NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROFLAP


FAB realiza primeiro voo com nova tecnologia de procedimento para pouso


André Magalhães | Publicada em 25/06/2020 08:30

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesse domingo (21), pela primeira vez, o procedimento para pouso RNP AR (Required Navigation Performance – Authorization Required). O voo do Primeiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial (GTE) ocorreu no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), com a aeronave VC-2 (EMBRAER 190), matrícula FAB 2590.

A aeronave foi certificada e a tripulação qualificada para emprego real em procedimentos cujo erro máximo permitido é de 0.1 milha náutica. Isso significa que os sistemas de navegação da aeronave têm de ser capazes de calcular sua posição em um círculo com raio de apenas um décimo de uma milha náutica, aproximadamente 185 metros. Já os tripulantes passaram por treinamento de simulador específico, conforme estabelecido pela fabricante EMBRAER, para obterem a qualificação exigida para esse tipo de operação.

As aproximações RNP AR se baseiam no uso de orientação satelital e tornam a trajetória de voo mais contínua, gerando economia de combustível na operação das aeronaves e, consequentemente, redução da emissão de poluentes ao meio ambiente. A nova tecnologia embarcada na aeronave VC-2 também permite otimizar os mínimos meteorológicos dos procedimentos de aproximação, elevando a probabilidade de pouso em condições de teto e visibilidade mais degradadas.

“É motivo de orgulho para o GTE contribuir com a conquista desse ganho operacional para a Força Aérea. Mais relevante que o grau de modernização dos nossos vetores, é o profissionalismo dos tripulantes que se dedicam ao desenvolvimento e à manutenção de uma doutrina forte e atual, acompanhando as melhores práticas da aviação mundial”, concluiu o Comandante do GTE, Tenente-Coronel Aviador Allan Domingues de Mendonça.

PORTAL BRASIL


Brasil investe R$ 60 milhões para reconstrução do aeroporto de Coari (AM)

Uma balsa é usada para enviar equipamentos para a reconstrução do terminal

Da Redação | Publicada em 25/06/2020 15:54

Uma balsa na região norte do País é peça fundamental para a reconstrução de um aeroporto. É ela que leva equipamentos, caminhões e insumos para as obras do aeroporto Regional de Coari, no estado de Amazonas. A balsa saiu de Manaus na quarta-feira (24) para percorrer 400 quilômetros pelo Rio Amazonas até a cidade de Coari, onde tem previsão de chegada no dia 1º de julho. 

A Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura (MInfra) é responsável pela obra e vai investir mais de R$ 60 milhões para reconstruir o Aeroporto Regional de Coari. Já há uma equipe da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara) e da Força Aérea Brasileira, mobilizada para executar as obras. As melhorias, com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), vão possibilitar adequar o aeroporto à operação de jatos.

O terminal de Coari é administrado pelo município, e chegou a operar em 2008 mais de 70 mil passageiros por ano. Com os investimentos em andamento, será possível ampliar de forma significativa a operação do aeroporto, que poderá receber jatos comerciais de médio porte, como o Embraer 190 E2 e o A319, além de turbo-hélices como o ATR42 e ATR72, comuns na região. 

“Conheço bem a Amazônia e sei da necessidade de melhorarmos a conectividade entre as cidades da região para facilitar a vida dos cidadãos e beneficiar a economia local”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. 

Aeroporto de Coari

O projeto de Coari prevê a reconstrução da pista de pouso e decolagem com dimensões finais de 1.600 m x 45 m (considerando acostamentos de 7,5 m para cada lado), taxiway com 156 m x 16 m e pátio de aeronaves com 115 m x 77 m. Também haverá implantação de áreas de segurança nas cabeceiras da pista e regularização das faixas de pista e drenagem do sítio, inclusas obras complementares como auxílios à navegação e cerca operacional. Destaca-se desse projeto a adoção de pavimento rígido (concreto), em substituição à pavimentação flexível (asfalto), solução mais duradoura e que demanda menos manutenção numa região com dificuldades logísticas para execução constante de obras.

Será construído novo terminal de passageiros com cerca de 870 m², ao lado do atual terminal, que tem 360 m². As obras em Coari têm previsão de conclusão em 2023, considerando as etapas de infraestrutura e edificações. O cronograma leva em conta as dificuldades logísticas da região amazônica e a complexidade da obra, que exige demolição e reconstrução de toda a estrutura dos pavimentos existentes.

Outros aeroportos 

Já foram entregues obras realizadas em Oiapoque (AP) e Barcelos (AM), além das  melhorias em andamento no Estirão do Equador (AM), Iauaretê (AM) e Oriximiná (PA). O valor dos investimentos em aeroportos da região soma mais de R$ 170 milhões.

Operação Covid-19 transportou 16 mil toneladas em material de saúde em três meses

Balanço mostra ainda a distribuição de 572.220 kits de alimentos e a descontaminação de 2.652 locais públicos

Por Redação | Publicada em 25/06/2020 19:03

Em três meses, a Operação Covid-19, do Ministério da Defesa, fez o transporte de 16 mil toneladas e equipamentos e pessoal para ajudar no combate ao coronavírus. Por terra, foram 15.531 toneladas. Por ar, foram 350 toneladas levadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), o que totalizou 1.038 horas de voo, o suficiente para dar 11 voltas no planeta.

O balanço de três meses da Operação Covid-19 foi divulgado nesta quinta-feira (25), pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo. As ações, iniciadas em março, empregam as Forças Armadas para a prevenção e combate à pandemia da doença.

“As Forças Armadas, assim como os profissionais de saúde e os órgãos de segurança pública, as Forças Armadas também continuam mantendo sua missão constitucional e apoiando a população brasileira. Com disponibilidade permanente e dedicação exclusiva”, disse Fernando Azevedo.

Foram empregados 34 mil militares na operação, efetivo maior que o usado pelo Brasil na Segunda Guerra Mundial, quando 25,8 mil homens foram para o combate.

Os profissionais fizeram a descontaminação de 2.652 mil espaços públicos e distribuíram 572.220 kits de alimentos. Foram produzidas 263.627 máscaras cirúrgicas e 20.315 litros de álcool gel. Além disso, 1,5 mil respiradores foram reparados em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apoio aos indígenas

O ministro da Defesa destacou o apoio na área de saúde e distribuição de alimentos às comunidades indígenas da Amazônia. “Uma parte muito interessante é o apoio total a população indígena. Levamos para as aldeias indígenas mais de 3,5 toneladas de material”, disse Fernando Azevedo. 

Nas comunidades indígenas da Amazônia Ocidental foram realizadas 133 ações em trabalho conjunto com órgãos como a Funai e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Segundo Fernando Azevedo, a próxima missão terá início no dia 29, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, localizada em Roraima, com 25 profissionais de saúde para atender cerca de 2,5 mil índios. “É algo que as Forças Armadas alcançam, os índios”, afirmou o ministro.

Balanço da Operação Covid-19

No total, 1.802 viaturas, 107 embarcações e 85 aeronaves foram colocadas à disposição da operação

• 10 Comandos Conjuntos Ativados e 1 Comando de Operações Aeroespaciais (permamente)

• 34 mil militares das 3 Forças empregados até o momento

• 15.531 toneladas de pessoal e equipamentos médicos transportados por vias terrestres

• 350 toneladas de transporte aéreo de pessoal e equipamentos médicos

• 1.535 campanhas de conscientização junto à população

• 9.732 civis e militares capacitados

• 572.220 kits de alimentos distribuídos

• 19.014 doações de sangue

• 6.084 ações na faixa de fronteira

• 4.167 ações de inspeção naval e patrulhamento (Naval/Fluvial)

• 2.562 ações em barreiras sanitárias

• 923 postos de triagem desdobrados

• 101 postos de apoio à vacinação H1N1

• 20.315 litros de álcool em gel produzidos

• 263.627 máscaras cirúrgicas produzidas

• 1.502 respiradores reparados em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI)

• 2.652 locais públicos descontaminados

PORTAL DEFESANET


Ala 4 celebra o Dia da Aviação de Reconhecimento

Homenagem foi realizada na Ala 4, em Santa Maria (RS), nesta quarta-feira (24)

Agencia Força Aérea | Publicada em 25/06/2020 11:05

A Ala 4 realizou, nesta quarta-feira (24), uma cerimônia em homenagem ao Dia da Aviação de Reconhecimento. A solenidade foi presidida pelo Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Santa Maria (GUARNAE-SM), Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques.

A cerimônia  contou ainda com a presença do Chefe do Estado Maior da Ala 4, Tenente-Coronel Aviador Aly Cesar Charone; do Comandante do Esquadrão Poker (1°/10° GAV), Tenente-Coronel Aviador Agnaldo dos Santos; do Major Aviador Gustavo Nadalin, representando o Comandante do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV); e do Graduado-Master da GUARNAE-SM, Suboficial Sergio Novato, além de militares do Esquadrão Poker e do Esquadrão Hórus que representaram a Aviação e cumprem, diuturnamente, a missão de ser “da Pátria, os olhos, na guerra e na paz”.

“Reverenciamos hoje aqueles que vêm sedimentando doutrina e construindo história nas operações da Aviação de Reconhecimento, cujo passado de glórias somado ao atual processo de modernização dos meios apontam para um futuro promissor e de grandiosa capacidade operacional”, afirmou o Comandante da Ala 4.

A Ordem do Dia, assinada pelo Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, foi lida durante o evento e destacou o momento atual da aviação. "A Aviação de Reconhecimento encontra-se pujante, seja pela abrangência de seus vetores e sensores, seja pela dedicação e competência dos homens e mulheres que realizam essa valorosa missão”.

O Comandante do Esquadrão Poker e militar mais antigo da Aviação de Reconhecimento presente na  Ala 4, Tenente-Coronel Aviador Agnaldo dos Santos, destacou que a cerimônia, embora simples e discreta, visou reconhecer o esforço dos militares de hoje e de ontem que dedicaram suas vidas para manter acesa a chama do Reconhecimento. “Nossa aviação continuará sendo determinante em um conflito e nossos homens e meios serão sempre os primeiros e últimos na ação, aclarando o cenário inimigo. Parabéns guerreiros e guerreiras do Reconhecimento!”, enfatizou.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Especialista: Centro de Operações Espaciais representa diferença entre vencer ou perder conflito

Foi inaugurado nesta semana, em Brasília, o Centro de Operações Espaciais (COPE), que terá como atribuição operar e monitorar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), de uso civil e militar.

Por Redação | Publicada em 25/06/2020 14:27

Construído em parceria com a Telebras e subordinado ao Comando de Operações Aeroespaciais, o COPE é descrito pela Força Aérea Brasileira como referência por sua complexidade e modernidade, com instalações projetadas com alto nível de segurança e disponibilidade de rede. Sua inauguração, segundo o tenente-brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Aeronáutica, representa um marco estratégico em prol da soberania nacional na área espacial e "traz benefícios diretos e indiretos imensuráveis para toda a sociedade brasileira".

A expectativa é a de que, além do SGDC, ele possa controlar diversos satélites geoestacionários e de baixa órbita ainda a serem lançados. 

"O COPE deve ser entendido e avaliado na atualidade como o mais sofisticado edifício público federal de caráter funcional, administrativo, em atividade", afirma Roberto Caiafa, editor do Portal InfoDefensa, especializado em questões de Defesa, em declarações à Sputnik Brasil.

O jornalista explica que o domínio do sinal de satélite para emprego militar é fundamental tanto em terra, como no mar ou no ar para os programas estratégicos das Forças Armadas brasileiras e a modernização da Defesa brasileira.

"Por exemplo, o Exército, no programa estratégico SISFRON, usa o sinal de satélite para integrar sensores, equipamentos de vigilância, tropas e centros de comando e controle para defender nossas fronteiras em tempo real", destaca Caiafa. "No programa estratégico ASTROS 2020, o sinal de satélite será vital para guiar um drone remotamente pilotado, usado pela bateria de busca e aquisição de alvos ASTROS antes deste disparar mísseis de cruzeiro a VMTC por exemplo". 

Na Marinha, o bom uso dos sinais de satélite permitirá, segundo o especialista, manter contato constante com os submarinos convencionais e com o futuro submarino de propulsão nuclear, "além de manter os navios da esquadra constantemente conectados entre si e com as estações de comunicação em terra, o que traz uma enorme vantagem militar no mar". 

Já no que diz respeito à Força Aérea Brasileira, os trabalhos do COPE terão impacto visível nas operações com o caça Gripen E/F, aumentando sua "consciência situacional" e a segurança nos disparos. Mas não apenas isso.

"Os drones da FAB, especialmente o Hermes 900, poderão operar a muitas centenas de quilômetros de suas bases de lançamento, coletando, classificando e retransmitindo, em tempo real, valiosas informações", diz o editor do portal InfoDefensa. 

Em termos mais práticos, Roberto Caiafa opina que o Centro de Operações Espaciais representa para o Brasil "a diferença entre vencer ou não um conflito", uma vez que "a informação é fundamental em qualquer ato bélico da atualidade".

"Com o COPE controlando a constelação de satélites brasileiros, civis e militares, será possível as três Forças obterem dados de observação da Terra de forma mais rápida, segura e com grande qualidade, sem depender de terceiros tanto para geração das imagens quanto para sua interpretação e tratamento em Terra."  

OUTRAS MÍDIAS


FATIMA NEWS - Avião da FAB transporta paciente de Itaporã que poderá receber transplante em São Paulo

Quarta feira, onde decolou às 19h00 horas com destino a São Paulo levando quatro pacientes que estão na fila de transplante

Por Itaporã News | Publicada em 25/06/2020 08:39

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou em Dourados no inicio da noite desta quarta feira, onde decolou às 19h00 horas com destino a São Paulo levando quatro pacientes que estão na fila de transplante. Estes pacientes viajam como possíveis receptores de órgãos e entre eles está uma Itaporaense que espera por transplante de Rins.   

A receptora é uma jovem de 28 anos e está na lista de espera da Central Nacional de Transplantes (CNT) há cinco anos. 

A Itaporaense será levada para o Hospital de Rins e Hipertensão na Vila Mariano na capital de São Paulo e passara por teste de compatibilidade para receber os rins. 
A paciente esta sendo tratada há cinco anos pelos SUS, onde a prefeitura de Itaporã oferece assistência em transporte para que a mesma faça hemodiálise no munícipio de Dourados.

A Central Nacional de Transplante é responsável por fazer a intermediação de transplantes interestaduais, ou seja, doador e receptor estão localizados em Estados distintos. Nos demais casos, a coordenação é executada pelas centrais estaduais.

Complexidade – Cada possibilidade de transplante é uma corrida contra o tempo. A logística é complexa tanto do ponto de vista de saúde quanto do transporte aéreo. Em nota a gerencia de saúde de Itaporã, disse que na manha desta quarta feira havia cotado as passagens aéreas para transportar a paciente e um acompanhante para a cidade de São Paulo, porém, não se fez necessário uma vez que a FAB se dispôs a fazer o transporte.

INFODEFENSA.COM - Brasil inaugura el Centro de Operaciones Espaciales Principales - Noticias Infodefensa América


Roberto Valadares Caiafa | Publicada em 25/06/2020 08:00

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, inauguró el Centro Principal de Operaciones Espaciales (COPE), responsable de monitorear y controlar los satélites brasileños, especialmente el Satélite Geoestacionario de Defensa y Comunicaciones Estratégicas (SGDC).

El COPE, ubicado en Brasilia, se considera la instalación del sector público más moderna del país sudamericano y cuenta con sistemas operativos de última generación, capaces de mantener su funcionamiento ante cualquier situación crítica.

Durante la inauguración, el presidente de la empresa de telecomunicaciones estatal Telebras, Waldemar Gonçalves Ortunho, aseguró que "todas estas obras e instalaciones fueron diseñadas con el máximo nivel de seguridad y disponibilidad de la red, con todos los sistemas redundantes de conectividad, energía, aire acondicionado, automatización y seguridad".

Además, Gonçalves destacó que el COPE “está a punto de obtener la certificación TIER IV, que confiere el más alto grado de confiabilidad operativa para los sistemas de centros de datos, asegurando la continuidad de los servicios en prácticamente cualquier escenario".

Satélite SGDC

El SGDC es el único satélite brasileño capaz de proporcionar conexión a Internet de banda ancha de alta velocidad en cualquier parte del territorio nacional. Puesto en órbita en 2017, el sistema es de uso mixto -civil y militar- y apoya las actividades de las Fuerzas Armadas en proyectos estratégicos de defensa nacional.

El ministro de Comunicaciones, Fábio Faria, destacó el papel del SGDC en la provisión de internet de alta velocidad, especialmente para las áreas de educación e investigación en beneficio de universidades, escuelas, hospitales, centros de investigación y otros puntos de interés público.

Asimismo, Faria añadió que “el satélite brinda información, conocimiento y seguridad a todos los brasileños”.

ÚLTIMO INSTANTE - Grupo Equatorial Energia firma parceria inédita com o Comando da Aeronáutica

Tecnologia de Microrredes Inteligentes para o Centro de Lançamento de Alcântara

Por Equipe Ultimoinstante | Publicada em 25/06/2020 20:00

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e a Equatorial Energia assinaram um convênio para viabilizar a construção e o desenvolvimento de uma microrrede de energia elétrica inteligente nas dependências internas daquele local. Com isso, será garantida a segurança, resiliência e qualidade para a energia usada nas atividades críticas do CLA, que é base de lançamento aeroespacial na cidade de Alcântara – MA.

Com o investimento da ordem de R$ 10 milhões, a implantação, pesquisa de melhorias tecnológicas e o desenvolvimento de conhecimento inovador dessa microrrede faz parte do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Equatorial Energia, em conformidade com o que estabelece a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e conta com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) como parceiro tecnológico de desenvolvimento.

O projeto implantará geração de energia local com fontes renováveis, sistema de armazenamento de energia e sistemas automáticos de controle, chaveamento e monitoramento da microrrede, com objetivo de garantir uma rede de energia que pode ser automaticamente isolada em caso de interrupções no fornecimento regular, garantindo a continuidade das atividades, principalmente em momentos de lançamento de foguetes. Isto irá garantir mais segurança e qualidade para as atividades críticas realizadas no CLA.

Além disso, a microrrede contribuirá para a redução de gastos com energia elétrica do Centro, assim como para o desenvolvimento de inovações tecnológicas no Maranhão, além de uso e capacitação de mão de obra do estado. Na primeira etapa, que vai durar 12 meses, serão realizadas a instalação das placas do parque fotovoltaico e instalação dos bancos de baterias para armazenamento da energia gerada.

O convênio foi firmado digitalmente e por meio de videoconferência – respeitando as normas do Ministério da Saúde em razão da pandemia do novo coronavírus -, e contou com a participação do Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida; do Chefe da Quarta Subchefia do EMAER, Brigadeiro Engenheiro Eliezer de Freitas Cabral; do Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos; do Assessor do Ministério da Defesa, Brigadeiro do Ar Rogério Luiz Veríssimo Cruz; do Diretor do CLA, Coronel Aviador Marcello Correa de Souza; do Presidente da Equatorial Maranhão, Augusto Dantas Borges; do Diretor Corporativo de Serviços, Mauricio Velloso Ferreira; e do Professor da Universidade Federal do Maranhão, Doutor Luiz Antônio Ribeiro.

Para o CEO do Grupo Equatorial, Augusto Miranda, o projeto de Microrredes Inteligentes vai aumentar a confiabilidade nos processos críticos do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). “Apoiamos projetos de pesquisa e desenvolvimento que envolvam novas tecnologias que possam ampliar a forma de atuação da companhia, não somente no Brasil, mas sendo referência em outros países. Estamos confiantes no sucesso dessa parceria junto ao Ministério da Defesa e à Força Aérea, por permitirem a implantação de um sistema com padrão internacional de qualidade no CLA, ajudando a fortalecer o desenvolvimento tecnológico no estado do Maranhão”, destacou.

O Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major Brigadeiro Almeida, destacou o valor estratégico do projeto de Alcântara. “A Força Aérea, hoje, dá um importante passo no desenvolvimento dos projetos espaciais, alinhados com as políticas públicas de desenvolvimento do país”.

O ESTADO - Base de Alcântara lança primeiro foguete de Treinamento Básico neste ano

Lançamento fez parte da Operação Falcão I e ocorreu às 17h52 (horário de Brasília) com o veículo atingindo uma altitude máxima superior de 30 quilômetros em 1min15seg

Por Redação | Publicada em 25/06/2020 20:35

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou na tarde desta quinta-feira (25) o lançamento de um Foguete de Treinamento Básico (FTB) na Operação Falcão I/ 2020. A operação integra o cronograma de atividades de lançamento do CLA do ano de 2020. Além do treinamento operacional das equipes envolvidas, a Operação exercita as principais funções de comunicações, telemetria, rastreamento e gerenciamento dos procedimentos de segurança e comandos para lançamentos.

O lançamento ocorreu às 17h52 (horário de Brasília) com o veículo atingindo uma altitude máxima (apogeu) superior de 30 quilômetros em 1min15seg. Em um total aproximado de 2min44seg de tempo em voo até o término do rastreio sobre a costa alcantarense.

"Destaca-se na Operação Falcão a operacionalidade do Centro, treinamento de equipes e meios, sendo essa operação voltada principalmente para a preparação para atividades de grande porte”, afirma o Diretor do CLA, Coronel Aviador Marcello Correa de Souza.

A Operação iniciou no dia 22 de junho, seguindo com os procedimentos de segurança de interdição e esclarecimento de área marítima, patrulhamento terrestre e aviso aos navegantes para a comunidade pesqueira local.

O Foguete de Treinamento Básico utiliza combustível sólido e é estabilizado por quatro hastes aerodinâmicas. O sistema de lançamento emprega um casulo reutilizável que pode ser novamente empregado em outras operações para integração do veículo junto à plataforma de lançamento.

A Operação Falcão, com apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), é a primeira a ser realizada no CLA no ano de 2020 e, neste lançamento, não havia carga útil cientifica.