Na base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, está o maior cargueiro do Brasil. A capitão Jeciane Victorio é piloto militar há 12 anos e começou com aeronaves de pequeno porte. Agora, o novo desafio é o ‘kc - 390 millennium’, uma aeronave capaz de transportar até 26 toneladas.

O Museu Aeroespacial (MUSAL), da Força Aérea Brasileira (FAB), informa que, como parte de suas ações em prol da acessibilidade, promoveu uma jornada de inclusão e educação na última quarta-feira (17/04), a qual foi realizada como comemoração do “Abril Azul” – mês escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar a população sobre o autismo. Essa experiência ímpar contou com diversas atividades inclusivas, proporcionadas ao Grupo “Suas Escolhas”, composto por crianças, jovens e adultos PCD (Pessoas com Deficiência), com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com Doenças Raras, que foram acompanhados de sua Comissão de Acolhimento. Para delírio de todos os componentes do Grupo, o passeio começou com a visita ao interior da aeronave C-130 Hercules, um dos maiores aviões já operados pela Força Aérea Brasileira e que se encontra em exposição no MUSAL. Logo em seguida, percorreram as salas expositivas, conhecendo o acervo e suas respectivas histórias na Aviação. Após esse passeio, todos foram conduzidos para participar de oficinas socioeducativas no “Espaço Azul”, ambiente adaptado especialmente para pessoas com TEA na Sala de Atividades Educativas do museu. Esta atividade foi organizada pelo MUSAL em parceria com a equipe do Serviço Social dos Afonsos (SESO-AF), organização subordinada ao Grupamento de Apoio dos Afonsos (GAP-AF).

O MUSAL ressalta que está comprometido com a promoção da inclusão e da acessibilidade para todos os públicos. Além do Espaço Azul, o museu oferece outras facilidades e recursos para Pessoas com Deficiência, como rampas de acesso, elevadores, banheiros adaptados e acessibilidade atitudinal, a fim de garantir uma experiência segura e agradável para os visitantes. Essa ação referente ao “Abril Azul” no MUSAL foi amplamente elogiada pelos participantes, em particular pela Sra. Glauciê Gleyds, Coordenadora da Comissão Acolhimento a Pessoas com Deficiência (PCD), Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras. “Foi um prazer e uma honra estar aqui com o nosso grupo e encontrar um museu inclusivo de verdade, onde a atitude das pessoas reflete o compromisso de mostrar que o mundo é de todo mundo e reconhece as Pessoas com Deficiência como pessoas, sem rotular por seus diagnósticos”, afirmou a Coordenadora. Por meio de ações como esta, o MUSAL e a Força Aérea Brasileira reforçam o compromisso com a reflexão sobre a autonomia de pessoas com TEA e com a missão de estar onde o Brasil precisar.

Em uma iniciativa pioneira, a Força Aérea Brasileira (FAB), através do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), incorporou um módulo dedicado ao uso de drones no Estágio Preparatório para Missões de Paz (EPMP). Este curso, que foi concluído em novembro de 2023, marca um avanço significativo na preparação de militares e policiais para participarem de operações de paz internacionais.

Estrutura e Conteúdo do Curso

O módulo, intitulado “Drone Class”, foi projetado para abranger todos os aspectos críticos relacionados ao emprego de drones em contextos de missão de paz. Dividido em duas fases — uma teórica conduzida online e uma prática realizada presencialmente — o curso cobriu normatizações internacionais, acesso ao espaço aéreo, operações correntes, classificação dos equipamentos, além de manuseio e práticas de pilotagem. As sessões foram lideradas pelo Coronel Luis Eduardo Pombo Celles Cordeiro e pelo Capitão Eduardo Araújo da Silva.

Impacto e Aplicações Potenciais

“A inclusão de aeronaves não tripuladas em operações de paz é uma resposta às necessidades emergentes no campo de segurança global”, afirma a Tenente-Coronel Luanda Bastos, idealizadora da disciplina. “Os drones oferecem uma capacidade sem precedentes para rápida coleta de informações e monitoramento detalhado de áreas vastas, o que é crucial para o sucesso das missões.” O Capitão Eduardo Silva, chefe da Seção de Coordenação e Controle de Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (UAS) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), enfatizou a importância do entendimento aprofundado sobre drones: “Perceber estas tecnologias como componentes aéreos fundamentais, e não apenas como dispositivos de coleta de imagem, é essencial para operá-los eficientemente e com segurança.”

Testemunhos de Campo

A Capitão Elaine Werdan Torres, com experiência direta na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), destacou a utilidade prática dos drones. “Desde 2021, a MINUSCA tem qualificado seus observadores militares como operadores de drones, melhorando significativamente nossos processos de monitoramento e reconhecimento. Isso não só amplia nossa capacidade de vigilância mas também aumenta a segurança de nosso pessoal no terreno.”

Participação Diversificada

O Drone Class viu a participação de representantes do Exército Brasileiro, Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Polícias Militares e Forças Armadas estrangeiras, evidenciando um esforço colaborativo e multidisciplinar no aprimoramento das capacidades de paz e segurança.

Na tarde de quinta-feira, 18 de abril de 2024, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou uma cerimônia especial na região administrativa de Ceilândia, Distrito Federal, para homenagear o Hospital de Campanha (HCAMP) pelo impressionante marco de 50 mil atendimentos a pacientes com suspeita ou diagnosticados com dengue. A solenidade contou com a entrega de uma placa comemorativa, simbolizando o cumprimento exitoso da missão atribuída ao hospital. O evento teve a presença notável do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, além de Oficiais-Generais da FAB e representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A cooperação entre a FAB e as autoridades de saúde locais foi crucial para o sucesso da operação, destacando a importância da integração interinstitucional em momentos de crise. Durante a cerimônia, o Tenente-Brigadeiro Damasceno fez questão de ressaltar a excelência e dedicação dos militares envolvidos no projeto. “O que me chamou a atenção neste Hospital foi o apoio que recebemos da Secretaria de Saúde de Brasília e a entrega de todos os militares que aqui passaram. Queria agradecer a atividade de cada um dos senhores que conseguiu ajudar o Governo do Distrito Federal e contribuiu para que as pessoas pudessem voltar para casa felizes com os atendimentos,” afirmou o Comandante.

Declarações do Comandante do HCAMP

Major Médico Vinicius dos Santos Fernandes, Comandante do HCAMP, expressou seu orgulho e gratidão pela equipe sob seu comando. “Representar os seis contingentes que serviram aqui, alcançando uma marca histórica de 50 mil procedimentos, é uma honra muito grande. Os nossos militares cumpriram a missão com absoluto foco e os valores na missão fazem total diferença,” destacou Major Fernandes.

Feedback da Comunidade

O impacto positivo do HCAMP transcendeu as expectativas, como evidenciado pelo testemunho de Cássio Oliveira, um pai cujo filho foi atendido no hospital. “Estamos aqui pela segunda vez e sempre fomos muito bem atendidos. Médicos super atenciosos e competentes. A Força Aérea Brasileira está de parabéns por prestar este apoio à comunidade,” comentou Oliveira, refletindo a gratidão da comunidade.

Significado e Impacto do HCAMP

Desde sua instalação em 5 de fevereiro, o Hospital de Campanha desempenhou um papel vital na assistência médica de emergência, operando 24 horas por dia para conter a expansão da dengue na capital federal. Este estabelecimento não só aliviou a pressão sobre os hospitais locais mas também demonstrou a capacidade da FAB de responder prontamente a emergências de saúde pública.

Na memorável manhã de segunda-feira, 15 de abril de 2024, a Academia da Força Aérea (AFA), situada em Pirassununga, SP, testemunhou um marco significativo na jornada de formação de seus cadetes. O Cadete Aviador Daniel Somensi, pertencente ao 2° Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica, Turma Athos, e integrante da Esquadrilha Áquila, completou com sucesso seu primeiro voo solo na aeronave T-25 Universal, matrícula FAB 1914. Este primeiro voo solo é considerado um dos momentos mais emblemáticos na carreira de um piloto militar, representando não apenas uma prova de suas habilidades e conhecimentos técnicos, mas também um rito de passagem que destaca sua transição para um estágio mais avançado de treinamento. O Cadete Somensi realizou essa etapa após uma intensa preparação teórica e prática, demonstrando competência e controle necessários para voar independentemente.

Cerimônia e Tradições

Após o pouso, uma cerimônia tradicional foi realizada para comemorar o feito. O Cadete Somensi foi recebido pelo Comandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica (CCAER), Coronel Aviador Allan Domingues de Mendonça, juntamente com instrutores de voo e colegas de turma. O evento incluiu a entrega do cachecol, um símbolo emblemático do voo solo, e um banho comemorativo proporcionado por um caminhão de bombeiros, seguido pelo toque do sino na entrada do 2° Esquadrão de Instrução Aérea (2° EIA), que sinaliza a conclusão bem-sucedida do voo solo.

Declaração do Cadete Somensi

Expressando sua emoção, o Cadete Somensi compartilhou: “Após meses de preparação, finalmente realizei meu primeiro voo solo. Este momento não seria possível sem todas as pessoas que me ajudaram até aqui – instrutores, amigos de turma e, especialmente, minha família, que me acompanhou durante todo o voo em meus pensamentos. Este momento é a realização de anos de sonhos e dedicação. Agradeço à Academia da Força Aérea por esta oportunidade. Obrigado a todos que tornaram este momento possível.”

Próximas Etapas no Treinamento Aéreo

Com o primeiro voo solo agora concluído, o Cadete Somensi e seus colegas continuarão a avançar em seu treinamento, que incluirá manobras e acrobacias aéreas destinadas a proporcionar um maior domínio da aeronave e prepará-los para futuros desafios operacionais.