A base área de Anápolis, a 55 km de Goiânia, recebeu nesta sexta-feira (15) o caça F-39 Gripen, que pode atingir até 2,4 mil km/h. A aeronave partiu da Suiça rumo ao Brasil há cerca de 20 dias. Além da alta performance em velocidade, o F-39 Gripen pode voar acima de 16 mil metros de altitude.

Fabricada pela Saab, o caça chegou no país na última segunda-feira (11), no porto de Navegantes (SC). A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o caça decolou do Aeroporto de Navegantes rumo a cidade goiana, após 20 dias de viagem em um navio MV Florijngracht, que partiu do Porto de Norrkoping, na Suécia.

 Conheça o novo caça da FAB:

• Tem envergadura de 8,6 metros, 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento;
• Atinge velocidade máxima de 2,4 mil km/h;
• Chega a voar acima de 16 mil metros de altitude;
• O F-39 Gripen é usado por forças aéreas em todo o mundo.

O voo do estado de Santa Catarina até a cidade goiana teve duração média de 1h30 minutos. Com a chegada do novo Gripen, já se somam oito aeronaves na mesma modalidade no acervo da FAB. A nova modelagem da aeronave conta com assentos ejetáveis .

Após testes feitos em solo, o caça foi considerado apto para voo. O 1º grupo de Defesa Aérea, responsável por operar caças da linha Gripen na Base Aérea de Anápolis, conta agora com sete aeronaves.

Nesta sexta-feira (15) foi dia de formatura dos alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) e quem olhou para o céu assistiu a uma apresentação espetacular da Esquadrilha da Fumaça. Eles escreveram o nome da “Turma Hércules” e fizeram um enorme coração. Caças da Força Aérea Brasileira também cortaram os céus da cidade para comemorar a formatura dos 171 jovens que ingressaram na escola em 2021. Agora a turma segue, em 2024, para a Academia da Força Aérea (AFA).

A solenidade no pátio foi presidida pelo Tenente Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares e contou com várias autoridades civis e militares.

Decolou na manhã desta sexta-feira (15/12), do Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder, em Navegantes/SC, o mais novo caça F-39E Gripen recebido pela FAB. O avião havia chegado ao Brasil na manhã de domingo, a bordo do navio cargueiro MV Florijngracht, adentrando o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes no final da tarde de segunda-feira. Já na madrugada de quarta-feira, a aeronave foi transportada pelas ruas da cidade até um hangar privado nas dependências do Aeroporto, onde foi preparada pelos técnicos da Saab, a fabricante do avião, colocando-a em condições para realizar seu primeiro voo em céus brasileiros. O site Aviação em Floripa esteve presente em Navegantes, acompanhando e registrando todos os detalhes da operação. A matéria que você vai ler a partir de agora, encerra mais uma cobertura a respeito do processo de entrega desses caças para a Força Aérea Brasileira.

O trabalho realizado no período de permanência no aeroporto, compreende basicamente a instalação do assento ejetável e das cargas explosivas que o integram. Por questões de segurança, esses dispositivos são retirados durante a viagem marítima. Além disso, diversos testes e verificações em todos os sistemas de voo também são realizados, atividade essencial após a aeronave permanecer mais de três semanas inerte dentro do navio. No final da manhã de ontem, o avião foi trazido para fora do hangar e abastecido. Durante a tarde, o FAB 4107 foi acionado pela primeira vez e realizou um breve taxiamento até a cabeceira 07 de Navegantes. Este procedimento, chamado de teste de solo, é de suma importância e tem o objetivo de confirmar se o motor e demais sistemas da aeronave estão em perfeito funcionamento. 

Nestas operações de entrega, estão sempre presentes um ou mais Pilotos de Prova da Força Aérea Brasileira. São eles os responsáveis pela execução do teste de solo e por conduzir o avião até o seu destino. Com grande experiência, as opiniões e avaliações destes profissionais sobre o comportamento da aeronave durante esta etapa, têm um peso importante na decisão sobre o ato final, a decolagem. Antes dela efetivamente acontecer, uma reunião é realizada, com a presença de técnicos da Saab, militares responsáveis pelo Programa F-39 Gripen na FAB e demais envolvidos. Na oportunidade, são discutidos se os parâmetros operacionais e de segurança de voo estão em conformidade para o prosseguimento da operação. Se tudo estiver de acordo, então a aeronave recebe o sinal verde para voar.

E eis que finalmente chegou o momento pelo qual todo o trabalho foi conduzido e o mais aguardado: a decolagem. Precisamente às 10h36, o FAB 4107 enfim, ganhou os céus brasileiros pela primeira vez. A partir de agora, este será o seu habitat natural pelas próximas décadas. Após a decolagem, a aeronave prosseguiu em voo direto para a Base Aérea de Anápolis, em Goiás, local onde fica sediado o 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), a primeira e, até agora, única Unidade Aérea operadora do modelo na FAB. Com a chegada deste F-39 Gripen, o Grupo passa a contar com sete exemplares monopostos operacionais. 

Esta foi a quinta operação de recebimento desses aviões pela FAB, representando o mais importante programa de reequipamento da Aviação de Caça brasileira em todos os tempos e um enorme ganho de conhecimento e de transferência de tecnologia para a Indústria Aeronáutica e de Defesa do nosso país. Segundo apuramos, no início do próximo ano, está prevista a chegada de mais um exemplar a Navegantes, seguido por mais dois, no segundo semestre de 2024. Quando isso acontecer, restarão apenas mais duas aeronaves monopostas, designadas na FAB como F-39E, para serem enviadas da Suécia, fechando a quantidade estabelecida em contrato de 13 exemplares, fabricados pela Saab. Os outros 15 deste tipo, serão montados no Brasil, com o primeiro deles neste momento, estando na linha de produção da Embraer, em Gavião Peixoto/SP, com previsão de entrega  para 2025. Além desses 28 aviões, a FAB tem sob encomenda, mais oito aeronaves de dois assentos para Conversão Operacional. Esse modelo, será exclusivo do Brasil e construído integralmente na Suécia. O primeiro deles está em desenvolvimento e espera-se seu primeiro voo para o segundo semestre do próximo ano. Ainda não foi informada a forma como essas aeronaves serão enviadas ao país. 

Também estuda-se a utilização de uma cláusula prevista no contrato, para a aquisição de um número maior de unidades, ainda dentro das normas e condições vigentes, ou seja, sem a necessidade de um novo acordo. Essa quantidade pode chegar a até catorze F-39 adicionais, elevando para 50, o total de caças contratados. Caso isso se confirme, essas aeronaves seriam fabricadas no Brasil, mantendo a linha de produção e a cadeia produtiva ativas, além da manutenção dos postos de trabalho diretos e indiretos. Para o futuro, não se descarta também a compra de um segundo lote de aviões. Por enquanto, essa ideia está apenas no campo das conjecturas, sem prazos e número de aeronaves definidos.

Missão Cumprida! Com esta matéria, o site Aviação em Floripa encerra a cobertura de mais um processo de entregas de caças Gripen para a Força Aérea Brasileira. Para este Editor, é motivo de satisfação e orgulho poder ter participado presencialmente de todas as cinco operações realizadas até agora, acompanhando, registrando e, principalmente, divulgando e trazendo para perto dos nossos leitores, este momento histórico, traduzido em palavras e imagens. A La Chasse...Esquadrão Jaguar! A La Chasse...Aviação de Caça! A La Chasse...Brasil!

Ao plantarmos uma sementinha positiva, um dia colheremos um fruto positivo. Pensando nisso, os alunos da Escola Cívica Municipal de Ensino Fundamental Professor Iraldo Ângelo Borghetti que receberam alguma honraria por mérito neste ano letivo, seja aluno destaque, legião de honra ou estrela, ganharam como prêmio uma viagem de estudos à Base Aérea (FAB-SM/RS) e o 3º Grupo de Artilharia da Campanha Autopropulsado — Regimento Mallet, em Santa Maria.

Os alunos aproveitaram seu prêmio no dia 6 de dezembro, acompanhados pela diretora da Escola, Saionara Palharini, pelo voluntário e organizador da viagem, Rudi Rubens Weber, que é capitão da reserva do Exército Brasileiro. Além da Escola Cívica, a viagem foi compartilhada com alunos das Escolas Amália Kerber e Nossa Senhora de Lourdes, acompanhados por membro da direção do respectivo educandário.

Ao chegar na Base Aérea de Santa Maria, os alunos foram recepcionados pelos oficiais e direcionados a uma palestra para conhecer as formas de ingresso na FAB. Tomaram conhecimento que qualquer pessoa pode entrar na FAB, seja pela Academia da Força Aérea, pela Escola Preparatória de Cadetes do Ar, pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, pelo Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, pela Escola de Especialistas de Aeronáutica ou pelo Comando-Geral. Para isso, basta digitar nos meios de pesquisa e se informar sobre os requisitos.

Os oficiais que recepcionaram os estudantes apresentaram um pouco de cada uma das áreas das Forças Armadas do Brasil, mostrando que não existe somente o Exército terrestre.

A Base Aérea de Santa Maria foi criada em 1971 e já participou de diversas cenas do Rio Grande do Sul, como a participação intensa no salvamento das vítimas do incêndio na Boate Kiss, em 2013, e também nos desastres causados pelas chuvas neste ano, que afetaram diversas regiões do nosso estado.

Os estudantes de Não-Ne-Toque puderam ver que a Base Aérea de Santa Maria está sempre em treinamento para alguma guerra e sempre está ajudando nosso Brasil, por meio dos salvamentos, seja com aviões ou helicópteros.

Outra oportunidade na FAB foi conhecer de perto um helicóptero e um avião Caça, o A1, de alta tecnologia.

Regimento Mallet

Além da Base Aérea, fez parte do roteiro a visita ao 3º Grupo de Artilharia da Campanha Autopropulsado — Regimento Mallet, ao qual são encaminhados os jovens alistados de Não-Me-Toque. No museu, um item muito especial: a carta convite de almoço de congregação para a Força Expedicionária Brasileira, pela vitória na Europa ao final da 2ª Guerra Mundial — Carta original de 13 de maio de 1945.

Antes da despedida, foram premiados pela participação em um evento muito especial, a formatura de despedida do ex-combatente da 3ª Divisão de Exército de Santa Maria (AD/3), na presença de todos os pelotões militares do Regimento, participação especial do grupamento “Boi de Botas” representado com o 1º uniforme do Exército Brasileiro e um tiro de salva de um blindado ao ex-comandante.

O Regimento Mallet leva este nome por ser o guardião dos restos mortais do Patrono da Arma de Artilharia Brasileira, Marechal Emílio Luís Mallet.

Mais um F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou nesta sexta-feira (15) na Base Aérea de Anápolis (BAAN). A aeronave, sétima de série recebida pela FAB, chegou ao Brasil no início da semana. No Aeroporto Internacional de Navegantes (SC) passou por procedimentos técnicos e decolou rumo à BAAN.

O caça, agora, se junta às demais aeronaves no Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, sediado na BAAN.

“A aeronave se destaca como o impulsionador da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira na manutenção da soberania de nosso espaço aéreo”, ressaltou o coordenador da Operação Navegantes, Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto.

Características

Reconhecido pela eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada, o F-39 Gripen configura um salto qualitativo para a FAB. A aeronave possui tecnologias de ponta, incluindo os mais modernos sistemas, sensores e armas para a operação em ambientes hostis e em cenários de combate complexos.

O F-39 Gripen consegue cumprir missões de defesa aérea, ataque ao solo e reconhecimento e atua com vários tipos de armamento, tanto com capacidade ar-ar, como ar-solo, sendo capaz de voar a duas vezes a velocidade do som (até 2,4 mil km/h) em uma altitude máxima de 16 mil metros.

Além disso, entre as características da aeronave está a capacidade de decolar e pousar em pistas curtas, o que possibilita a operação com pouca infraestrutura ou mesmo em rodovias, caso seja necessário.

O tempo reduzido de reabastecimento, para rearmar e concluir inspeção técnica, promete ainda mais agilidade, precisão e eficiência às missões de defesa aérea executadas pela FAB.