NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO - Os AMX da FAB no Red Flag 98-3


Publicada em 13/01/2020 19:00

Os AMX (A-1) brasileiros também mostraram sua capacidade no Exercício Red Flag, em Nellis nos EUA.

Em agosto de 1998, seis AMX do primeiro lote do 1°/16° GAv (Esquadrão Adelphi) na Base Aérea de Santa Cruz e 22 pilotos voaram 52 saídas de ataque em 18 missões nas duas últimas semanas da operação.

Os AMX atuaram junto com os F-5E Tiger III chilenos, F-16A/B MLU belgas e holandeses, CF-18 canadenses e caças americanos. Singapura participou com os CH-47D Chinooks para CSAR.

Os AMX da FAB acertaram mais de 75% dos alvos contra uma média de 60% dos outros participantes, penetrando defesas em terra e no ar. Nenhum AMX foi “derrubado” e ainda conseguiram duas vitórias contra os caças inimigos que tentaram interceptá-los a baixa altitude.

Os pilotos aprenderam táticas como “dog legs”, “action point” e “cross viper” que agora são usadas extensivamente.

Os pilotos da FAB realizara um total de 36 surtidas, divididas pelas duas semanas. Os AMX da FAB não precisaram realizar nenhum reabastecimento em voo durante o exercício devido à sua grande autonomia.

Para poderem participar de um exercício complexo como este, a FAB teve de se preparar para ensinar aos pilotos do 1°/16° a usarem todo um leque de ferramentas e fluxos de planejamento de missões novos.

Até aquele momento o planejamento de missões e a prestação de contas pós missão eram feitos na FAB segundo procedimentos aprendidos na Segunda Guerra Mundial. Os americanos, devido a operarem um grande número de aviões distintos, simultaneamente, tiveram de criar o conceito do ataque por pacotes e isso foi implementado pela primeira vez durante a Guerra do Vietnam na década de 60.

Desde então este tem sido o padrão em todos os conflitos aéreos subseqüentes, inclusive com a participação coordenada de forças aéreas não americanas. O Red Flag é um ambiente muito complexo onde muitos pilotos e aviões de esquadrões e forças aéreas diferentes tem de interagir de forma transparente e fluida entre si.

Durante quatro meses os Adelphis decolaram e navegaram exatamente como viriam a fazer mais tarde nos EUA. Até mesmo a fonia deste controle de terra, excepcionalmente, era toda feita em inglês e seguindo o formato que seria encontrado lá. Nesta fase, além da fonia, mesmo os briefings e debriefings passaram a ser realizados em inglês, para melhor simular a experiência que viria a seguir.

Dos 21 pilotos que foram a Red Flag apenas doze pilotos estavam efetivamente registrados como pilotos no exercício. Aos demais cabia estar na reserva caso algum dos selecionados tivesse algum problema que impedisse sua participação, além de se revezarem no comando dos seis AMX durante as cinco pernas do longo traslado tanto na ida quanto na volta.

O grupo que viajou incluía um total de 90 homens. Esse número foi considerado enxuto pela FAB, uma vez que normalmente esquadrões de outros países traziam até 140 pessoas para realizar o mesmo exercício.

Os lançadores de mísseis nas pontas das asas do AMX tiveram que ser modernizados para poder receber o pod ACMI de gravação de dados dos combates. O lançador nem tinha fiação de energia.

FONTE: Sistema de Armas

DE FATO - Aeronáutica abre concurso com 156 vagas e salário de R$3,8 mil

As provas escritas estão previstas para ocorrer em 26 de abril de 2020

Publicada em 13/01/2020 11:13

A Força Aérea Brasileira (FAB) está com as inscrições abertas para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS), com ingresso em janeiro de 2021. São 156 vagas destinadas a cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, que atendam aos pré-requisitos, às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas, para serem habilitados à matrícula no EAGS /2021.

As inscrições para o processo seletivo terminam no dia 12 de fevereiro e podem ser feitas por meio do link https://ingresso.eear.aer.mil.br/. O valor da taxa é R$ 60,00. Salário chegam a R$ 3,8 mil.

As vagas serão distribuídas as seguintes especialidades: Eletrônica (BET) Administração (SAD), Enfermagem (SEF), Eletricidade (SEL), Informática (SIN), Laboratório (SLB), Obras (SOB), Pavimentação (SPV), Radiologia (SRD) e Topografia (STP). Das vagas abertas, 20% ficam reservadas para os candidatos negros.

Candidatos

Para serem habilitados à matrícula, os candidatos devem ter concluído o Ensino Médio (para todos os candidatos) e Curso Técnico de Nível Médio. O processo seletivo é composto por provas escritas de Língua Portuguesa e Conhecimentos Especializados (relativos à especialidade a que concorre o candidato), além de inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade, procedimento de heteroidentificação complementar e validação documental. As provas escritas estão previstas para ocorrer em 26 de abril de 2020.

Além do mais, os aprovados em todas as etapas do processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), em 10 de janeiro de 2021, para habilitação à matrícula no curso.

Dessa forma, após a formatura na instituição de ensino, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será classificado em uma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.