NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


CORREIO 24 HORAS (BA)


Militares doam 1,5 tonelada de alimentos para instituição de caridade

A comemoração dos 75 anos da Intendência da Aeronáutica rendeu cestas básicas e produtos de higiene e limpeza

Wendel De Novais | Publicada em 24/08/2020 20:25

Em momentos como o que vivemos, o jornalismo sério ganha ainda mais relevância. Precisamos um do outro para atravessar essa tempestade. Se puder, apoie nosso trabalho e assine o Jornal Correio por apenas R$ 5,94/mês.

Em comemoração ao aniversário de 75 anos da Intendência da Aeronáutica, responsável pelo apoio logístico e pela gestão financeira da Força Aérea Brasileira, militares da Base Aérea de Salvador doaram 1,5 tonelada de alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal para a  Associação Casa de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes (ACCABEM), instituição localizada em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e que presta assistência para idosos, crianças e famílias em vulnerabilidade social.

A quarentena tem reforçado a necessidade de ser solidário e ajudar quem mais precisa entre as instituições públicas e privadas. Em um momento de tantos problemas financeiros, quem já precisava de ajuda ficou em uma situação ainda mais vulnerável. Caso das centenas de pessoas que são amparadas pela ACCABEM. Pessoas que, agora, terão alimentação e higiene garantida pelos próximos meses.

Para a associação, que sobrevive através de doações da sociedade civil, ações como esta são o que possibilitam que o projeto continue a auxiliar indivíduos das mais variadas idades que passam por uma situação difícil. É o que destaca Maria de Fátima dos Anjos, presidente da ACCABEM, ao comemorar a iniciativa.

“Nós vivemos de doação e do Benefício Assistencial ao Idoso (BPC), que serve, exclusivamente, para o pagamento dos profissionais que trabalham aqui. Com isso, toda doação é muito bem-vinda. Ainda mais a da Base Aérea, que pela quantidade, é de grande valia para o nosso funcionamento. A pandemia veio e nos afetou financeiramente. Mas serviu para despertar esse olhar mais solidário e o amor das pessoas e das instituições conosco”, conta.

Os materiais doados foram arrecadados através de uma campanha realizada na Base Aérea de Salvador que mobilizou todos os setores. Cestas com alimentos como arroz, feijão e leite, produtos de higiene pessoal como papel higiênico, sabonete e pasta dental e materiais de limpeza como água sanitária e sabão em pó são os itens que foram doados pelos militares. 

Silvia Soares, capitão intendente e chefe da subdivisão de administração da Base Aérea de Salvador, argumenta que a comemoração do aniversário da intendência da Aeronáutica não poderia ignorar o momento difícil que muitas pessoas enfrentam durante a pandemia. Por isso, foi decidido que a arrecadação seria destinada para uma instituição de caridade.

“Nós buscamos sensibilizar quem trabalha na base para fazer do aniversário da intendência uma oportunidade para promover a solidariedade e a ajuda ao próximo em um momento de pandemia, que é muito complicado pra quem precisa de ajuda. Então, escolhemos a ACCABEM por estar próxima da nossa base, por eles já terem manifestado a necessidade de um apoio da gente e pela importância da instituição para pessoas em estado de pobreza”, explica.

Vidas transformadas

A instituição foi para muitos um espaço de recuperação e construção de uma vida mais digna. Esse é o caso de Elza Pires, 43 anos, ambulante que conheceu a ACCABEM com 25 anos. “Quando conheci o projeto, minha vida era bem complicada. Minha situação mudou completamente. Eu, que tenho oito filhos, comecei a frequentar o lugar e levar meus filhos. Lá, eles estudavam e eram educados de uma maneira inteligente. Eu estava desesperada, cheia de filho pequeno e sozinha. Com a ajuda da associação e de Fátima, pude ter um lar, comida e roupas para os meus meninos e uma vida melhor. Nunca vou deixar de frequentar e agradecer pelo que fizeram por mim”, conta. 

A associação também acolhe crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Assim como aconteceu com Edivan Menezes, 29, que teve a casa como abrigo quando era pequeno e destaca que, além de teto e comida, a casa proporciona valores que ele não havia encontrado anteriormente. “Eles me receberam de braços abertos. Me deram muito mais que alimentação e uma cama pra dormir. Foi na ACCABEM que aprendi o valor do carinho, do cuidado e do respeito que eles ensinam e eu pude passar para os meus filhos, que também passaram por lá”, revela.

E o local não transforma apenas quem recebe assistência. Rosane Valente, 51, que foi voluntária, afirma que a associação representa um lugar de acolhimento, onde as portas estão sempre abertas e que a ensinou muito. “É o meu porto seguro. Sempre que preciso, as portas estão abertas desde 2000, quando fui fazer um trabalho voluntário de cuidadora. Enfim, é tudo na minha vida e creio que na vida de muitas pessoas também. Nós damos, mas também recebemos. Afeto, atenção, carinho e muitas outras coisas que nos fazem bem”, afirma. 

História

A ACCABEM foi fundada em 15 de setembro de 1995, quando atendeu a necessidade da construção de um local que servisse como abrigo para idosos, que necessitavam de ajuda. Desde então, a ACCABEM se organizou e atualmente conta com 76 funcionários, que vão de cuidadores até a presidente, que colaboram para colocar em prática a missão de auxiliar quem busca o apoio da associação. 

A associação oferece diversos serviços para as pessoas que pedem por ajuda ao chegar no espaço. Aferição diária de pressão glicemia, administração de medicamentos, acompanhamento de saúde física e mental, com psicólogo contratado e equipe de voluntários, seis refeições diárias, com orientação de nutricionista, assistência médica e serviço enfermagem 24 horas e marcação de consultas em clínicas e hospitais conveniados são algumas das iniciativas promovidas pela instituição.

Maria de Fátima salienta o serviço de educação para quem é atendido pela instituição. “Nós temos muito orgulho em acolher idosos e ter uma creche. Contribuímos para o estudo de quem se interessa em ter aulas por aqui”, diz

A ACCABEM também dispõe de uma estrutura física que concede conforto para as pessoas que frequentam o local. Dormitórios iluminados e bem ventilados onde descansam até quatro idosos, espaços de alimentação, que é definida a partir das indicações de um nutricionista e áreas para atividade de lazer como projeção de filmes, apresentação teatral e comemoração de aniversários. 

Como contribuir

A ACCABEM continua necessitando de doações e ajuda de todas as formas para continuar com o trabalho que realiza. Se você também quer ajudar, pode fazer um depósito em qualquer quantia: 

BANCO BRADESCO    |    Agência: 1640-3    |    Conta Corrente: 12327-7

*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro

REVISTA AERO MAGAZINE


Piloto de testes brasileiro realiza primeiro voo com o Gripen

Novo caça da FAB avança na campanha de ensaios e deverá chegar ao Brasil nas próximas semanas

Edmundo Ubiratan | Publicada em 24/08/2020 11:51

O primeiro piloto brasileiro voou o Gripen E, que será destinado a Força Aérea Brasileira. O voo decolou nas instalações da Saab, em Linköping, na Suécia, sobrevoando o mar Báltico por aproximadamente 50 minutos, verificando das qualidades de pilotagem do caça.

O major aviador Cristiano de Oliveira Peres, piloto de provas FAB, foi o responsável pelo voo, que é considerado um dos marcos do desenvolvimento do novo avião. A preparação para o voo exigiu uma série de treinamentos, incluindo diversas seções no simulador do caça, além de estudo aprofundado na documentação técnica do Gripen E.

O voo com um piloto de prova brasileiro ocorreu pouco mais de um ano depois do primeiro voo do modelo destinado a FAB. O militar está desde janeiro em Linköping e tem passado por uma série de treinamentos, onde foi habilitado para operar solo o que deverá ser o mais avançado caça da história da FAB.

"O Gripen E [FAB 4100] ainda é um protótipo e demandou muito tempo de preparação para esse voo. Mas quando eu ouvi da torre de controle a autorização para o pouso, tive a certeza que todo o esforço valeu a pena”, comemorou o major Cristiano. “Foi para isso que eu decidi me tornar piloto de ensaio em voo".

O major Cristiano faz parte do efetivo do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), que tem por finalidade prestar serviços tecnológicos especializados na área de ensaios em voo, instrumentação de aeronaves e telemetria de dados para apoio à pesquisa, ao desenvolvimento e à certificação de produtos aeronáuticos no Brasil, tanto para emprego militar quanto civil.

 

FAB realiza missão de guerra simulada envolvendo 20 aeronaves

Exercício Tápio 2020 via ampliar capacidade de resposta operacional em diversos cenários de combate modernos

Edmundo Ubiratan | Publicada em 24/08/2020 09:00

A Força Aérea Brasileira realizou a primeira Missão Aérea Composta (COMAO, na sigla em inglês) do Exercício Operacional Tápio 2020, empregando um total de vinte aeronaves. O exercício ocorreu no sábado (22), onde foi realizado um treinamento em cenário simulado de guerra não convencional, onde existe o combate contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois Estados. A adoção deste tipo de abordagem segue a maior parte da realidade dos conflitos modernos, sendo também o perfil encontrado em missões de paz da Organização das Nações Unidas.

No COMAO dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações complementares, visando alcançar um objetivo comum. No caso do exercício foi estabelecido um cenário com três missões distintas: ataque a alvos estratégicos em terreno ocupado por uma força inimiga, Busca e Resgate em Combate (CSAR, na sigla em inglês), além de assalto aeroterrestre, onde é realizado o lançamento de suprimento e tropas para apoio de forças amigas.

De acordo com a FAB, a missão envolveu o uso quase simultâneo dos aviões de ataque A-1 e A-29 Super Tucano; os helicópteros H-36 Caracal, H-60L Black Hawk, AH-2 Sabre e SC-105, utilizado nas missões CSAR; e os aviões de transporte C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante nas missões de assalto aeroterrestre. Além disso, uma aeronave E-99, de alerta aéreo antecipado e controle, foi utilizado como posto avançado de comunicação.

Uma das vantagens desse tipo de treinamento é poder envolver diversas áreas da força aérea em uma mesma missão, algo similar aos cenários reais onde é pouco provável que apenas uma divisão esteja envolvida. “Esse formato de COMAO dentro do Exercício Operacional Tápio promove a participação de praticamente todas as aviações da FAB em um mesmo contexto de treinamento”, ressalta Rodolfo Santos Moura, major aviador que foi o comandante de missão (mission commander) do exercício.

O planejamento de um voo de pacote é realizado pelo Mission Commander, que é o piloto responsável por coordenar toda a missão. Após receber a Ordem de Tarefa Aérea, um documento onde constam todas as ações a serem executadas por cada envolvido na missão, o mission commander tem apenas 24 horas para fazer a coordenação entre todos esquadrões e realizar a primeira decolagem. Para isso são realizadas diversas reuniões e um briefing com todas as tripulações envolvidas, mostrando o objetivo daquela missão e como ela será realizada.

Exercício Operacional Tápio

A realização de manobras militares do tipo permite a FAB garantir a continuidade de sua capacitação operacional e a pronta-resposta em diversas missões que são executadas ao longo do ano. Entre elas, permite aos militares o correto adestramento, especialmente em planejamento e controle, para execução de missões reais como a Operação Covid-19, que tem apoiado a logística no enfrentamento a pandemia do novo coronavírus, assim como o combate aos incêndios no Pantanal, aliás, que estão ocorrendo simultaneamente e em paralelo ao Exercício Operacional Tápio.

A FAB destaca que a atual edição do exercício adotou ainda um novo protocolo de medidas adotadas para combate e prevenção à covid-19. O treinamento conta com a execução de um Plano de Biossegurança, que inclui a instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves prontas para evacuação aeromédica, locais designados para eventual isolamento e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico.

PORTAL AEROFLAP


Exercício Operacional Tápio 2020 realiza a primeira missão aérea composta


André Magalhães | Publicada em 24/08/2020 10:59

Um total de 20 aeronaves de aviações distintas realizaram, neste sábado (22), a primeira Missão Aérea Composta (COMAO, do inglês Composite Air Operation) do Exercício Operacional Tápio 2020, que acontece na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS), entre os dias 17 de agosto e 4 de setembro. No COMAO, também chamado de pacote, dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum. As aeronaves treinaram em cenário simulado de guerra não convencional, no qual o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois estados constituídos. É o perfil encontrado em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentro do voo de pacote, foi estabelecido, de forma coordenada, um cenário com três missões distintas, entre elas, a simulação de ataque a alvos estratégicos em terreno ocupado por Força Oponente, Busca e Resgate em Combate (CSAR) de possível evasor militar integrante do COMAO, além de Assalto Aeroterrestre com lançamento de suprimento e tropas para apoio ao território de Forças amigas.

O COMAO envolveu as aeronaves A-1 e A-29 Super Tucano, para as missões de Ataque; H-36 Caracal, H-60L Black Hawk, AH-2 Sabre e SC-105, para as missões CSAR; C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante nas missões de Assalto Aeroterrestre; além da aeronave E-99, que realizou o Posto de Comunicação no Ar, para complementar o fluxo de comunicações do COMAO.

O planejamento de um voo de pacote é realizado pelo Mission Commander, que é o piloto responsável por coordenar toda a missão. O Major Aviador Rodolfo Santos Moura foi o primeiro Mission Commander do Exercício Operacional Tápio. Segundo ele, o voo de pacote conta com o envolvimento de todos os Esquadrões, tanto no planejamento quanto nos voos. “Esse formato de COMAO dentro do Exercício Operacional Tápio promove a participação de praticamente todas as aviações da FAB em um mesmo contexto de treinamento”, ressalta.

Após receber um documento chamado Ordem de Tarefa Aérea, onde constam todas as ações a serem executadas por cada player do COMAO, o Mission Commander tem apenas 24 horas para fazer a coordenação e realizar a primeira decolagem. Nesse intervalo, são realizadas reuniões e um briefing com todas as tripulações envolvidas.

De acordo com o Mission Commander, o maior desafio é conseguir priorizar a segurança de voo, sem prejudicar a operacionalidade. “Prover treinamento com segurança é o foco principal do pacote”, destacou.

Exercício Operacional Tápio

Reforçando a capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira, a realização do Exercício Operacional Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19 (de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus), que estão em curso no momento, além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outras.

Fonte: FAB-Ten. Iris

Fotos: Soldado Avalhaes/Ala 5

Vídeo: Sargento Santiago / CECOMSAER

PORTAL DEFESANET


Exercício Operacional Tápio 2020 realiza a primeira missão aérea composta

O primeiro COMAO simulou um cenário de guerra não convencional

Major Monteiro E Tenente íris | Publicada em 24/08/2020 12:26

Um total de 20 aeronaves de aviações distintas realizaram, neste sábado (22), a primeira Missão Aérea Composta (COMAO, do inglês Composite Air Operation) do Exercício Operacional Tápio 2020, que acontece na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS), entre os dias 17 de agosto e 4 de setembro. No COMAO, também chamado de pacote, dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum.

As aeronaves treinaram em cenário simulado de guerra não convencional, no qual o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois estados constituídos. É o perfil encontrado em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentro do voo de pacote, foi estabelecido, de forma coordenada, um cenário com três missões distintas, entre elas, a simulação de ataque a alvos estratégicos em terreno ocupado por Força Oponente, Busca e Resgate em Combate (CSAR) de possível evasor militar integrante do COMAO, além de Assalto Aeroterrestre com lançamento de suprimento e tropas para apoio ao território de Forças amigas.

O COMAO envolveu as aeronaves A-1 e A-29 Super Tucano, para as missões de Ataque; H-36 Caracal, H-60L Black Hawk, AH-2 Sabre e SC-105, para as missões CSAR; C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante nas missões de Assalto Aeroterrestre; além da aeronave E-99, que realizou o Posto de Comunicação no Ar, para complementar o fluxo de comunicações do COMAO.

O planejamento de um voo de pacote é realizado pelo Mission Commander, que é o piloto responsável por coordenar toda a missão. O Major Aviador Rodolfo Santos Moura foi o primeiro Mission Commander do Exercício Operacional Tápio. Segundo ele, o voo de pacote conta com o envolvimento de todos os Esquadrões, tanto no planejamento quanto nos voos. “Esse formato de COMAO dentro do Exercício Operacional Tápio promove a participação de praticamente todas as aviações da FAB em um mesmo contexto de treinamento”, ressalta.

Após receber um documento chamado Ordem de Tarefa Aérea, onde constam todas as ações a serem executadas por cada player do COMAO, o Mission Commander tem apenas 24 horas para fazer a coordenação e realizar a primeira decolagem. Nesse intervalo, são realizadas reuniões e um briefing com todas as tripulações envolvidas.

De acordo com o Mission Commander, o maior desafio é conseguir priorizar a segurança de voo, sem prejudicar a operacionalidade. “Prover treinamento com segurança é o foco principal do pacote”, destacou.

Exercício Operacional Tápio

Reforçando a capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira, a realização do Exercício Operacional Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19 (de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus), que estão em curso no momento, além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outras.

Esta edição do Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio) tem como diferencial  as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. O treinamento conta com a execução de um Plano de Biossegurança, instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para Evacuação Aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico. Todas essas ações fazem parte do planejamento de saúde elaborado para o Exercício.

Pandemic War - O apoio da Intendência na Operação COVID-19

Montagem de Hospital de Campanha e estrutura para produção e distribuição de refeições são algumas das atividades desenvolvidas

Agência Força Aérea | Publicada em 24/08/2020 11:45

Além do transporte aéreo de pessoal e de materiais por todo o País, a Força Aérea Brasileira (FAB) atua na Operação COVID-19 por meio da Intendência da Aeronáutica, que presta apoio logístico e administrativo nas ações desenvolvidas. Dentre algumas das atividades estão a montagem de Hospitais de Campanha (HCAMP) e o apoio de alimentação a caminhoneiros, com o emprego de profissionais de diversas Organizações Militares.

Hospitais de Campanha foram montados por militares da Intendência da Aeronáutica nas cidades de Natal (RN), Belém (PA) e Manaus (AM). Outras ações de logística de campanha ocorreram no Rio de Janeiro (RJ), em apoio ao Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), para preparação de uma área de triagem de pacientes com suspeita de infecção pelo novo Coronavírus; e no Centro de Medicina Aeroespacial (CEMAL), onde foram realizados os exames médicos dos novos profissionais de saúde mobilizados pelo Comando da Aeronáutica (COMAER).

Entrega de mais de 50 mil refeições a caminhoneiros

Próximo ao Porto de Santos, em São Paulo, o Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC) montou uma estrutura para produção e distribuição de refeições a caminhoneiros que trafegam pela rodovia SP-055. Os equipamentos foram transportados do Rio de Janeiro (RJ) para a Base Aérea de Santos (BAST), na cidade de Guarujá (SP).

De acordo com o Comandante da BAST, Tenente-Coronel Aviador Francisco José Formaggio, o local foi escolhido por conta da proximidade de conexão com o Porto de Santos, que é considerado o maior do Brasil. “A maioria dos caminhões que trafegam naquela região faz parte da logística portuária, e muitos caminhoneiros encontram dificuldades em conseguir alimentos, já que alguns pontos estão com atendimento fechado ou bastante restrito”, ressaltou.

Além do GALC, participam da ação os Grupamentos de Apoio dos Afonsos (GAP-AF) e de São Paulo (GAP-SP), organizações subordinadas à Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA).

Para a viabilização destas ações e de diversas outras relacionadas à Operação COVID-19, a Intendência da Aeronáutica foi responsável pela obtenção de bens e serviços específicos, necessários ao preparo e emprego da Força Aérea Brasileira, sempre em consonância com as orientações e objetivos do COMAER, utilizando as boas práticas da administração pública.

Dia da Intendência

Em alusão ao dia 23 de agosto de 1945, data de criação do Serviço de Intendência da Aeronáutica, foi instituída esta data como o Dia da Intendência. Em 2020, a Intendência da Aeronáutica completa 75 anos. Ao longo desse tempo, progrediu acompanhando a evolução da FAB, estando cada vez mais apta a enfrentar os desafios que surgem a cada dia.

Além disso, atua numa área multidisciplinar, com responsabilidades nas áreas administrativa, contábil e financeira. Desenvolve, ainda, as atividades de contratos, compras, pagamento de fornecedores e de pessoal, controle interno, orçamentos, planejamento e logística, focando na otimização dos processos e buscando melhores resultados na aplicação de recursos.

A atividade da Intendência Operacional se faz presente nas ações de ajuda humanitária, calamidade pública, áreas de conflito e operações militares, como: Regresso à Patria Amada Brasil e COVID-19.

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - VÍDEO: Exercício Operacional Tápio 2020 realiza a primeira missão aérea composta


Fernando Valduga | Publicada em 24/08/2020 12:00

Um total de 20 aeronaves de aviações distintas realizaram, neste sábado (22), a primeira Missão Aérea Composta (COMAO, do inglês Composite Air Operation) do Exercício Operacional Tápio 2020, que acontece na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS), entre os dias 17 de agosto e 4 de setembro.

No COMAO, também chamado de pacote, dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum. As aeronaves treinaram em cenário simulado de guerra não convencional, no qual o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois estados constituídos. É o perfil encontrado em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentro do voo de pacote, foi estabelecido, de forma coordenada, um cenário com três missões distintas, entre elas, a simulação de ataque a alvos estratégicos em terreno ocupado por Força Oponente, Busca e Resgate em Combate (CSAR) de possível evasor militar integrante do COMAO, além de Assalto Aeroterrestre com lançamento de suprimento e tropas para apoio ao território de Forças amigas.

O COMAO envolveu as aeronaves A-1 e A-29 Super Tucano, para as missões de Ataque; H-36 Caracal, H-60L Black Hawk, AH-2 Sabre e SC-105, para as missões CSAR; C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante nas missões de Assalto Aeroterrestre; além da aeronave E-99, que realizou o Posto de Comunicação no Ar, para complementar o fluxo de comunicações do COMAO.

O planejamento de um voo de pacote é realizado pelo Mission Commander, que é o piloto responsável por coordenar toda a missão. O Major Aviador Rodolfo Santos Moura foi o primeiro Mission Commander do Exercício Operacional Tápio. Segundo ele, o voo de pacote conta com o envolvimento de todos os Esquadrões, tanto no planejamento quanto nos voos. “Esse formato de COMAO dentro do Exercício Operacional Tápio promove a participação de praticamente todas as aviações da FAB em um mesmo contexto de treinamento”, ressalta.

Após receber um documento chamado Ordem de Tarefa Aérea, onde constam todas as ações a serem executadas por cada player do COMAO, o Mission Commander tem apenas 24 horas para fazer a coordenação e realizar a primeira decolagem. Nesse intervalo, são realizadas reuniões e um briefing com todas as tripulações envolvidas.

De acordo com o Mission Commander, o maior desafio é conseguir priorizar a segurança de voo, sem prejudicar a operacionalidade. “Prover treinamento com segurança é o foco principal do pacote”, destacou.

Exercício Operacional Tápio

Reforçando a capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira, a realização do Exercício Operacional Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19 (de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus), que estão em curso no momento, além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outras.

Esta edição do Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio) tem como diferencial as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. O treinamento conta com a execução de um Plano de Biossegurança, instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para Evacuação Aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico. Todas essas ações fazem parte do planejamento de saúde elaborado para o Exercício.