NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 285/2024 - 11/10/2024
Terceiro voo da FAB com brasileiros resgatados do Líbano chega a SP com 217 passageiros vindos do conflito no Oriente Médio
Meta do governo é repatriar cerca de 3 mil dos 21 mil brasileiros que vivem atualmente no Líbano. Segundo estimativa da FAB, é possível repatriar em média 500 pessoas por semana.
Publicada em 10/10/2024 08:34
Pousou na manhã desta quinta-feira (10), na base aérea da Força Aérea Brasileira (FAB) em Guarulhos, na Grande São Paulo, o terceiro voo destinado à operação de repatriação de brasileiros que estavam no Líbano. O avião trouxe nessa terceira leva 217 pessoas a bordo e 5 pets. A aeronave decolou às 13h15 (horário de Brasília) de Beirute (Líbano) com destino a Guarulhos (SP) e chegou no Brasil por volta das 8h20.
O avião que trouxe o grupo foi uma aeronave KC-30, com capacidade para 230 pessoas, que fez escala em Lisboa, capital portuguesa. Inicialmente, o grupo era composto de 218 pessoas. Mas um passageiro que embarcou no Líbano precisou ficar em Lisboa. O homem de 41 anos teve uma suspeita de trombose identificada pelos médicos da FAB.
Segundo a corporação, o passageiro que ficou recebe assistência médica e o consulado brasileiro em Lisboa está acompanhando o caso. O voo faz parte da Operação “Raízes do Cedro”, do governo federal, que tem o intuíto de justamente repatriar os brasileiros que estão na área de conflito entre Israel e o grupo Hezbollah.
A meta do governo é repatriar cerca de 3 mil dos 21 mil brasileiros que vivem atualmente no Líbano, incluindo estrangeiros parentes de primeiro grau, como pai, mãe, filhos e cônjuges. Segundo o governo, a meta é garantir que em todos os voos todos os assentos estejam ocupados. De acordo com estimativa da FAB, é possível repatriar em média 500 pessoas por semana, dependendo da situação no Líbano -- isto é, a previsão pode mudar caso os bombardeios se intensifiquem ou diminuam.
Força Aérea ressalta a importância da equipe multidisciplinar de saúde nos voos de repatriação vindos do Líbano
Murilo Basseto | Publicada em 10/10/2024 15:56
Como amplamente repercutido pela mídia nacional, o terceiro voo com a aeronave KC-30, do Esquadrão Corsário, da Força Aérea Brasileira (FAB), na Operação “Raízes do Cedro”, do Governo Federal, decolou de Beirute, no Líbano, às 13h15 (horário de Brasília) da quarta-feira (09/10). A bordo do KC-30 vieram 218 resgatados, além de 5 pets.
Diante de mais esse voo, a FAB ressalta que, durante o longo trajeto, uma equipe multidisciplinar de saúde desempenha um papel crucial, garantindo o bem-estar físico e emocional dos passageiros por toda a viagem.
A equipe, composta por médicos, enfermeiros e psicólogos da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), fazem-se presentes a bordo para oferecer suporte contínuo. Eles não apenas cuidam das necessidades médicas, mas também oferecem conforto e esperança em um momento de incerteza e ansiedade.
“O apoio, coordenado pelo Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), reafirma o compromisso da FAB com a segurança e o cuidado dos cidadãos brasileiros, especialmente em momentos de crise. Cada missão é um testemunho do empenho e dedicação da FAB em proteger e cuidar dos brasileiros, onde quer que estejam, onde o Brasil precisar”, finaliza a FAB.
Mais uma aeronave irregular é destruída após ser interceptada em voo pela Força Aérea Brasileira
Juliano Gianotto | Publicada em 10/10/2024 16:26
Na manhã de ontem, 09/10, a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou um helicóptero Esquilo com matrícula clonada sobre a Terra Indígena Yanomami (TIY), região monitorada por uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA 41), estabelecida pelo Decreto Presidencial N° 11.405/2023.
Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), duas aeronaves A-29 Super Tucano e um helicóptero H-36 Caracal da FAB entraram em ação durante a Operação Catrimani II. De acordo com a FAB, a ofensiva demonstrou que o uso ilegal do espaço aéreo não será tolerado.
Após os interceptadores realizarem os protocolos de defesa aérea, a aeronave suspeita pousou em uma área de apoio ao garimpo e, em seguida, o helicóptero H-36 Caracal desembarcou militares do Grupamento de Segurança e Defesa (GSD-BV).
Juntamente com a Polícia Federal (PF) e o IBAMA, foram realizadas as medidas de controle no solo. Embora os ocupantes tenham fugido, o helicóptero foi apreendido, eliminando mais um recurso dos criminosos na área após os procedimentos jurídicos.
“O sucesso desta operação comprova a capacidade da FAB em responder de maneira imediata e integrada às ameaças do garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami. Cada vez mais, a prontidão e o monitoramento do espaço aéreo brasileiro permitem ao poder aéreo alcançar e coibir o crime”, afirmou o Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, Chefe do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais (CCOA).
Operação Catrimani II
Essa interceptação fez parte da Operação Catrimani II, que objetivou negar o uso ilegal do espaço aéreo por meio de ações coordenadas com o Governo de Roraima na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, a fim de prevenir e reprimir crimes ambientais, o garimpo ilegal e ilícitos transfronteiriços.
Com 16 países e mais de 50 aeronaves, FAB realizará exercício multinacional em Natal (RN)
Gabriel Benevides | Publicada em 10/10/2024 14:29
A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, entre os dias 3 e 15 de novembro, na Base Aérea de Natal (BANT), em Parnamirim (RN), o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) 2024. Esta edição reúne 16 países e cerca de 50 aeronaves. Participam com esquadrões de voo em território brasileiro: Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal; com pessoal para realizar tarefas espaciais e cibernéticas: Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Peru; e como observadores: África do Sul, Alemanha, Canadá, Equador, França, Itália, Suécia e Uruguai.
O exercício organizado pela FAB permite que os militares treinem o combate aéreo em operações combinadas. Dessa forma, diferentes nações atuam em cenários de conflito de maneira integrada e cooperativa, promovendo a troca de experiências entre os integrantes das forças aéreas participantes. Trata-se de uma operação aérea multinacional comandada pela FAB desde 2002.
Conforme o Diretor da CRUZEX 2024, que também é o Comandante da BANT, Brigadeiro do Ar Ricardo Guerra Rezende, o objetivo do exercício é desenvolver a cooperação e as relações entre o Brasil e as nações participantes, compartilhando uma experiência comum nos cenários de Composite Air Operations (COMAO) e Missões de Guerra Convencional, incluindo Espaço e Operações Cibernéticas. “A realização de mais uma edição do maior treinamento multinacional de guerra da América Latina visa a fortalecer a interoperabilidade entre as Forças Aéreas de diferentes países, promovendo o treinamento conjunto em cenários complexos e desafiadores. É uma oportunidade, tanto para os militares da FAB como dos outros 15 países participantes, de agregar conhecimentos possibilitando experiências em cenários de ação conjunta”, ressalta o Oficial-General.
Dinâmica do treinamento
A CRUZEX introduzirá um novo elemento em suas operações em 2024: o domínio cibernético. Reconhecido como o exercício militar mais significativo da região, nesta edição, o CRUZEX apresentará o CRUZEX CYBER, um exercício cibernético simulado que expandirá os domínios de treinamento ao integrar operações cibernéticas com operações aéreas. Visando
aumentar a consciência situacional diante dos desafios de conflitos modernos, o CRUZEX CYBER empregará um formato Capture The Flag (CTF) para testar e melhorar a segurança de sistemas críticos que dão suporte às operações aeroespaciais.
Durante os 13 dias de exercício, o foco será o treinamento e a prontidão dos Esquadrões de Voo. Além disso, haverá missões de treinamento como varredura; escolta; inteligência, vigilância e reconhecimento; ataque; patrulha aérea de combate, reabastecimento em voo, entre outros.
Aeronaves
Dos países participantes com aeronaves, o Brasil estará presente com os caças F-39 Gripen, F-5EM, A-1, A-29B, de transporte C-99, C-105/SC-105 Amazonas, KC-390 Millennium, E-99M e helicóptero H-36 Caracal da FAB, além do A4 da Marinha do Brasil (MB); a Argentina, com IA-63 Pampa e KC-130H; o Chile com o KC-135 e F-16; a Colômbia com KC-767; os Estados Unidos com F-15 e KC-46 (767); Paraguai com AT-27 e C-212; Peru com KT-1P e KC-130; e Portugal com KC-390.
Histórico do CRUZEX
A CRUZEX I foi realizada em 2002 a partir de Canoas (RS) e reuniu três países: Brasil, Argentina e França. O Chile participou como observador.
A CRUZEX II ocorreu a partir de Natal (RN) dois anos depois, em 2004, e reuniu quatro países: Argentina, Brasil, França e Venezuela. África do Sul, Peru e Uruguai foram observadores.
Em 2006, a CRUZEX III foi realizada a partir de Anápolis (GO) e contou com a participação de sete países: Argentina, Brasil, Chile, França, Peru, Uruguai e Venezuela.
A CRUZEX IV foi realizada em 2008, a partir de Natal (RN) e participaram cinco países: Brasil, Chile, França, Uruguai e Venezuela. Como observadores estiveram presentes outros sete países: Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Grã-Bretanha, Peru e Paraguai.
Em 2010 a CRUZEX V, realizada em Natal (RN), reuniu cinco países participantes (Brasil, Argentina, Chile, França e Estados Unidos) e outros seis como observadores (Bolívia, Equador, Canadá, Inglaterra, Colômbia e Paraguai).
Em 2012 o exercício foi dedicado exclusivamente à área de Comando e Controle (CRUZEX C2) e também ocorreu em Natal (RN), quando reuniu 12 países: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Peru, Suécia, Uruguai e Venezuela. Portugal participou como observador.
Em 2013 aconteceu a CRUZEX VI, com participações do Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela. Estiveram presentes as aeronaves do Brasil (F-5EM/FM, F-2000 Mirage, R/A-1 Falcão, A-29 Super Tucano, K/C- 130H Hércules, E-99, SC-105 Amazonas, H-1H Iroquois, H-60 BlackHawk, H-34 Super Puma e AH-2 Sabre). Outros países: Caças F-16 Fighting Falcon e A-37 Dragonfly. Os treinamentos aconteceram na Base Aérea de Natal (RN) e na Base Aérea de Recife (PE).
A mais recente edição ocorreu há seis anos, em 2018, em Natal (RN). A CRUZEX VII reuniu aeronaves e militares do Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, França, Peru e Uruguai participaram com militares e aeronaves; Alemanha, Bolívia, Índia, Portugal, Suécia e Venezuela.
Aeroporto Salgado Filho inicia testes de segurança com apoio da FAB
O trabalho de inspeção da infraestrutura aeroportuária também está sendo realizado nas áreas internas
Pedro Menezes | Publicada em 10/10/2024 08:51
O Aeroporto Salgado Filho (https://www.panrotas.com.br/tudo-sobre/salgado-filho), em Porto Alegre, começou esta semana a fazer testes de segurança com o apoio de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). A medida faz parte dos procedimentos para a reabertura do terminal, no dia 21 de outubro. Profissionais do Grupo Especial de Inspeção de Voo da FAB realizaram manobras de aproximação, pouso e decolagem, testando pela primeira vez os equipamentos de operação do Salgado Filho, desligados desde o alagamento da pista que interditou o aeroporto no início de maio.
“Este trabalho da FAB é fundamental para garantir a segurança dos profissionais e passageiros do transporte aéreo. O retorno das operações representa um marco significativo para a mobilidade e a economia do Rio Grande do Sul. Estamos monitorando de perto o progresso para assegurar que todas as etapas sejam cumpridas conforme o planejado”, diz Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos.
O aeroporto, neste momento, utilizará uma pista de 1.730 metros e será utilizado apenas para voos domésticos. A reabertura total da pista de 3,2 mil metros está prevista para o dia 16 de dezembro, quando o Salgado Filho voltará a receber voos internacionais. Sílvio Costa Filho destaca a importância da reabertura do Salgado Filho para a economia do Rio Grande do Sul. “Foram 3 milhões de passageiros a menos que deixaram de passar pelo aeroporto de Porto Alegre neste período de interdição”, disse o ministro, lembrando que a retomada do movimento aéreo na capital gaúcha terá impacto também na autoestima e no otimismo da população.
Mais avanços
O trabalho de inspeção da infraestrutura aeroportuária também está sendo realizado nas áreas internas, por onde passam passageiros e funcionários do aeroporto e das companhias aéreas. Parte dos equipamentos voltou a funcionar há três meses, quando o Salgado Filho retomou as operações de check-in. Segundo a Fraport, concessionária responsável pela gestão do aeroporto, cerca de 85% dos trabalhos de recuperação já foram concluídos, desde esteiras de bagagens até sistemas de energia e de TI
Cruzex 2024 inicia em novembro e USAF vem com F-15 e KC-46
Lista oficial das aeronaves participantes foi divulgada pela FAB.
Fernando Valduga | Publicada em 10/10/2024 13:54
A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, entre os dias 3 e 15 de novembro, na Base Aérea de Natal (BANT), em Parnamirim (RN), o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) 2024. Esta edição reúne 16 países e cerca de 50 aeronaves. Saiba quais estarão presentes em solo brasileiro, algumas de forma inédita.
Participam com esquadrões de voo em território brasileiro: Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal; com pessoal para realizar tarefas espaciais e cibernéticas: Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Peru; e como observadores: África do Sul, Alemanha, Canadá, Equador, França, Itália, Suécia e Uruguai.
O exercício organizado pela FAB permite que os militares treinem o combate aéreo em operações combinadas. Dessa forma, diferentes nações atuam em cenários de conflito de maneira integrada e cooperativa, promovendo a troca de experiências entre os integrantes das forças aéreas participantes. Trata-se de uma operação aérea multinacional comandada pela FAB desde 2002.
Conforme o Diretor da CRUZEX 2024, que também é o Comandante da BANT, Brigadeiro do Ar Ricardo Guerra Rezende, o objetivo do exercício é desenvolver a cooperação e as relações entre o Brasil e as nações participantes, compartilhando uma experiência comum nos cenários de Composite Air Operations (COMAO) e Missões de Guerra Convencional, incluindo Espaço e Operações Cibernéticas.
“A realização de mais uma edição do maior treinamento multinacional de guerra da América Latina visa a fortalecer a interoperabilidade entre as Forças Aéreas de diferentes países, promovendo o treinamento conjunto em cenários complexos e desafiadores. É uma oportunidade, tanto para os militares da FAB como dos outros 15 países participantes, de agregar conhecimentos possibilitando experiências em cenários de ação conjunta”, ressalta o Oficial-General.
Dinâmica do treinamento
A CRUZEX introduzirá um novo elemento em suas operações em 2024: o domínio cibernético. Reconhecido como o exercício militar mais significativo da região, nesta edição, o CRUZEX apresentará o CRUZEX CYBER, um exercício cibernético simulado que expandirá os domínios de treinamento ao integrar operações cibernéticas com operações aéreas.
Com o objetivo de aumentar a consciência situacional diante dos desafios de conflitos modernos, o CRUZEX CYBER empregará um formato Capture The Flag (CTF) para testar e melhorar a segurança de sistemas críticos que dão suporte às operações aeroespaciais.
Durante os 13 dias de exercício, o foco será o treinamento e a prontidão dos Esquadrões de Voo. Além disso, haverá missões de treinamento como varredura; escolta; inteligência, vigilância e reconhecimento; ataque; patrulha aérea de combate, reabastecimento em voo, entre outros.
Dos países participantes com aeronaves, o Brasil estará presente com os caças F-39 Gripen, F-5EM, A-1, A-29B, de transporte C-99, C-105/SC-105 Amazonas, KC-390 Millennium, E-99M e helicóptero H-36 Caracal da FAB, além do A4 da Marinha do Brasil (MB).
Dentre os países estrangeiros, estarão presentes a Argentina, com IA-63 Pampa e KC-130H; o Chile com o KC-135 e F-16; a Colômbia com KC-767; os Estados Unidos com F-15 e KC-46 (767); Paraguai com AT-27 e C-212; Peru com KT-1P e KC-130; e Portugal com KC-390.
Super Tucanos da FAB interceptam helicóptero ilegal e impõem controle rigoroso do espaço aéreo
O poder aéreo nas terras indígenas não só combate crimes ambientais, garimpo ilegal e ilícitos transfronteiriços, como também assegura a integridade do espaço aéreo na Amazônia com ações rápidas, coordenadas e decisivas.
Fernando Valduga | Publicada em 10/10/2024 19:58
Na manhã de 09/10, a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou um helicóptero Esquilo com matrícula clonada sobre a Terra Indígena Yanomami (TIY), região monitorada por uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA 41), estabelecida pelo Decreto Presidencial N° 11.405/2023. Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), duas aeronaves A-29 Super Tucano e um helicóptero H-36 Caracal da FAB entraram em ação durante a Operação Catrimani II. A ofensiva demostrou que o uso ilegal do espaço aéreo não será tolerado.
Após os interceptadores realizarem os protocolos de defesa aérea, a aeronave suspeita pousou em uma área de apoio ao garimpo e, em seguida, o helicóptero H-36 Caracal desembarcou militares do Grupamento de Segurança e Defesa (GSD-BV) que, juntamente com a Polícia Federal (PF) e IBAMA, realizaram as medidas de controle no solo. Embora os ocupantes tenham fugido, o helicóptero foi apreendido e eliminou-se mais um recurso dos criminosos na área após os procedimentos jurídicos.
“O sucesso desta operação comprova a capacidade da FAB em responder de maneira imediata e integrada às ameaças do garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami (TIY). Cada vez mais a prontidão e o monitoramento do espaço aéreo brasileiro permitem ao poder aéreo alcançar e coibir o crime”, afirmou o Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, Chefe do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais (CCOA).
OPERAÇÃO CATRIMANI II
Essa interceptação fez parte da Operação Catrimani II e objetivou negar o uso ilegal do espaço aéreo por meio de ações coordenadas com a Casa de Governo de Roraima na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, a fim de prevenir e reprimir crimes ambientais, o garimpo ilegal e ilícitos transfronteiriços.
Black Hawk: potência e precisão nas missões da Força Aérea Brasileira
Marcelo Barros | Publicada em 10/10/2024 15:00
O H-60L Black Hawk, operado pela Força Aérea Brasileira (FAB), é uma aeronave que se destaca por sua potência e versatilidade. Com sua capacidade de realizar uma ampla gama de missões, como infiltração e exfiltração de tropas, além de busca e salvamento, o Black Hawk é essencial para as operações do Esquadrão Pelicano, Pantera e Hárpia, cobrindo vastas regiões do Brasil.
Versatilidade Operacional do H-60L Black Hawk na FAB
O H-60L Black Hawk é uma peça fundamental no arsenal da FAB por sua capacidade de se adaptar a diversas missões. Sua principal função inclui a infiltração e exfiltração de tropas, permitindo o rápido transporte de militares para áreas de difícil acesso, seja para ações táticas ou operações de resgate. Além disso, a aeronave se destaca em missões de busca e salvamento (SAR), operando em condições extremas, como florestas densas e regiões montanhosas, onde sua agilidade e grande capacidade de carga fazem a diferença.
O Black Hawk é também capaz de realizar missões em locais adversos, utilizando sua habilidade de operar em terrenos complicados e ambientes desafiadores. Com uma velocidade de até 295 km/h, a aeronave proporciona uma resposta rápida e eficaz, sendo essencial para a segurança e defesa do território brasileiro.
Esquadrões que Operam o Black Hawk e Suas Missões
O H-60L Black Hawk é utilizado por três esquadrões estratégicos da FAB: o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAv) em Campo Grande/MS, o Esquadrão Pantera (5°/8° GAv) em Santa Maria/RS e o Esquadrão Hárpia (7°/8° GAv) em Manaus/AM. Cada um desses esquadrões desempenha funções específicas, adaptando o Black Hawk às necessidades operacionais regionais.
O Esquadrão Pelicano é amplamente conhecido por suas missões de busca e salvamento, atuando em diversas situações de resgate, tanto em terra quanto em águas interiores. Já o Esquadrão Pantera, baseado no sul do país, se especializa em operações táticas e apoio logístico, enquanto o Esquadrão Hárpia, localizado em Manaus, desempenha um papel essencial em operações na Amazônia, incluindo infiltrações de tropas e suporte em áreas de floresta densa.
A Tecnologia e o Desempenho do Black Hawk
A tecnologia de ponta do Black Hawk H-60L é outro diferencial que o torna indispensável nas operações da FAB. Equipado com sistemas avançados de navegação e comunicação, a aeronave oferece aos pilotos uma visão clara e precisa em diferentes condições climáticas e terrenos, garantindo a segurança e o sucesso das missões. Além disso, sua robusta estrutura permite a resistência a impactos e a operação em ambientes de grande pressão e desgaste, como regiões alagadas ou de mata fechada.
A versatilidade do Black Hawk também é potencializada por sua grande capacidade de carga, podendo transportar tanto tropas quanto equipamentos essenciais para missões de combate ou resgate. O desempenho em ambientes extremos faz do Black Hawk uma das aeronaves mais importantes e confiáveis da FAB, destacando-se como uma ferramenta vital para a defesa do Brasil.
EDIÇÕES ANTERIORES
338 de 03/12/2024
337 de 02/12/2024
336 de 01/12/2024
335 de 30/11/2024
334 de 29/11/2024
333 de 28/11/2024
332 de 27/11/2024
331 de 26/11/2024
330 de 25/11/2024
329 de 24/11/2024
328 de 23/11/2024
327 de 22/11/2024
326 de 21/11/2024
325 de 20/11/2024