NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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NOTIMP 332/2023 - 27/11/2023
Esquadrilha da fumaça faz apresentação em Cosmópolis depois de 34 anos
Crianças, policiais, militares entidades e bandas desfilaram em comemoração pelo aniversário da cidade.
Da Redação | Publicada em 26/11/2023 15:45
A Esquadrilha da Fumaça fez uma apresentação neste domingo em Cosmópolis (SP) durante a festividade em comemoração aos 79 anos da cidade. A última vez que da equipe especializada em acrobacias da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve na cidade foi em 1989, há 34 anos.
Crianças, policiais, militares entidades e bandas também participaram das comemorações pelo aniversário de Cosmópolis. Eles desfilaram pela amanhã na Avenida Ester.
A abertura do desfile foi marcada pela apresentação da Guarda Municipal, Polícia Militar e do Exército. Logo depois, tomaram as ruas alunos das escolas municipais, particulares, grupo da melhor idade, e de associações, como a APAE, Camp, fanfarras e clube esportivo. Ao final, foram apresentados veículos, entre carros e motos antigos.
Exercício Escudo-Tínia 2023 – As missões COMAO
Luiz Padilha | Publicada em 26/11/2023 12:53
Treinar as capacidades operacionais no enfrentamento de desafios em operações militares complexas a partir de missões aéreas compostas (COMAO). Este foi um dos grandes objetivos do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023, realizado nas Bases Aéreas de Canoas (BACO) e Santa Maria (BASM), além das cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS), entre os dias 30/10 a 17/11. O adestramento contou com o emprego de 12 esquadrões aéreos, unidades de infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB) e grupos de artilharia antiaérea (GAAAe) das três forças armadas.
A sexta edição do EXCON Escudo-Tínia teve um incremento em relação aos anos anteriores: as diversas aviações que atuaram no treinamento foram adestradas tanto em ações ofensivas quanto defensivas na mesma proporção no âmbito de operações multidomínios, que compreende os espaços aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético, tornando os voos de COMAO ainda mais complexos e dinâmicos. “A diferença deste ano, principalmente, é que quanto ao ataque e a defesa não tem uma definição exata de quem é o atacante e quem defende. Ou seja, todos aqui, uma hora podem ser atacantes, outra hora podem ser defesas, e isso faz o cenário bastante dinâmico e faz com que a gente tenha condições de avaliar de várias formas todos os pilotos”, destacou o Comandante da BASM, Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies.
Porém, antes de entender como funcionou a atuação de cada aeronave no EXCON Escudo-Tínia 2023, é importante compreender sobre o planejamento das operações COMAO. Como são criadas? Quem as coordena? Como são estruturadas?
Primeiro, é fundamental entender que o COMAO é um grupo de aeronaves com perfis distintos e doutrinas específicas que decolam em um curto espaço de tempo, visando um objetivo comum e em apoio mútuo: cumprir ações de Força Aérea complementares no que tange à garantia da superioridade aérea em um cenário de guerra convencional. A atividade operacional promove a interação de diversas aviações da FAB e grupos de defesa antiaérea em um mesmo contexto de treinamento. Para o EXCON Escudo-Tínia 2023 foram empregadas aviações de caça, inteligência, vigilância e reconhecimento, asas rotativas e de transporte para diversos treinamentos, entre eles aéreo, ar-solo, reconhecimento aeroespacial, reabastecimento em voo (REVO), busca e salvamento em combate (CSAR), coordenação do espaço aéreo, operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) e segurança de voo.
Emprego de caças
Entre as ações planejadas para os 16 caças F-5M empregados no Exercício, estão as missões de ataque, alerta em voo (ALEVOO), escolta e varredura. O Comandante do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14° GAV) – Esquadrão Pampa, Tenente-Coronel Aviador André Navarro de Lima Guimarães explicou como ocorreram as missões de varredura no campo de batalha. “A intenção principal desse tipo de ação é realizar a limpeza e a sanitização das áreas de interesse, a fim de permitir que as demais aeronaves do pacote COMAO, das missões aéreas compostas, pudessem realizar suas missões específicas. Além disso, as aeronaves F-5 também realizaram missões defensivas com o objetivo de proteger áreas com alvos pré-estabelecidos”, disse.
Outro caça que também teve forte presença no conflito simulado foi o A-1M, que entre suas ações gerenciou as formações em COMAO, sendo o Mission Commander (MC), o responsável pelo planejamento desse tipo de voo. “Nesta edição, a aeronave A-1M está tendo um papel primordial por atuar não apenas dentro da força ofensiva, mas também como força oponente, além de também contribuir no contexto Escudo, sendo utilizada como suporte para o emprego do nosso sistema de defesa antiaérea inimiga”, destacou o Comandante do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3º/10º GAV) – Esquadrão Centauro, Tenente-Coronel Aviador Felipe de Faria Scheer, um dos pilotos que operou a aeronave durante o Exercício.
Demais aeronaves de caça, como o A-29 e o AF-1 da Marinha do Brasil (MB) também estiveram presentes no EXCON Escudo-Tínia 2023, com a função de identificar e engajar alvos terrestres, com armamento convencional.
Inteligência e Reconhecimento Aeroespacial
As missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) são essenciais para o planejamento das saídas de algumas das aeronaves empregadas no Exercício. Entre os vetores empregados que atuaram nessas operações, esteve a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), de modelo RQ-900, operada pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) – Esquadrão Hórus, realizando, por exemplo, o rastreio de dados de inteligência na área do conflito.
A aeronave E-99 também teve papel crucial nas missões de COMAO, por atuar no controle aeroespacial e como posto de comunicações no ar com o intuito de fornecer o cenário tático para outras aeronaves do treinamento. “O principal diferencial do Exercício Escudo-Tínia deste ano foi o aumento da complexidade na área de conflito, devido ao alto número de aeronaves envolvidas, além da elevação da capacidade do inimigo. Desse modo, foi necessário uma maior interação entre os controladores e os pilotos para atuarmos de forma sinérgica, a fim de atingir os nossos objetivos dentro do cenário”, enfatizou o Comandante do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) – Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador David Dantas da Silva.
Asas Rotativas e Aviação de Transporte
Manter a capacidade de exfiltrar e infiltrar pessoal, com e sem pouso, da área de operações; liderar formações em missões operacionais; e navegar à baixa altura e por contorno. Essas foram algumas das missões da aeronave H-60 Black Hawk, no Exercício Escudo-Tínia 2023. “A ideia é realizarmos um resgate simulado, desviando das defesas antiaéreas que tem no terreno. Precisamos conseguir voar escondido, sem sermos identificados para chegarmos até o local previsto para efetuar o nosso resgate”, pontuou o Comandante do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Alonso Fortes.
Quanto ao lançamento de carga e paraquedistas (PQD), foram empregadas no Exercício duas aeronaves C-105 Amazonas e um KC-390 Millennium para realizar essas ações durante as missões de COMAO. O KC-390 também teve fator fundamental no que diz respeito às operações de reabastecimento em voo (REVO) dos caças F-5M para aumentar sua operacionalidade e autonomia de voo.
Contexto Escudo
As cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS) foram as regiões escolhidas para alocar as Unidades de Infantaria (UInf) da FAB e os Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe) das três Forças Armadas. A Operação Escudo Antiaéreo, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), no contexto do Exercício Conjunto Tínia, teve como foco treinar as antiaéreas do país em um cenário de guerra simulada, tendo como foco as missões de COMAO.
O Comandante do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE), Tenente-Coronel de Infantaria Leonardo Schiller Cechin destacou sobre a importância desse treinamento. “O Escudo Antiaéreo realizado em Santana da Boa Vista tem grande importância para os grupos de defesa antiaérea da Força Aérea Brasileira porque é aqui que a gente consegue fazer a simulação dos ataques das aeronaves e o nosso engajamento contra elas em defesa dos pontos sensíveis sobre nossa jurisdição”, explicou.
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Myrea Calazans
DECEA promove 2ª reunião do projeto BR-UTM sobre o tráfego aéreo não tripulado no Brasil
Juliano Gianotto | Publicada em 26/11/2023 11:00
Entre os dias 27 e 30 de novembro de 2023, o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) sediará a segunda reunião do projeto BR-UTM, uma iniciativa pioneira que busca integrar a indústria, a academia e o governo brasileiro em pesquisas voltadas para o desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento do Tráfego Aéreo Não Tripulado no país.
Este evento é um marco na execução da Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA) 351-6, que delineia a Concepção Operacional sobre o UTM (Unmanned Traffic Management – Gerenciamento de Tráfego de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas).
A jornada do projeto teve início em setembro, quando o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o ICEA formalizaram parcerias com empresas e instituições, respondendo a uma chamada pública para participação no desenvolvimento de soluções para o UTM no Brasil. Numa reunião crucial em 14 de setembro, foram identificados desafios cruciais nas áreas de Governança, Tecnologia e Operacional.
No próximo encontro, será a vez da primeira reunião de desenvolvimento dessas áreas, lideradas por militares do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), em colaboração com os participantes da chamada pública, cada um contribuindo com sua especialização.
Temas em Pauta
O foco principal dos debates será nas operações BVLOS (Beyond Visual Line of Site), que envolvem voos além do alcance visual direto do operador, até 400 pés de altura, em espaços aéreos não controlados e sem interseção com Zonas de Restrição de Voo (FRZ).
Na área de Tecnologia, serão discutidos tópicos cruciais, incluindo o rastreamento de aeronaves remotamente pilotadas, cenários de emergência e integração com a aviação agrícola tripulada. O grupo Operacional abordará a criação das Zonas UTM e regras de acesso, integração entre Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) e UTM, além do planejamento de voos não tripulados.
O grupo de Governança concentrará seus esforços na discussão de pressupostos jurídicos de validade, estabelecendo requisitos administrativos mínimos para as operações no UTM brasileiro. Além disso, temas cruciais como monetização, aceitação pública, certificação e modelos de capacitação também estarão em pauta.
O Major Aviador Rodrigo Gonzalez Martins de Magalhães, Chefe da Seção de Planejamento de Sistema de Aeronave Não Tripulada do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, destacou que o formato das reuniões foi estrategicamente pensado para estimular a interação dos participantes em atividades que gerem entregas palpáveis. Ele enfatizou a importância de validar a priorização dos desafios, assegurando que, ao término desta fase inicial do projeto, prevista para 2025, os resultados possam ser operacionalizados.
Turboélice de treinamento Embraer T-27 Tucano completa 40 anos na FAB
Ricardo Meier | Publicada em 26/11/2023 09:15
A Academia da Força Aérea (AFA) comemorou no dia 20 de novembro os 40 anos de operação do T-27 Tucano, treinador avançado desenvolvido pela Embraer.
Em serviço na Força Aérea Brasileira desde 1983, o EMB-312, como é conhecido pela fabricante, não apenas elevou o trabalho da AFA como se tornou um dos aviões mais exportados da Embraer.
Para marcar o momento, a AFA pintou um dos turboélices com um padrão especial apresentado durante a cerimônia que marcou os 40 anos em serviço.
O evento ainda contou com um sobrevoo de um T-27 Tucano acompanhado dos aviões do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) – mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça – que utilizou o modelo por mais de três décadas até substituí-lo pelo EMB-314 Super Tucano.
“É um prazer muito grande fazer parte desse momento, nessa aeronave que formou grande parte dos nossos aviadores, praticamente todos. Voar essa máquina é uma sensação maravilhosa. Parabéns a todos. É um grande prazer. Somos todos Força Aérea”, disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno. Comandante da Aeronáutica.
Sucessor do jato Cessna T-37
O Tucano nasceu da necessidade da FAB de substituir os jatos de treinamento Cessna T-37C Tweet, adquiridos no final da década de 60 e do qual foram recebidas 65 aeronaves.
O T-37, embora considerado muito eficiente no treinamento, era um avião de custo de manutenção elevado e falta de peças de reposição. Com a boa experiência obtida com o desenvolvimento do Bandeirante, a FAB repetiu a parceria com sua empresa para criar uma aeronave de treinamento moderna e acessível.
Em vez dos assentos lado-a-lado do Cessna, o Tucano trouxe a disposições em “tandem”, com aprendiz e instrutor em assentos ejetáveis um atrás do outro. Além disso, o segundo assento estava numa posição elevada para melhorar a visão do segundo piloto.
O motor escolhido não poderia ser outro que não PT-6, consagrado turboélice da Pratt & Whitney Canada utilizado em diversas aeronaves, incluindo o Bandeirante.
A FAB recebeu seu primeiros oito T-27, como foi designado, em setembro de 1983, e que receberam as matrículas 1303 a 1310. O 1303 foi o primeiro a chegar à AFA, sendo pilotado pelo Tenente-Brigadeiro do Ar Délio Jardim de Mattos, então Ministro da Aeronáutica, e o diretor à época do CTA, Major-Brigadeiro do Ar Lauro Ney Menezes.
Além disso, o Tucano resgatou a Esquadrilha da Fumaça, que estava desativada desde a aposentadoria do North American T-6 Texan.
Não demorou para que o EMB-312 encontrasse outros interesaddos e logo países como Angola, Argentina, Colômbia, Egito, França, Honduras, Inglaterra, Irã, Iraque, Paraguai, Peru e Venezuela se juntaram ao Brasil, fazendo com que a Embraer produzisse 637 exemplares do modelo.
T-27M renova sua vida útil
Diante do envelhecimento da frota, a FAB decidiu modernizar seus Tucanos remanescentes e iniciou um programa de atualização que incluiu novos aviônicos à aeroanve. O primeiro desses turboélices, designados T-27M, chegou à AFA em dezembro de 2021.
Um sinal que o Tucano ainda terá uma longa carreira da Força Aérea.
Missão Humanitária da FAB: Transporte de Coração Salva Vidas
Aeronave C-97 Brasília da FAB realiza transporte de órgão vital de Maringá para Brasília
Marcelo Barros | Publicada em 26/11/2023 09:00
No dia 24 de novembro, um ato de solidariedade e eficiência marcou as atividades da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma aeronave C-97 Brasília foi mobilizada para uma missão vital: o transporte de um coração de Maringá, no Paraná, até Brasília, Distrito Federal.
Voo da Vida: Uma Corrida Contra o Tempo
A missão, apelidada de Voo Da Vida, refletiu uma verdadeira corrida contra o tempo, fundamental para salvar vidas. O transporte aéreo de órgãos é um procedimento complexo que exige rapidez e precisão, e a FAB desempenhou este papel com excelência.
A Importância da Doação de Órgãos
Esta operação também serve como um lembrete poderoso sobre a importância da doação de órgãos. Sob a hashtag #DoeÓrgãos, a FAB reforça a mensagem de que cada doação pode salvar inúmeras vidas e trazer esperança para muitas famílias.
O Esquadrão Guará em Ação
A missão foi realizada pelo Esquadrão Guará, uma unidade da FAB conhecida por sua eficiência e prontidão em operações críticas. A ação reforça o compromisso e a capacidade da FAB em contribuir significativamente para missões de caráter humanitário e de emergência médica.
Solidariedade e Profissionalismo no Ar
Este voo destacou a combinação de solidariedade e profissionalismo da Força Aérea Brasileira, reiterando seu papel não apenas na defesa nacional, mas também em ações que impactam diretamente a vida e o bem-estar dos cidadãos brasileiros.
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