro-Oeste. O prazo de concessão será de 30 anos.

Depois do pagamento da outorga fixa, na assinatura do contrato, o novo concessionário não pagará nada por cinco anos, período que deve demandar mais investimentos. Os pagamentos do percentual da receita começam no sexto ano da concessão e seguem até o final.

20 milhões de passageiros

Os 12 terminais licitados nesta sexta respondem por 9,5% de todo o tráfego aéreo doméstico do país, com quase 20 milhões de passageiros por ano, segundo a Anac. Com o leilão desta sexta, quase 70% do trafego aéreo do Brasil será em aeroportos administrados pela iniciativa privada.

Foi a primeira vez em que um leilão de aeroportos foi dividido em blocos. Com a mudança, o governo uniu em um mesmo lote terminais deficitários e terminais superavitários.

Nesta quinta-feira (14), a Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura afirmou que o governo deve leiloar mais 22 aeroportos da Infraero na rodada prevista para acontecer em 2020. A previsão é que esse leilão também seja dividido em blocos, encabeçados pelos terminais de Curitiba, Manaus e Goiânia.

Outros leilões

Até o final do mês de março, serão realizados mais três leilões na área de infraestrutura. O mais aguardo é o da concessão da Ferrovia Norte-Sul, marcado para o dia 28 de março.

No próximo dia 22, será realizado o leilão de 4 terminais portuários: três em Cabedelo (PB) e um em Vitória (ES).

E, para o dia 26 de março, está marcada a entrega de propostas para a PPP da Rede de Comunicações Integrada da COMAER.

Bolsonaro e Trump têm muito em comum para conversar, diz assessor de Segurança Nacional dos EUA

John Bolton falou sobre a expectativa da reunião entre os presidentes na terça-feira (19) em Washington. Venezuela e comércio entre os países devem estar entre as pautas do encontro.

Raquel Krähenbühl, Globonews | Publicada em 16/03/2019 01:26

O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, disse em entrevista exclusiva à GloboNews que acredita que Bolsonaro e Trump 'vão se dar muito bem' e 'que eles têm muito em comum para conversar'. Veja no vídeo acima.

Os presidentes de Brasil e Estados Unidos se reúnem em Washington na terça-feira (19), no primeiro encontro de caráter bilateral realizado pelo brasileiro no exterior.

Bolsonaro deve embarcar para os Estados Unidos neste domingo (17) acompanhado de uma comitiva formada por 6 ministros, entre eles o da Justiça, Sérgio Moro, o da Economia, Paulo Guedes e o de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Eles ficarão hospedados na Blair House, a casa oferecida aos visitantes que o presidente americano considera mais importantes, e que integra o Complexo da Casa Branca. Veja qual o cronograma previsto no final da reportagem.

Uma das prioridades do encontro será a situação na Venezuela, de acordo com o assessor de Trump. Bolton elogiou a atuação do Brasil na tentativa de levar ajuda humanitária ao país vizinho.

"O Brasil carrega um fardo substancial por algum tempo por causa do fluxo de refugiados que saem da Venezuela. Colômbia e o Brasil são os países do hemisfério que têm as duas maiores populações de refugiados. Então, nós achamos que o Brasil fez um excelente trabalho algumas semanas atrás nos esforços para levar ajuda humanitária para a Venezuela. É realmente ultrajante que o regime de Maduro tenha tentado bloquear isso. Gostaríamos de encontrar formas de aliviar o sofrimento do povo venezuelano. Eu acho que a melhor maneira seria a transferência de poder para o Juan Guaidó [autoproclamado presidente interino]. Vamos trabalhar para encontrar um governo democrático para o país e aproveitando os recursos naturais extraordinários em todas essas áreas. O Brasil, a Colômbia, a Argentina... os países líderes nesse hemisfério podem trabalhar muito juntos".

Comércio bilateral

Depois da crítica do presidente Donald Trump ao protecionismo e tarifas impostas pelo Brasil aos EUA, a relação comercial também vai estar na pauta. Bolton sugeriu que há oportunidade de mais espaço para discutir um acordo na área.

"Todos esses são assuntos que nós devemos conversar. Eu acho que nos governos anteriores havia um tipo de impasse, não havia muito progresso. Eu acredito que o Brasil, obviamente, tem que observar seus próprios interesses nessas conversas comerciais. O presidente [Trump] não espera nada além disso, mas com as economias que ambos temos e o nosso desejo de fortalecer os laços no hemisfério [ocidental], há muitas possibilidades, como acordos bilaterais desse tipo ou formas de que possamos dar passos para aumentar o comércio bilateral estão nas conversas".

Conselho de Segurança da ONU

Perguntado sobre um possível apoio dos EUA na ambição histórica do Brasil de conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, Bolton falou que isso pode depender de uma expansão dos países membros do órgão.

"Esse é um tema que vem sendo discutido por muito tempo. Eu discuti quando fui embaixador nas Nações Unidas. Há muitas pessoas que querem ser membros permanentes também, mas temos que ter em mente também a efetividade do Conselho de Segurança. Se você o torna tão grande quanto a Assembleia Geral, ele vai ser tão eficiente quanto a Assembleia Geral e queremos protegê-lo disso. Mas, se houver uma expansão, o Brasil certamente tem o direito legítimo de reivindicar um espaço entre os países envolvidos nisso".

Autoridades americanas dizem que o Brasil pode ganhar o título de importante aliado extra-Otan, concedido a aliados estratégicos que não estão na Organização do Tratado do Atlântico Norte. Um dos benefícios, é o acesso à tecnologia na área militar.

Política externa

Bolton afirmou ainda acreditar que Bolsonaro tem muitas prioridades internas no momento antes de pensar em assumir um papel maior no cenário global.

"É totalmente apropriado que o Brasil desempenhe um papel maior [no cenário mundial]. Eu acho que o presidente Bolsonaro tem isso em mente. Eu acho que seu foco principal no momento, como vejo, é a pressão do Brasil por políticas internas necessárias pelas quais ele fez campanha. Alguns desses temas ele, obviamente, tem que priorizar. E eu acho que o povo do Brasil espera isso. Mas nós estamos prontos para conversas com o Brasil. Nós estamos realmente animados com a possibilidade de nos tornarmos parceiros em diversos temas internacionais e acho que os dois presidentes vão falar disso quando se encontrarem.

Expectativa para o encontro

John Bolton disse que essa é uma oportunidade histórica na relação dos Estados Unidos com o Brasil. "Embora nós tenhamos tentado ficar próximo do Brasil ao longo dos anos, isso foi difícil em administrações anteriores. Então, há muitos, muitos passos que podemos tomar e o presidente Bolsonaro traz uma energia de verdade para o relacionamento. Ele está determinado a fazer progresso e ele está muito ansioso e muito ativo e nós queremos tentar ser o mais compreensíveis quanto pudermos".

O assessor também falou que os presidentes 'têm muito em comum' e que Trump talvez possa ser chamado de 'Bolsonaro da América do Norte' em uma alusão à denominação de Bolsonaro como 'Trump dos trópicos'.

"Eu não estou dizendo que muito disso realmente vai se concretizar na primeira reunião, mas eu acho que eles vão abrir um precedente. Eu fiquei muito impressionado quando me encontrei com o então presidente eleito Bolsonaro no Rio. Eu acho que os dois vão se dar muito bem e acho que eles têm muito em comum para conversar. Então, isso é um dos motivos porque nós achamos que o relacionamento pessoal que nós esperamos que os dois tenham vai se espalhar para um relacionamento bilateral mais amplo. Isso é uma razão pela qual o presidente Trump está tão animado em receber o presidente Bolsonaro aqui em Washington.

Cronograma

Domingo: o porta-voz informou que Bolsonaro e sua comitiva têm previsão de decolar de Brasília rumo a Washington às 8h do próximo domingo (17). O voo deve durar nove horas. Já nos EUA, haverá um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington com “formadores de opinião”.

Segunda-feira: ministros brasileiros participarão de um debate sobre investimentos, realizado na Chamber of Commerce. Haverá uma audiência com Henry Paulson, ex-secretário do Tesouro dos EUA, além das assinaturas de acordos entre os dois países.

Parte da comitiva participará de um painel chamado “Bolsonaro e Trump, novo começo das relações de Brasil e EUA”. Também há previsão de um painel sobre o futuro da economia brasileira e de um jantar oferecido pelo conselho empresarial Brasil-EUA.

Terça-feira: pela manhã Bolsonaro terá um encontro com Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), na Blair House. Após, Bolsonaro será recebido por Trump na Casa Branca, onde os dois terão um “encontro privado”, com a presença apenas de tradutor.

A agenda na Casa Branca ainda prevê um almoço de trabalho e reunião, seguida de uma declaração à imprensa dos presidentes. Bolsonaro também fará uma visita ao Cemitério Nacional de Arlington e irá ao “túmulo do solado desconhecido”.

Ainda na terça, Bolsonaro terá uma reunião com lideranças religiosas na Blair House, seguida de um jantar de trabalho. O retorno em Brasília será ainda na terça.

PORTAL R7


Sistema virtual ajuda aeroporto de Guarulhos (SP) a detectar drones na pista


Fala Brasil | Publicada em 15/03/2019 10:28

Através do sistema, todas as movimentações de drones nos arredores do aeroporto ficam registradas. Há detalhamento sobre a marca do drone, o tipo e a rota que fez. Um drone pode derrubar um avião se atingir partes essenciais para a navegação. Para assistir ao conteúdo na íntegra, acesse PlayPlus.com

Após leilão, 70% do tráfego aéreo do Brasil será administrado pela iniciativa privada


Jornal Da Record | Publicada em 15/03/2019 23:34

Com ágio de quase 1000%, o governo colocou em leilão, nesta sexta-feira (15), doze aeroportos. Foi o quinto leilão de concessão de aeroportos e o primeiro do governo Bolsonaro. Após a negociação, 70% do tráfego aéreo do Brasil será administrado pela iniciativa privada.

AGÊNCIA BRASIL


Após surto de gripe, governo antecipa vacinação no Amazonas


Pedro Rafael Vilela | Publicada em 14/03/2019 20:23

O Ministério da Saúde decidiu antecipar em quase um mês a campanha de vacinação contra a gripe no estado do Amazonas, que enfrenta um surto da doença. Em transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmaram hoje (14) que a vacinação no estado começará na próxima segunda-feira (18).

"A gente já tinha antecipado um pouco o cronograma para a Região Sul do Brasil, mas houve uma atipia lá no Amazonas, um número muito grande, com muitos óbitos, então o presidente pediu para somarmos esforços", afirmou Mandetta.

Ao todo, o Sistema Único de Saúde (SUS) está enviando para o estado 1 milhão de doses da vacina. A distribuição do produto para os municípios do interior do estado será feita com apoio de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O adiantamento da vacinação no Amazonas havia sido solicitada pelo governo do estado.

"Até a secretaria estadual receber e distribuir [as doses], capaz de neste final de semana ou segunda-feira a gente já estar vacinando, primeiro, gestantes e crianças, que é o grupo de risco principal, depois o público-alvo, com bastante organização e aí gradativamente a gente vai produzindo as vacinas para o restante do Brasil", acrescentou Mandetta.

RÁDIOAGÊNCIA NACIONAL


Brasil e Estados Unidos assinarão acordo sobre Base de Alcântara


Kariane Costa | Publicada em 15/03/2019 07:04

Um novo acordo entre o Brasil e os Estados Unidos, de tecnologia para utilização da Base de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, será assinado durante a visita do presidente Jair Bolsonaro à capital norte-americana na próxima semana.

O anúncio foi feito por Bolsonaro, nessa quinta-feira (14), durante uma live nas redes sociais.

Bolsonaro estava acompanhado dos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

O objetivo da parceria é transformar a base em um principal ponto para lançamento de foguetes.

O chanceler disse que, durante a viagem, Bolsonaro e Trump vão conversar também sobre a crise na Venezuela.

O chanceler afirmou ainda que em breve será emitido o novo passaporte brasileiro com o Brasão da República, no lugar do símbolo do Mercosul.

Bolsonaro aproveitou para dizer que pretende conversar com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para retirar de circulação as placas de carro do Mercosul.

O presidente também falou sobre a tragédia em Suzano: "Todo o Brasil está em luto", afirmou.

Antes da live, 17 dos 22 ministros estiveram no Palácio do Planalto para participar da sétima reunião do conselho de governo.

Entre os assuntos discutidos,  práticas de governança pública na administração pública  e a reforma da Previdência.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Nota à imprensa: Projeto de Lei sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares


Publicada em 15/03/2019 17:15

Brasília, 15/03/2019 -  Em relação a reportagens veiculadas pela imprensa de que o Projeto de Lei sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares implicaria em gastos de “R$ 10 bi em uma década”, o Ministério da Defesa esclarece que a informação não é verdadeira.

Questionado sobre valores e possíveis déficits contidos no projeto, este Ministério comunica que as informações não condiziam com o texto da proposta, que ainda está sendo finalizada em conjunto com o Ministério da Economia, cumprindo os prazos estabelecidos. 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
(61) 3312-4071

PORTAL DEFESANET


Tripulações que operam aeronave C-95 Bandeirante realizam treinamento em Natal

Militares de cinco esquadrões estão na Ala 10 para treinar a ação de Assalto Aeroterrestre

Tenente Juliana Lopes, Tenente Gabrielli E Capitã | Publicada em 15/03/2019 07:10

Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) que operam a aeronave C-95 Bandeirante iniciaram na quarta-feira (12/03) a segunda fase do Exercício Técnico ASSAET, na Ala 10, em Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN).

O objetivo é treinar as tripulações dos esquadrões Tracajá (1º ETA), Pastor (2º ETA), Pioneiro (3º ETA), Pégaso (5º ETA) e Rumba (1º/5º GAV) na ação de Assalto Aeroterrestre.

Trata-se do emprego de meios aéreos para introduzir forças paraquedistas em áreas de interesse. O primeiro dia de exercício teve início com briefing de rotina e apronto operacional.

Os voos começaram à tarde, com missões de formação tática. "Nesse exercício, treinamos a parte operacional da aviação de transporte, colocando em prática os conhecimentos adquiridos durante a carreira", afirmou o Tenente Aviador Lucas Andrade da Costa Almeida, do Esquadrão Pastor, que participa do treinamento.

O exercício está dividido em 3 fases, sendo que a primeira foi realizada no mês de março, em Canoas (RS), sob responsabilidade da Ala 3.

Agora, serão treinados procedimentos como navegação a baixa altura em voo de formação tática (elemento e seção), lançamento de fardo de porta e lançamento múltiplo. A terceira e última fase ocorrerá em junho no Rio de Janeiro (RJ), sob responsabilidade da Ala 12.

Comandante da Aeronáutica recebe Embaixador do Canadá

Encontro ocorreu na tarde desta quinta-feira (14) no gabinete do Tenente-Brigadeiro Bermudez em Brasília (DF)

Gabrielli E Capitão Landenberger | Publicada em 15/03/2019 07:00

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu o Embaixador do Canadá, Riccardo Savone, para uma visita de cortesia na tarde desta quinta-feira (14) em Brasília (DF).

Segundo o embaixador, Brasil e Canadá compartilham semelhanças importantes que influenciam na atuação das Forças Armadas, como a geografia e as políticas de manutenção da paz.

Ele explicou que o motivo do encontro foi conhecer o novo comandante e renovar o compromisso do Canadá em atuar de forma colaborativa e em cooperação com o Brasil no que diz respeito à atuação de suas Forças Aéreas.

"Já existem diversas áreas que são contempladas com intercâmbios operacionais entre nossos países. Há alguns meses, participamos do exercício CRUZEX, em Natal, e o próximo passo é a vinda de pilotos que fazem parte do nosso time de demonstração aérea para trocar experiências com os militares da Esquadrilha da Fumaça", disse o Embaixador do Canadá.

O Tenente-Brigadeiro Bermudez afirmou que são mantidas importantes parcerias há bastante tempo e a intenção é fomentá-las. "O embaixador nos visitou para reforçar os interesses na manutenção e nas possibilidades de incremento de projetos de cooperação entre as Forças Aéreas do Brasil e do Canadá", pontuou o comandante.

PORTAL TERRA


Ex-auditor do TCU será diretor-geral da ANTT

O nome de Davi Ferreira Gomes Barreto foi sugerido pelo secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos

André Borges | Publicada em 15/03/2019 13:33

BRASÍLIA - A diretoria geral da Agência Nacional de Transportes (ANTT), órgão responsável por fiscalizar as concessões de infraestrutura logística do País, será assumida por Davi Ferreira Gomes Barreto, engenheiro do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU).

O nome de Barreto, conforme apurou a reportagem, foi sugerido pelo secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Santos de Vasconcelos. No dia 2 de março, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou a indicação de Barreto ao Senado, onde será sabatinado. Confirmada a sua nomeação no Congresso, ele será escolhido para presidir a agência, que hoje é comandada por Mario Rodrigues Filho, ligado ao PR.

Barreto deverá se tornar no homem forte do governo quando entrar em operação a futura Agência Nacional de Transportes (ANT), que será criada por meio de um projeto de lei que o governo enviará ao Congresso em abril. Com a ANT, que terá mais quatro diretores, o governo extinguirá a ANTT e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). As diretorias atuais de ambos os órgãos deverão ser destituídas, mantendo-se apenas o corpo técnico desses órgãos.

Para assumir o posto em Brasília, Davi Barreto deixará o cargo de conselheiro substituto que ocupa atualmente no Tribunal de Contas do Estado do Ceará, onde também tinha assumido o papel de ouvidor da Corte de Contas para 2018 e 2019.

Barreto é graduado em Engenharia Eletrônica pelo ITA e mestre em Regulação pela Universidade de Brasília (UNB). Exerceu o cargo de auditor federal do TCU entre 2008 e 2017, atuando em auditorias sobre regulação de infraestrutura, concessões, gestão fiscal, planejamento e orçamento governamental.

OUTRAS MÍDIAS


TECNOLOGIA E DEFESA - T-129 Atach Brazil Roadshow: Turquia traz seu helicóptero de ataque para a LAAD 2019.


Roberto Caiafa | Publicada em 15/03/2019 09:37

O helicóptero de ataque Turkish Aerospace Industries T129 ATAK chega ao Brasil para a realização de um roadshow de demonstrações de voo, a serem realizadas em Taubaté (onde o Comando de Aviação do Exército é baseado), Brasília e Rio de Janeiro.

A aeronave será exposta estaticamente na LAAD, que acontece no Riocentro de 02 a 05 de abril.

O objetivo deste roadshow é mostrar o helicóptero T129 ATAK, e apresentar as tecnologias desenvolvidas pela empresa e fortalecer o relacionamento com Forças Armadas brasileiras.

O T129 Atak foi supostamente considerado como um dos favoritos para se tornar no primeiro e genuíno helicóptero de ataque da Aviação do Exército Brasileiro.

A oferta turca implica a possibilidade de alianças para o desenvolvimento de requisitos brasileiros, e produção local sob licença de peças e componentes de helicópteros.

A oferta poderia incluir, inclusive, a participação brasileira no programa Turkish Main Batlle Tank, baseado no Leopard 2 e denominado Altay, um carro de combate  de 10,3 m de comprimento, 3,9 m de largura, 2,6 m de altura e 65 toneladas de peso.

O VALE - Embraer prevê ano de recuperação após prejuízo de R$ 669 mi em 2018


Xandu Alves | Publicada em 14/03/2019 18:41

A Embraer registrou prejuízo de R$ 78,1 milhões no quarto trimestre de 2018, considerado um dos melhores períodos do ano para a empresa.

É a primeira vez que isso ocorre desde 2011. O resultado reverteu lucro de R$ 132 milhões apurado no mesmo período de 2017.

No ano marcado pelo acordo com a Boeing, que comprará o controle da aviação comercial da fabricante brasileira, a Embraer registrou prejuízo em todos os quatro trimestres do ano e reverteu lucro do ano anterior.

Nos três primeiros meses de 2018, foram R$ 40,1 milhões de retração contra R$ 168,5 milhões de ganhos em 2017.No segundo, perdas de R$ 467 milhões ante lucro de R$ 200,9 milhões. No terceiro, queda foi de R$ 83,8 milhões contra lucro de R$ 331,9 milhões.

Com isso, a companhia fechou 2018 com prejuízo líquido de R$ 669 milhões, o primeiro em mais de 10 anos. O resultado foi bem diferente em 2017, quando a Embraer registrou lucro de R$ 850,7 milhões.

Além de piora no mercado, Nelson Salgado, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, disse que dois fatores contribuíram para o resultado abaixo do esperado.

O prejuízo de US$ 127 milhões causado pelo incidente com o protótipo do KC-390, que saiu da pista e provocou replanejamento da campanha de testes, e a perda de US$ 61,3 milhões associada ao jato executivo Lineage 1000, que passou por revisão nas expectativas de venda.

Já a receita líquida atingiu R$ 6,37 bilhões durante o quarto trimestre e R$ 18,7 bilhões no ano, "ficando em linha com a estimativa revisada da companhia divulgada em 16 de janeiro de 2019", como informou a Embraer.

AERONAVES.

Nos últimos três meses de 2018, a Embraer entregou 33 aeronaves comerciais e 36 executivas, sendo 24 jatos leves e 12 grandes.

Com isso, acumulou 181 aviões entregues no ano passado, queda de 13,81% ante as 210 aeronaves entregues em 2017 --101 para aviação comercial e 109, na executiva.

Depois de recuar no segundo e terceiro trimestres de 2018, a carteira de pedidos firmes aumentou para US$ 16,3 bilhões nos três últimos meses do ano.

"O resultado [negativo] não é nada que seja muito preocupante, porque está associado ao volume de receitas. Os resultados vão voltar em 2019 com o crescimento de entregas dos jatos E2 e do KC-390, e na aviação executiva com as vendas dos [novos] jatos Praetor. Isso tudo nos coloca em rota de recuperação", afirmou Salgado.