Avião pousou na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, e já retornou ao Líbano.

A viagem de volta ao Brasil com o segundo grupo de repatriados do Líbano, resgatados pela FAB (Força Aérea Brasileira) em meio aos bombardeios israelenses, foi marcada pela emoção dos passageiros. Eles desembarcaram em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (8).

O que aconteceu

• Um vídeo compartilhado pela FAB nas redes sociais mostra o embarque de idosos, crianças e uma cadeirante na aeronave KC-30. Emocionada, uma mulher aparece rezando, enquanto outra sorri para a câmera acompanhada de dois bebês.
• Quando o avião pousa em Guarulhos, os repatriados aplaudem a tripulação.
• Uma menina presenteou os militares com um desenho em que agradece pelo resgate. "Obrigada por ajudar a me salvar", ela escreveu. A criança posou para uma foto com a equipe.

Repatriados do Líbano

• O segundo avião com repatriados brasileiros do Líbano pousou na manhã desta terça no Brasil.
• Aeronave chegou na Base Aérea de Guarulhos, em São Paulo, às 6h58. Entre os 227 passageiros, há 49 crianças e três pets.
• Passageiros partiram de Beirute às 18h30 do horário local (12h30, no horário de Brasília) de segunda-feira (7). No voo de ida, o avião K-30 da FAB levou doações humanitárias de insumo hospitalares. Outros bens emergenciais, solicitados pelas autoridades libaneses, devem ser transportados nos próximos voos, informou o governo brasileiro em nota.
• Às 12h25, o avião da FAB decolou para resgatar um terceiro grupo de brasileiros em Beirute. O avião fará uma escala em Lisboa, em um trajeto que deve durar 9h20.
• No domingo (6), o primeiro voo da Operação Raízes do Cedro chegou ao Brasil trazendo de volta 228 pessoas. Crianças foram as primeiras a desembarcar, carregando uma bandeira do Líbano. Na sequência, saíram outras pessoas carregando bandeira e usando blusas do Brasil. Todos comemoraram a chegada e foram recebidos pelo presidente Lula.
• Mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano em quase um ano de hostilidades entre Israel e Hezbollah, segundo a agência Ansa. Esse total de vítimas inclui 100 crianças.

O avião da Força Aérea Brasileira pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), às 6h58. Foram trazidos do Líbano 227 passageiros e três animais de estimação. Eram 49 crianças. Na saída da aeronave, os sorrisos de quem, agora, pode respirar um pouco mais tranquilo.

O terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriação de brasileiros no Líbano decolou da Base Aérea de São Paulo às 12h25 desta terça-feira (8). A aeronave fará uma escala em Lisboa, Portugal, e depois seguirá para Beirute. A previsão é que o grupo embarque no voo para voltar ao Brasil na quarta-feira (9).

Os passageiros que foram selecionados já estão sendo notificados pela Embaixada de Beirute. O ponto de encontro é o Aeroporto Internacional de Beirute e cada um é responsável pelo próprio deslocamento até o local.

O Governo Federal já retirou 456 pessoas e 6 animais de estimação do Líbano, por meio da operação “Raízes do Cedro”. O segundo voo chegou nesta terça-feira (8) com 227 passageiros, sendo 49 crianças e três pets.

A FAB levou ao Líbano uma doação de insumos médico-hospitalares solicitados pelas autoridades locais. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, outros bens emergenciais devem ser transportados nos próximos voos. Na tripulação, há uma equipe multidisciplinar com três médicos, dois enfermeiros e dois psicólogos para garantir acolhimento e assistência.

O ataque com mísseis do Irã, no dia 1º de outubro, marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. Pouco depois, Israel atacou o centro da capital do Líbano pela 1ª vez em 18 anos no dia 3 de outubro.

A aeronave Airbus A330-200 (KC-30), da Força Aérea Brasileira (FAB), cedida para a Operação “Raízes do Cedro”, do Governo Federal, decolou da Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos–SP, às 12h25 (horário de Brasília) desta terça-feira (08/10), para mais um voo rumo a Beirute, no Líbano.

A aeronave novamente fará uma escala em Lisboa, Portugal. O voo, do Brasil até Portugal, tem duração prevista de 9h20. Este é o terceiro voo de resgate de brasileiros e familiares libaneses que estão no país, que está no meio do conflito entre o grupo terrorista Hezzbolah e militares israelenses.

Os dois primeiros voos, ambos feitos com o mesmo KC-30 de matrícula FAB2901, trouxeram 456 passageiros, além de seis pets. A FAB ainda não informou qual será a quantidade prevista de pessoas que serão transportadas neste terceiro voo da Operação Raízes do Cedro.

Para assegurar o direito ao voto em regiões remotas da Amazônia, a Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizou recursos logísticos em apoio às eleições municipais de 2024. Integrante da Operação Garantia da Votação e Apuração (GVA), a FAB atendeu 63 municípios isolados na Região Norte, realizando transporte de urnas, pessoal e outros materiais essenciais, além de garantir a segurança das zonas eleitorais. As localidades atendidas foram definidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) e analisadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com informações da FAB, a Operação GVA mobilizou cerca de 5.000 militares e 10 aeronaves de asa fixa e rotativa, incluindo três C-98 Caravan, um C-97, dois C-105 Amazonas, dois H-36 Caracal e dois H-60 Black Hawk. No primeiro turno das eleições, a operação somou 172 horas de voo. Apesar dos desafios logísticos, a colaboração entre as três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) garantiu que moradores das regiões mais isoladas do Norte do país pudessem exercer seu direito ao voto.

“Fizemos um planejamento próximo ao Tribunal Regional, tanto aqui quanto no Acre para a distribuição das urnas, utilizando aeronaves de asa fixa e helicópteros da Força Aérea, da Marinha e do Exército para atender as localidades de difícil acesso”, destacou o Chefe de Estado-Maior do Comando Conjunto Amazônia, Major-Brigadeiro do Ar Ramiro Kirsch Pinheiro.

O Comando Conjunto Amazônia e a lei - Em 2024, essa estrutura de comando e controle foi ativada pela portaria GM-MD nº 4462, de 18 de setembro de 2024, que por sua vez atende ao Decreto nº 12.167, de 6 de setembro de 2024, que autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições de 2024. A GVA tem como principal fundamento o art. 23, inciso XIV, do Código Eleitoral, por meio da qual as Forças Armadas desempenham um importante papel para assegurar que o processo eleitoral ocorra de forma pacífica e organizada por meio de ações subsidiárias.

O Brasil registrou 2.535 casos de incidentes SAR (sigla do inglês Search and Rescue – Busca e Salvamento) em 2023. Os números constam no Anuário SAR elaborado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e referem-se especificamente aos casos com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o DECEA, o relatório aponta ainda que 73 vítimas foram resgatadas com vida com a participação da FAB. Do total de 2.535 casos registrados, 2.511 foram resolvidos nas buscas por comunicações e 24 envolveram operações de buscas com o emprego de 651 horas de voo ao longo do ano.

O anuário ressalta também que o Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC) recebeu 1.342 sinais de alerta, dos quais 28 foram reais, 935 foram sinais falsos de alerta e 379 indeterminados.

O Brasil ocupa destaque no cenário internacional do programa, embora o obstáculo cultural dos falsos alertas. Um fator responsável por esses números é o acionamento equivocado das balizas de emergência (Transmissores Localizadores de Emergência – ELT e EPIRB), equipamentos embarcados na grande maioria das aeronaves e embarcações que são acionados em casos de emergência por uma ação voluntária ou por um impacto sofrido. O sinal captado por satélites é transmitido aos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO) através do Centro Brasileiro de Controle de Missão.

Segundo o Chefe da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do Subdepartamento de Operações do DECEA, Major Aviador Bruno Vieira Passos, antes de acionar recursos para uma operação de busca e salvamento, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico deve tomar uma série de ações preliminares para garantir a resposta mais rápida e eficaz possível. “Essas ações ocorrem principalmente durante a fase de incerteza, onde ainda não há confirmação de perigo iminente, mas é necessário preparar-se para uma possível escalada do incidente”, explica o Oficial.

As missões de busca e salvamento realizadas pela FAB acontecem sobre todo o território nacional, sobre o mar territorial e ainda em uma ampla área de águas internacionais do Atlântico. Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável por essas missões em uma área de mais de 22 milhões de km², quase três vezes a extensão continental do País (de 8,5 milhões de km²).

Raízes do Cedro: 2º voo humanitário com mais de 200 repatriados do Líbano pousou no Brasil. O segundo voo humanitário realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), trazendo mais 227 brasileiros repatriados do Líbano, pousou na manhã de hoje (08) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Os voos são realizados sob a Operação “Raízes do Cedro”, implementada pelo governo federal para retirar brasileiros da zona conflito no Oriente Médio.

O Airbus C-30 do 2º/2º Grupo de Transporte “Esquadrão Corsário”, matrícula FAB 2901, realizou o voo humanitário desde o Aeroporto Internacional de Beirute (OLBA/BEY), no Líbano, com uma escala técnica no Aeroporto Internacional de Lisboa (LPPT/LIS), em Portugal. A aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU/SBGR) às 06h58 (horário de Brasília) desta terça-feira.

Operação Raízes do Cedro

A Operação Raízes do Cedro foi ativada pelo governo brasileiro a partir do acirramento do confronto entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah, que atua Líbano. A logística de repatriação envolve o uso de aeronaves e militares da FAB e a articulação do Itamaraty, que atua juntos aos chanceleres do Líbano e de países vizinhos na organização e segurança da operação de resgate humanitário. Cerca de 20 mil brasileiros vivem na região do conflito no Oriente Médio e aproximadamente três mil manifestaram interesse em voltar ao Brasil. Até agora fora repatriadas 455 pessoas e seis animais domésticos.

Voos humanitários sob a Operação Raízes do Cedro

1º – 06/OUT/2024 | FAB 2901 (C-30) BEY-LIS-GRU | 228 passageiros + 3 pets
2º – 08/OUT/2024 | FAB 2901 (C-30) BEY-LIS-GRU | 227 passageiros + 3 pets

Airbus C-30 da Força Aérea Brasileira

Operado pelo 2º/2º Grupo de Transporte “Esquadrão Corsário”, o Airbus C-30 (designação militar para o A330-200) utilizado na Operação Raízes do Cedro, é o maior avião da Força Aérea Brasileira. O 2º/2º GT possui duas aeronaves deste modelo, matriculadas 2901 e 2902. Com cerca de 240 assentos, autonomia para voar até 14.500 quilômetros, o C-30 foi utilizado em várias missões similares resgatando cidadãos brasileiros na zonas de conflito em Israel e em Gaza desde o início da crise Oriente Médio. O C-30 tem capacidade para atuar em operações de transporte logístico de pessoal e cargas, missões humanitárias, Evacuação Aeromédica, entre outras.

Após ser repatriada do Líbano junto com sua família, uma pequena brasileira expressou seu agradecimento à Força Aérea Brasileira (FAB) por meio de um desenho simples, mas comovente. A imagem retrata a aeronave KC-30, responsável pelo resgate, acompanhada das palavras “obrigada por ajudar a me salvar”. Esse gesto reflete o impacto emocional e a gratidão das famílias resgatadas na Operação “Raízes do Cedro”.

A Importância da Operação “Raízes do Cedro” - A Operação “Raízes do Cedro” foi uma missão coordenada pelo Governo Federal com o objetivo de resgatar brasileiros que se encontravam no Líbano, um país marcado por instabilidade política e crises humanitárias. A Força Aérea Brasileira desempenhou um papel crucial nessa missão, utilizando suas aeronaves e pessoal especializado para garantir que as famílias brasileiras retornassem ao país em segurança.

O planejamento logístico envolveu não apenas a preparação das aeronaves, mas também a coordenação com autoridades locais e internacionais para garantir a segurança dos resgatados. A missão enfrentou desafios consideráveis, como a necessidade de operar em regiões complexas e a mobilização de recursos em curto espaço de tempo. A missão não apenas trouxe alívio para as famílias repatriadas, mas também reforçou o compromisso da FAB com missões humanitárias, demonstrando sua capacidade de responder a crises internacionais. Para as famílias resgatadas, como a da menina que desenhou o KC-30, a operação representou uma nova oportunidade de recomeçar suas vidas no Brasil, longe das adversidades enfrentadas no Líbano.

O Papel do KC-30 no Resgate de Brasileiros - O KC-30, utilizado pela Força Aérea Brasileira na Operação “Raízes do Cedro”, foi a principal aeronave empregada no resgate. Este modelo de avião, projetado para missões de longo alcance, demonstrou ser a escolha ideal para uma operação desta magnitude. Com capacidade para transportar grandes contingentes de passageiros e equipamentos, o KC-30 foi essencial para garantir que as famílias pudessem ser retiradas do Líbano com rapidez e segurança.

Além de sua grande capacidade de carga, a aeronave também é equipada com sistemas avançados de comunicação e navegação, permitindo que a missão fosse conduzida com precisão e agilidade. Durante o trajeto de volta ao Brasil, a FAB garantiu não apenas a segurança física dos repatriados, mas também seu conforto, fornecendo assistência médica e logística a bordo.

O uso do KC-30 ilustra como a FAB utiliza tecnologia e expertise para cumprir missões humanitárias e de resgate. A operação destacou a importância de ter aeronaves versáteis e preparadas para atuar em qualquer situação, reforçando o papel do Brasil como um país comprometido com a segurança de seus cidadãos, tanto dentro quanto fora de suas fronteiras.

A Força Aérea Brasileira e o Sentimento de Gratidão das Famílias - O desenho feito pela menina resgatada do Líbano encapsula o sentimento de gratidão e alívio compartilhado por muitas famílias que participaram da operação. Para elas, a FAB não foi apenas uma força militar; foi um símbolo de esperança em um momento de grande incerteza. A frase “obrigada por ajudar a me salvar” escrita no desenho é um reflexo do profundo reconhecimento por parte daqueles que foram diretamente beneficiados pela missão.

Depoimentos emocionados de outras famílias resgatadas também reforçam o impacto humanitário da operação. Para muitas delas, o retorno ao Brasil significou a possibilidade de recomeçar, após vivenciar situações difíceis no exterior. A empatia demonstrada pelos militares da FAB e o compromisso com o bem-estar das famílias resgatadas foram destacados em várias ocasiões.

O KC-30, além de sua imponência tecnológica, tornou-se um emblema de esperança e segurança. O trabalho da FAB não só reforçou sua imagem como uma força de defesa, mas também mostrou seu papel fundamental em operações de resgate e ajuda humanitária, sendo capaz de oferecer suporte em crises e emergências internacionais. Para as famílias resgatadas, a FAB não foi apenas uma força militar; foi um símbolo de vida nova e proteção.