NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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Esquadrilha da Fumaça completa 73 anos com trajetória marcada por demonstrações aéreas no Brasil e no exterior
Juliano Gianotto | Publicada em 15/05/2025
A Esquadrilha da Fumaça, nome popular do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), comemorou ontem, 14 de maio, 73 anos de história, consolidando-se como símbolo de profissionalismo, disciplina e paixão pela aviação.
Criada em 1952, na antiga Escola de Aeronáutica, no Rio de Janeiro (RJ), a septuagenária Esquadrilha da Fumaça atravessa décadas encantando pessoas por onde passa. Desde os antigos T-6 Texan — primeiros aviões utilizados pelo Esquadrão —, passando pelos jatos franceses Fouga Magister, T-25 Universal e os longevos T-27 Tucano, que fizeram história ao longo de mais de 30 anos representando a Força Aérea com seus rastros de fumaça nos quatro cantos do Brasil e em mais de 20 países, até os atuais A-29 Super Tucano, que já completam 10 anos de atuação no EDA.
Entre seus feitos mais marcantes, destaca-se o recorde mundial conquistado em outubro de 2006, quando a Esquadrilha da Fumaça realizou um voo em formação com 12 aeronaves invertidas, de cabeça para baixo, a uma distância de apenas dois metros entre si, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), diante de um público de aproximadamente 60 mil pessoas. O feito foi homologado pelo Guinness Book, consolidando mais uma vez o prestígio internacional do Esquadrão.
Sendo o segundo esquadrão militar de demonstração aérea mais antigo do mundo — o primeiro são os Blue Angels (1946), da Marinha dos Estados Unidos —, o EDA atravessa gerações cumprindo sua missão de levar um pouco da Força Aérea aos mais distantes rincões do país. Em 28 de abril de 2023, próximo de completar 71 anos, a Esquadrilha atingiu, em Torres (RS), o marco de 4.000 demonstrações aéreas.
“Sinto-me honrado em fazer parte desta seleta equipe. Esta é a minha segunda passagem pelo EDA; estive na equipe entre 2017 e 2021, voando como número 4, e tive o privilégio de retornar em 2023 como comandante. A Força Aérea incumbiu-me do dever de dar prosseguimento a uma história longeva, com um passado de glória, um presente de grandes momentos e um futuro que, certamente, será trilhado da melhor maneira possível pelos seletos integrantes que farão jus à farda que carregarão”, comentou o Tenente-Coronel Juliano Augusto Sousa Nunes, comandante da Esquadrilha da Fumaça.
Ao longo desses 73 anos de acrobacias, a Fumaça teve um breve hiato entre 1976 e 1980, quando, já na AFA, o então comandante incentivou sua reativação. Após selecionar alguns instrutores, que passaram a treinar com os T-25 Universal que equipavam o Esquadrão de Instrução Aérea, colocou no ar o “Cometa Branco”, o qual incorporou os procedimentos de segurança e a doutrina da antiga Fumaça.
Em 10 de julho de 1980, aconteceu a primeira demonstração do grupo de instrutores, durante a cerimônia de entrega de Espadins aos cadetes que, naquele ano, ingressaram na AFA. Após 55 demonstrações, os “Tangões” passaram a incorporar a famosa Fumaça e, em 21 de outubro de 1982, foi criado oficialmente o Esquadrão de Demonstração Aérea.
“O EDA é vitrine para os nossos cadetes da Academia. Eu mesmo sou fruto dessa história. Quando jovem, ingressei na Força Aérea por conta da Fumaça. Antes mesmo de ver uma demonstração aérea, eu já conhecia o trabalho e o profissionalismo dos graduados e praças — os ‘Anjos da Guarda’, como é reconhecida a equipe de manutenção das aeronaves. Eu tinha bastante contato com eles e vinha até a Academia para ver a saída da Fumaça. Portanto, estendo meus parabéns a todos os integrantes de hoje e de ontem, que compõem a Esquadrilha da Fumaça.
Parabéns ao EDA! É um orgulho para a Academia da Força Aérea acompanhar o dia a dia do empenho e profissionalismo deste Esquadrão, para que cada demonstração seja brilhante e impecável”, pontua o Comandante da Academia da Força Aérea, Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri.
A Esquadrilha da Fumaça é uma longa história de paixão pela aviação. Os rastros de fumaça deixados nos céus do início dos anos 1950 não se apagaram 73 anos depois — e nunca se apagarão. Fumaça… Já! E sempre!
Omnisys assina contrato com CISCEA para modernização de radares e instala nova estação no aeroporto de Presidente Prudente
Publicada em 15/05/2025
A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), entidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) da Força Aérea Brasileira, contratou a Omnisys, uma empresa do Grupo Thales, para modernizar nove radares de vigilância primária e secundária.
A recente instalação de um radar primário LP23SST-NG (em rota) associado a um radar secundário RSM970S-NG, no aeroporto de Presidente Prudente (São Paulo), marca o 133º radar de controle de tráfego aéreo da Omnisys instalado no Brasil, contribuindo para mais de 80% da segurança e vigilância do espaço aéreo do país.
Reconhecidos por sua confiabilidade excepcional, desempenho incomparável e pelas mais recentes inovações digitais, os radares primários e secundários da Thales desempenham um papel essencial na vigilância aérea, garantindo o monitoramento constante da posição das aeronaves.
A Omnisys, Empresa Estratégica de Defesa (EED) e subsidiária brasileira do Grupo Thales, tem a honra de anunciar a assinatura de um contrato de modernização de nove sistemas de radar de controle de tráfego aéreo, concedido pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), vinculada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) da Força Aérea Brasileira. Além da entrega de mais uma nova estação radar, agora em Presidente Prudente, que representa a marca de 133 radares de Controle de Tráfego Aéreo que operaram no espaço aéreo brasileiro.
A modernização dos nove radares prevê o aprimoramento de radares com tecnologia avançada que permite a detecção em 3D de alvos de baixa e alta velocidade, além da integração entre o Modo S e o sistema ADS-B, possibilitando maior precisão na identificação de aeronaves cooperativas e não cooperativas. A atualização também contempla recursos de proteção eletrônica para atuação mesmo sob interferências eletromagnéticas, assegurando vigilância contínua e eficaz.
Essa tecnologia avançada também está instalada na recém-inaugurada estação radar de Presidente Prudente, que conta com o radar Primário LP23SST-NG (em rota) e de vigilância Secundário RSM970S-NG. A inauguração dessa estação radar complementa a estratégia de manter os céus brasileiros cada vez mais seguros. Certificado pelo Ministério da Defesa como Produto Estratégico de Defesa (PED), os radares primário e secundário da nova estação radar foram instalados com capacidade futura de integração com IFF (Identificação Amigo ou Inimigo) Modo 4 NSM.
A estação de radar ampliará as capacidades de vigilância do tráfego aéreo, melhorando significativamente a segurança e a eficiência operacional no aeroporto de Presidente Prudente, o terceiro mais movimentado do interior do Estado de São Paulo, que atualmente atende cerca de 21.000 passageiros por mês, com voos operados por todas as principais companhias aéreas do Brasil.
“Essa iniciativa de modernização representa um passo estratégico na renovação da rede de radares no Brasil, assegurando maior confiabilidade operacional e alinhamento com as demandas atuais de controle do tráfego aéreo”, afirma o Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, Diretor-Geral do DECEA. O DECEA se orgulha dos significativos avanços operacionais e do nível de eficiência alcançado no sistema de controle do espaço aéreo brasileiro, reconhecido como referência mundial. A Omnisys, graças às suas soluções de ponta e compromisso com a nacionalização, é uma parceira fundamental da Força Aérea Brasileira. Valorizamos muito essa parceria e esperamos continuar colaborando para aprimorar ainda mais nossas capacidades.”
“Com 133 radares de Controle e Gestão de Tráfego Aéreo produzidos e entregues no Brasil, a Omnisys reafirma seu compromisso de entregar o que há de melhor em tecnologia, contribuindo para a segurança do espaço aéreo brasileiro. A produção local não apenas reforça, mas destaca nossa dedicação à inovação para atender às necessidades específicas dos nossos clientes. O contrato de modernização é essencial para manter a base instalada de radares no mais alto nível tecnológico, além de garantir alta confiabilidade operacional. Estamos comprometidos com o desenvolvimento de tecnologias que enfrentem os desafios atuais e futuros, reafirmando nossa dedicação ao Brasil”, conclui Rodrigo Modugno, Presidente da Omnisys.
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