NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


SP pode ser uma das primeiras cidades a ter táxi voador elétrico da Airbus


Vinícius Casagrande | Publicado em 22/07 - 04h00

A cidade de São Paulo pode ser uma das primeiras do mundo a realizar voos de passageiros com os novos veículos elétricos voadores da Airbus. “Os veículos elétricos estão chegando, e acreditamos que São Paulo é uma ótima cidade para isso”, afirma Uma Subramanian, CEO da Voom, aplicativo de reserva de voos de helicóptero que pertence à Airbus.

A Voom opera atualmente em apenas duas cidades: São Paulo e Cidade do México. A empresa iniciou suas operações na capital paulista em abril de 2017 e afirma ter um crescimento mensal de 200% ao mês na quantidade de voos. A Voom, no entanto, não é dona dos helicópteros. A empresa é uma plataforma para a reserva dos voos, que são operados por empresas de táxi aéreo autorizadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

“A Voom é uma empresa de solução para a mobilidade aérea. A razão pela qual lançamos a Voom não foi apenas para transportar passageiros de helicóptero, mas para descobrir como esse mercado funciona”, afirma a CEO da empresa.

Hoje helicóptero, amanhã táxi-aéreo

ImagemSegundo Uma, ter informações precisas sobre o comportamento dos passageiros que utilizam o helicóptero se locomover dentro da cidade é essencial para o futuro lançamento dos veículos elétricos voadores, chamados também de eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, na sigla em inglês).

“Nosso objetivo é fazer as pessoas voarem hoje de helicóptero e, quando o eVTOL estiver certificado pela Anac e apto a voar, podermos colocá-los em serviço. É isso o que estamos fazendo”, diz. “Estamos criando um mercado para o eVTOL”, declara.

Foi de olho nesse mercado futuro que a Airbus escolheu a cidade de São Paulo para iniciar as operações da Voom no ano passado. A CEO da Voom afirma que a capital paulista deverá ser uma das primeiras a receber os novos veículos elétricos voadores. “Mas isso depende da Anac”, ressalta.

 Voos em grandes cidades devem demorar dez anos

Para iniciar os voos de passageiros, os veículos elétricos ainda têm um longo caminho pela frente. A Airbus é uma das mais avançadas no projeto. No final de janeiro deste ano, a empresa fez o primeiro voo do protótipo Vahana. A CEO da Voom prevê, no entanto, que somente em cerca de dez anos esses veículos estarão totalmente aptos a voar em grandes cidades transportando passageiros.

A Uber tem um projeto para iniciar os voos com os veículos elétricos voadores a partir de 2021 em Dallas e Los Angeles, ambas nos EUA. A CEO da Voom afirma, no entanto, não acreditar que esse prazo seja viável.

A maior dificuldade é exatamente receber a certificação das autoridades aeronáuticas. “Estamos conversando com os reguladores neste momento e não sabemos quando. Há um longo processo de certificação e não há nada concreto para agora. É certo que haverá eVTOLs transportando passageiros em breve, mas ainda não em áreas urbanas”, afirma Uma.

Crescimento nos voos de helicópteros

Enquanto os veículos elétricos voadores não recebem autorização de decolagem, a Voom quer aumentar a quantidade de passageiros que utilizam os helicópteros para se locomover dentro da cidade de São Paulo.

“Esperamos que seja um crescimento rápido, e que cada vez mais pessoas possam voar conosco. Queremos dobrar nossos voos nos próximos meses em São Paulo e estamos trabalhando em novas parcerias”, diz.

A Voom já tem um acordo com a Cabify no qual o passageiro pode chamar um carro para levá-lo até um heliponto mais próximo e, então, embarcar no helicóptero. A empresa também já negocia parcerias com companhias aéreas e hotéis para uma venda conjunta dos serviços.

Segundo dados divulgados pela Voom, quintas e sextas-feiras são os dias mais movimentados, especialmente no horário das 17h às 19h. O aeroporto de Guarulhos é o destino mais procurado pelos passageiros. Uma viagem entre o bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, e Guarulhos leva 11 minutos. No trânsito do horário de pico em São Paulo, o mesmo trajeto pode levar mais de duas horas de carro.

No total a Voom opera atualmente em dez helipontos da cidade de São Paulo. O voo entre o Itaim Bibi e Guarulhos custa R$ 380 por pessoa. Já a viagem entre a região de Alphaville, na Grande São Paulo, e a avenida Paulista custa R$ 250.

Segundo a empresa, quase metade dos passageiros voou de helicóptero pela primeira vez ao contratar o serviço. E, aparentemente, eles gostam de fazer inveja a quem está parado no trânsito. As fotos mais compartilhadas no Instagram durante a viagem retratam exatamente o trânsito da Marginal Pinheiros visto de cima.

 

PORTAL G1


Fiscalização nas redes sociais será desafio para eleições, avalia TRE-DF; leia entrevista

Enquanto partidos lançam candidatos, tribunal articula preparativos para votação. Locais já começaram a passar por vistorias.

Gabriel Luiz | Publicado em 22/07 - 11h10

Com o primeiro dia de convenções partidárias, nesta sexta-feira (20), foi dada oficialmente a largada para a corrida eleitoral. Nesses eventos, as legendas confirmam os candidatos que vão lançar, ou apoiar, na disputa de outubro. Faltando ainda dois meses e meio para o pleito, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal já se considera em modo “eleições”.

Para garantir o jogo limpo, o órgão colocou de pé a Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, formada por três juízes, que agem como fiscais. Até o momento, ao longo de um mês, eles receberam 11 denúncias – que reúnem irregularidades em outdoor, panfletagem, adesivação de carros e uso de redes sociais, entre outras.

Sobre os desafios e a logística para as eleições deste ano, o G1 entrevista o porta-voz do TRE, Fernando Velloso. Ele detalha os bastidores do trabalho por lá neste período decisivo e revela como a Corte está se preparando para lidar com uma eleição onde a internet – e as notícias falsas – ganham um espaço cada vez maior.

Vejas os assuntos abordados

-Fiscalização dos candidatos
-Influência digital e fake News
-Urna eletrônica, voto impresso e biometria
-Novidades como nome social e o "e-título"
-Indefinição do cenário eleitoral e perfil do eleitor do DF

Leia a entrevista

G1: O que não sabemos, mas já está sendo preparado para as eleições?

Fernando Velloso: A gente trabalha sobre as eleições desde o ano passado. À medida que vão se aproximando, o esforço vai sendo mais concentrado. Neste presente momento, os chefes de cartórios estão fazendo vistorias nos locais de votação.

Elas começaram há cerca de 30 dias. É para saber se precisa de alguma observação, de algum reparo. Sempre tem questão de tomada, goteira, pia quebrada. Esses detalhes fazem toda a diferença para o atendimento ao eleitor. 

Isso é importante porque Brasília tem 2,08 milhões de eleitores. E para este pleito, contaremos com 6.953 urnas. Elas serão distribuídas em 608 locais de votação, incluindo um apenas para voto em trânsito. Nosso maior colégio eleitoral é Ceilândia.

Ainda falando sobre preparativos, também fizemos reuniões de dois dias com os partidos para dar orientações sobre registro de candidaturas e alertar para as regras de veiculação de propaganda.

Queremos uma eleição mais honesta e focada no que eles podem fazer, do que para criticar o outro. Assim, você conhece melhor o seu candidato, em vez do defeito do outro. Aí tem menos ofensa, direito de resposta.

G1: De que forma funciona o trabalho de fiscalização?

Velloso: Quando uma denúncia chega à Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, o juiz determina que o fato seja apurado. Inclusive, este ano tem novidade nisso: está descentralizado.

Antes tinha que sair alguém da sede do TRE para apurar. Agora, um fiscal da região, no cartório eleitoral, vai poder ir no local para nos repassar as informações. Já recebemos 11 denúncias até o momento. 

Se aquilo for confirmado, o pré-candidato ou candidato tem um prazo de 24 horas para que regularize o que foi identificado. Caso atendido, o processo é arquivado. Se não, o caso é encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, que pode levar a denúncia adiante. Aí ela será julgada e pode resultar em advertência, multa ou até detenção.

Estamos com olhos atentos e a população também. É possível fazer a denúncia pela internet por um formulário, onde dá para anexar foto ou vídeo. A pessoa é identificada para evitar trote, mas só nós temos acesso à identidade de quem denunciou. Assim que o fato chega, o juiz da comissão manda tomar providência muitas vezes ainda na mesma tarde. 

Não pode falar: “Vote em mim”, porque a candidatura ainda não foi registrada. São questões sutis, porém ficamos de olho nisso.

Velloso: A gente está apostando muito que a propaganda vai ser focada no eletrônico, nas redes sociais. E esse é mais um desafio para a Justiça eleitoral porque é algo que chega, se não de forma tão nova, pelo menos de forma mais impactante neste momento.

Então vamos ter que, nos diversos setores (basicamente a área de tecnologia e a área de fiscalização), estar mais atentos e refinar as técnicas e controles para poder acompanhar o que vai acontecer.

Por exemplo, a gente tem uma coisa muito difícil de ver que é a questão do WhatsApp. Mensagens que circulam por lá são consideradas privativas, particulares e você tem muita restrição. Então existe uma tênue ligação que envolve também direito de expressão e sigilo da privacidade. 

Para lidar com isso, temos tido muito acompanhamento e orientações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas na verdade, estamos muito mais preocupados é com o processo eleitoral em si, se as eleições estão funcionando bem.

O tribunal apenas acompanha o restante. O processo de investigação é competência do Ministério Público Eleitoral, principalmente com base em denúncias. Só depois é que o caso chega aqui para ser julgado.

G1: O ministro Luiz Fux, do TSE, chegou a dizer que uma eleição poderia ser anulada caso fosse confirmada a influência de fake news. É algo que preocupa?

Velloso: [Anular o resultado] Seria algo extremamente apocalíptico. Acredito que o ministro disse isso muito mais para se trazer a importância do assunto, alertar que se tem que tomar cuidado com isso. Dizer que isso tem de estar na atenção de todos. Mas não que isso vai “melar” uma eleição.

Agora, fake news é realmente uma preocupação e está na esteira de novidades desta eleição, que será muito mais virtual, de contatos amplos do que as eleições anteriores. Toda a Justiça Eleitoral terá de se atentar a isso.

G1: Falando em novidade, algo que teríamos de diferente seria a urna com voto impresso. Mas o Supremo Tribunal Federal acabou derrubando a medida. Muda alguma coisa?

Velloso: Seriam só 420 urnas [6% do total], em poucas sessões e restritas a poucos lugares. Acabou que o Supremo decidiu por não haver. Com termos de diligência e celeridade, isso trouxe um alívio. A gente acredita que a eleição ocorrerá melhor desta forma.

G1: Sempre tem a polêmica se a urna eletrônica é segura. Ela é mesmo?

Velloso: Existe uma desconfiança, insegurança, mas as urnas eletrônicas têm se mostrado a maneira mais rápida, eficiente e segura para o processo eleitoral. Existe uma série de procedimentos de segurança que são acompanhados por todos os interessados, como a lacração de urnas.

Fora isso, uma coisa que a maioria não sabe é que é feita uma votação paralela, inclusive com todos os partidos que tiverem interesse. São sorteadas cinco urnas aleatórias que são retiradas do local de votação e trazidas aqui para o TRE. Ou seja, são urnas que teoricamente seriam usadas no local e que nós substituímos por outra. 

Daí as pessoas votam nessas urnas retiradas, mas também votam em papel. No fim do dia, são contados os votos. Isso tudo é filmado o tempo todo. Desde 2012, quando esse processo começou, nunca houve discordância entre o voto das cinco urnas e o voto em papel. 

G1: E a biometria?

Velloso: A gente acredita que a biometria vai funcionar melhor porque hoje deixou de ser novidade para os eleitores e para os mesários. Na última eleição, deu muito trabalho, tanto na hora de fazer os cadastros como no dia do pleito. Teve fila, algumas digitais não estavam sendo lidas direito. Agora, a gente acredita que este ano vai fluir um pouco melhor.

G1: Então o que mais tem de diferente este ano?

Velloso: Temos o e-título. O título eletrônico pelo smartphone. Se você tiver feito a biometria, pode votar só com ele. Neste ano, a população de transexuais e travestis poderá votar exclusivamente com o nome social, em vez do nome de registro.

Por aqui, esta será a primeira vez em que mesários receberão treinamento à distância, pela internet, a partir de setembro. O treinamento presencial fica só para quem for presidente de sessão e primeiro-secretário. Isso não vai trazer prejuízos e vai facilitar em termos de infraestrutura, deslocamento de pessoas e força de trabalho nossa. 

Para as eleições deste ano, teremos 31.164 mesários. Desse total, 77% são voluntários. O restante será convocado. Também serão convocados juízes e requisitados servidores de outros órgãos para auxiliar a quantidade de trabalho aqui, que aumenta muito.

É o TSE quem dá o suporte logístico e financeiro. Existe um orçamento próprio, vindo do TSE, só para as eleições. Porém cada região tem autonomia para buscar o apoio necessário para a localidade, como da Polícia Militar, da Polícia Civil, da estrutura do governo, até das Forças Armadas. Por exemplo, no transporte das urnas, na véspera das eleições. 

G1: Então é agora começa a parte mais puxada?

Velloso: Quando um candidato é lançado, cada um deve passar por um crivo. É analisado se tem todas as documentações, se são respeitados todos os pré-requisitos. Só depois disso é que os desembargadores no Plenário homologam a candidatura.

Normalmente, o TRE tem sessões só segunda e quinta, a partir das 17h. A partir de agosto, começa a ter sessão todo dia para dar conta da demanda.

G1: Por enquanto, o cenário eleitoral no DF continua indefinido. Há chapas ainda sem vice, mudanças de nomes. Isso muda algo?

Velloso: Isso não importa para nós do TRE. É indiferente. O que importa é a questão técnica, que no dia em que as urnas forem lacradas, não se mude mais nada. No entanto, para o eleitor, isso pode causar uma certa insegurança na sua escolha. Ele não sabe quem escolher porque não sabe nem quem são os candidatos. 

G1: Como é o perfil das eleições e dos eleitores no DF? O eleitor está desinteressado?

Velloso: A eleição no DF é considerada bem limpa, muito clara, mais civilizada. Quanto ao interesse, nosso trabalho aqui é realizar as eleições, proporcionar ao cidadão a possibilidade de votar. Não há, da parte do TRE, preocupação sobre o perfil do eleitor.

Pessoalmente, acho que a informação está fluindo com mais rapidez. Acaba que o cidadão, de um modo geral, está mais ativo, mais participativo. 

Há pouco tempo, não se sabia muito sobre Supremo, TSE ou Ministério Público. Agora, com a informação circulando mais, fez com que todo mundo esteja mais engajado de uma maneira.

G1: Como o TRE vê a particularidade do eleitor do Entorno, que mora em Goiás, mas vê a vida sendo afetada diretamente por políticos do DF? Não há uma falha de representatividade?

Velloso: Realmente, os candidatos deles são os candidatos de Goiás. Mas é uma realidade que existe em outros locais do país e acaba tendo também esse tipo de impacto. O que tem sido feito é o cuidado em relação ao cadastro eleitoral para que o eleitor não fique migrando sempre de forma conveniente.

Ficamos atentos à comprovação de residência. Desde novembro de 2016 até agora, cerca de 12 mil eleitores do Entorno fizeram migração do título vindos de Goiás para o DF, e 1 mil de Minas para cá.

 

FAB começa a investigar acidente aéreo que matou o deputado estadual Bernardo Ribas Carli no Paraná

Investigação começa nesta segunda-feira (23) e tem como objetivo prevenir novos acidentes com as mesmas características.

G1 Pr | Publicado em 23/07 - 06h56

A Força Aérea Brasileira (FAB) começa a investigar, nesta segunda-feira (23), o acidente aéreo que matou o deputado estadual Bernardo Ribas Carli (PSDB). O avião em que ele estava caiu em Paula Freitas, no sul do Paraná, por volta das 11h de domingo (22).

Outras duas pessoas morreram - o piloto Laércio Tavares da Silva, de 44 anos, e o copiloto Luis Fernando Correa de Souza, que não teve a idade divulgada.

A investigação, conforme a FAB, tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características aconteçam.

Nesta segunda-feira, investigadores do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), devem começar a coleta de dados.

A ação inclui fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.

O acidente aéreo

De acordo com a assessoria de Bernardo Carli, o deputado decolou de Guarapuava, no começo da manhã de domingo, rumo a União da Vitória, também no sul do estado.

Na cidade, ele participaria da 62ª Festa dos Motoristas, na Paróquia Nossa Senhora de Salete, a convite do prefeito Santin Roveda (PR).

O local em que o avião caiu é de difícil acesso, em uma área de plantação de eucaliptos. Os corpos foram retirados de lá no começo da noite, segundo a polícia, e levados ao Instituto Médico-Legal (IML) de União da Vitória, também no sul do Paraná.

O velório de Bernardo estava marcado para começar às 8h desta segunda-feira, na Prefeitura de Guarapuava, mas começou um pouco antes, quando o corpo dele chegou ao local, por volta das 7h15. O seputamento ocorre às 16h, conforme a assessoria dele.

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) informou, em nota, que equipes do Corpo de Bombeiros e das polícias Militar, Civil e Científica prestaram atendimento no local do acidente do avião modelo Seneca.

Segundo a Sesp-PR, a Polícia Civil vai instaurar um inquérito, que vai tramitar paralelamente às apurações dos órgãos da aviação civil.

Os outros dois corpos foram encaminhados para Curitiba, de acordo com o IML de União da Vitória.

Luto oficial

O Governo do Paraná, Assembleia Legislativa e a Prefeitura de Guarapuava decretaram luto oficial de três dias pela morte do deputado. As bandeiras do Estado e do país ficarão a meio mastro durante o período em todas as repartições públicas.

"Em nome dos paranaenses, o Governo do Estado manifesta o mais profundo sentimento de pesar e solidariedade aos familiares do parlamentar e dos pilotos", diz a nota do estado.

Histórico

Bernardo Ribas Carli tinha 32 anos, nasceu em Guarapuava, na região central do estado, e era graduado em Administração de Empresas. Ele cumpria o segundo mandato como deputado estadual.

Na Assembleia, também era presidente da Comissão de Esportes da Assembleia Legislativa e coordenador da Frente Parlamentar dos Produtores de Energia Elétrica.

Bernardo é filho do ex-prefeito de Guarapuava, Luiz Fernando Ribas Carli, e irmão do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, condenado por matar duas pessoas em um acidente de trânsito.

O suplente de Bernardo Ribas na Assembleia Legislativa é Wilson Quinteiro (PSB), de Maringá, segundo a assessoria do Legislativo.

Família lamenta

A família de Bernardo Carli divulgou uma nota lamentando a perda, na tarde deste domingo. Veja a íntegra:

"Neste domingo recebemos a avassaladora notícia de que Bernardo Ribas Carli, que havia saído de casa para cumprir com o seu trabalho de representante dos paranaenses, não mais retornará para nós.

Não há consolo nem palavras que consigam explicar a perda. O vazio provocado pela ausência física do nosso Bernardo permanecerá enquanto vivermos, mas é certo que em nossos corações ele estará sempre presente, como exemplo de um ser humano extraordinário.

Rogamos que Deus nos dê clareza para entender seus desígnios e forças para seguir adiante. Agradecemos todas as manifestações de conforto. O carinho que estamos recebendo é o que nos permite o mínimo de equilíbrio.

Neste momento, a dor e as medidas que precisam ser tomadas não permitem outras manifestações. Pedimos a compreensão de todos que nos procuram buscando informações.

Família Ribas Carli".

 

AGÊNCIA BRASIL


Aeroportos de SP funcionam normalmente após falha em radar


Daniel Mello | Publicado em 22/07 - 14h26

Os aeroportos que servem a capital paulista funcionam normalmente hoje (22) após enfrentarem uma série de problemas com uma falha nos radares. As instabilidades no sistema operado pela Aeronáutica chegaram a levar ao fechamento do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, por mais de quarenta minutos na manhã de sexta-feira (20). Com isso, o terminal chegou a ter 21 partidas atrasadas, das 110 realizadas para aquela manhã, além de dois cancelamentos.

O Aeroporto de Guarulhos também enfrentou problemas. Apesar de não ter havido interrupção na operação, o terminal informou que foram registradas seis falhas nos radares em um período de cerca de 12 horas. O aeroporto recebeu 84 voos atrasados naquela manhã e teve oito chegadas canceladas, de um total de 201 pousos. Até ontem (21), os aeroportos ainda enfrentavam reflexos das falhas.

Hoje, no entanto, apenas 13 dos 169 pousos realizados em Guarulhos até o início da tarde excederam o horário previsto em mais de 30 minutos. Entre as 157 decolagens, 13 registraram atrasos. Em Congonhas, apenas dois dos 72 voos previstos até às 13h tinham registrado atraso.

Fornecimento de energia

Segundo a Aeronáutica, a instabilidade no sinal de radares foi causado por problemas no fornecimento de energia elétrica. Entre o final da noite de quinta-feira (19) a e manhã de sexta (20) o radar da Área de Controle Terminal de São Paulo sofreu uma transição do fornecimento de energia do sistema de abastecimento comercial para o gerador próprio da Força Aérea. O abastecimento de energia elétrica só foi normalizado ao meio dia.

“O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) adotou ao longo de sexta-feira medidas para regularizar o fluxo de tráfego aéreo”, disse, em nota, a Aeronáutica. Uma das medidas adotadas foi a ampliação, nesta sexta-feira, do horário das operações dos aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo, acrescentou o texto. Segundo a Aeronáutica, em nenhum momento a segurança de voo foi comprometida.

 

JORNAL EXTRA


Aeronaútica investiga queda de ultraleve que matou duas pessoas na Zona Oeste do Rio


Publicado em 22/07 - 13h19

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica, apura a queda de um avião ultraleve que deixou dois mortos na tarde de sábado, na Zona Oeste do Rio. As vítimas foram identificadas como o publicitário Marcos Calvi e o empresário Thomas Pavelka.

De acordo com amigos, Calvi era um dos donos da aeronave. Ele pilotava desde 1998 como hobby, mas de acordo com conhecidos era muito experiente. Thomas Pavelka, que também pilotava, estava entrando na sociedade da aeronave para ajudar a dividir os custos.

- Eram três donos e estavam colocando um quarto para ajudar a dividir os custos, já que o avião estava tendo pouca saída - contou um amigo do publicitário que esteve no local após a queda do avião.

O acidente foi na altura da Rua Mariana, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. De acordo com testemunhas, a aeronave de prefixo PU-MHV bateu em um barranco pouco depois de decolar e explodiu. Os corpos ficaram carbonizados e foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande.

De acordo com informaçõs da Agência Nacional de Aviação (Anac), a aeronave estava em situação regular. Ela foi fabricada em 2007.

Marcos Calvi tinha 56 anos e era um dos sócios da Casa de Criação, uma agência no Centro do Rio. Ele era casado. Thomas Pavelka também tinha experiência com ultraleves. Ele era um dos proprietários de uma tradicional rede de lanchonetes de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Ainda não há informações sobre os enterros.

 

JORNAL O DIA


Confira um guia com dicas para ingressar nas Forças Armadas

Oportunidades para quem pretende seguir a carreira militar contemplam todos os níveis de formação

Bernando Costa | Publicado em 22/07 - 03h00

As oportunidades para quem pretende seguir a carreira militar contemplam todos os níveis de formação: Ensino Fundamental, Médio, Técnico e Superior. É necessário prestar concurso nacional, com vagas abertas anualmente para ingressar em escolas, academias e institutos de formação do Exército, Marinha e Aeronáutica. Nesta edição, o DIA divulga um guia para os interessados em trilhar carreira nas Forças Armadas.

"A demanda de candidatos vem aumentando devido à estabilidade, à qualidade de formação acadêmica e ao plano de carreira. Além disso, os alunos recebem salário como estudantes, em torno de R$ 1 mil", explica Amilton Júnior, professor do Colégio-Curso Tamandaré.

PROGRESSÃO NA CARREIRA 

Para jovens que concluíram o Ensino Médio, há possibilidade de ingresso em quatro escolas do Exército. Na Escola Preparatória de Cadetes (EsPCEx), o aluno dá início à formação de Oficial, com continuidade dos estudos na Academia das Agulhas Negras. Na instituição, eles se formam como aspirante a oficial, com chances de chegar ao posto de general.

Na Marinha, candidatos com Nível Médio podem prestar concurso para as Escolas Naval e de Aprendizes-Marinheiros. Já na Aeronáutica, eles podem entrar em quatro unidades. Uma delas é o Instituto Tecnológico (ITA).

Aeronáutica

Nível Médio

Há possibilidade de ingressar na carreira militar por meio da Academia da Força Aérea (AFA), Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), ITA e Serviços de Recrutamento e Preparo de Pessoal da Aeronáutica (SEREP).

Nível Superior

Formados em Medicina, Odontologia, Farmácia e Engenharia podem prestar concurso para o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar).

Exército

Nível Médio

Além da EsPCEx, há chances para se tornar militar de carreira na Escola de Sargentos das Armas, com possibilidades de chegar a capitão. No Instituto Militar de Engenharia, o aluno se forma tenente e pode se tornar até general.

Nível Superior

Na Escola de Formação Complementar, o candidato conclui o curso como tenente e pode chegar a coronel. Formados em Medicina, Farmácia ou Odontologia, podem ingressar na Escola de Saúde do Exército.

Marinha

Nível Médio

Na Escola Naval é onde se formam os oficiais de carreira para postos nos Corpos da Armada, Fuzileiros Navais e Intendentes da Marinha. Na Escola de Aprendizes -Marinheiros, se formam técnicos.

Nível Superior

Os candidatos podem ingressar no Curso de Formação de Oficiais, no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (Ciaw). Há concursos para profissionais formados em Medicina, Odontologia e Engenharia.

 

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - Cavok Brasil no Royal International Air Tattoo 2018 – Fairford, Reino Unido


Gian Corazza | Publicado em 22/07

Entre os dias 11 e 15 de julho de 2018 foi realizado o RIAT (Royal International Air Tattoo), na Base Aérea da RAF em Fairford, Reino Unido, com a presença de 185.000 visitantes, 302 aeronaves de 43 forças armadas de 30 países diferentes, sendo que 121 aeronaves participaram do show aéreo. Todos esses números com o objetivo de celebrar os 100 anos da RAF (Royal Air Force). Acompanhe pelas lentes do Cavok Brasil um dos mais importantes shows aéreos do mundo.

Juntamente com o Farnborough International Air Show, o RIAT é uma das principais feiras aeronáuticas do Reino Unido e um dos maiores shows aéreos do mundo. Mas este ano, com uma data tão significativa sendo comemorada, o RIAT de 2018 será lembrado pela grandeza e pela quantidade de diferentes forças aéreas que participaram do evento.

A festa teve início nos dias 11 e 12, nos quais durante 3 horas, foi possível ver a chegada das diferentes aeronaves de diversas forças aéreas que fariam parte da festa, e nos dias 13, 14 e 15 reservados para o publico que passaria o dia na feira. Haviam lugares reservados e com infraestrutura para o público acampar com barracas próprias, alugadas ou em trailer, caso alguém quisesse passar uma noite, ou várias noites, para não perder nenhum detalhe do show. Também foi providenciando transporte para quem não fosse de carro, com ônibus saindo dos principais ponto ao redor de Fairford.

Apesar da grande organização do evento, talvez a chegada a base aérea de Fairford fosse o ponto mais complicado, uma vez que o acesso nao é fácil, tendo em vista que nao há grandes estradas ao redor e as estradas secundárias são pequenas (a maior parte do trajeto é feito por caminhos por onde passa um veículo por vez). Desde a principal cidade de saída, Swindon, a viagem demora 1 hora contada no relógio.

ImagemDemoras a parte, a chegada foi presenteada com 2 grandes outdoors da EMBRAER com a foto do KC-390 na entrada. A rotina de checagem de bolsas e por detectores de metal foi feita sem complicações, atrasos ou filas já que a ansiedade para logo entrar na feira era alta.

Embora o RIAT seja famoso por suas impressionantes exibições aéreas, a importância de ser o maior show aéreo militar do mundo vai muito além do entretenimento para o público. O show aéreo também serve como um hub para a excelência aeroespacial, onde os líderes da aviação militar e civil se reúnem para discutir o poder aéreo e o futuro da aviação. No total, o Air Tattoo recebeu 79 delegações militares, incluindo 64 chefes militares de todo o mundo.

A RIAT se apresenta como a maioria das feiras aeronáuticas, com muitos stands de vendas relacionadas a aviação, desde souvenirs, roupas, objetos de todos os tipos e muita comida. As atrações se misturam com as aeronaves em exposiçao estática. Pelo lado brasileiro tivemos a EMBRAER com seu KC-390, em sua primeira visita ao Air Tattoo, e outros três representantes, mas vestindo cores de outras forças aéreas, o ERJ-145LR belga, o EMB-121AN Xingú da Marinha Francesa e o Shorts Tucano da RAF.

Uma grande quantidade de cargueiros como o A400 Atlas (com a cauda ostentando a marca dos 100 anos da RAF), um C-17 Globemaster III da Força Aérea Canadense, os inúmeros C-130 Hercules, IL-76 Candid ucraniano, um AN-2 da Estônia e os C-27J Spartans apresentados pela Itália, Lituânia e Eslováquia.

Já dentre as aeronaves especializadas vale mencionar o E-3 Sentry, o RC-135 e o Sentinel, todos da RAF, e o P-8 Poseidon e o enorme KC-10 Extender dos EUA.

Tirando a presença dos donos da casa, a Força Aérea dos EUA (USAF) fez uma forte demonstração em 2018 com o F-35A, o KC-135, o MC-130J, o F-15E e o F-15C, B-1B, C-17, HH-60G e KC-10.

Especial para este ano foram performances aéreas da Equipe de Voo do F-35 da Força Aérea dos EUA e um voo surpresa de bombardeiro B-2 Spirit (no final de semana) que voou direto dos EUA para os céus acima da RAF Fairford para comemorar o centenário da RAF.

As asas rotativas tinham como representantes o AH-64 Apache holandês, o Puma, o Gazelle e o Merlin britânicos e o CV-22 Ospreys norte americano; dentre os treinadores, o T-346 da Leonardo, um Hawk AJT, o Pilatus PC-21 da QinetiQ, um histórico Jet Provost britânico e um PC-9 esloveno.

Quando o assunto é caças de combate, a RIAT estava bem servida com Typhoons italianos, germânicos e britânicos, F-15C e E dos Estados Unidos, F-16s da Holanda, Noruega e Dinamarca, Tornados britânicos, italianos e alemães, o Gripen D sueco e o grande Su-27 Flanker ucraniano.

Uma presença que aumenta todos anos é a de sistemas aéreos não tripulados, e este ano a RAF apresentou pela primeira vez seu drone Guardian, recentemente recebido, e a Marinha dos EUA apresentou um MQ-8C Fire Scout.

Os historicos Spitfire, Fury, Gnat, Hunter, Sopwith Camel e o S.E.5 foram alguns dos presentes dentre os warbirds. Menção especial as pinturas exibidas nas caudas e fuselagens de muitas aeronaves, mencionando os 100 anos da RAF e particularidades de cada país.

Mas o objetivo do público também são as aeronaves e suas demonstrações em voo, que tiveram início as 10 horas da manhã com o F-16C da Força Aérea Polonesa com uma bela pintura raiada de tons de cinza e em seguida, dois belíssimos Mirages 2000Ds franceses em uma apresentaçao de quase 30 minutos.

A seguinte apresentação foi digna das comemorações da RAF, uma vez que se apresentaram as aeronaves britânicas, iniciando com uma formação composta pelo bombardeiro Avro Lancaster escoltado por um Supermarine Spitfire e um Hawker Hurricane. Um display incrível com um dos 12 únicos Hurricanes em condições de voo no mundo, o lendário Spitfire e uma jóia aeronáutica que é o Lancaster. Se pode ter uma ideia de como soavam os céus no inicio da década de 1940, quando os alarmes de ataque aéreos eram acionados. As aeronaves apresentaram-se em conjunto e depois cada uma fez seu show solo.

Outras atrações tambem levantaram voo, como o gigantesco A400M Atlas da RAF e os acrobáticos e impressionantes Hawks dos Red Arrows, e os Pilatus PC-7 e o F/A-18, ambos da Suíça (que voaram em formação e em apresentação solo).

Um dos shows mais esperados era o do Lockheed Martin F-35 Lightning II dos EUA, que proporcionou alguns torcicolos no público que não deixava de fotografar, gravar e admirar sua performance em voo.

Os tchecos realizaram um demonstração com o caça JAS39 Gripen C, em uma apresentaçao mais agressiva, cheia de passagens rapidas e manobras em altos “Gs”, bem diferente das comportadas e entediantes apresentações suecas que já foram testemunhadas anteriormente por este que vos escreve.

As esquadrilhas Patrulla Aguila espanhola com seus C-101 e a sempre divertidíssima Frecce Tricolore italiana também animaram o público com suas passagens e acrobacias milimétricas usando os jatos MB339 PAN.

As asas rotativas estiveram presente nas demonstrações com o Chinook e o CV-22B Osprey, este último, mostrando sua versatilidade em todos os tipos de voo. Desde o começo do show, as apresentaçoes aéreas não tiveram pausa, com as aeronaves dividindo os céus e as pistas todo o tempo até o fim do evento. Outras apresentaçoes como o C-27J Spartan italiano, o F/A-18 Hornet, do Hornet Demo Team canadense com uma bela pintura em azul e branco também subiram nos céus britânicos.

A última parte das apresentações foi a mais agitada, com dois Rafales Maritimes e um belíssimo Rafale da Força Aerea Francesa ziguezagueando pelos ares; um F-16C turco da equipe “Solo Turk” com um bonito padrão de pintura negro e dourado; dois De Havilland Vampire, um monoposto e outro de treinamento; um Eurofighter Typhoon da Aeronautica Militare Italiana; o F/A-18 Hornet da Força Aérea Finlandesa com mísseis Sidewinders pintados de vermelho encheram os céus do RIAT.

A cereja, para muitos, veio ao final com o todo poderoso Su-27 ucraniano, literalmente, ensurdescendo os espectadores presentes, que paravam onde estavam para ver as evoluçoes do caça com sua camuflagem simétrica em tons de azul. Os que ainda não estavam com torcicolo, depois desta apresentação, devem ter sentido alguma dorzinha incômoda.

Claro que o dia não poderia terminar com um estrangeiro fechando o programa, entao nos últimos minutos sobe o caça Typhoon FGR4 para selar o primeiro dia de apresentações para o público.

Foi um dia íncrivel (sexta-feira), com o auge da RIAT acontecendo no sábado, dia no qual já não haviam entradas disponíveis à semanas, e demonstrando que a festa de 100 anos da RAF foi uma grande celebração do seu passado de lutas, do presente atuante e do futuro desbravador.