NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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NOTIMP 111/2023 - 21/04/2023
Saab fala da garantia do domínio aéreo do caça Gripen E pelas armas disponíveis ao combatente
Por Murilo Basseto | Publicada em 20/04/2023
A fabricante sueca Saab, que faz as aeronaves JAS 39 Gripen que estão começando a equipar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB), publicou nesta semana um conteúdo falando sobre as armas disponíveis no caça Gripen E para garantia de domínio aéreo.
Acompanhe a seguir o que a empresa fala sobre sua aeronave de guerra.
Eficácia de combate decisiva
Em primeiro lugar, o objetivo do sistema de combate do caça – e dos homens e mulheres que o operam – é manter o controle e a integridade de seu território soberano. Para fazer isso, o caça precisa entrar com sucesso e permanecer vivo em um ambiente de alta ameaça, altamente contestado e presumivelmente hostil, completar a missão designada e retornar com segurança à base.
Para fazer isso, o Gripen E garante capacidade de sobrevivência pelo uso de poderosa Guerra Eletrônica (EW) fornecida por sistemas internos e externos de última geração. Os sensores hostis são bloqueados em amplas bandas de frequência por contramedidas autônomas e colaborativas de vários aspectos, usando técnicas ativas e passivas.
Complementado pelo Electronic Attack Jammer Pod (EAJP) e pelo sistema Air-Launched Decoy Missile, o Gripen E fornece supressão eletrônica altamente eficiente – para evitar, negar, enganar e se defender contra qualquer ameaça inimiga.
No domínio dos caças de combate, isso é definido como Live Chain.
Em segundo lugar, o objetivo de um caça é fornecer efeito operacional preciso e oportuno, por meio da supressão de EW de sistemas hostis e/ou pelo lançamento de efeito de armas cinéticas contra alvos escolhidos.
Para realizar esta missão, uma alta Consciência Situacional (SA) deve primeiro ser alcançada por uma plataforma de caça, para localizar ameaças hostis existentes e adquirir coordenadas de alvo precisas para combatê-las adequadamente – para encontrar, fixar, rastrear, mirar e engajar o inimigo, e avaliar o efeito pós-engajamento.
No domínio dos caças de combate, isso é definido como Kill Chain.
Projetado como um lutador de guerra
Em primeiro lugar, quando se trata de armas lançadas do ar, os seguintes aspectos são normalmente considerados:
– Alcance cinemático: a distância de um alvo em que uma arma pode ser lançada para atingir efetivamente as coordenadas desejadas. Este alcance deve ser grande o suficiente para não expor excessivamente a plataforma de lançamento a ameaças hostis, como caças inimigos ou unidades terrestres de defesa aérea.
Além disso, o carregamento de armas de um caça deve ser projetado com munições usando sobreposição adequada em campos de tiro efetivos, para ser capaz de combater ameaças a qualquer momento e manter a flexibilidade para engajar.
– Tipo de munição: refere-se ao tamanho e finalidade do efeito explosivo de uma munição, geralmente o tipo de alvos contra os quais ela é projetada para ser usada, sejam alvos aéreos rápidos ou estruturas terrestres reforçadas fixas. Refere-se também a qualquer capacidade de munições individuais para sinalizar e direcionar contra alvos na fase de engajamento terminal, ou seja, por sensores próprios ou orientação para encontrar, fixar, rastrear e engajar de forma independente um ponto de impacto desejado exato.
– Número de munições: refere-se ao número e variação de diferentes munições que podem ser transportadas por um caça. Isso é muito determinado pela natureza da missão tática, o tipo e número de alvos, a ameaça e, claro, também o design da plataforma do caça. Nem é preciso dizer que um número maior de armas sempre aumentará a letalidade e a flexibilidade da missão, representando uma ameaça maior e uma dissuasão importante diante do inimigo.
– Probabilidade de interceptação: refere-se a quais são os fatores que permitem que uma munição encontre efetivamente o caminho a sair de um lançador de armas, através do ar, muitas vezes em áreas de interceptação fortemente defendidas, até a coordenada correta do alvo sem arriscar nenhum efeito colateral na infraestrutura indesejada. Como a arma pode ser efetivamente guiada e apoiada durante o combate? Como as contra-medidas hostis podem ser suprimidas para permitir que as munições atinjam as áreas-alvo e quantas armas serão necessárias para alcançar o efeito desejado?
No Gripen E, todos os requisitos acima, e muitos mais, foram cuidadosamente considerados. Ele foi totalmente projetado para sobreviver e operar no ambiente Anti-Acesso e Negação de Área (A2/AD).
Novos recursos exclusivos de sensores e armas habilitados para rede são projetados com todas as ameaças mais recentes em mente, permitindo que o direcionamento flexível e dinâmico seja conduzido de maneiras totalmente novas, de forma autônoma por Gripens E individuais, pela colaboração entre vários caças em uma Unidade Aérea Tática (TAU ) e/ou pelo fornecimento de dados de direcionamento de terceiros por outros caças colaboradores no ar, unidades de Comando e Controle (C2) ou um Controlador Aéreo Tático Conjunto (JTAC – Joint Tactical Air Controller).
Construção do quadro tático, orientação para engajamento de alvo, sugestões de armas, o lançamento e o suporte de mísseis são mecanizados de novas maneiras revolucionárias, permitindo que o piloto do Gripen E sempre maximize a probabilidade de interceptação de armas com a própria capacidade de sobrevivência mantida.
Alimentado pelo novo conceito Colaboração Homem-Máquina (HMC – Human Machine Collaboration), o piloto sempre saberá o que esperar a seguir e qual será a melhor ação possível na próxima fase da missão. Para estar sempre no controle total de todos os aspectos da luta.
Escolha de armas
Com o Gripen E, as Forças Aéreas poderão escolher entre as armas mais modernas e inteligentes, com os melhores suprimentos do mundo. Isso permite um acesso flexível e independente, sem ter que ser restringido por políticas ou regulamentos de nações fabricantes individuais ou autoridades de design. Os requisitos e conceitos operacionais individuais de cada nação podem ser atendidos – para resolver a missão, sem compromisso.
Um exemplo é o míssil ar-ar Meteor BVRAAM, em serviço no Gripen como a primeira plataforma, desde o início de 2016, após um programa de integração muito bem-sucedido. Devido ao seu design RAMJET, o Meteor oferece um desempenho cinemático inigualável, oferecendo um nível totalmente novo de letalidade – o próximo nível de capacidade operacional para os combatentes.
Um design de rede exclusivo permite direcionamento eficiente e flexível e suporte a armas, bem como valiosa Consciência Situacional (SA) de combate. Para uma missão ar-ar, o Gripen E pode transportar até sete mísseis Meteor, reforçando seu status como o ‘Game Changer in the Baltics’ nas próximas décadas.
Outro exemplo é o SPEAR, a arma de ataque de superfície de próxima geração, que oferece capacidade de ataque de precisão em longas distâncias. Equipado com um buscador inteligente de vários sensores, o SPEAR pode operar em todas as condições de combate contra alvos terrestres complexos em movimento e manobra.
A funcionalidade habilitada para rede garantirá flexibilidade de direcionamento e SA de combate total durante qualquer combate. O Gripen E e o SPEAR maximizarão o potencial da futura capacidade aérea de combate nos ambientes de batalha mais disputados.
Alternativamente, o míssil ar-superfície RBS-15ER altamente otimizado com alcance estendido está disponível para uso no Gripen E para oferecer capacidade de ataque de precisão, seja em capacidade de ataque anti-navio ou terrestre.
Em operações ar-terra, o foco geralmente também está no segmento de ataque à distância, uma capacidade de alto valor estratégico. Para esta missão, o Gripen E pode ser equipado com o míssil de ataque Taurus, que fornece capacidade de ataque de longo alcance inigualável contra vários tipos e complexos de alvos.
O míssil Taurus mantém a capacidade de sobrevivência cruzando a baixa altitude, fornecendo cobertura contra detecção por meio de terreno físico, o que também significa uso muito eficiente do alcance do míssil. Devido à sua ogiva muito poderosa, inteligente e escalável, na maioria das vezes apenas um tiro de míssil será necessário para alcançar o efeito desejado. O Gripen E e o Taurus fornecem dissuasão estratégica muito importante contra qualquer ameaça.
O Gripen E foi projetado para enfrentar um adversário avançado: um inimigo que poderá escolher seu método, local e hora para seu ato de agressão, que provavelmente terá a capacidade de atacar em grande número. A capacidade de combater essa ameaça só pode ser alcançada pelo uso de sensores e armas de última geração, táticas, técnicas e procedimentos superiores e maior disponibilidade de frota ao longo do tempo.
Com o Gripen E, isso garantirá que os combatentes estejam prontos, quando e onde forem necessários. Para sobreviver e para entregar efeito operacional.
Caças da FAB treinam reabastecimento em voo
Treinamento no Rio Grande do Sul envolveu caças F-5M, A-1M e o avião-tanque KC-390 que realizaram manobras de reabastecimento em voo
André Magalhães | Publicada em 20/04/2023 13:30
A Força Aérea Brasileira realizou na base aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul um complexo exercício de reabastecimento aéreo com o KC-390 Millenniu que atuou em conjunto com os caças F-5 e A-1.
O exercício REVO-CAÇA 2023 ocorreu entre os dias 03 e 14 de abril, envolvendo os esquadrões de caça 1º/14º GAV – Esquadrão Pampa e 1º GAVCA, ambos com caças F-5M; o 1º/10º GAV – Esquadrão Poker e o 3º/10º GAV – Esquadrão Centauro, que voam com o A-1M AMX; e o 1º/1° GT – Esquadrão Gordo, que voa com o KC-390 Millinnum.
As operações ocorreram em coordenação com o controle de trafégo aéreo em uma área delimitada e restrita para os voos militares.
"Para haver o reabastecimento, é selecionada uma área reservada para a atividade e são acertados os procedimentos durante o voo, tanto em situações normais quanto em possíveis emergências", disse Macedo da Cruz, capitão e piloto do KC-390.
A manobra de reabastecimento requer grande grau de treinamento e disciplina para todos os envolvidos, principalmente dos pilotos de caça. O Brasil adotou historicamente o sistema probe-and-drogue, que equipa os KC-390. O sistema utiliza uma mangueira, com um cesto na ponta onde está a sonda de reabastecimento e o caça conta com um probe, no caso dos F-5 e A-1 é do tipo fixo, enquanto no F-39 Gripen é escamoteável.
Após a mangueira ser estendida pelo KC-390 o cesto com a sonda de reabastecimento é acoplada pelo caça, iniciando a transferência de combustível.
Força Aérea Brasileira – Comandantes do V COMAR e da BACO reúnem-se com Governador do RS
Por Força Aérea Brasileira | Publicada em 20/04/2023
O Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, e o Comandante da Base Aérea de Canoas (BACO), Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, realizaram visita ao Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no dia 12/04, no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS).
O encontro foi o primeiro oficial entre os Comandantes e o Governador, cujo objetivo foi o estreitamento e fortalecimento das relações institucionais, bem como apresentação das capacidades das Bases Aéreas de Canoas e de Santa Maria, apontando áreas de interesse e oportunidades comuns.
Na ocasião, foi apresentado o Programa Forças no Esporte (PROFESP) e enaltecidas as comemorações dos 150 anos do nascimento do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira, Alberto Santos-Dumont, além levantas as expectativas do retorno da EXPOAER, importante e tradicional evento aeronáutico no RS, prevista para o mês de Outubro deste ano.
O Governador Eduardo Leite agradeceu a visita e colocou-se à disposição dos Comandantes para ações conjuntas entre as Instituições. “Estamos abertos ao diálogo e ao trabalho conjunto com as Forças Armadas em projetos e ações que visem a melhoria do Estado gaúcho”, disse.
EXPRESSO - Herso realiza primeira captação múltipla de órgãos em 2023
Procedimento executado por profissionais da unidade de saúde do Governo de Goiás em Santa Helena resultam em rins, fígado e córneas, retirados para beneficiar pacientes em Goiás e Brasília
Publicada em 20/04/2023
O Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso) realizou, na quarta-feira (19/04), a primeira captação múltipla de órgãos de 2023, após constatação de morte encefálica e autorização dos familiares de um homem de 49 anos.
Com apoio de avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o fígado foi transportado para o Distrito Federal e os demais órgãos foram encaminhados a pacientes de Goiás que também estavam na fila de transplantes e que têm compatibilidade para o recebimento da doação.
Participaram do procedimento cerca de dez profissionais, entre colaboradores do Herso, da Organização de Procura de Órgãos do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e da Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog), para a retirada dos órgãos destinados aos pacientes de Goiás.
Já a captação do fígado foi feita por uma equipe de Brasilia, acompanhada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e tecidos (Cihdott) do Herso, que que esteve envolvida antes, durante e após o procedimento.
Os profissionais da área médica do Herso são constantemente treinados sobre quando e como o protocolo de morte encefálica deve ser adotado e também sobre o cuidado e a humanização que devem envolver a abordagem e entrevista familiar, com acolhimento e conscientização.
AEROMILITAR - Força Aérea Brasileira – SICOFAA: Fortalecimento das relações entre as Forças Aéreas Americanas
Por Força Aérea Brasileira | Publicada em 20/04/2023
Dentre as diversas missões que a Força Aérea Brasileira (FAB) executa, destacam-se as ações de Ajuda Humanitária, para as quais o uso de meios e capacidades militares apresentam grande importância para garantir o apoio necessário à sociedade. No entanto, as barreiras naturais e as distâncias geográficas são obstáculos que, na maioria das vezes, só podem ser superadas com o uso de meios aéreos.
É de vasto conhecimento da população brasileira o trabalho desempenhado pela FAB em ações de Ajuda Humanitária no território nacional, como na Operação Yanomami, na região de Surucucu (RR), em apoio à população indígena. No contexto internacional, em seu histórico recente, em março do corrente ano, a FAB apoiou a Turquia, país abalado por terremotos em sua região.
Nesses cenários complexos de calamidades públicas no qual, por muitas vezes, a infraestrutura da região está comprometida, nem sempre é tarefa simples entregar algum tipo de auxílio às populações afetadas, sendo necessária uma estrutura de planejamento, coordenação e controle das tarefas a serem executadas dentro do “teatro de operações”.
É nesse contexto que atua o Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), formado pela união entre as Forças Aéreas do continente americano, cuja missão é promover a troca de experiências, conhecimentos e treinamentos que permitam o fortalecimento das capacidades das forças, de forma a dar suporte às necessidades de seus membros, além de construir laços de cooperação mútua e de interoperabilidade que garantam a eficácia em responder situações de emergência, atendendo às intenções diplomáticas entre os países do continente.
Atualmente, o SICOFAA possui 22 países atuantes em suas deliberações: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Além desses, existem ainda três outros países, cognominados “Observadores” e três organizações chamadas de “Convidados Especiais”.
Nas missões de ajuda humanitária coordenadas pelo SICOFAA, a FAB atuou de forma marcante no Peru, em 2017, quando o fenômeno El Niño atingiu a costa do país e provocou alagamentos em diversas regiões, deixando 101 mortos, 141 mil desabrigados e um milhão de afetados. Foram transportados mantimentos, água, medicamentos e pessoas. Também em 2017, a Força Aérea apoiou o Chile no combate a incêndios em seu território. Tal emergência no Chile se repetiu em fevereiro de 2023 e a FAB cooperou com um C-130, utilizando seu Sistema de Combate a Incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System).
É dessa forma que o SICOFAA já participou de uma série de eventos reais de desastres durante os terremotos que atingiram o Haiti (2021); o México (2017) e o Equador (2016); os furacões no Caribe (2017 e 2020), e os incêndios que assolaram cidades da Argentina e na Amazônia (2019 e 2020).
Em 2011, foi formulado o “Manual de Operações Aéreas Combinadas para Ajuda Humanitária” e este vem sendo aperfeiçoado continuamente, por meio de atualizações de seu texto e anexos, a partir das lições aprendidas nos exercícios e também nas próprias operações reais realizadas.
Neste sentido, de acordo com o Oficial de Enlace (OENFA) da FAB no SICOFAA, Coronel Aviador Márcio Gonçalves Ribeiro, no último ciclo, e com uma colaboração efetiva da FAB, foi realizado um trabalho de produção de dois anexos de padronização, um para Evacuações Aeromédica (AEROMEDEVAC) – que dita como se deve realizar o apoio de saúde em situações de calamidade –, e o Apoio Espacial – que padroniza as ações da Célula Espacial Conjunta Combinada (CJSC).
Já no ciclo atual, encontra-se em processo de aprovação do Anexo de Apoio de Engenharia, cujo objetivo é fornecer uma visão geral das capacidades de engenharia e aumentar as opções das Forças Aéreas membros do SICOFAA, em ações tais como o de avaliação e análise de danos, bem como de reparo rápido de tais danos em aeródromos. “O Anexo de Apoio de engenharia vem para ajudar os afetados a aumentar sua própria capacidade de solicitar apoio. Na FAB, a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) possui algumas capacidades que poderiam vir a ser empregadas nestas situações, pela excelência que possui nessa área”, explica o Coronel Márcio.
Além dos exercícios, os membros do SICOFAA participam de diversos treinamentos, entre eles, os intercâmbios de seus Especialistas em Comunicações (ECO), nos quais a FAB participa tanto enviando como recebendo especialistas com o objetivo de trocar experiências e difundir procedimentos operacionais. Em 2022, com esse foco, militares das Forças Aéreas do Equador e da República Dominicana vieram ao Brasil e militares brasileiros foram ao Panamá.
DIA DO SICOFAA
Possui sua origem na primeira reunião de Comandantes de Forças Aéreas do continente americano, ocorrida na Base Aérea de Randolph, em San Antônio-Texas, nos EUA, no período de 16 a 25 de abril de 1961. O evento possuía o propósito de promover maior compreensão e cooperação entre as Forças Aéreas das Américas, em favor da segurança da região. Posteriormente, a data de início desta primeira reunião dos comandantes, 16 de abril, foi definida como o Dia do SICOFAA por seus integrantes.
Para celebrar esta data, o Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), realizou, no dia 18 de abril uma solenidade alusiva a data. De acordo com o Chefe da Segunda Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Carvalho Júnior, o SICOFAA, permite a ampliação de capacidades de Força Aérea, de forma a dar suporte às necessidades dos países membros, em face às mais diversas situações de calamidade provocadas por distúrbios naturais.
Na ocasião, foram condecorados militares e organizações que representam os valores cultuados pelos integrantes do SICOFAA. Assim, o Chefe do EMAER, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini, homenageou o Coronel Valdemar Consorte Júnior, com o prêmio “Estação SITFAA do ano”; o Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º – Esquadrão “Rumba”) – representado pelo Tenente-Coronel Aviador Rosemberg Gomes da Silva – com o Prêmio Segurança de voo SICOFAA; os Sargentos Tirciano Cavalcante Ângelo e Ítalo César Vidal Matos, com a Condecoração ao Mérito Confraternidade Aérea Interamericana; e o Sargento Warley Marques Soares, com o Prêmio de Especialista em Comunicações do ano.
A solenidade foi presidida pelo Tenente-Brigadeiro Fiorentini, que destacou a importância do fator tempo no atendimento às comunidades afetadas por calamidades naturais. “A velocidade e a pronta resposta, características ímpares das Forças Aéreas, são a diferença entre preservar a vida ou perdê-la em situações de emergência por acidentes naturais. SICOFAA: UNIDOS – ALIADOS!!!”
ILHA NOTÍCIAS - Guarnição do Galeão tem novo comando
Major Brigadeiro Maragão chega para substituir o comandante Fernando Braga
Da Redação | Publicada em 20/04/2023
As unidades da Força Aérea da Ilha, que compõe a Guarnição de Aeronáutica do Galeão (Guarnae-GL) estão sob novo comando. Trata-se do Major-Brigadeiro do Ar, Luiz Guilherme da Silva Maragão, que substitui o também Major-Brigadeiro do Ar, Fernando César da Costa e Silva Braga. A cerimônia de passagem do cargo ocorreu na quarta-feira, dia 12, e contou com a presença do Comandante-Geral do Pessoal, Tenente-Brigadeiro do Ar, Ricardo Reis Tavares, além de diversos militares das forças armadas e autoridades civis.
Durante a cerimônia, Braga destacou a importância da DIRAP (Diretoria de Administração do Pessoal) e do comando das guarnições do Galeão, que é composta por 27 unidades e centenas de militares em exercício cujos objetivos integram a inteligência, segurança e defesa, justiça e disciplina e Polícia Judiciária Militar, entre outras setores. Ele disse ainda, que buscou constante entrosamento com a sociedade insulana tendo participação ativa em reuniões e decisões da região, onde a aeronáutica está inserida.
— Foi uma honra e um desafio servir como Diretor da DIRAP e CMT da Guarnição do Galeão. Espero ter conseguido colaborar, nesses dois anos, com a sociedade e a melhoria da qualidade de vida dos nossos militares, civis e suas famílias. A experiência de ter assumido esses cargos marcou a minha vida, não só profissional, mas pessoal também. A Ilha teve uma presença marcante em diversos momentos da minha trajetória. Sentirei falta dos jogos na Portuguesa, por exemplo — disse Braga, que já havia servido na Ilha, como comandante do 1º/2º Esquadrão do Grupo de Transporte e da Base Aérea do Galeão.
Para o Tenente-Brigadeiro Reis, que presidiu a cerimônia, a missão de Maragão é dar continuidade ao trabalho realizado pelo seu antecessor levando em consideração a importância também da DIRAP na vida dos militares, já que a unidade é responsável pela gestão e administração de pessoal, incluindo a seleção, formação e desenvolvimento de recursos humanos, bem como a assistência social e o bem-estar dos militares e seus dependentes.
— As atividades da DIRAP transcendem o mero gerenciamento de recursos humanos, contribuindo diretamente para a efetiva consecução da missão da Força Aérea Brasileira de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, por meio da disponibilização correta e eficaz dos militares adequados e qualificados para as missões. Magarão, terá como desafio dar continuidade ao trabalho realizado pela Diretoria e buscar soluções inovadoras para as demandas da FAB — concluiu Reis.
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