NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Réplica da casa onde Santos Dumont morou é aberta para visitação no interior de SP; VEJA FOTOS

Abertura ao público foi feita nesta quarta-feira (22). Santos Dumont é considerado o `Pai da Aviação` e tem recebido diversas homenagens póstumas em 2023, por ser o ano que marca os 150 anos do nascimento dele.

Da Redação | Publicada em 23/11/2023 04:01

Conhecido como 'Pai da aviação', 'Rei do Ar' e 'Brasileiro Voador', o inventor e aeronauta Alberto Santos Dumont entrou para a história do Brasil e do mundo, ao fazer o primeiro voo homologado da aviação e pelo feito de construir e voar nos primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina.

Para quem deseja conhecer mais a fundo a trajetória e carreira de Santos Dumont, foi aberta para visitação nesta semana uma réplica da casa onde o inventor morou no Brasil.

O imóvel é um chalé de três andares, que fica dentro de um parque dedicado ao inventor em São José dos Campos, no interior de São Paulo, local que é conhecido como a 'cidade da aviação' e tem sedes de gigantes do ramo, como a fábrica da Embraer e um escritório da Boeing.

Réplica da casa onde Santos Dumont morou é aberta para visitação no interior de SP

As obras do imóvel foram iniciadas em 2006. Cerca de 17 anos depois, nesta quarta-feira (22), a prefeitura de São José abriu a casa para o público. Qualquer pessoa pode visitar o espaço, de forma gratuita.

De acordo com a prefeitura, o objetivo da casa é retratar, de forma lúdica, acessível e informativa, personagens da história da aeronáutica brasileira, como o próprio Santos Dumont, o presidente e cofundador da Embraer, Ozires Silva, entre outros.

Passados mais de 150 anos do nascimento de Santos Dumont, o inventor segue vivo no legado que deixou e serve de inspiração para amantes da aviação.

O que há na casa

A casa de Santos Dumont conta com atrações interativas e exposições que falam sobre a personalidade do aviador, além de objetos característicos que remetem ao pai da aviação.

O imóvel, no formato de chalé, tem 46 m² e é semelhante a casa construída em 1918 onde o inventor morava em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Na casa, o visitante encontrará fotos, cartas, livros e mobílias da época de Santos Dumont. Além dos objetos, em sua maior parte projetados pelo aviador, o visitante também poderá ver o famoso chapéu Panamá, característico de Dumont.

A casa também conta com réplicas das invenções originais. Um exemplo é a escada de entrada, cujos degraus têm o formato de raquetes.

Atraso de anos

Em 2019, o g1 mostrou que a obra da réplica da casa de Dumont estava paralisada há pelo menos sete anos, após ser iniciada em 2006.

À época, a Prefeitura de São José afirmou que a construção era de responsabilidade da Associação Brasileira de Cultura Aeroespacial (Abcaer).

Em nota, à época, a Abcaer disse que a construção do local foi proposta pela Secretaria de Planejamento e que a captação de recursos foi feita pela associação, mas a obra parou pela falta de investimentos.

O local foi alvo da vandalismo e a obra ficou paralisada, mas no ano passado a prefeitura decidiu retomar a reforma. O espaço foi revitalizado, decorado, até que ficou pronto para a visitação.

Visitação

Casa Santos Dumont

Dias: segunda a sexta-feira

Horários: Das 8h30 às 12h; e das 13h30 às 16h30

Local: Parque Santos Dumont

Endereço: Rua Engenheiro Prudente Meireles de Morais, nº 1.000 – Vila Adyana, em São José dos Campos (SP)

Entrada gratuita.

Pai da Aviação

O inventor Alberto Santos Dumont nasceu em Minas Gerais e faleceu na cidade do Guarujá (SP), em 1932. Além de inventor, ele foi astrônomo amador, projetista, balonista e aviador.

Dumont construiu e voou nos primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina, inaugurando a era dos voos controlados a partir de 1901. Com isso, ele se tornou uma das pessoas mais famosas do mundo no início do século XX.

O brasileiro também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina, o 14-Bis, em 1906.

Esse voo foi reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI) e Aero Club de Paris, como o primeiro voo homologado de um veículo ‘’mais pesado que o ar’’ assistido, fotografado e filmado.

Apesar das conquistas e pela paixão que tinha pela aviação, Santos Dumont entrou em depressão profunda ao ver sua maior invenção sendo usada para bombardear a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial.

Com uma grave depressão e sofrendo de esclerose múltipla, Dumont cometeu suicídio em um hotel de Guarujá (SP) no dia 23 de julho de 1932.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Esquadrão VF-1 participa do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023


Guilherme Wiltgen | Publicada em 22/11/2023 16:42

No período de 29 de outubro a 17 de novembro, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1), empregando as aeronaves N-1004 e N-1021, participou do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023, operando a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM).

O exercício consistiu em um treinamento envolvendo a Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, com vistas ao adestramento conjunto das tripulações de Unidades de Defesa Antiaérea das três forças, bem como à consolidação da doutrina de missões aéreas compostas, incrementando as capacidades das Forças Armadas Brasileiras.

O exercício contou com a participação de mais de 30 aeronaves de diversos modelos e de meios antiaéreos, apoiados tanto pela Base Aérea de Canoas quanto pela BASM.

A participação do EsqdVF-1 no Exercício reveste-se de significativa importância, uma vez que serve de preparação para o maior exercício de caráter aéreo da América Latina, a CRUZEX-2024, que pode vir a contar com a participação de mais de 15 países. Nossos “Falcões” foram empregados em treinamentos de ataque a alvos terrestres e voo de formatura, operando de forma integrada a meios da FAB.

O emprego das aeronaves nesse tipo de operação é fundamental para a interoperabilidade entre as FFAA e meios do país, incrementando a cultura e doutrina de emprego de meios aéreos em um cenário contestado, reafirmando a prontidão do EsqdVF-1 e da Marinha do Brasil.

 

 

 

PORTAL AEROIN


Com os jatos N-1004 e N-1021, Esquadrão VF-1 da Marinha participou do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023


Murilo Basseto | Publicada em 22/11/2023

O Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) da Marinha do Brasil (MB) informa que, no período de 29 de outubro a 17 de novembro, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1), empregando as aeronaves AF-1 (A-4 Skyhawk) de registros N-1004 e N-1021, participou do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023, operando a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul.

O exercício consistiu em um treinamento envolvendo a Marinha do Brasil, Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira (FAB), com vistas ao adestramento conjunto das tripulações de Unidades de Defesa Antiaérea das três forças, bem como à consolidação da doutrina de missões aéreas compostas, incrementando as capacidades das Forças Armadas Brasileiras.

O exercício contou com a participação de mais de 30 aeronaves de diversos modelos e de meios antiaéreos, apoiados tanto pela Base Aérea de Canoas (BACO) quanto pela BASM.

Segundo o ComForAerNav, a participação do Esquadrão VF-1 no Exercício reveste-se de significativa importância, uma vez que serve de preparação para o maior exercício de caráter aéreo da América Latina, a CRUZEX-2024, que pode vir a contar com a participação de mais de 15 países.

“Nossos “Falcões” foram empregados em treinamentos de ataque a alvos terrestres e voo de formatura, operando de forma integrada a meios da FAB. O emprego das aeronaves nesse tipo de operação é fundamental para a interoperabilidade entre as Forças Armadas e meios do país, incrementando a cultura e doutrina de emprego de meios aéreos em um cenário contestado, reafirmando a prontidão do EsqdVF-1 e da Marinha do Brasil”, conclui o ComForAerNav.

 

 

 

PORTAL AEROFLAP


Novos caças Gripen da FAB já estão a caminho do Brasil


Gabriel Centeno | Publicada em 22/11/2023 13:00

Mais uma remessa de caças Saab F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) já está a caminho do Brasil. As duas aeronaves deixaram a Suécia a bordo de um navio holandês no início da semana, e devem chegar ao país em meados de dezembro.

Os caças de matrícula FAB 4107 e 4108 são, respectivamente, a oitava e nona unidades de 40 aeronaves (36 do pedido original mais quatro adicionais) adquiridas pela força aérea. Conforme o site de rastreamento marítimo MarineTraffic, o navio de carga Florijngracht deixou o porto de Norrköping na última segunda-feira (20). A previsão é que o navio chegue ao Porto de Navegantes, em Santa Catarina, no dia 12 de dezembro.

Como explicado anteriormente, a logística deve seguir o mesmo padrão das últimas operações. Os aviões serão desembarcados no porto do litoral norte catarinense e de lá serão rebocados – à noite – até o Aeroporto Vitor Konder, distante cerca de 2 quilômetros do terminal portuário. Já no aeródromo, os aviões recebem seus assentos ejetáveis e passam por testes em solo antes da decolagem com destino à Base Aérea de Anápolis (GO).

Conforme o portal Aviação em Floripa, a FAB deve receber mais duas remessas de F-39E por via marítima. Quinze aeronaves serão produzidas no Brasil na linha de montagem instalada na Embraer.

Ainda não se sabe se os oito F-39F de dois assentos, adquiridos exclusivamente pela FAB, serão trazidos ao país por via marítima. Também não se sabe se os F-39 que já estão a caminho receberam as modificações aerodinâmicas que melhoram a performance de voo do Gripen. 

Ao todo, sete Gripens já estão no Brasil. A primeira aeronave, o F-39 4100, chegou ao país em 2020 e é usada para testes e desenvolvimento, como na campanha de ensaios de clima quente. Os demais aviões (4101, 02, 03, 04, 05 e 06) foram todos entregues entre abril de 2022 e maio de 2023 e operam com o 1º Grupo de Defesa Aérea, o Esquadrão Jaguar, em Anápolis. 

O contrato assinado entre Brasil e Suécia em 2014 também contempla a produção do F-39 na Embraer, como parte do acordo de transferência de tecnologia. Além das peças fabricadas no país, a Saab já enviou um kit de componentes incluindo partes das asas, fuselagem e ferramental para montagem do avião. A linha de montagem foi inaugurada em maio deste ano. 

Conforme o último cronograma divulgado pela Aeronáutica, as aeronaves devem ser todas entregues até 2027.

FAB homenageia 40 anos do T-27 Tucano com pintura comemorativa


Gabriel Centeno | Publicada em 22/11/2023 16:01

No mês de setembro o Embraer T-27 Tucano completou 40 anos de atividades com a Força Aérea Brasileira (FAB). Utilizado na instrução dos cadetes da Academia da Força Aérea, o Tucano formou várias gerações de aviadores militares. Para celebrar a marca, um dos T-27 recebeu uma pintura comemorativa na cauda.

A pintura especial foi aplicada na cauda do T-27 modernizado, matrícula 1394. O esquema inclui um Tucano estilizado em com as cores da bandeira nacional, a marca dos 40 anos (1983 – 2023) com a silhueta do T-27 e ao fundo um pica-pau em azul, simbolizando os instrutores de voo que utilizam o T-27 na formação dos novos pilotos.

A cerimônia comemorativa foi realizada na AFA, na última segunda-feira (20) e contou com a presença do comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Ele pilotou o T-27 “customizado”, dividindo o cockpit com o Chefe da Divisão de Operações Aéreas da AFA, Tenente-Coronel Aviador Marcelo Guimarães Resende.

T-27 comemorativo foi interceptado pela Esquadrilha da Fumaça. que operou a aeronave por 30 anos antes do A-29 Super Tucano. Imagem: FAB/AFA.

No voo comemorativo, o T-27 foi escoltado pelas aeronaves do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) – mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, que por mais de três décadas utilizou o Tucano em suas demonstrações, até trocá-lo pelo A-29 Super Tucano.

“É um prazer muito grande fazer parte desse momento, nessa aeronave que formou grande parte dos nossos aviadores, praticamente todos”, disse o Comandante da Aeronáutica no voo. “Voar essa máquina é uma sensação maravilhosa. Parabéns a todos. É um grande prazer. Somos todos Força Aérea.”

Dando continuidade aos eventos comemorativos, houve, ainda, o descerramento da Medalha Simbólica alusiva aos 40 anos de serviços prestados pelo T-27 na formação dos pilotos militares.

Na ocasião, ocorreu, também, uma homenagem da Embraer ao Comando da Aeronáutica. Além disso, a Academia da Força Aérea entregou um troféu ao piloto da FAB, na ativa, com mais horas de voo (4.344 horas) no T-27 Tucano: o Comandante-Geral do Pessoal, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares.

“É uma surpresa muito grande. Uma emoção. Toda a minha história na FAB como aviador foi praticamente no Tucano. Então, eu tenho um carinho muito grande por essa aeronave porque voei na Força Aérea nas asas do Tucano na maioria das minhas horas de voo”, celebrou o Oficial-General.

Em seu discurso, o Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcello Lobão Schiavo ressaltou a evolução da aeronave. “Hoje o “quarentão” T-27 segue cada vez mais forte e resiliente, superando todos os desafios e intempéries. Permanece como um ícone da indústria aeronáutica brasileira e um orgulho para a Academia da Força Aérea, que tem o privilégio de formar seus pilotos em um dos melhores aviões de treinamento do mundo, agora modernizado”, sublinhou.

História e modernização

O Tucano foi desenvolvido pela Embraer a pedido da própria força aérea, que precisava de uma aeronave nova para substituir os treinadores T-37 Tweet, de origem norte-americana. Designado EMB-312 pela Embraer, recebeu o nome Tucano após uma consulta aos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), que sugeriram uma infinidade de nomes.

Robusto, versátil, barato e de fácil operação, o Tucano também foi sucesso de vendas com exportação para 17 países, muitos dos quais ainda operam o modelo. Também foi fabricado sob licença pela Shorts britânica, que inclusive remotorizou a aeronave.

Ainda em atividade, O Tucano começou a ser modernizado em 2019. A principal diferença está no cockpit, que recebeu displays multifuncionais coloridos no lugar dos mostradores analógicos. A pintura também mudou: agora ostentam um esquema digitalizado em cores laranja, preto e branco, novamente escolhido (e desenhado) pelos próprios cadetes.

REVISTA ASAS


Caças Gripen do Brasil e da Suécia devem ser destaques da Cruzex 2024


Humberto Leite | Publicada em 22/11/2023 07:28

A Base Aérea de Natal sediará, em novembro de 2024, o maior exercício aéreo multinacional da América Latina, a Cruzex. A edição do próximo ano deverá contar com participações inéditas, tendo como destaque a Suécia, que deverá trazer ao Brasil caças F-39 Gripen, também em uso na Força Aérea Brasileira (FAB). Considerando a lista provável de participantes, é possível que o uso dos jatos da Saab possa ter peso até para processos de compra de outros países.

A FAB planeja a realização de até 1.300 horas de voo, tanto de aeronaves nacionais quanto estrangeiras. Entre os modelos esperados, estão caças F-16 do Chile e Mirage 2000 do Peru, ambos já veteranos em edições anteriores da Cruzex. Os EUA participaram das edições de 2010, 2013 e 2018 com jatos F-16, mas nada foi confirmado ainda sobre a próxima edição. Em 2023, os norte-americanos enviaram uma esquadrilha de F-15C para o exercício Relámpago VIII, realizado na Colômbia.

O país andino, aliás, participou da Cruzex 2013 com jatos de ataque A-37B Dragonfly e seu reabastecedor KC-767 Júpiter e retornará a essa edição. Com as condições de voo dos Dragonfly apresentando dificuldades, resta especular se virão os IAI Kfir, também com restrições. A participação da Cruzex acabará servindo para a Colômbia como uma oportunidade para avaliar os Gripen e F-16, duas das principais opções para o reequipamento de sua aviação de caça.

A possibilidade de o exercício servir como espaço para mostra prática das capacidades de um produto fez a França ir de um participante costumeiro a provável ausente na Cruzex. Enquanto nas edições de 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2013 caças Mirage 2000 e Rafale chamaram a atenção em um período em que os modelos franceses eram avaliados para o reequipamento da FAB, a edição de 2018 viu a participação de um cargueiro tático CN-235, deslocado da Guiana Francesa. E o país europeu sequer apareceu na recente divulgação da FAB sobre o planejamento da Cruzex 2024. Canadá, que chegou a marcar presença com aviões C-130J, e Uruguai, este último com uma aviação de caça atualmente restrita a não mais que três A-37, são outros antigos participantes que não devem aparecer em 2024.

A notícia a respeito da realização da Initial Planning Conference (IPC) trouxe como destaque a presença das bandeiras, além dos países já citados, do Paraguai e da Argentina. Os primeiros, sem aeronaves de combate, podem atuar exclusivamente em células terrestres ou com meios de transporte. Já os argentinos, que enfrentam dificuldades para operação dos seus A-4AR restantes mas tentam projetar internacionalmente seus jatos leves IA-63 Pampa, podem também enviar aeronaves de maior porte. Recentemente, o país ajudou o Peru na retomada da capacidade de reabastecimento em voo.

As informações apresentadas pela FAB até o momento não permitem ainda fechar uma lista de participantes da edição 2024 da Cruzex, mesmo porque todo o exercício ainda está em fase de planejamento. O encontro realizado neste mês em Natal reuniu militares da Argentina, Estados Unidos, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Suécia, “entre outros parceiros estratégicos”, conforme a publicação oficial. O texto de divulgação informou ainda a participação de “mais de 10 países”, sem especificar quantos terão contingente aéreo, quantos participação com forças em solo e quantos serão observadores militares.

Enquanto isso, resta a expectativa de a Força Aérea Brasileira participar da Cruzex 2024 com a sua força máxima, inclusive com os F-39 Gripen. Ainda em fase inicial da vida operativa, esses caças não participaram, por exemplo, do exercício Escudo-Tìnia 2023, finalizado em 17 de novembro no Rio Grande do Sul. O treinamento foi um “teste” da própria FAB para a Cruzex, com unidades exclusivamente brasileiras atuando em um cenário de guerra fictícia, tal como ocorrerá no próximo ano com a participação de países amigos.

DEFESA EM FOCO


ABIMDE apoia o 1º Fórum de Logística Aeroespacial e Sustentabilidade

Evento realizado em São Paulo abordou práticas que permeiam o setor aeroespacial

Da Redação | Publicada em 22/11/2023 09:05

Foi realizado no último dia 16, o 1º Fórum de Logística Aeroespacial e Sustentabilidade, no Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA), em Guarulhos, São Paulo. Nesta primeira edição, o objetivo foi desenvolver temas baseados na estrutura de tríplice hélice.

Sob esta perspectiva, entidades do governo, da academia e da indústria trocaram experiências e aprendizados na busca de sinergia, por meio de apresentações e debates, para difundir as melhores iniciativas no setor.

O evento, promovido por três instituições da Força Aérea Brasileira: o Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR), o ILA e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), teve o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE).

Durante todo o dia, foram apresentados trabalhos com foco em práticas que permeiam o setor aeroespacial. Entre as apresentações, estudos de cases mostraram o alcance de um ou mais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU (veja abaixo).

A proposta foi fomentar a discussão sobre possíveis oportunidades de ampliação destes objetivos nas diversas realidades de atuação das organizações, sobretudo nas dimensões social, ambiental e econômica.

A programação incluiu a palestra: “Mudanças do Clima e Descarbonização da Economia, Combustível de Aviação Sustentável (SAF)”, apresentada por Anicia Aparecida Baptistello Pio e Gilberto Peralta, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

E, também, a apresentação “Iniciativas de Baixo Carbono da Safran HE Brasil”, que foi ministrada por Ronaldo Nogueira, da SAFRAN Eletrônica & Defesa Brasil Ltda, empresa associada da ABIMDE.

A EMBRAER esteve presente para divulgar três grandes projetos, o “Suporte Logístico Integrado do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON)”, a “Formação de Base de Dados para Planejamento de Suportabilidade – Estudo de Caso Fragatas Classe Tamandaré”, e “Propulsão Aeronáutica Sustentável”.

De acordo com o diretor-executivo da ABIMDE, coronel Armando Lemos, a agenda de sustentabilidade está cada vez mais presente na indústria e, em particular, no setor de Defesa. A ABIMDE é uma entidade com responsabilidade social, que apoia iniciativas que priorizam a sustentabilidade.

“Entre nossas associadas, inúmeras empresas já têm adotado medidas sustentáveis na cadeia produtiva, seja para aprimorar os processos, reduzir o impacto ambiental ou aproximar consumidores conscientes”, disse o coronel Lemos, que foi o representante da ABIMDE neste fórum.

Organizações das Nações Unidas (ONU) 

A ONU e seus parceiros no Brasil estão trabalhando para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). São 17 objetivos interconectados que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo:

1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem-estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água potável e saneamento; 7. Energia acessível e limpa; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção responsáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; e 17. Parcerias e meios de implementação.

OUTRAS MÍDIAS


ÁREA MILITAR - Força Aérea Brasileira – Operação Ponte Aérea completa 15 dias


Agência Força Aérea | Publicada em 22/11/2023 20:45

Com a atuação das forças de segurança para combate ao crime organizado por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a Força Aérea Brasileira (FAB) vem cumprindo ações preventivas e repressivas nos aeroportos internacionais de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro. Em articulação com os demais órgãos governamentais envolvidos, a Força Aérea Numerada 34 (FAN 34), subordinada ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), divulga o primeiro balanço da Operação Ponte Aérea, que completou 15 dias no dia 21/11.

As atividades são realizadas em colaboração com a Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Polícias Militar e Civil de ambos estados, atuando na área operacional dos aeroportos internacionais do Galeão e de Guarulhos, nas áreas de movimentação de bagagens, fiscalização de cargas suspeitas ou passageiros e funcionários que estejam na rotina dos aeroportos, com ajuda de cães farejadores, patrulha dos perímetros dos aeroportos com uso de viaturas e militares armados atuando em pontos sensíveis e também com realização de rondas nos saguões.

Ação de revista

A atuação de revista pela Operação Ponte Aérea está sendo feita da forma mais discreta possível, sempre respeitando a integridade e os direitos de cada funcionário ou passageiro, sem interferir no fluxo das aeronaves e no ir e vir.

Nos primeiros 15 dias da Operação, 358 pessoas e 51 veículos foram revistados, de acordo com as premissas de preservação da integridade física, psíquica e moral do revistado.

Horas de patrulhamento e faro

As ações de patrulhamento somam 230 horas e 10 minutos, enquanto as atividades de faro totalizam 35 horas e 40 minutos, alcançando um volume de cerca de 4.102 metros cúbicos, o que equivale a aproximadamente 70 caminhões baú de grande porte.

Cooperação Interagências

Ao todo, já foram aproximadamente 77 horas de operação interagências, ou seja, envolvendo outras forças de segurança e agências. Conforme as palavras do Subcomandante da Operação Ponte Aérea, Brigadeiro de Infantaria José Roberto de Queiroz Oliveira, esta pode ser considerada a primeira cooperação em conjunto e de cooperação, com atribuição específica, em atuação, de forma sinérgica, com outros organismos Federais, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária  Federal, Receita Federal e demais Agências intervenientes na área aeroportuária, com objetivos comuns de aprimorar o combate ao tráfico de drogas, de armas e outras condutas ilícitas.

Força Aérea Numerada 34

Força Aérea Numerada (FAN) é um Comando Operacional da Força Aérea organizado para a execução de uma missão com objetivos específicos e duração limitada, sendo desativado após o cumprimento da missão.

Na Operação Ponte Aérea, a FAN 34 foi criada com atribuições de planejar, coordenar e executar o controle e supervisão de todas as ações aeroespaciais, de acordo com as diretrizes demandadas dos escalões superiores; coletar, processar e avaliar resultados, custos e lições aprendidas; e estreitar as relações com as demais forças singulares e com os órgãos governamentais.

ÁREA MILITAR - Força Aérea Brasileira – Escudo-Tínia 2023: a importância do REVO no Exercício


Agência Força Aérea | Publicada em 22/11/2023 21:17

A sexta edição do EXCON Escudo-Tínia 2023 representou um importante marco para a Força Aérea Brasileira (FAB) no que diz respeito ao adestramento do efetivo na atuação em operações multidomínios, que integra os poderes aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético.

Neste contexto, é fundamental destacar o aprimoramento e a modernização empregados no treinamento, a exemplo das ações de Reabastecimento em Voo (REVO), realizadas neste ano pelo KC-390 Millennium para os caças F-5M. Nas edições anteriores as ações foram executadas pela aeronave C-130 Hércules.

Entre os benefícios do REVO na Operação estão a ampliação da operacionalidade do caça F-5 e o aumento da sua autonomia de voo. A aeronave abastecedora potencializou a capacidade dos caças F-5M no cumprimento das missões, em especial as chamadas COMAO (do inglês Composite Air Operation).

“O KC-390 já tem consolidado muito bem a sua operação como aeronave abastecedora. E no Escudo-Tínia 2023 realizamos várias missões, com regularidade em aeronaves recebedoras, o que permite ampliação da autonomia de voo dessas aeronaves e melhoria na possibilidade de treinamento de combate. Para nós, do Esquadrão Zeus, que opera essa aeronave, as ações no Exercício contribuíram para um maior conhecimento quanto ao sistema, a segurança e o aperfeiçoamento das táticas e técnicas de emprego”, explicou  o Major Aviador Anderson Dias Santiago, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, que opera o KC-390 Millennium.

O Capitão Aviador Bruno Iha, do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa, reforçou sobre o importante papel do REVO no EXCON. “Umas das missões que estão sendo treinadas este ano no Escudo-Tínia é a do vultime estendido, que é uma manobra que tem mais tempo que o habitual, em que vamos para o combate, realizamos o reabastecimento em voo e retornamos. Isso acontece sucessivamente por quanto tempo for necessário. Com isso, conseguimos desenvolver treinamentos mais extensos e praticamente dobramos a nossa permanência em relação ao que era realizado anteriormente. Esta conquista é fruto da presença do KC-390, que é um vetor excelente para este tipo de exercício em que possibilita realizar o reabastecimento em maiores altitudes e maiores velocidades. Por meio desta transição, em que o KC-390 assumiu a função de aeronave abastecedora no lugar do C-130 Hércules, houve uma facilitação para a atuação das aeronaves de caça, como o F-5M”, pontuou.

O Capitão Aviador André Vianna Vasconcelos Justo, do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) – Esquadrão Jambock, reforçou aspectos relevantes das ações de REVO no EXCON. “O reabastecimento em voo do F-5M com o KC-390 permite que o caça fique muito mais tempo no combate. Esta manobra possibilita um revezamento entre as aeronaves, enquanto uma permanece na arena de combate, a outra fica reabastecendo para depois retornar. Isso porque a capacidade e a performance do KC-390 permitem que o REVO seja feito em perfis de voos mais altos da realidade do F-5, ou seja, níveis e velocidades maiores. Essa atuação proporciona um melhor aproveitamento do combustível, resultando em uma maior autonomia e maior vultime”, finalizou.

Atuação do KC-390 Millenium

No EXCON Escudo-Tínia 2023, a atuação do KC-390 é fundamentada em três frentes: Assalto Aeroterrestre, que consiste no lançamento dos paraquedistas em áreas específicas em coordenação com o Exército Brasileiro (EB); Ressuprimento Aéreo, por meio de lançamento de cargas; e Reabastecimento em Voo, a transferência de combustível para aeronaves recebedoras, o que permite uma autonomia maior para o combate nas zonas de conflito das aeronaves de caça.

ÁREA MILITAR - Força Aérea Brasileira – Entenda as missões COMAO do Exercício Escudo-Tínia 2023


Agência Força Aérea | Publicada em 22/11/2023 21:00

Treinar as capacidades operacionais no enfrentamento de desafios em operações militares complexas a partir de missões aéreas compostas (COMAO). Este foi um dos grandes objetivos do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023, realizado nas Bases Aéreas de Canoas (BACO) e Santa Maria (BASM), além das cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS), entre os dias 30/10 a 17/11. O adestramento contou com o emprego de 12 esquadrões aéreos, unidades de infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB) e grupos de artilharia antiaérea (GAAAe) das três forças armadas.

A sexta edição do EXCON Escudo-Tínia teve um incremento em relação aos anos anteriores: as diversas aviações que atuaram no treinamento foram adestradas tanto em ações ofensivas quanto defensivas na mesma proporção no âmbito de operações multidomínios, que compreende os espaços aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético, tornando os voos de COMAO ainda mais complexos e dinâmicos. “A diferença deste ano, principalmente, é que quanto ao ataque e a defesa não tem uma definição exata de quem é o atacante e quem defende. Ou seja, todos aqui, uma hora podem ser atacantes, outra hora podem ser defesas, e isso faz o cenário bastante dinâmico e faz com que a gente tenha condições de avaliar de várias formas todos os pilotos”, destacou o Comandante da BASM, Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies.

Porém, antes de entender como funcionou a atuação de cada aeronave no EXCON Escudo-Tínia 2023, é importante compreender sobre o planejamento das operações COMAO. Como são criadas? Quem as coordena? Como são estruturadas?

Primeiro, é fundamental entender que o COMAO é um grupo de aeronaves com perfis distintos e doutrinas específicas que decolam em um curto espaço de tempo, visando um objetivo comum e em apoio mútuo: cumprir ações de Força Aérea complementares no que tange à garantia da superioridade aérea em um cenário de guerra convencional. A atividade operacional promove a interação de diversas aviações da FAB e grupos de defesa antiaérea em um mesmo contexto de treinamento. Para o EXCON Escudo-Tínia 2023 foram empregadas aviações de caça, inteligência, vigilância e reconhecimento, asas rotativas e de transporte para diversos treinamentos, entre eles aéreo, ar-solo, reconhecimento aeroespacial, reabastecimento em voo (REVO), busca e salvamento em combate (CSAR), coordenação do espaço aéreo, operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) e segurança de voo.

Emprego de caças

Entre as ações planejadas para os 16 caças F-5M empregados no Exercício, estão as missões de ataque, alerta em voo (ALEVOO), escolta e varredura. O Comandante do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14° GAV) – Esquadrão Pampa, Tenente-Coronel Aviador André Navarro de Lima Guimarães explicou como ocorreram as missões de varredura no campo de batalha. “A intenção principal desse tipo de ação é realizar a limpeza e a sanitização das áreas de interesse, a fim de permitir que as demais aeronaves do pacote COMAO, das missões aéreas compostas, pudessem realizar suas missões específicas. Além disso, as aeronaves F-5 também realizaram missões defensivas com o objetivo de proteger áreas com alvos pré-estabelecidos”, disse.

Outro caça que também teve forte presença no conflito simulado foi o A-1M, que entre suas ações gerenciou as formações em COMAO, sendo o Mission Commander (MC), o responsável pelo planejamento desse tipo de voo. “Nesta edição, a aeronave A-1M está tendo um papel primordial por atuar não apenas dentro da força ofensiva, mas também como força oponente, além de também contribuir no contexto Escudo, sendo utilizada como suporte para o emprego do nosso sistema de defesa antiaérea inimiga”, destacou o Comandante do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3º/10º GAV) – Esquadrão Centauro, Tenente-Coronel Aviador Felipe de Faria Scheer, um dos pilotos que operou a aeronave durante o Exercício.

Demais aeronaves de caça, como o A-29 e o AF-1 da Marinha do Brasil (MB) também estiveram presentes no EXCON Escudo-Tínia 2023, com a função de identificar e engajar alvos terrestres, com armamento convencional.

Inteligência e Reconhecimento Aeroespacial

As missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) são essenciais para o planejamento das saídas de algumas das aeronaves empregadas no Exercício. Entre os vetores empregados que atuaram nessas operações, esteve a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), de modelo RQ-900, operada pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) – Esquadrão Hórus, realizando, por exemplo, o rastreio de dados de inteligência na área do conflito.

A aeronave E-99 também teve papel crucial nas missões de COMAO, por atuar no controle aeroespacial e como posto de comunicações no ar com o intuito de fornecer o cenário tático para outras aeronaves do treinamento. “O principal diferencial do Exercício Escudo-Tínia deste ano foi o aumento da complexidade na área de conflito, devido ao alto número de aeronaves envolvidas, além da elevação da capacidade do inimigo. Desse modo, foi necessário uma maior interação entre os controladores e os pilotos para atuarmos de forma sinérgica, a fim de atingir os nossos objetivos dentro do cenário”, enfatizou o Comandante do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) – Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador David Dantas da Silva.

Asas Rotativas e Aviação de Transporte

 

Manter a capacidade de exfiltrar e infiltrar pessoal, com e sem pouso, da área de operações; liderar formações em missões operacionais; e navegar à baixa altura e por contorno. Essas foram algumas das missões da aeronave H-60 Black Hawk, no Exercício Escudo-Tínia 2023. “A ideia é realizarmos um resgate simulado, desviando das defesas antiaéreas que tem no terreno. Precisamos conseguir voar escondido, sem sermos identificados para chegarmos até o local previsto para efetuar o nosso resgate”, pontuou o Comandante do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Alonso Fortes.

Quanto ao lançamento de carga e paraquedistas (PQD), foram empregadas no Exercício duas aeronaves C-105 Amazonas e um KC-390 Millennium para realizar essas ações durante as missões de COMAO. O KC-390 também teve fator fundamental no que diz respeito às operações de reabastecimento em voo (REVO) dos caças F-5M para aumentar sua operacionalidade e autonomia de voo.

Contexto Escudo

As cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS) foram as regiões escolhidas para alocar as Unidades de Infantaria (UInf) da FAB e os Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe) das três Forças Armadas. A Operação Escudo Antiaéreo, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), no contexto do Exercício Conjunto Tínia, teve como foco treinar as antiaéreas do país em um cenário de guerra simulada, tendo como foco as missões de COMAO.

O Comandante do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE), Tenente-Coronel de Infantaria Leonardo Schiller Cechin destacou sobre a importância desse treinamento. “O Escudo Antiaéreo realizado em Santana da Boa Vista tem grande importância para os grupos de defesa antiaérea da Força Aérea Brasileira porque é aqui que a gente consegue fazer a simulação dos ataques das aeronaves e o nosso engajamento contra elas em defesa dos pontos sensíveis sobre nossa jurisdição”, explicou.