NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Corrente de solidariedade permitiu transplante de coração em Isabel, de 2 anos

A partir de mensagem de apelo entre amigos e familiares, foi formada fila para doação.

Da Redação | Publicada em 08/03/2023 21:59

Os repórteres Ben-Hur Correia e Douglas Lima contam uma história que comprova a importância fundamental da doação de sangue. Imagina você ter um coração para realizar um transplante e salvar a vida da Isabel de apenas dois anos. Mas faltam bolsas de sangue para a cirurgia. A corrida para trazer o órgão até o Rio de Janeiro foi precisa e rápida: primeiro em um avião da Força Aérea Brasileira, e depois num helicóptero da Secretaria Estadual de Saúde. Mais de 50 pessoas envolvidas.

Mas poucas horas antes, uma outra mobilização foi fundamental. No dia 15 de fevereiro, uma mensagem pelo celular começou a se espalhar entre os contatos do Instituto Nacional de Cardiologia e entre os amigos da família da Isabel. O texto era assim: "Estamos com urgência em particular de sangue O- para um transplante em um paciente infantil. Um coração está a caminho, mas precisamos de sangue O- para realizar a cirurgia."

Foi o chamado para uma corrente de solidariedade que surpreendeu. Uma multidão mobilizada para dar um novo coração para menina, que nasceu com uma cardiopatia grave. Ela passou pela primeira cirurgia com sete dias de vida. Depois vieram outras duas. Em dezembro, os médicos cogitaram fazer um transplante de coração e ela ficou internada desde então.

Na primeira semana de fevereiro, Bel entrou oficialmente na fila de espera por um órgão. Mas a baixa de estoque de sangue no Instituto Nacional de Cardiologia preocupava a equipe. “Nós somos um hospital que faz cirurgias cardíacas de grande porte de crianças e de adultos, então nossa necessidade de sangue é imensa. E a gente estava perto do carnaval, as doações no começo do ano, as pessoas estão viajando, perto do carnaval as doações diminuem muito. A gente estava realmente preocupado”, conta a Chefe da Divisão de Cardiologia Pediátrica do INC. Amigos do trabalho da mãe e do pai, e da Igreja Batista que eles frequentam foram doar. “Veio van, veio de ônibus, e a felicidade deles de estar aqui podendo ajudar, não só ela porque a gente acabou ajudando não só ela ,mas outras pessoas”, diz a mãe.

“Eu mesma fui uma das pessoas que foi doar. O movimento no banco de sangue estava uma coisa linda de se ver, normalmente quando se vai doar tem uma pessoa, ou só você. Dessa vez que eu fui tinha fila, a coisa mais linda do mundo”, fala a médica Renata Matos.

“O transplante ilustra muito bem o que é um trabalho colaborativo, cooperativo, da sociedade que está ajudando outras pessoas, sem cobrar nada em troca porque a doação no Brasil se dá sobre o princípio do altruísmo, que é apenas ajudar os próximo”, conta o Coordenador da Central Estadual de Transplantes do Rio, Alexandre Cauduro.

A cirurgia foi um sucesso. Nesta quarta (8), dia da alta, até o comandante do helicóptero que transportou o coração fez questão de dar um beijo na Isabel. “Muito obrigada”, diz a mãe para o Capitão Medina. “Vocês estão de parabéns, a gente é só um instrumento”, responde o capitão. A menina de dois anos agora vai poder receber todo esse carinho em casa. “Que ela possa multiplicar o amor, multiplicar a gratidão, e que ela um dia possa ver essa história e ser grata a Deus pela vida dela. Ela é um milagre. Essa menina pequenininha aqui é especial demais”, conclui a mãe de Isabel.

TV BANDEIRANTES


Mulheres paraquedistas fazem salto comemorativo no dia da mulher


Redação | Publicada em 08/03/2023 20:13

No dia internacional da mulher, uma homenagem do jeito que elas merecem: fazendo o que amam. Um salto comemorativo de militares paraquedistas do Exército, da Força Aérea, e da Polícia Militar

 

 

 

 

 

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Voo neste 8 de março interioriza 35 venezuelanas com vagas de emprego sinalizadas pela Operação Acolhida

Ação transportando exclusivamente mulheres de Roraima para São Paulo e Santa Catarina destaca o potencial das mulheres e busca sensibilizar empresas por mais oportunidades de trabalho para este público

Ascom | Publicada em 08/03/2023 17:18

Uma mãe solo viajando com as três filhas, outra que está há três anos no Brasil e viaja sozinha, enquanto outra viveu um ano em abrigos e passou por projetos de empoderamento para refugiadas e migrantes. Beizy N., 30 anos, Deriannis V., 25, e Sioret E., 41, são algumas das 35 venezuelanas que embarcaram no voo da Operação Acolhida desta quarta-feira (08.03). Hoje é o Dia Internacional das Mulheres, e isso é algo maravilhoso, que vai abrir muitas portas a mulheres migrantes venezuelanas”, Sioret E., mulher venezuelana passageira do Voo 8M

No Dia Internacional das Mulheres, a aeronave da interiorização leva somente passageiras, no intuito de chamar a atenção para a necessidade e a importância da integração socioeconômica de mulheres refugiadas e migrantes no Brasil. O voo com destino à Chapecó (SC) e escala em Guarulhos (SP), leva histórias de vida de quem deixou a terra natal em busca de um recomeço em outro país.

Uma das passageiras embarcadas, Sioret E. celebrou a chance de poder trabalhar no Brasil e espera que a ação de hoje chame a atenção de outras empresas para que mais oportunidades de emprego sejam oferecidas. “Espero que em São Paulo eu tenha uma melhor qualidade de vida, já que tenho agora um bom emprego. Espero que tudo saia bem. Hoje é o Dia Internacional das Mulheres, e isso é algo maravilhoso, que vai abrir muitas portas a mulheres migrantes venezuelanas”, declarou.

A Operação Acolhida alcançou em fevereiro a marca de quase 97 mil pessoas interiorizadas, sendo 42.721 mulheres, ou 44% do total. Para Deriannis V., 25 anos, que deixou a filha na Venezuela, a oportunidade de interiorização é um recomeço. “Estou super emocionada por esta viagem e pela oportunidade que nos estão dando de um novo futuro. Essa é minha maneira de começar, é um pequeno passo para grandes metas. Agora espero trazer a minha família, tê-la junto comigo, e dar um futuro para a minha filha”, afirmou enquanto embarcava.

A iniciativa é coordenada pelo Governo Federal em parceria com as Forças Armadas e apoio das agências da ONU para Refugiados (ACNUR) e para as Migrações (OIM), organizações da sociedade civil, organismos internacionais, além de entidades privadas, órgãos dos poderes executivo, legislativo e judiciário e entes federativos. Estou super emocionada por esta viagem e pela oportunidade que nos estão dando de um novo futuro", Deriannis V., mulher venezuelana passageira do Voo 8M

“O Voo deste 8 de março será um marco importante de uma operação que envolve várias áreas dos Três Poderes, estados e municípios, civis e militares, entidades e agências da ONU, numa aeronave da Força Aérea Brasileira, transportando exclusivamente venezuelanas, representando o trabalho de tantas pessoas e, especialmente, das mulheres”, celebrou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

A Operação Acolhida, resposta humanitária do governo brasileiro ao deslocamento de pessoas venezuelanas para o país, é estruturada em torno de três eixos: ordenamento de fronteira; acolhimento; e interiorização. Pelo último eixo, há a modalidade Vaga de Emprego Sinalizada (VES), situação das passageiras do voo desta quarta-feira, que terão a oportunidade de trabalhar em empresas do interior de Santa Catarina e São Paulo. 

“No cuidado com pessoas refugiadas e migrantes, que chegam de outros países ao Brasil, tem o complexo momento da acolhida, na chegada. Mas, digo que o maior desafio é a interiorização. Em qual lugar do Brasil esta pessoa ou família ou várias famílias serão recebidas, o apoio, a oportunidade de trabalho, a moradia, a superação da barreira da língua, são muitos desafios que a Operação Acolhida tem que lidar”, prosseguiu o ministro Wellington Dias.

Em cinco anos, os municípios que mais receberam pessoas refugiadas e migrantes foram, na ordem: Curitiba, com 2.927 interiorizações; São Paulo (2.038); Chapecó/SC (1.777), Dourados/MS (1.608); e Manaus (1.384).  “Mulheres e meninas refugiadas e migrantes estão quebrando estereótipos, criando soluções inovadoras e contribuindo ao desenvolvimento de suas comunidades de acolhida”, destacou Carla Lorenzi, coordenadora de integração socioeconômica da Agência da ONU para as Migrações (OIM), que apoia todas as etapas de interiorização, incluindo revisão de documentos, contatos com familiares, identificação dos casos de proteção, compra de passagens aéreas e acompanhamento até o destino final dos venezuelanos.

O Voo de 8 de março levará as mulheres para as duas regiões que mais acolhem as venezuelanas: a Sul, com 55% do total e a Sudeste, com 21%. “A OIM está empenhada na inclusão socioeconômica das mulheres venezuelanas e migrantes de outras nacionalidades em conjunto com o governo brasileiro. Este voo que leva 35 venezuelanas empregadas em diferentes municípios brasileiros é emblemático desse objetivo que buscamos realizar e é um passo a mais em direção à redução da desigualdade de gênero”, completou Carla Lorenzi.

Thaís Menezes, oficial de Relações Institucionais da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) explicou a importância de estratégias de interiorização que atentem às vulnerabilidades das mulheres nesse contexto. “A atual iniciativa concretiza um princípio-chave para o ACNUR de ‘não deixar ninguém para trás’, ou seja, de considerar as necessidades específicas de grupos com os quais trabalhamos, superando desafios e fomentando para que tenham acesso de fato aos direitos e aos serviços que lhe são garantidos pela legislação”.

Integração socioeconômica

Do total de 42.721 mulheres interiorizadas desde abril de 2018, 61% (25.855) têm mais de 18 anos. Delas, 8% foram interiorizadas na modalidade VES. Niusarete Lima, coordenadora do Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização de Imigrantes em Situação de Vulnerabilidade e gestora de projetos do MDS, explica que um dos grandes desafios da Operação Acolhida ainda é a oferta de vagas de emprego para mulheres. Neste 8 de março, esperamos que portas se abram no mercado de trabalho para que elas exerçam os seus direitos de poder cuidar da família, dos filhos e seguirem adiante", Niusarete Lima, coordenadora do Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização de Imigrantes em Situação de Vulnerabilidade 

“Embora saibamos que muitas dessas imigrantes que aqui chegam, têm grande potencial para contribuir com o nosso país, a oferta para as mulheres, principalmente com filhos, ainda é desafiadora. Neste 8 de março, esperamos que portas se abram no mercado de trabalho para que elas exerçam os seus direitos de poder cuidar da família, dos filhos e seguirem adiante", ponderou.

De acordo com a pesquisa ‘Oportunidades e desafios à integração local de pessoas de origem venezuelana interiorizadas no Brasil durante a pandemia de Covid-19’, divulgada em 2022 por ONU Mulheres, ACNUR e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), homens venezuelanos refugiados e migrantes em Roraima têm quase três vezes mais chances que as mulheres de conseguirem ser interiorizados para outros estados do Brasil já com vaga de emprego sinalizada, embora elas tenham maior escolaridade. A pesquisa também indica que, depois da interiorização, a subutilização da força de trabalho das mulheres é 3,5 vezes maior que a dos homens – 41,3% contra 11,8%, respectivamente. As mulheres têm sofrido mais com a informalidade, ainda de acordo com a pesquisa: enquanto 29,4% dos homens interiorizados trabalham de maneira informal, o índice é de 37,3% entre elas. E, quando as mulheres conseguem um trabalho formal, seus salários são menores: entre os homens interiorizados, o salário mensal é de R$ 1.612, enquanto as mulheres recebem apenas R$ 1.177 (quase metade do salário médio pago às brasileiras, de R$2.215 mensais).

“Percebemos que, mesmo com maior escolaridade, a maioria das mulheres que conseguem participar da interiorização o faz pela modalidade de reunificação familiar. A ação que vemos hoje é um dos exemplos do trabalho conjunto que tem sido realizado na região, desde a preparação dessas mulheres para o mercado de trabalho até a mobilização das empresas para que, de fato, ofereçam vagas formais de trabalho para refugiadas e migrantes”, explicou Mariana Salvadori, gerente da ONU Mulheres.

"Quando as mulheres estão economicamente empoderadas, quando elas alcançam a autonomia financeira, elas também se fortalecem contra a violência e o preconceito, além de fazerem girar a economia por meio de emprego e renda. É dever do Estado e de toda a sociedade oferecer oportunidades igualitárias para homens e mulheres, considerando as demandas específicas das refugiadas e migrantes, para que elas também tenham oportunidade para se desenvolverem cada vez mais", prosseguiu Mariana Salvadori.

Apoio

O perfil das pessoas refugiadas e migrantes do país vizinho é majoritariamente de pessoas em situação de vulnerabilidade, que necessitam e têm direito a serviços públicos como os oferecidos pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e acesso a programas de transferência de renda, inclusão produtiva, dentre outros. Para tanto, o repasse de R$ 170 milhões efetuado pelo Governo Federal, pactuado com estados e municípios, para a reestruturação da rede de assistência social, impacta nos serviços ofertados a esse público. Além disso, dados de janeiro mostram que quase 207 mil pessoas venezuelanas estão no Cadastro Único do Governo Federal, instrumento que é a porta de entrada para 32 programas sociais. Desse total, 3,8 mil recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros 135,5 mil o Bolsa Família. 

O ACNUR também apoia a estratégia de interiorização por meio de uma assistência financeira, pelo programa CBI (sigla em inglês para Cash Based Intervention). “A assistência financeira inicial contribui para que essas mulheres e suas famílias tenham suas necessidades básicas supridas durante o primeiro mês no local de destino, até o recebimento do primeiro salário. É algo essencial para que pessoas em situação de destacada vulnerabilidade possam acessar oportunidades de trabalho formal de maneira segura e sustentável, fortalecendo sua autonomia e poder de decisão”, ressaltou Thaís Menezes.

Operação Acolhida

A estratégia de Interiorização teve início em fevereiro de 2018 e consiste na realocação voluntária, segura, ordenada e gratuita de pessoas refugiadas e migrantes venezuelanas, em situação de vulnerabilidade, de Roraima para outros estados Brasil. A Interiorização visa permitir que as pessoas beneficiadas tenham melhores oportunidades de integração social, econômica e cultural, bem como reduzir a pressão sobre os serviços públicos atualmente existente principalmente em Roraima, localizado na fronteira norte do Brasil com a Venezuela.

O Comitê Federal de Assistência Emergencial é presidido pela Casa Civil da Presidência da República e é encarregado de coordenar o trabalho intersetorial da resposta humanitária. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome é o coordenador do Subcomitê Federal de para Acolhimento e Interiorização de Imigrantes em Situação de Vulnerabilidade. O Subcomitê articula a cooperação no atendimento realizado nos abrigos em Roraima e na estratégia de interiorização organizada desde Roraima e Amazonas junto aos órgãos parceiros, estados e municípios de todo o país. As Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) coordenam as atividades operacionais da Acolhida com apoio das agências da ONU, organizações da sociedade civil, organismos internacionais, além de entidades privadas, órgãos dos poderes executivo, legislativo e judiciário e entes federativos.

PORTAL AEROIN


Veja o bonito vídeo que a Força Aérea Brasileira lançou pelo Dia Internacional da Mulher


Murilo Basseto | Publicada em 08/03/2023 13:00

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou, nesta quarta-feira, 8 de março, um vídeo para homenagear as mulheres militares neste Dia Internacional da Mulher, conforme apresentado no player a seguir. Além da produção, também apresentou uma mensagem com um breve resumo de como se deu a evolução das mulheres na história da FAB, conforme disponibilizada abaixo do vídeo.

Mensagem da FAB:

“Força da Humanidade. Há mais de um século, o dia 8 de março ficou marcado como o Dia Internacional da Mulher e se tornou uma razão para comemorar mudanças importantes quanto aos avanços e reconhecimento das mulheres em diversos setores da sociedade.

A Força Aérea Brasileira reconhece o mérito da trajetória profissional, das competências e das capacidades das mulheres. A presença feminina no âmbito da FAB ocorre desde a Segunda Guerra Mundial, quando, em julho de 1944, seis enfermeiras passaram a integrar o Quadro de Enfermeiras da Reserva da Aeronáutica. 

A partir de 1982, a Instituição começou a incorporar no seu efetivo o público feminino, que hoje é composto por 14.206 mulheres militares. Este ano, a FAB preparou um vídeo destacando a rotina das mulheres militares atuando em diversas funções. Qualificadas, elas são aviadoras, controladoras de voo, mecânicas, médicas, entre outras várias profissionais.“

Com jato Embraer Phenon, FAB faz um dos voos mais longos transportando um órgão


Juliano Gianotto | Publicada em 08/03/2023 13:30

No último dia 26 de fevereiro, a Força Aérea Brasileira (FAB) conquistou um importante marco ao realizar o transporte de um fígado de Ponta Porã (MS) para Belém (PA). O voo é um dos trajetos mais longos já registrados pela FAB, marcando também o primeiro transplante de fígado realizado com êxito na história da rede pública do Estado do Pará.

De acordo com a FAB, a cirurgia foi realizada em menos de seis horas, no Hospital Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, e contou com o acompanhamento da equipe do Hospital Albert Einstein, de São Paulo (SP). A paraense que recebeu o novo fígado lutava contra uma doença incurável.

“Graças a Deus a cirurgia foi um sucesso! O fígado doente foi tirado e o novo já está trabalhando. Os médicos disseram que ela é muito guerreira. Ela está bem”, disse, emocionado, o familiar da jovem paraense que recebeu o fígado. A missão começou por volta de meia-noite de sábado (25/02) para domingo (26/02), após a equipe do Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6° ETA) ser acionado pela Central Nacional de Transplante (CNT). O Tenente Aviador Victor Hugo Masula Nunes, falou sobre a operação.

“A Força Aérea tem o prazo de até três horas para decolar e sempre tem tripulações de sobreaviso para realizar a missão na aeronave U-100 Phenon. Algumas vezes é necessário transportar mais de um órgão e precisamos de bastante agilidade para que o órgão esteja disponível para o receptor. Cada órgão é uma vida, desde os mais simples até os mais complexos, como o coração”, detalhou o piloto.

Transporte de Órgãos

No mesmo final de semana, pelo menos outros três transportes de órgãos foram realizados em todo o território brasileiro. Esse ano, cerca de 20 órgãos já foram transportados pelo 6º ETA em todo o país.

JORNAL DA BAND - TV


Mulheres ganham espaço no comando de aviões, trens e balsas

No Dia Internacional da Mulher, Olívia Freitas e Carolina Villela mostram a presença feminina em ambientes antes associados aos homens

Carolina Villela E Olívia Freitas | Publicada em 08/03/2023 20:04

As mulheres estão ganhando cada vez mais espaço em ambientes de trabalho antes destinados aos homens. Neste Dia Internacional da Mulher, Olívia Freitas e Carolina Villela mostraram a presença feminina no comando de aviões, trens e balsas.  É o caso das tenentes Vitória, Karoline e a sargento Clara, que trabalham como aviadoras e mecânica de avião. A primeira turma de mulheres da Força Aérea Brasileira entrou há cerca de 40 anos. Atualmente, são mais de 14 mil e 85 delas atuam como aviadoras. 

“Aqui não tem esse papo de sexo frágil? Não, jamais. Aqui, a gente divide as tarefas cem por cento igual e trabalha igual aos homens. É muito gratificante gente poder tá nessa profissão e ainda mais como mulheres sendo esse papel de representatividade”, diz a tenente Vitória da Silva. 

Ana Clara, mecânica de avião, afirma que a função dela é essencial para a aeronave. “Monitoramos a aeronave nos momentos mais críticos que são o pouso e a decolagem”, afirma. Cada vez mais, as mulheres abrem caminhos para as outras. Para que tudo ocorra bem nos ares, tem gente trabalhando embaixo. No controle de tráfego aéreo em Brasília, mais da metade da equipe é formada por mulheres. 

Entre elas, a Gabriela Maicá, que acompanhou o voo de Carolina Villela em tempo real. “Eu vejo com muito orgulho essa nossa representatividade dentro da força aérea, dentro do nosso serviço de controlador que é extremamente complexo e difícil de executar, né”, diz. 

Em São Paulo, há outras mulheres à frente de outra operação complexa. É o caso dos trens da CPTM, que transportam milhões de pessoas todos os dias. A  operação exige atenção, concentração e treinamento, como a maquinista Jéssica, uma das mulheres que pilotam trens em São Paulo.  Jéssica ainda é parte de uma minoria, mas ela acredita que este cenário irá mudar. “Eu quero ver um país, um mundo onde as mulheres ocupem o lugar que é nosso de direito e em todas as profissões que eram taxadas como masculinas”, afirma. 

As primeiras condutoras começaram a trabalhar nos anos 1990. Atualmente, representam apenas 25% dos trabalhadores na função. Para aumentar a participação feminina, a empresa ViaMobilidade fez uma campanha e a primeira turma formada só por mulheres acabou de se formar.  Nas balsas do Rio de Janeiro, também tem mulher no comando. A comandante Fabrícia já foi da Marinha Mercante e trabalha nas barcas da Baía de Guanabara desde 2015. Ela conta que conseguiu superar as dificuldades da profissão e incentiva outras mulheres a seguirem o mesmo caminho.  “Na recepção sempre existe um pouco de preconceito, mas eu encarei com tranquilidade. Sei que todas nós podemos e digo que elas não venham desistir do sonho dela, todas somos capazes”, afirma. 

DEFESA EM FOCO


A força feminina nas Forças Armadas Brasileiras: Celebrando o Dia Internacional da Mulheres


Marcelo Barros | Publicada em 08/03/2023 11:30

O Dia Internacional da Mulher é uma data importante para celebrar as conquistas e lutas das mulheres ao redor do mundo. E no Brasil, uma das conquistas mais significativas é a presença das mulheres nas Forças Armadas. Desde 1980, as mulheres podem ingressar nas Forças Armadas brasileiras, e desde então, vêm demonstrando a sua importância e competência no setor. Atualmente, a participação feminina nas Forças Armadas é de cerca de 10%, um número ainda baixo, mas que tem crescido ao longo dos anos.

As mulheres têm ocupado cada vez mais espaços dentro das Forças Armadas, seja em cargos administrativos, de comando ou em operações militares. Elas têm provado que são capazes de exercer todas as funções que um militar masculino desempenha, mostrando que o gênero não define a capacidade de um indivíduo.

Além disso, a presença das mulheres nas Forças Armadas contribui para uma mudança cultural, com a promoção da igualdade de gênero e o fim de estereótipos que limitam as mulheres em determinadas funções. É uma forma de mostrar que a força militar é composta por homens e mulheres que trabalham juntos, com base na competência e no mérito, independentemente do gênero. A inclusão de mulheres nas Forças Armadas também tem impacto positivo na sociedade como um todo. É uma forma de promover a igualdade de oportunidades e de gênero, mostrando que as mulheres podem atuar em qualquer área, inclusive em setores tradicionalmente dominados por homens.

No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir a plena igualdade de gênero nas Forças Armadas brasileiras. É preciso continuar trabalhando na promoção da igualdade de oportunidades e na eliminação de qualquer forma de discriminação. Além disso, é necessário ampliar as políticas de apoio e valorização das mulheres militares, para que elas possam desempenhar suas funções com segurança e reconhecimento. Portanto, neste Dia Internacional da Mulher, é importante celebrar as conquistas das mulheres nas Forças Armadas brasileiras, mas também refletir sobre os desafios que ainda precisam ser enfrentados para garantir a plena igualdade de gênero. As mulheres são fundamentais para a defesa do país e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, e merecem todo o respeito e reconhecimento.

FAB apresenta técnica inovadora de ensaio em voo para reabastecimento de helicópteros em Simpósio Internacional


Marcelo Barros | Publicada em 08/03/2023 13:00

O IPEV, Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado em São José dos Campos (SP), vem ganhando destaque internacional na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a aviação. No dia 27/02, o Capitão Engenheiro Luís Gustavo Leandro de Paula, do IPEV, apresentou novas técnicas de ensaio para Reabastecimento em Voo de Helicópteros no 14th Annual Southeast Section SETP Symposium, e foi agraciado com o prêmio de Melhor Apresentação do Simpósio. O reabastecimento em voo de helicópteros é um procedimento mais complexo do que o realizado em aeronaves de asa fixa, e o IPEV tem se dedicado a desenvolver novas técnicas que possam aumentar a segurança e eficiência desse procedimento. Dentre as técnicas desenvolvidas, destacou-se o planejamento de ensaios baseado em margem de potência e o uso de ferramentas estatísticas para determinar a carga de trabalho dos pilotos durante as tarefas de reabastecimento.

Além disso, o IPEV tem se destacado por outras inovações tecnológicas, como a instalação de sensores nas pás do helicóptero, com transmissão de dados em tempo real. Essa técnica foi desenvolvida para aumentar a segurança de voo e a eficiência dos voos de ensaio e futuras capacidades operacionais. Como resultado dessas inovações, o IPEV tem sido reconhecido internacionalmente pela sua capacidade de inovação e tem uma longa história de colaboração com órgãos de voo de testes de diversos países, o que tem permitido o intercâmbio de conhecimentos e a realização de atividades bilaterais (cooperação com forças aéreas amigas).

O instituto tem se consolidado como um centro de excelência em tecnologia e inovação, e suas pesquisas têm contribuído para viabilizar feitos inéditos na aviação, como o reabastecimento de helicópteros por aeronaves a jato como o KC-390 Millennium, garantindo vantagem militar para a Força Aérea Brasileira. É importante destacar que essas inovações tecnológicas têm impacto não apenas na área militar, mas também na área civil, contribuindo para o desenvolvimento da aviação brasileira como um todo. O IPEV é um exemplo de como a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias podem gerar benefícios significativos para o país. O IPEV foi agraciado com prêmios e reconhecimento internacionais em outras oportunidades, com destaque para:

1. Reconhecimento por ser uma das pouquíssimas escolas de voos de teste no mundo (atualmente existem apenas oito que cumprem os pré-requisitos da SETP);

2. Prêmio de Livro do Mês (maio de 2022) da American Institute of Aeronautics and Astronautics (AIAA) ao Major Engenheiro Joaquim Neto Dias, pelo trabalho intitulado Active Spanwise Lift Control: A Distributed Parameter Approach;

3. Prêmio de Melhor Artigo da classe Trabalhos Técnicos do 49° Simpósio da SFTE, com o trabalho intitulado Presentation of the Optical Trajectography System for Flight Test Operations, realizado em 2018 pelo Dr. Nelson Paiva Oliveira Leite;

4. Prêmio de melhor artigo científico na Seção de Desenvolvimento e Aplicações de Simulação do 48° Simpósio da SFTE, com o trabalho intitulado Identification of Aerodynamic Model of a Turboprop Trainer for the IPEV Flight Test Simulator, realizado em 2017 e recebido pelo Major Engenheiro Bruno Giordano;

5. Prêmio de melhor trabalho da Conferência de Mecânica de Voo Atmosférico do AIAA (SCITECH 2015), com o trabalho intitulado High Angle of Attack Model Identification with Compressibility Effects, realizado em 2015 pelo Primeiro Tenente Joaquim Neto Dias; e

6. Prêmio de melhor artigo científico do 44° Simpósio da SFTE, com o trabalho intitulado Identification of High Angle of Attack Aerodynamic Model Using Flight Data from Spin Tests, realizado em 2013 pelo Primeiro Tenente Joaquim Neto Dias.