NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Com mais de 70 anos de história, Esquadrilha da Fumaça realiza apresentação na Orla Fluvial, às margens do Rio Paraná, em Presidente Epitácio
Pilotos em sete aeronaves, no modelo A-29 Super Tucano, alcançam velocidade de 590km/h.
Redação | Publicada em 24/06/2024 16:55
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido popularmente como Esquadrilha da Fumaça, realizará, no dia 4 de julho, às 10h, uma apresentação na Orla Fluvial, em frente ao Anfiteatro João Brilhante, às margens do Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP). O acesso será gratuito e aberto ao público.
A apresentação contará com a participação de sete pilotos em sete aeronaves, no modelo A-29 Super Tucano, que alcança velocidade máxima de 590 quilômetros por hora (km/h) ao nível do mar. Antes da decolagem, os sete pilotos são acompanhados pelos mecânicos, carinhosamente apelidados de “Anjos da Guarda”.
Um oitavo piloto fica no chão fazendo a locução.
Em média, a demonstração tem duração de 35 minutos e conta com cerca de 50 acrobacias, que variam de acordo com a meteorologia e o local da apresentação.
As aeronaves possuem as cores da bandeira do Brasil e as apresentações têm o intuito de ressaltar o alto grau tecnológico da indústria brasileira e o profissionalismo dos pilotos da FAB.
Esquadrilha da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça se originou pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Nas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar.
Com as aeronaves North American T-6, eram executadas manobras de precisão como "Loopings" e "Tounneaux" com duas aeronaves. Posteriormente, após os comentários em terra, onde discutiam todos os detalhes, os aviadores passaram a voar com três aeronaves e, finalmente, com quatro.
Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo. Após algumas apresentações, percebeu-se a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas. Com isso, em 1953, acrescentou-se aos T-6 um tanque de óleo exclusivo para a produção de fumaça.
Foi assim que os cadetes e o público, carinhosamente, batizaram a equipe de "Esquadrilha da Fumaça". A primeira escrita foi a sigla "FAB", nos céus da praia de Copacabana.
Seguindo os últimos avanços em sistemas aviônicos, em março de 2013, a Esquadrilha da Fumaça iniciou o processo de implantação operacional e logística das aeronaves A-29 Super Tucano.
As cores da bandeira do Brasil continuam a compor a pintura do novo avião, que ganhou tonalidades mais fortes e marcantes.
A Esquadrilha da Fumaça possui mais de 70 anos de história e um total superior a quatro mil demonstrações realizadas no Brasil e no exterior.
Diante do reconhecimento nacional e internacional, o EDA concretizou-se como instrumento de difusão da política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica, atingindo um lugar de destaque nos países por onde passa.
Dia da Aviação de Reconhecimento: Os olhos vigilantes do céu
Dos balões usados na Guerra do Paraguai, em 1867, aos sensores de última geração, cujas características possibilitam o reconhecimento de alvos em profundidade, não se limitando ao reconhecimento de imagem
Agência Força Aérea | Publicada em 24/06/2024 10:55
Equipados com aeronaves dotadas de sensores e radares de alta tecnologia, o Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV) - Esquadrões Poker, o Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) - Hórus e o Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) - Guardião estrategicamente localizados em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO), atuam como os olhos da FAB, detectando ameaças e protegendo a integridade do território nacional, como ocorreu, recentemente, na Região Sul do Brasil, onde atuaram nas ações de reconhecimento aéreo em apoio à Operação Taquari 2, na qual o Esquadrão Poker utilizou duas aeronaves A-1M, uma para sensoriar os alvos do setor central, norte e oeste do estado e outra para sensoriar alvos na região de Bento Gonçalves e Canela, localizado na Serra Gaúcha.
Em nível nacional, a Aviação de Reconhecimento se organiza em dois grandes grupos de ações que são cruciais para a missão da FAB: a manutenção da soberania do espaço aéreo e a integração do território nacional.
Para manter a soberania do espaço aéreo, a principal atividade da Aviação de Reconhecimento é gerar produtos de inteligência que auxiliem na tomada de decisão em diferentes níveis: tático e operacional, a curto prazo; e estratégico e político, a médio e longo prazo.
No que diz respeito à integração do território nacional, o reconhecimento contribui fornecendo imagens utilizadas em diversas situações, como o monitoramento e análise de invasão de fronteiras, crescimento urbano, modelagem digital de superfície, cursos de rios, queimadas, desmatamento, pistas clandestinas, e garimpos, entre outros.
Além disso, a vigilância aérea desempenha um papel fundamental em eventos de grande porte, como Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e outras Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), entre muitas outras de relevância nacional.
ESQUADRÕES DE RECONHECIMENTO
Esquadrão Poker: Precisão e Tecnologia em Prol da Defesa Nacional
Uma das unidades mais tradicionais da Aviação de Reconhecimento da FAB, sediado na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o Esquadrão Poker é especializado em missões de reconhecimento tático e vigilância eletrônica.
Equipado com aeronaves A-1 AMX modernizadas, o Esquadrão Poker realiza missões de reconhecimento aéreo, inteligência e apoio aéreo aproximado. As aeronaves A-1 são equipadas com sensores avançados e sistemas de radar capazes de detectar e identificar alvos a longa distância, além de câmeras de alta resolução que capturam imagens detalhadas do terreno. Essas capacidades permitem que o Esquadrão Poker forneça informações precisas e em tempo real aos comandantes no solo, facilitando a tomada de decisões estratégicas.
Esquadrão Hórus: Inovação e Flexibilidade com Aeronaves Remotamente Pilotadas
O primeiro Esquadrão de Reconhecimento e Ataque, conhecido como Esquadrão Hórus, representa a vanguarda da inovação na Aviação de Reconhecimento da FAB. Operando a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM), o Esquadrão Hórus é especializado no uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), com a utilização do RQ 900.
As ARPs do Esquadrão Hórus são equipadas com sensores de última geração, incluindo câmeras infravermelhas e radares de alta resolução. Essas aeronaves têm a capacidade de realizar missões de reconhecimento, vigilância e coleta de dados em ambientes hostis e de difícil acesso, tudo isso sem colocar pilotos em risco.
O Esquadrão Hórus se destacou em missões de monitoramento ambiental na Amazônia, ajudando na identificação de desmatamento ilegal e na localização de focos de incêndio. Além disso, suas capacidades têm sido essenciais no apoio a operações de segurança pública, fornecendo informações críticas em tempo real para forças policiais e de segurança em todo o país. Com a flexibilidade e a versatilidade das ARPs, o Esquadrão Hórus pode operar em uma ampla gama de cenários, desde missões de combate ao crime organizado até missões de resgate e ajuda humanitária.
Esquadrão Guardião: Da Pátria, os olhos! Selva!
Incorporado em 18 de janeiro de 2000 à Base Aérea de Anápolis (BAAN), o 2º/6º GAV, ponta de lança do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), constitui-se em um dos mais importantes elos da desafiante tarefa de vigiar e proteger uma das mais estratégicas regiões do País, a Amazônia Legal. É responsável pelo planejamento e execução de ações de Controle e Alarme em Voo, além de Reconhecimento Aéreo.
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