NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Militares brasileiros embarcam para missão de paz no Congo
Tempo de atuação pode ser prorrogado
Publicada em 22/06/2019 08:00
Treze militares das Forças Armadas brasileiras embarcam hoje (22), para a República Democrática do Congo, onde participam da MONUSCO (sigla em inglês), missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) naquela região. Os brasileiros foram chamados para atuar junto à Brigada de Intervenção (composta por 3 mil militares da África do Sul, Tanzânia e Malaui), no combate aos grupos armados e às doenças tropicais. O grupo vai atuar em Beni no leste do país, onde, de acordo com a ONU, existem 70 grupos armados em atividade.
Os militares brasileiros passaram por cursos no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) do Exército Brasileiro, fizeram exames físicos e médicos e receberam instruções sobre as regras da ONU no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB).
"Nosso maior objetivo é contribuir para o sucesso da missão. Queremos diminuir as atrocidades e mitigar o sofrimento do povo africano. Vamos tentar neutralizar os grupos armados", afirma o tenente-coronel Adelmo de Sousa Carvalho Filho, que atualmente serve no Comando Militar do Norte. "Vou ser o chefe da equipe. Nossa missão deve ser de seis meses, mas pode ser prorrogada por mais seis meses. Pode ser que o Brasil envie até outro contingente. Trata-se de uma missão inédita da ONU", destaca. O tenente-coronel já participou de outras missões de paz da ONU. Ele foi observador militar na Saara Ocidental e também trabalhou na Operação Acolhida.
O capitão-tenente Fuzileiro Naval Raphael Baptista Mattos dos Anjos também embarca para o Congo e destaca a oportunidade de troca de experiência com outros militares: "é uma oportunidade única de fazer intercâmbio com outras Forças Armadas. Conhecer outras culturas e ambientes de selva que a gente só vê na televisão", afirma o militar que serve no Batalhão Tonelero, uma das organizações de tropas especiais da Força Naval.
MONUSCO
A MONUSCO foi estabelecida em agosto de 1999 como uma força para monitorar o cessar fogo assinado entre a República Democrática do Congo (RDC), um grupo rebelde e cinco estados regionais. Atualmente, a missão conta com 17 mil militares de diversos continentes, além de policiais, civis e agentes humanitários e é comandada pelo General Elias Rodrigues Martins Filho, do Exército Brasileiro, atual Force Commander da missão.
DEFESA TV - Instituto de Estudos Avançados realiza apresentação no Ministério da Defesa
Publicada em 22/06/2019 10:00
O Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DECTI) promoveu no dia 18 de junho, na sede do Ministério da Defesa (MD), uma apresentação junto com o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), organização militar de cunho científico-tecnológico ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Comando da Aeronáutica.
O objetivo foi mostrar a representantes da Marinha, Aeronáutica e Exército a visão geral da instituição e falar sobre os projetos tecnológicos que estão em desenvolvimento.
A apresentação foi ministrada pelo o Diretor do IEAv, coronel aviador Lester de Abreu Faria. “O IEAv faz ciência, gera tecnologia e mais do que isso, busca a inovação. O nosso objetivo é impactar o marcado de forma clara, objetiva, agregar valores e colocar no mercado produtos que gere soberania”, disse o Coronel.
Durante a apresentação, um dos assuntos foi o primeiro veículo hipersônico, que tem a previsão de primeiro voo para o ano de 2020.
O IEAV é uma unidade da Força Aérea Brasileira, localizada em São José dos Campos, São Paulo. O órgão é divido em seis grandes áreas, sendo elas: Aerotermodinâmica e Hipersônica; Energia Nuclear; Física Aplicada; Fotônica, C4ISR e o Suporte Tecnológico.
DEFESA TV - Conheça a diferença entre RPA, VANT ou Drone
Publicada em 22/06/2019 14:00
Você já deve ter percebido o quanto os “drones” estão famosos por aí, né? Além disso, eles têm tido inúmeras utilizações… Drone que entrega pizza, drones na agricultura e na pecuária, drone nos casamentos, drone no combate ao Aedes Aegypti, no carnaval, monitorando queimadas, até drone abatido recentemente…
Na Força Aérea Brasileira (FAB) os drones, são conhecidos como RPA (Aeronave Remotamente Pilotada).
Imagine que você é o Comandante das Forças Armadas do seu país. Tipo no jogo WAR, só que de verdade. Como adentrar o território inimigo e mapear as características geográficas, instalações, tropas, aeronaves e carros de combate? Tudo isso é informação que você precisa saber para não colocar em risco soldados e recursos, além de aplicá-los estratégica e corretamente.
Então, atualmente, essa missão vem sendo cada vez mais desenvolvida pelas RPA (Remotely-Piloted Aircraft), pois, além de eliminar o risco da perda de vidas humanas, permite um mapeamento muito mais completo, com tecnologias e sistemas de última geração. Mas primeiro vamos entender essas “terminologias”!
Qual a diferença entre uma RPA, um VANT ou drone?
Drone é apenas um apelido em inglês, um termo genérico, sem amparo técnico. Em português, drone significa zangão, zumbido. A terminologia oficial no Brasil é Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), tradução do acrônimo consagrado pelas organizações reguladoras do transporte aéreo internacional, o UAV (Unmanned Aerial Vehicle).
Segundo a legislação atual, caracteriza-se como VANT toda aeronave projetada para operar sem piloto a bordo, possuindo carga útil embarcada, como uma câmera de filmagem, por exemplo. Alguns drones utilizados como hobby, sem qualquer tipo de carga útil, enquadram-se na legislação referente aos aeromodelos e não a de um VANT.
Já entre os VANT, há dois tipos diferentes. O primeiro, mais conhecido, é a RPA. Nesse tipo, o piloto não está a bordo, mas controla a aeronave remotamente de uma interface qualquer (computador, celular, controle remoto, etc).
Já a outra subcategoria de VANT é a chamada “Aeronave Autônoma”, cujo voo é programado por computadores, sem participação de um piloto remoto. No Brasil, e em muitos outros países, Aeronaves Autônomas ainda são proibidas.
A RPA, enfim, é a terminologia correta quando nos referimos a aeronaves remotamente pilotadas de caráter não recreativo. Em outras palavras, RPA é o que queremos dizer, na maioria das vezes, quando nos referimos a drones. A designação de uma RPA independe de sua forma, tamanho ou peso.
Legislação é coisa séria!
O documento que regulamenta os voos das RPAs e os procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso seguro ao Espaço Aéreo Brasileiro é a ICA 100-40 – SISTEMAS DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS E O ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Para conseguir autorização para voar, é necessário enviar uma solicitação ao órgão responsável pela área de jurisdição a ser voada.
“À espreita, Hórus!”
As Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) foram incorporadas na FAB a partir de 2010, com o recebimento do primeiro Hermes 450, da empresa israelense Elbit. Atualmente, são quatro RQ-450 (Hermes 450) e um RQ-900 (Hermes 900), todos baseados no Esquadrão Hórus, em Santa Maria (RS).
Essas aeronaves incorporam: câmeras diurnas e de infravermelho, sistemas de comunicações aperfeiçoados e um radar que permite fazer imagens mesmo através das nuvens.
Na FAB, essas aeronaves são comandadas do solo por aviadores com experiência em aviões e helicópteros de combate, além de conhecimentos gerais em missões militares e regras de controle do espaço aéreo.
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