NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Alerta de ciberataque: será que hackers poderiam derrubar um avião?


Marcel Rosenbach E Gerald Traufetter |

As autoridades da Agência Europeia de Segurança na Aviação (EASA, na sigla em inglês) não estavam contentes com o que estavam ouvindo. Um espanhol não barbeado de 32 anos, com seu cabelo preso em rabo de cavalo, estava falando sobre computadores de cabine e suas vulnerabilidades e brechas de segurança. Especificamente, ele dizia às autoridades da EASA como conseguiu comprar peças originais de fornecedores de aviação pelo eBay por apenas poucas centenas de dólares. Sua meta era simular a troca de dados entre os atuais modelos de jatos de passageiros e os controladores de tráfego aéreo em solo, para procurar possíveis portas dos fundos. A pesquisa dele foi bem-sucedida. Muito bem-sucedida.

A apresentação do espanhol ocorreu há dois anos em uma sala de conferência da EASA com vista para os telhados de Colônia. Ele foi convidado a falar depois que, de acordo com a ética dos hackers, notificou a agência de que planejava divulgar os resultados de seus anos de estudo em uma conferência de hackers. Engenheiros das companhias aéreas e dos fabricantes de aviões também acompanharam a apresentação do espanhol por vídeo. Após concluir, ele recordou, todos eles queriam saber a mesma coisa: "Você realmente planeja tornar tudo isso público?".

A preocupação deles se concentrava na descoberta central dele, que ele continua repetindo até hoje: "Nos aviões modernos, há toda uma série de portas dos fundos, por meio das quais hackers podem ter acesso a uma série de sistemas das aeronaves".

O nome do espanhol é Hugo Teso, e ele agora trabalha para uma empresa de segurança de dados em Berlim. Nos últimos anos, ele foi contratado por várias empresas para tentar invadir seus computadores e redes. Mas, como Teso também é piloto e ainda tem uma licença válida, ele desenvolveu uma reputação no setor de aviação de ser alguém cujos alertas de segurança devem ser levados a sério.

Teso demonstrou de que nem mesmo é preciso um computador para sequestrar um avião à distância. Basta um smartphone equipado com um aplicativo chamado PlaneSploit, desenvolvido pelo próprio Teso. Na teoria, ciberterroristas poderiam usar esse aplicativo, ou algo semelhante, para assumir o controle de um avião e, no pior cenário, provocar sua queda.

Passageiros e companhias aéreas em risco

Ataques aos computadores da cabine do piloto são discutidos em conferências de hackers há anos. Mas as companhias aéreas e os fabricantes de aviões há muito buscam minimizar os alertas deles –-ou os ignoram totalmente. Na semana passada, entretanto, o debate se intensificou. O Birô Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos está analisando se um especialista em tecnologia da informação (TI) americano, chamado Chris Roberts, de fato executou –-ao menos em parte, de dentro de uma avião-– as coisas sobre as quais Teso vem alertando e simulando. Ele alega ter invadido várias vezes o sistema de entretenimento de um jato normal de passageiros e até mesmo manipulado os motores do avião durante um voo.

As alegações e a investigação que se seguiram provocaram um novo debate sobre o risco que correm passageiros e companhias aéreas. O Escritório de Auditoria do Governo (GAO) dos Estados Unidos já apontou para problemas potenciais no controle de tráfego aéreo em janeiro, dizendo que a tecnologia usada para comunicação entre pilotos e controladores em solo é datada. Enquanto o problema permanecer não tratado, notou o relatório do GAO, "as vulnerabilidades que identificamos provavelmente continuarão, colocando a segurança e a operação ininterrupta do sistema de tráfego aéreo do país em um risco cada vez maior e desnecessário".

Em um estudo adicional, publicado em abril, a agência analisou mais a fundo os próprios aviões e alertou explicitamente contra a crescente conectividade de componentes individuais. "Essa interconectividade apresenta o potencial de proporcionar acesso remoto não autorizado aos sistemas aviônicos das aeronaves", diz o relatório. Um dos coautores do estudo disse na televisão americana que as conclusões são particularmente aplicáveis a aviões mais novos, como o Boeing 787 Dreamliner e modelos de longa distância da Airbus como o A350 e A380.

Se as recentes alegações de Roberts, o especialista em TI americano, forem confirmadas, isso removeria quaisquer dúvidas restantes sobre a vulnerabilidade dos aviões de passageiros e forneceria prova prática de que os modelos comuns de aviões podem ser hackeados.

Roberts teria fornecido seu depoimento a um agente especial do FBI em fevereiro e março. O agente incluiu as transcrições dessas conversas em um pedido à Justiça por permissão para analisar o hardware de Roberts que foi apreendido.

Hackeando sistemas sensíveis

Segundo o documento do FBI, que foi divulgado inicialmente pelo site de notícias canadense "APTN", Roberts conseguiu hackear os sistemas de entretenimento de bordo –-fabricados por empresas como Panasonic e Thales-– de aviões de passageiros como o Boeing 737, Boeing 757 e Airbus A320. Ele o fez de 15 a 20 vezes entre 2011 e 2014. Para isso, ele conectou seu notebook à caixa eletrônica de assento (SEB, na sigla em inglês) –-que costuma ficar localizada sob o assento de cada passageiro-– usando um cabo de ethernet, o que é perturbador.

Mas Roberts também pode ter usado a SEB para hackear sistemas sensíveis que controlam os motores. Em um caso, ele pode até ter conseguido manipular os motores durante o voo. Ele diz que conseguiu com sucesso dar o comando "CLB", que significa "subida", e os motores do avião reagiram de acordo, ele disse ao FBI, segundo o documento.

Roberts está atualmente mantendo discrição, entrando no Twitter na semana passada para dizer que sua "equipe legal ainda está me pedindo para esperar para dizer algo". Mas ele escreveu que "nos últimos cinco anos, meu único interesse foi melhorar a segurança das aeronaves". Ele diz que o FBI "comprimiu incorretamente" esse trabalho em um único parágrafo em sua declaração à Justiça.

Ao que parece, o FBI está levando Roberts e seus esforços para hackear os sistemas de computador de bordo extremamente a sério. O documento do FBI ajuda a explicar um incidente em meados de abril, que levou Roberts, natural do Colorado, às manchetes. Ele estava a bordo de um 737 da United Airlines e acessou o Twitter pela rede Wi-Fi dos passageiros. "Vamos começar a brincar com as mensagens do EICAS? "Pass Oxygen On" Que tal?  ;)", ele escreveu, referindo-se ao sistema de máscaras de oxigênio dos passageiros. EICAS é a sigla em inglês para o sistema de alerta à tripulação, que transmite dados em tempo real dos motores do avião à cabine do piloto.

Reação em tempo recorde

O FBI, em conjunto com a United, reagiu ao tuíte em tempo recorde. Depois que Roberts trocou de aviões em Chicago, em sua viagem de Denver a Syracuse, agentes do FBI subiram a bordo do avião do qual ele tinha acabado de desembarcar e examinaram a SEB sob seu assento. As duas caixas mais próximas, nota o documento do FBI, mostravam sinais de tentativa de manipulação. Na revista "Wired", Roberts negou ser responsável pelas marcas de manipulação.

Quando Roberts chegou em Syracuse, ele foi retirado do avião pelo FBI e seu equipamento eletrônico foi apreendido. Na época, parecia que o FBI tinha reagido ao tuíte de Roberts. Mas o documento do FBI, que agora se tornou público, facilita o entendimento do nervosismo dos agentes –-o documento do FBI nota que Roberts, durante seu interrogatório em fevereiro, prometeu nunca mais tentar ter acesso à rede de uma aeronave.

As companhias aéreas e os fabricantes se mantiveram em grande parte em silêncio a respeito dos incidentes e das possíveis consequências. Um porta-voz da Lufthansa, por exemplo, disse: "É nossa política não comentar sobre esses eventos". A Airbus apenas insistiu que seus sistemas e procedimentos são robustos e que estão equipados para resistir a ciberataques potenciais. A empresa se recusou a comentar, dizendo que não falaria publicamente sobre seus sistemas de segurança.

Entre os pilotos, entretanto, a questão é tanto urgente quanto perturbadora. "Fabricantes e companhias aéreas não podem mais ignorar isto", disse Markus Wahl, um porta-voz do Vereinigung Cockpit, um sindicato dos pilotos alemães. "Nós sempre presumimos que o capitão poderia se defender contra um ciberataque", disse o porta-voz. Ele acrescentou, entretanto, que o risco não pode simplesmente ser ignorado e não deve ser banalizado. Também um piloto, Wahl disse que as companhias aéreas até o momento não trataram o assunto com o grau apropriado de urgência.

No ano passado, a Vereinigung Cockpit convidou Hugo Teso para sua convenção anual. "Após a apresentação dele, todos ficaram contemplativos", disse Wahl. Parte do motivo, disse Wahl, foi a perícia dele. "Ele sabia tudo a respeito da cabine do piloto", disse Wahl.

O risco das modificações

De fato, essas preocupações ajudam a explicar a reação furiosa a uma proposta que ganhou força após a recente queda de um avião da Germanwings –-na qual o copiloto colidiu seu avião contra uma montanha, matando a si mesmo e as outras 149 pessoas a bordo-– de conduzir os aviões de passageiros de forma remota, do solo. A ideia conta com o apoio de Klaus-Dieter Scheurle, chefe da empresa alemã de controle de tráfego aéreo Deutsche Flugsicherung. "Isso criaria um novo alvo imenso para ciberataques", disse Wahl.

Teso compartilha a opinião de Wahl. Ele até mesmo identificou recentemente vários riscos adicionais à segurança. Quando uma avião é entregue de fábrica, ele disse, ele é muito menos vulnerável. Segundo ele, os problemas são criados quando os aviões são modificados posteriormente –devido à instalação dos sistemas de entretenimento e Wi-Fi a abordo, por exemplo, ou ao equipar os pilotos com tablets para operações pré-voo, que costumam ser levados à cabine.

Autoridades alemãs, como o Escritório Federal para Segurança da Informação (BSI, na sigla em alemão), levam as preocupações de Teso a sério. As investigações do BSI, disse um porta-voz, foram analisadas intensamente. "A abordagem dele é realista e expôs vulnerabilidades que precisam ser eliminadas." Mas o BSI não concorda com Teso de que essas vulnerabilidades possam ser facilmente exploradas. "Mesmo um ataque bem-sucedido, nós acreditamos, conseguiria incomodar os pilotos, mas não bastaria para assumir o controle da aeronave."

Nos Estados Unidos, o caso de Roberts parece já ter tido consequências. Até agora, notebooks eram vistos principalmente como um risco devido ao seu peso: forte turbulência durante o pouso ou decolagem poderia fazê-los voar pela cabine e ferir pessoas. Mas, agora, está sendo pedido à tripulação que faça mais para assegurar que computadores permaneçam guardados durante o pouso ou decolagem, e o FBI e as autoridades de tráfego aéreo emitiram um alerta a todas as tripulações de companhias aéreas, para que fiquem atentas a passageiros tentando conectar seus notebooks a dispositivos de bordo.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Funcionários da GM e Embraer participam do Dia Nacional de Paralisação


Rodrigo Rocha |

SÃO PAULO - Os funcionários da fábrica da General Motors (GM) e da Avibras em São José dos Campos (SP) aderiram à greve de 24 horas em favor do Dia Nacional de Paralisação, informou o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos e região.

Na Embraer, também segundo o sindicato, os motoristas que realizam o transporte dos trabalhadores realizam “operação tartaruga”. A informação da entidade é que os funcionários que entram às 6h da manhã ainda não haviam chegado à fábrica às 7h30.

Os metalúrgicos da TI Automotive também decidiram ontem que não haveria produção na unidade nesta sexta-feira.

O Dia Nacional de Paralisação é em protesto promovido por centrais sindicais em todo o país contra o ajuste fiscal promovido pelo governo federal e o projeto da terceirização no país.

 

PORTAL G1


Pai vai a hospital na Venezuela à procura de filho após abate de avião

Segundo tio, pai chegará a hospital em Valência na tarde desta sexta (29). Piloto Klender e outro jovem brasileiro teriam sido mortos no domingo (24).

O pai do piloto amazonense Klender Hideo, de 24 anos, saiu de Caracas para a cidade de Valencia, na Venezuela, onde estão os restos mortais encontrados após o abate de um avião no domingo (24). Segundo a família, o pai deve chegar ao Hospital Central de Valencia nesta sexta-feira (29) para fazer o reconhecimento do corpo do filho.

O tio do piloto, João Marcos Silva, informou ao G1 na manhã desta sexta que o pai de Klender entrou em contato com a família em Manaus no início do dia. "A última informação que nós tivemos agora foi somente que o pai estava viajando de Caracas para Valencia, se dirigindo para o Hospital Central de Valencia para fazer o reconhecimento de corpo", disse o homem.

O pai de Klender viajou até Caracas na quinta-feira (28) para descobrir o paradeiro do filho. Segundo o tio, o rapaz é piloto e o documento e a bolsa dele teriam sido encontrados onde caiu o avião brasileiro abatido na Venezuela no domingo. No entanto, ainda não há confirmação de que Klender estaria entre as vítimas.

A família do jovem vive em Manaus e há dias não consegue contato com ele. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, a aeronave modelo EMB-820C foi abatida quando sobrevoava a cidade de Puerto Ayacucho.

Restos mortais, drogas e documentos de dois jovens foram encontrados junto aos destroços da aeronave. Com base na documentação encontrada no local, autoridades daquele país afirmam que o piloto seria Klender. O outro ocupante seria Fernando Cesar Silva da Graça, de 19 anos, também brasileiro.

Sem resposta
Em Manaus, familiares tentam saber o paradeiro dos jovens em meio a informações desencontradas. "O documento e a bolsa [encontrados] são dele [Klender]. Não temos a certeza de que ele morreu, porque alguns sites venezuelanos dizem que o corpo não foi encontrado, outros veículos [de comunicação] dizem que o corpo dele foi carbonizado", afirmou João Marcos na quinta-feira.

"Também disseram que o documento foi encontrado no bolso dele, mas como o documento não está queimado se o corpo foi carbonizado? A droga também estava intacta. Dizem que morreram, mas não mostraram os corpos. A gente está com esperança, acreditando em um milagre", disse o tio de Klender.

Sem notícias do filho, a mãe de Klender está debilitada, segundo o tio. "A família quer ver o corpo dele. A mãe dele está muito mal, não quer comer. Ontem [quarta-feira], ela teve alucinações. Está difícil", afirmou João Marcos.

Entenda o caso
Um avião que teria saído do Brasil foi abatido na Venezuela no domingo e causado a morte de dois brasileiros. Conforme portais de notícias venezuelanos, foram encontrados mais de 600 pacotes de cocaína no local em que a aeronave caiu.

Segundo o Itamaraty, a Embaixada do Brasil em Caracas foi informada do ocorrido pelo Escritório Nacional Antidrogas (ONA), responsável pelo abatimento da aeronave.

Uma publicação do Ministério do Poder Popular para Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela (MPPRIJP) afirma que o Comando de Defesa Aeroespacial Integral detectou a aeronave voando ilegalmente e, em seguida, teria deslocado aviões de caça para abordar a aeronave.

De acordo com o Ministério venezuelano, os tripulantes não responderam às tentativas de comunicação feitas pelas Forças Armadas, o que levou ao abate. O avião estava com falso registro venezuelano, afirmou o governo.

 

AGÊNCIA BRASIL


Centrais interditam estradas em São Paulo no Dia Nacional de Paralisação


Marli Moreira / Edição: Marcos Chagas |

Sindicalistas promovem desde o começo da manhã de hoje (29) interdições de vias da cidade de São Paulo, do litoral e de municípios paulistas em atos do Dia Nacional de Paralisação, convocado pelas centrais sindicais. O Dia Nacional de Paralisação foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores, Central dosTrabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conlutas, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical e Nova Central, além de movimentos sociais, como forma de protesto contra mudanças na terceirização, contra as Medidas Provisórias 664 e 665 (que alteram regras para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários) e em defesa dos direitos e da democracia.

Por volta das 8h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava trânsito acima do normal para o horário. Ao menos 121 quilômetros de vias estavam com lentidão ou tráfego parado na região do centro expandido, espaço que fica entre as marginais Tietê, Pinheiros e o centro da cidade.

Entre os bloqueios estão a Ponte das Bandeiras, com fechamento de duas faixas de rolamento na Avenida Santos Dumont, sentido Santana. Há ainda interdições no cruzamento da Rua Afrânio Peixoto com a Alvarenga, rumo à Universidade de São Paulo (USP) e na Avenida Nações Unidas, próximo a Ponte do Socorro, em direção à Rodovia Castelo Branco.

Na Baixada Santista, a principal via de acesso ao Porto de Santos está interditada no sentido Guarujá, na altura do Km 268 . As interdições provocam filas de dois quilômetros. Mais cedo, entre às 5h40 e 7h30, os dois lados da rodovia foram bloqueados.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, as manifestações contaram com a adesão dos trabalhadores da General Motors. Na cidade, as atividades foram paralisadas. O sindicato informou que há greve por 24 horas na empresa Avibras e mobilizações entre os metalúrgicos da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

 

AGÊNCIA SENADO


Roberto Rocha registra preocupação com cortes de recursos para o Sisfron


Da Redação |

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) registrou, em Plenário, preocupação com o corte de recursos para o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). O orçamento previsto para o programa em 2015 era de cerca de R$ 1 bilhão, mas serão repassados apenas R$ 285 milhões.

Roberto Rocha lembrou que o Sisfron é um projeto estratégico para a defesa dos 16.886 quilômetros de fronteira entre o Brasil e dez países vizinhos, tanto em termos de soberania nacional, como no combate à entrada ilegal de armas e drogas. Membro da CPI do Assassinato de Jovens, o senador ressaltou que o combate ao tráfico de drogas na fronteira evitaria muitos dos confrontos que acontecem nas cidades em torno da venda e consumo de entorpecentes.

O Sisfron é um sistema de sensoriamento, apoio à decisão e apoio à atuação integrada, para fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado brasileiro nas fronteiras. O projeto prevê um aporte de R$ 12 bilhões ao longo de dez anos. A primeira etapa do projeto, que cobre 650 quilômetros na divisa do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, em Mato Grosso do Sul, deveria ficar pronta agora em 2015, mas até o momento apenas 60% do projeto piloto foi concluído.

Com esse valor [R$ 285 milhões], o programa, que é um dos maiores do planeta na área de segurança, corre o risco de ser abandonado — afirmou Roberto Rocha.

Afora o prejuízo para a nossa integridade territorial, esse corte abala também a capacitação de nossa indústria para com a questão de autonomia em tecnologias de defesa — completou o senador.

 

70 anos da 2ª Grande Guerra é tema de série na Rádio Senado


Da Redação |

A Rádio Senado inicia hoje uma série de reportagens especiais sobre 70 anos da 2ª Grande Guerra. Em maio de 1945, os alemães assinavam o armistício que encerrava a 2ª Guerra Mundial na Europa. Mais de 65 milhões de pessoas morreram no maior conflito da história da humanidade. A história de como Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha e quase dominou o mundo ocidental será o tema da Reportagem Especial “Os 70 Anos da 2ª Guerra Mundial”, cujo primeiro episódio vai ao ar nesta sexta-feira (29 de maio), às 18h (horário de Brasília), com reprise no sábado (30 de maio), às 10h, e no domingo (31 de maio), às 17h.

A Rádio Senado buscou informações com ex-combatentes, historiadores, embaixadores e políticos, além de farta pesquisa e gravações de época. A guerra, que matou mais de 70 milhões de pessoas, mudou o século 20 e afeta o século 21. O conflito da Criméia, onde a Rússia e a Ucrânia quase chegaram ao confronto, tem relação com a segunda guerra. A crise econômica da Grécia atual também. E até a volta do regime democrático ao Brasil, em 1946, foi consequência da segunda guerra mundial. Serão três programas com meia hora de duração, pegando desde o final da 1ª Guerra Mundial, a ascensão do nazismo, o início, o meio o final da 2ª Guerra Mundial.

COMO OUVIR

Dia e horário: sexta (29), às 18h; com reprise sábado (30), às 10h; domingo (31), às 17h.
Para sintonizar: em FM nas cidades de Brasília (91,7 MHz), Natal (106,9 MHz), Cuiabá (102,5 MHz), Fortaleza (103,3 MHz), Rio Branco (100,9 MHz), Manaus (106,9 MHz), Teresina (104,5 MHz), João Pessoa (106,5 MHz), Macapá (93,9 MHz) e São Luís (96,9 MHz).
Pela internet: O programa está disponível na página da Rádio Senado (http://www.senado.leg.br/noticias/radio/).

 

AGÊNCIA CÂMARA


Segurança rejeita proposta que estende atuação da Polícia Federal


A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado rejeitou na quarta-feira (20) o Projeto de Lei 191/15, do deputado Vicentinho (PT-SP), que autoriza a Polícia Federal a participar de investigação de crimes contra a atividade jornalística e contra autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário quando houver omissão ou ineficiência das esferas competentes nos estados e municípios após 90 dias de investigações.

Segundo o relator, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que defendeu a rejeição da proposta, a alteração na competência da Polícia Federal não vai contribuir para uma melhor taxa de resolução de crimes. Para Fraga, a instituição não tem conseguido concluir as investigações e exercer as funções que lhe são atribuídas.

“Ela não consegue prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes, o contrabando e o descaminho, e de exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras”, listou o parlamentar.

A proposta altera a Lei 10.446/02, que já prevê atuação conjunta da PF com outros órgãos de investigação para crimes como formação de cartel, violação de direitos humanos, sequestro, cárcere privado e extorsão por motivos políticos.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

MINISTÉRIO DA DEFESA


Dia do Peacekeeper é comemorado no batalhão brasileiro no Haiti


O Dia Internacional do Peacekeeper também foi celebrado hoje (29) pela Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) na Base General Bacellar, do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabat).

Os soldados da paz brasileiros participaram da cerimônia presidida pelo primeiro-ministro haitiano, Evans Paul, com a presença da representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, Sandra Honoré, e do Force Commander, general José Luiz Jaborandy Júnior.

A abnegação dos capacetes azuis e a dedicação em serviço da paz foram destacadas nos discursos das autoridades à tropa. Também foram feitas homenagens aos peacekeepers que perderam as vidas nas missões de paz ao redor do mundo.

No encerramento da formatura, a Polícia Nacional Haitiana fez demonstração do uso de bicicletas em patrulhamento e do adestramento de cães para a localização de substâncias perigosas e drogas.Desde 1948, foram estabelecidas 71 operações de manutenção da paz. Mais de um milhão de capacetes azuis trabalharam nessas missões. Atualmente, cerca de 125 mil militares, policiais e civis de praticamente todos os países do mundo trabalham pela paz sob a bandeira das Nações Unidas. 

Sobre a Minustah (Haiti)
Há quase 11 anos, o Brasil comanda a força de paz no Haiti, que tem a participação de tropas de outros 15 países, mantendo na ilha um efetivo total de cerca de 1.343 capacetes azuis das Forças Armadas brasileiras. No momento, a tropa passa por rodízio semestral, que vai até o próximo dia 7 de junho, com 970 militares.

A participação dos militares brasileiros é reconhecida pelo povo haitiano e por autoridades internacionais pela desenvoltura com que combinam funções militares, como o patrulhamento, com atividades sociais e de cunho humanitário.

A presença da Minustah assegurou a realização de eleições presidenciais em 2006 e 2010, com passagem pacífica do poder. A missão da ONU também atuou no esforço de reconstrução do Haiti após o terremoto devastador de janeiro de 2010.Em coordenação com a ONU e com os países da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) que integram a missão, o Brasil projeta a retirada gradual de suas tropas, à medida que o governo haitiano demonstre disposição e capacidade de garantir a segurança do país.

A Minustah foi criada por resolução do Conselho de Segurança da ONU, em fevereiro 2004, para restabelecer a segurança e normalidade institucional do país após sucessivos episódios de turbulência política e violência, que culminaram com a partida do então presidente, Jean Bertrand Aristide, para o exílio.

 

PORTAL TERRA


CPqD demonstra versão nacional do 4G em 700 MHz

Tecnologia foi desenvolvida em parceria com a Tropico com foco na banda restrita à defesa e segurança pública.

O CPqD realizou ontem (28) a primeira demonstração pública de sua tecnologia LTE/4G na faixa de 700 MHz, desenvolvida em parceria com a Trópico – empresa responsável pela fabricação dos equipamentos. O objetivo foi apresentar essa nova tecnologia, 100% nacional, aos representantes das instituições envolvidas na implantação no país do Sistema Nacional de Comunicações Críticas (SISNACC), que deverá ser compartilhado pelas áreas de Defesa, Segurança Pública, Infraestrutura e outras entidades governamentais.

O projeto SISNACC é conduzido pelo Exército. Tem a adesão de diversos órgãos, como a Receita Federal, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). Pelo projeto, a comunicação por voz utilizará o sistema de rádio digital troncalizado do Exército brasileiro. Já a transmissão de dados usará a tecnologia LTE/4G na faixa de frequência de 700 MHz, reservada à Defesa e Segurança Pública.

“Estamos aproveitando a base tecnológica do LTE/4G do CPqD, construída nos últimos anos com o apoio do FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), na criação de equipamentos, estações radiobase e terminais para a faixa de 700 MHz”, afirma Everton Corrêa, gerente de Defesa e Segurança do CPqD. Segundo ele, o CPqD e a Trópico já vêm realizando testes de campo, na região de Campinas, com o uso de equipamentos baseados nessa tecnologia em diferentes cenários de missão crítica, como transmissão de vídeo e dados com mobilidade.

A demonstração desta quinta-feira foi a primeira apresentação pública da solução e contou com a presença do general de divisão Antonino dos Santos Guerra Neto, vice-chefe de Tecnologia da Informação e Comunicação do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército – que vem conduzindo a implantação do SISNACC -, entre outros envolvidos no projeto.

Ontem, o presidente do CPqD, Helio Graciosa, pediu demissão devido ao desgaste nas relações com o governo para obtenção dos recursos para manter os projetos de P&D. O repasse do Funttel estaria atrasado, com parcelas de 2013 ainda a receber.

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL SÓ NOTÍCIAS (MT)


Sorriso lança licitação de R$ 640 mil para retomar obras no aeroporto

Só Notícias/Herbert de Souza

Após a assinatura de um convênio de R$ 8,2 milhões com o governo estadual, a prefeitura de Sorriso já lançou a licitação para dar início às obras de conclusão do aeroporto municipal. A primeira etapa executada será a pavimentação asfáltica da pista, com área total de 6,8 mil metros quadrados. O valor estimado (e máximo) é de R$ 640 mil. O prazo de execução é de dois meses, e o contrato com a empresa vencedora terá vigência por 150 dias. As propostas serão entregues no dia 12 de junho.

Paralelamente, a prefeitura pretende dar prosseguimento nas obras com a implantação da Estação Permissionária de Telecomunicação Aeronáutica (EPTA), estrutura física que abrigará os instrumentos de apoio ao controle de tráfego aéreo. “Já iniciamos a edificação desta estrutura e, em 30 dias, deve ficar pronta. A partir, começa a instalação dos instrumentos, que devem chegar no município até a quarta-feira (3)”, informou, ao Só Notícias, o vice-prefeito, Ederson Dal Molin.

Conforme Só Notícias já informou, o governador Pedro Taques (PDT) esteve em Sorriso, este mês, onde um convênio com o prefeito Dilceu Rossato com o objetivo de terminar as obras do aeroporto. O Estado entrará com R$ 7 milhões e a prefeitura será responsável por uma contrapartida de R$ 1,2 milhão. Uma comissão formada por empresários e produtores viabilizou ainda mais R$ 1,6 milhão para a compra dos instrumentos operacionais do aeroporto.

Serão adquiridos mobiliários, portas de segurança com identificadores de objetos metálicos, esteira com raio X, carrinhos para bagagens, acesso para abastecimento e ampliação do pátio de aeronaves. Também serão feitas modificações na própria pista, como compactação das cabeceiras (área de cimento que permite a aviões de grande peso fazerem a curva para alinharem-se com a reta de decolagem) e iluminação do "taxyway" (passagens que permitem que a aeronave saia da pista de pouso e decolagem em uma velocidade elevada, permitindo a outro avião pousar em curto espaço de tempo).

O dinheiro também será usado para a instalação do Corpo de Bombeiros e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). De acordo com o projeto, o aparato de segurança custará aproximadamente R$ 2 milhões e deverá ser aproveitado por vários órgãos da região. No local, haverá academia e alojamento, para serem utilizados pelas forças de segurança do Estado. Um helicóptero, que terá como finalidade principal auxiliar em resgates de passageiros, ficará disponível para serem usadas em outras operações também. Outro atrativo será a estrutura de hangares e oficinas, que servirão para aeronaves particulares.

A intenção é inaugurar o aeroporto até novembro. Inicialmente serão disponibilizados voos noturnos, com, no máximo, 120 passageiros. O aeroporto deve estar homologado na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em até três meses. A construção será em etapas, e serão gastos aproximadamente R$ 3 milhões este ano e o restante no ano que vem. 

 

PLANETA UNIVERSITÁRIO.COM (SP)


 10º Encontro de Física do ITA

Agência FAPESP

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) realiza, entre os dias 6 e 10 de julho, a décima edição do Encontro de Física do ITA (EFITA), em São José dos Campos, São Paulo. Direcionado a alunos de graduação e pós-graduação em Física, Engenharia e Ciências Exatas, o evento abordará temas relacionados a Astrobiologia, Nanofotônica, Física de Plasmas, Mecânica Quântica, Nanoeletrônica, Cosmologia e Astrofísica, Óptica e Lasers e Física Atômica. A palestra de abertura “Inovação: combinando ciência com a necessidade social e oportunidades” será proferida pelo professor Vanderlei Salvador Bagnato, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) e pesquisador responsável pelo Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

Minicursos, seminários, apresentação de trabalhos e visitas aos laboratórios do ITA e em empresas fazem parte da programação. Interessados em submeter resumos devem fazer o envio até o dia 21 de junho para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">[email protected].

A programação completa e as inscrições podem ser acessadas no site evfita.ita.br/.

 

AIRWAY (UOL)


Pilotos da FAB aprendem a pilotar o novo caça Gripen

Já de volta ao Brasil, os aviadores Ramon Santos Fórneas e Gustavo de Oliveira Pascotto participam de operação de combate aéreo na Base Aérea de Anápolis (GO)

ImagemRepassar aos outros pilotos de caça a doutrina aprendida na Suécia. Essa troca de experiências é uma das tarefas dos capitães Gustavo Pascotto e Ramón Fórneas. Os dois militares permaneceram cinco meses no Esquadrão F-7, da Força Aérea Sueca, para aprender a pilotar o Saab Gripen, o futuro avião de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Ambos participam do treinamento de combate aéreo que acontece na Base Aérea de Anápolis, em Goiás.

 “A possibilidade de um intercâmbio operacional, por um período desse, é praticamente inédito na Força Aérea Brasileira”, comenta o Capitão Gustavo Pascotto, em comunicado da FAB.

O conhecimento operacional adquirido na Suécia, que inclui aulas teóricas, horas de simulador e de voo, com novas metodologias de emprego e de instrução, faz parte da experiência trazida pelos pilotos da FAB. Por isso, a Terceira Força Aérea (III FAE) está gerenciando um grupo de trabalho composto pelos dois capitães e por oficiais de doutrina da aviação de caça. O objetivo é analisar e, posteriormente, repassar o aprendizado para os demais pilotos de caça da FAB.

“Nós trouxemos bastante material focado na parte operacional e esperamos realmente empregar a aeronave em toda a sua capacidade”, afirma o capitão Fórneas.

ImagemOs pilotos apresentaram aulas sobre as missões vividas no exterior a bordo do Gripen C/D – a versão que vem para o Brasil é a mais nova, chamada Gripen NG. Eles destacam dois deslocamentos para a ilha de Gotland, no extremo leste da Suécia, próximo ao Mar Báltico.

“É uma área extremamente estratégica para o país. Ali tivemos a oportunidade de realizar uma missão de interceptação supersônica em pleno Mar Báltico”, acrescenta o Capitão Gustavo.

Treinamento de combate aéreo

Na Suécia, os capitães Fórneas e Gustavo conheceram o Centro de Simulação de Combate, da Força Aérea Sueca, onde puderam realizar simulações de missões de combate além do alcance visual (BVR, do inglês Beyond Visual Range).

“Foi um ganho operacional significativo, porque vivemos essa oportunidade junto com os pilotos suecos. A troca de experiências foi muito grande”, diz o Capitão Fórneas.

Formados pela Academia da Força Aérea, o Capitão Fórneas era piloto de caças F-5 e o Capitão Pascotto comandava caças Mirage 2000, desativado em 2013 . Ambos foram enviados à Suécia em novembro de 2014 para realização de um treinamento com 6 meses de duração, e se tornaram os primeiros instrutores brasileiros de caças Gripen.

 

AIRWAY (UOL)


Canadá pode se tornar cliente do maior avião produzido no Brasil

A Embraer Defesa e Segurança está avaliando a possibilidade de ofertar ao Canadá a sua aeronave de transporte tático KC-390

No âmbito da competição que vai selecionar a nova aeronave de asa fixa para missões de busca e salvamento (SAR) da Força Aérea Real do Canadá (Royal Canadian Air Force –RCAF), a Alenia Aermacchi e Airbus Defence & Space já enviaram as suas propostas, tendo ofertado, respectivamente os aparelhos C-27J e o C295 (confira na galeria abaixo todos os concorrentes da Embraer nesta disputa).

Também é dada como certa a participação da Lockheed Martin com o HC-130J, haja vista a RCAF já opera dezessete unidades de uma série parecida.

As aeronaves a serem adquiridas nessa competição, cuja solicitação de proposta foi emitida no último mês de março, irão substituir seis unidades do De Havilland Canada CC-115 Buffalo e treze unidades do Lockheed Martin CC-130H Hercules, atualmente em operação na RCAF.

A Embraer foi uma das empresas que recebeu a soliticação, e, segundo o seu CEO, Jackson Schneider, “está avaliando seriamente a possibilidade de participar desse processo”. “Nossa proposta pode ser muito atraente”, acrescentou, em notícia publicada site Flightglobal.

A empresa canadense Viking Air, que adquiriu da Bombardier Aerospace os direitos de fabricação das antigas aeronaves produzidas pela De Havilland Canada, está cogitando participar da competição ofertando uma versão modernizada do antigo Buffalo, denominada DHC-5NG, equipada com motores turboélice Pratt & Whitney Canada PW150, um glass cockpit de última geração e totalmente compatível com o uso de OVN (Óculos de Visão Noturna).

ImagemA Bell-Boeing chegou a considerar a possibilidade de ofertar o seu tiltrotor V-22 Osprey para a competição, entretanto desistiu de fazê-lo haja vista sua aeronave não se enquadra no perfil definido pela proposta canadense.Os fabricantes devem enviar as suas propostas até o próximo dia 28 de setembro. O resultado da competição está previsto para o primeiro semestre de 2016.

Os concorrentes do Embraer KC 390: ET 2007-0233-25, Alenia-Aermacchi C27J Spartan, Aibus C295

 

CNT (DF)


Aeroportos do Amazonas deverão operar com aeronaves maiores

Azul encaminhou à Anac solicitação para que trechos sejam percorridos por aviões com capacidade para até 70 passageiros

Natália Pianegonda

A empresa aérea Azul encaminhou à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) uma solicitação para que passe a operar em aeroportos do Amazonas com aeronaves maiores que as utilizadas atualmente. A demanda é para atender os aeródromos de Coari, Eirunepé e São Gabriel da Cachoeira. Atualmente, os aviões têm capacidade para até 48 passageiros. A solicitação é para que aeronaves com capacidade para 70 pessoas comecem a fazer essas rotas. 

A modificação foi solicitada em razão dos planos da empresa de deixar de operar o modelo ATR-45, utilizados pela companhia em 21 localidades no Brasil. Na região Norte, os aeroportos de Manaus e Tefé ainda são atendidos por aeronaves ATR-45 da Azul.

Conforme a Anac, para a substituição das aeronaves, a companhia, juntamente com o operador aeroportuário, deverá cumprir com os requisitos de segurança das operações. A empresa deverá apresentar o Plano de Emergência em Aeródromo, que estabelece as responsabilidades dos órgãos, entidades ou profissionais que possam ser acionados para o atendimento às emergências ocorridas no aeródromo ou em seu entorno.

Outros documentos que devem ser entregues à Anac são: o Programa de Segurança Aeroportuária, para proteção da segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita, exigido de aeródromos que operam voos internacionais e voos nacionais regulares com aeronave para mais de 60 passageiros; e o Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional, que trata da garantia de segurança operacional do aeródromo.

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Subsecretário-Geral da ONU: Novos conflitos exigem mais forças de paz

O Secretário-Geral Adjunto para Operações de Manutenção de Paz, Dmitry Titov, concedeu a entrevista à agência noticiosa russa RIA Novosti no Dia de Pacificadores, 29 de maio.

Segundo Titov, “o aumento da importância da ONU na manutenção de paz reflete a turbulência e a complexidade da situação atual no mundo”.

Até agora foram lançadas 69 operações de paz e hoje em dia, missões trabalham em 16 lugares do mundo.

De acordo com o Subsecretário-Geral da ONU, a manutenção da paz se tornou um processo complexo, porque a estrutura de conflitos se alterou:

“Os conflitos se tornaram mais assimétricos, rígidos, com o envolvimento da criminalidade organizada, às vezes de interesses privados. Cada novo tipo de conflito requer esforços e ferramentas distintos, incluindo a força de paz”.


O alto funcionário frisou que a posição da Rússia sobre a manutenção da paz é ambígua:

“A Rússia acredita que é preciso abordar estas questões de forma seletiva. É assim, e nós precisamos olhar para os aspectos jurídicos de operações de alta segurança. Mas, ao mesmo tempo, existe uma necessidade de olhar para a resolução do conflito de uma maneira completamente nova: para além da manutenção da paz mais rigorosa associada com a nova tecnologia, ainda há muito pouco acesso à informação, incluindo os dados básicos de inteligência”.

A Rússia contribui muito para as operações das Nações Unidas, atualmente as missões dispõem de 68 militares e policiais russos, inclusive três mulheres, comenta Dmitry Titov:

"Apenas 5-7 anos atrás, a Rússia forneceu 300 soldados e policiais. Nos últimos anos, infelizmente, o interesse pelo contingente está em queda. A Rússia também participa do fornecimento de assistência humanitária às zonas de conflito. Durante muitos anos, a Rússia tinha um lugar especial nas operações de transporte aéreo. Após o colapso da União Soviética, um número significativo de máquinas de aviação perdeu a demanda na Rússia ou no território da antiga União Soviética. Esses helicópteros e aviões foram usados por empresas privadas, incluindo as ocidentais, muitos dos quais serviram para a manutenção de paz, e não só para as operações das Nações Unidas. Por exemplo, as ações da coalizão no Iraque às vezes foram apoiadas por aeronaves e helicópteros russos. A Rússia forneceu equipamentos de aviação para o Afeganistão, o que foi um elemento importante da cooperação trilateral com os governos do Afeganistão e dos Estados Unidos”.

Dmitry Titov declarou que está à espera de que o governo russo retome a questão do aumento da participação russa das missões pacificadores da ONU:

“No meu ver, a Rússia tem grande potencial. Durante a visita para Moscou para celebrar o 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, o Secretário-Geral da ONU se reuniu com o presidente Putin. O Secretário-Geral abordou a questão de possibilidade de aumentar a contribuição russa para a manutenção de paz”.

O alto funcionário da ONU também fez se lembrar de outros países que contribuem muito à formação de missões:

“Durante os anos 1950-60 primeiramente contribuíram tal chamados países neutros, os países escandinavos – Suécia, Finlândia, Noruega e Canadá. Nos anos 1980 aumentou acentuadamente a necessidade de pessoal porque as operações antigas foram compactas e, como uma regra, serviram para a separação de forças, que frequentemente foram controladas por dois blocos: soviético e ocidental.

Depois da Guerra Fria, a situação mudou drasticamente, havia abundância de conflito. As posições dos líderes ocuparam os países com capacidades militares significativos e exércitos grandes – a Índia, o Bangladesh, o Paquistão, o Nepal, o Egito, e recentemente – a Etiópia. Muitos deles têm um forte exército profissional. A França, a Itália, a maioria dos países BRICS estão muito envolvidos no processo de manutenção de paz, estão representados por cerca de duas ou três mil pessoas. A China envia quase três mil, o Brasil e a África do Sul, cerca de dois mil, a India, mais de oito mil”.

 

MAXPRESS (SP)


Defesa homenageia mantenedores da paz das Nações Unidas

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, prestou nesta sexta-feira pela manhã, no Comando Militar do Planalto, em Brasília, homenagem aos homens e mulheres mantenedores da paz da Organização das Nações Unidas (ONU). A celebração marca o Dia Internacional dos Peacekeepers - como esses oficiais e praças são chamados.

Em ordem do dia lida no evento, Jaques Wagner destaca que o Brasil se orgulha de sua contribuição para as operações de paz da ONU. “Nossos capacetes azuis são reconhecidos por seu profissionalismo e preparo, e também, por seu humanismo e empatia em relação às populações”.

Em sua mensagem, ele salienta que os peacekeepers brasileiros trabalham em 10 das 17 operações de paz da ONU, “e isso significa tanto um grande reconhecimento quanto uma grande responsabilidade”.

De acordo com Wagner, a liderança no Haiti oferece valiosa oportunidade de aprendizado e de aprimoramento de nossas capacidades. “A Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti], há mais de dez anos, vem permitindo ao Brasil demonstrar sua capacidade de gerenciamento de conflitos de forma diferenciada com resultados significativos”.

Em entrevista à imprensa, o ministro disse que a participação brasileira em missões de paz representa o sentimento do povo brasileiro, um povo pacífico, e externa a nossa solidariedade, carregada de humanismo.

Ele ainda lembrou que por meio do comando da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas do Líbano (Unifil), o Brasil contribui significativamente para a segurança de uma região sensível e estratégica.

“Apesar de todo sofrimento que já passaram, os haitianos são um povo muito forte e guerreiro e recebe muito bem o militar brasileiro.” Capitão Karla Roberta

Também, Jaques Wagner citou como exemplo eficiência e determinação, a Missão das Nações Unidas de Estabilização na República Democrática do Congo (Monusco), comandada por um brasileiro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Solenidade

A cerimônia teve início com o canto do Hino Nacional. Após, se deu a leitura da ordem do dia. Em seguida, o ministro da Defesa, acompanhado de autoridades civis e militares, homenagearam os militares que doaram suas vidas no cumprimento de seus deveres em missões de paz.

Uma coroa de flores foi depositada no dispositivo símbolo do capacete azul, que identifica os integrantes mortos das Nações Unidas.
Dando término ao evento, tropas da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e do grupamento de ex-integrantes boinas azuis desfilaram em continência e ao som de canções das três Forças Armadas.

O ministro Jaques Wagner foi convidado para conhecer a exposição alusiva ao Dia Internacional dos Peacekeepers. Na oportunidade, ele cumprimentou e conversou com militares que participaram de missões da ONU.

O primeiro sargento do Exército Gasparini declarou que teve a honra por duas vezes, de servir na missão do Haiti, em 2008 e 2013. “Servir nesta missão foi de vital importância em nossas vidas, levando um pouco de esperança àquele povo”.

“Apesar de todo sofrimento que já passaram, os haitianos são um povo muito forte e guerreiro e recebe muito bem o militar brasileiro”, lembrou.

Estiveram presentes à solenidade, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general José Elito Carvalho Siqueira; o comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira Bacelar; da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato; o representante do comandante do Exército, general Joaquim Maia Brandão Júnior; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi; a secretária-geral do Ministério da Defesa, Eva Maria Chiavon; o comandante Militar do Planalto, general Racine Bezerra Lima Filho, além de outros oficiais generais, adidos militares estrangeiros, autoridades civis, militares e eclesiásticas.

 

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ


Simulação de atendimento a múltiplas vítimas encerra atividades de 25 anos do Siate

Quem estiver nas proximidades do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, na manhã deste sábado (30), poderá acompanhar de perto uma atividade prática do Siate, o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência do Paraná. O evento é aberto ao público e acontecerá na área externa do MON, no chamado “parcão”, nos fundos do museu, a partir das 10 horas.

De acordo com o coordenador da Rede Paraná Urgência, Vinícius Filipak, será uma oportunidade para a população conhecer melhor um pouco do trabalho desenvolvido pelo Siate, que comemora 25 anos nesta semana. “Criaremos um cenário para mostrar como os socorristas atuam em uma situação de emergência. Serão 45 vítimas maquiadas, ambulâncias do Samu e do Siate, equipamentos de resgate e, se possível, o nosso helicóptero de atendimento”, afirmou.

Os socorristas vão apresentar todos os procedimentos adotados na rotina diária de trabalho e simularão o atendimento pré-hospitalar de vítimas de um grave acidente. Também haverá um exercício de triagem dos pacientes, no qual os profissionais terão cerca de 30 segundos para avaliar cada caso e classificá-los de acordo com a gravidade do quadro clínico apresentado. Esta etapa do atendimento é essencial para dar prioridade às vítimas em situação mais crítica.

CURSO – As atividades fazem parte do encerramento do Curso de Atendimento a Múltiplas Vítimas, promovido pelo Governo do Estado. A capacitação, iniciada na quinta-feira (28), reúne mais de 150 profissionais de diversas instituições públicas e privadas, como Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito, Força Aérea, Ecovia, Autopista/BR Vida, CCR/Rodonorte, universidades e hospitais de referência.

O objetivo é atualizar os profissionais em relação aos protocolos indicados para o atendimento pré-hospitalar em ocorrências desta natureza. Os instrutores também vão orientar quanto à conduta dos profissionais frente a eventos de grandes proporções, como desastres, catástrofes e acidentes, incluindo aqueles com produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.