NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 008/2013 - 09/01/2013
País cria sistema de defesa cibernética
Órgão militar brasileiro irá prevenir ataques aos sistemas de informática
Humberto Trezzi |
Agora é oficial: no Brasil, internet virou tema de segurança nacional. O Ministério da Defesa publicou a portaria que cria o Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC). Como o nome indica, é um órgão militar para prevenir ataques aos sistemas de informática em todo o país e será coordenado pelo Estado-Maior das Forças Armadas.
O país se incorpora, ainda que tardiamente, ao modelo das grandes potências, em que a guerra virtual ganha cada vez mais importância. Vinculado ao Ministério da Defesa, o SMDC tem por objetivo cuidar apenas dos 60 mil computadores do Exército. Mas a meta futura é também atuar na prevenção de ataques a toda rede informática usada de forma estratégica no Brasil. É por isso que o sistema pautará reuniões com dirigentes de empresas de geração e distribuição de energia, a rede bancária e os transportes rodoviário, aéreo e ferroviário, por exemplo. Sem falar na área de segurança pública, uma das prioridades do novo sistema.
– O Brasil é a sexta economia do mundo, não pode se privar de meios de defesa modernos, inclusive com relação a possíveis ataques também modernos – explicou o ministro da Defesa, Celso Amorim, durante um seminário de defesa cibernética.
Preocupação com segurança durante a Copa e a Olimpíada
A ponta de lança do sistema é o Centro de Defesa Cibernética (CDC), comandado pelo Exército, em Brasília. Ele centralizará estratégias já usadas por empresas como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Comitê Gestor da Internet (CGI), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e organizações militares em geral.
O ministro confirma que uma das preocupações do governo na defesa cibernética é sua aplicação durante eventos como a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
– As pessoas não andam mais com dinheiro, é tudo no cartão de crédito. A ameaça cibernética pode parar o país. Na Rio+20, piratas cibernéticos tentaram invadir o sistema e foram repelidos. Por isso, a iniciativa do Ministério da Defesa é imprescindível e elogiável – analisa o gaúcho Nelson Düring, editor do site Defesanet.com.br, especializado em assuntos militares.
Düring ressalta que a ameaça pode partir não apenas de governos hostis ao Brasil ou de terroristas, mas também de criminosos comuns. O setor cibernético é um dos três eixos da Estratégia Nacional de Defesa, o plano de ação dos militares para as próximas décadas. A importância dada ao tema pode ser medida pela previsão orçamentária: nos próximos quatro anos, o governo planeja investir quase R$ 400 milhões no SMDC.
O subchefe de Comando e Controle do Ministério da Defesa, general Paulo Melo de Carvalho, afirma que o treinamento de tropas militares depende, cada vez mais, de redes de internet. A missão, agora, é estimular essa estratégia de defesa no mundo civil, que já atua com suas próprias vacinas, mas sem entrosamento com os militares.
Na mira de piratas da internet
O Brasil é um dos campeões mundiais em crimes cibernéticos. De acordo com a empresa norte-americana Norton, especializada em antivírus, em 2011 o Brasil ficou em quarto lugar no ranking de ataques a sistemas de computação, numa lista de 24 países, atrás apenas da China, África do Sul e México. A mesma investigação conclui que 80% dos brasileiros já foram vítimas desse tipo de crime, com prejuízos anuais de US$ 15 bilhões.
Um exemplo de como a pirataria cibernética é encarada como ameaça de Estado vem do Irã. Um oficial da Guarda Revolucionária, a mais importante organização militar iraniana, declarou, recentemente, que "guerra cibernética é mais perigosa que uma guerra física". É que as centrais de enriquecimento de urânio do Irã foram inoculadas, em 2010, com o vírus de computador Stuxnet. A infecção virtual teria sido deflagrada pelos EUA, para retardar o programa atômico iraniano. Uma das ideias dos iranianos é elaborar uma rede de internet nacional, impermeável a vírus do Exterior.
O sonho espacial pode virar pesadelo
Roberto Maltchik | Agência Globo
Depois de irrigar com R$ 391,5 milhões ao longo dos últimos seis anos o mais audacioso projeto de lançamento comercial de satélites em solo brasileiro, o governo federal concluiu que é elevado o risco de o negócio simplesmente não se viabilizar e, agora, busca uma saída "estratégica" como justificativa.
Além do descompasso orçamentário, a ausência de um acordo tecnológico com os Estados Unidos, a inexistência de data de lançamento e a administração errática da Alcântara Cyclone Space (ACS) no governo Lula levaram o empreendimento ? cujo investimento mínimo, para cada país, alcançará R$ 500 milhões ? a um ponto crítico, que obrigou o Palácio do Planalto a revisar silenciosamente seu objetivo.
Tratado assinado entre Brasil e Ucrânia, em 2006, previa objetivamente que a ACS seria criada para que o Brasil entrasse no restrito e altamente qualificado mercado internacional de lançamento de satélites, que renderia aos dois países US$ 50 milhões, por lançamento. Seis anos depois, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) informa que a "transferência de tecnologia", integrada à construção do Centro Espacial de Alcântara (MA), em área cedida pela Aeronáutica, "por si só, justifica o investimento". Ocorre que o tratado que criou a binacional, aprovado pelos Parlamentos ucraniano e brasileiro, não prevê transferência tecnológica.
O trunfo do Brasil para desenvolver o programa de lançadores é a localização geográfica de Alcântara, encravada na Linha do Equador. Isso significa não só economia de propelente (combustível) como também maior autonomia para a colocação em órbita de satélites pesados.
Porém, lançar comercialmente um foguete envolve muito mais: no campo geopolítico, a ACS não está autorizada a lançar sequer um artefato ao espaço com componente fabricado nos Estados Unidos, pela ausência de um acordo de salvaguarda tecnológica entre Brasil e EUA. E cerca de 90% de todos os satélites em operação, hoje, têm componentes americanos.
O Itamaraty negocia o acordo, em caráter sigiloso, com o governo Obama. Mas até agora, não há solução à vista.
Obama escolhe assessores polêmicos para sua nova equipe de Defesa
Da Bbc Brasil |
Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem (7) dois nomes polêmicos para os principais cargos de sua nova equipe de Defesa. O ex-senador republicano Chuck Hagel será o novo secretário da pasta e para o comando da CIA, a agência de inteligência norte-americana, irá o conselheiro de contraterrorismo da Casa Branca, John Brennan.
Ambos poderão enfrentar resistência da oposição. Hagel, que substituirá Leon Panetta como secretário de Defesa, é alvo do lobby judeu-americano por ter feito declarações contrárias às políticas do Estado de Israel no Oriente Médio. Hagel é criticado por declarações consideradas preconceituosas contra um diplomata gay.
Brennan, por sua parte, não ficará imune às desconfianças de alguns democratas por sua ligação com o governo de George W. Bush, sobretudo. durante a invasão do Iraque, em 2003. Ele substitui o general David Petraeus, que pediu demissão em meio a um escândalo de adultério.
Ao lado do senador John Kerry, nomeado por Obama no mês passado para substituir Hillary Clinton como secretário de Estado, Hagel e Brennan deverão ajudar a reformular a agenda de segurança nacional no segundo mandato do presidente.
Os nomeados só serão confirmados no cargo após aprovação do Senado. Segundo analistas, a escolha de Hagel, um condecorado veterano da Guerra do Vietnã, pode levar a uma batalha no Senado.
Hagel, 66 anos, entrou na mira dos judeus americanos após a publicação de um livro do ex-integrante do Departamento de Estado Aaron David Miller, em 2008. O livro citava uma frase atribuída ao então senador republicano pelo Estado de Nebraska criticando as posições americanas por serem sempre a favor de Israel.
O novo chefe da CIA, John Brennan, também é alvo de críticas, mas de aliados liberais de Obama. Segundo analistas, Brennan, que participou do planejamento das ações que resultaram na morte de Osama bin Laden, tem a total confiança do presidente.
DIÁRIO DE CANOAS
Grupo de trabalho pode ser criado para avaliar viabilidade de novo aeroporto
Com isso, projeto do 20 de Setembro, na divisa de Portão com Nova Santa Rita, ganha nova força
Amilton Belmonte
Porto Alegre - A criação de um Grupo de Trabalho (GT) para avaliar a viabilidade de um novo aeroporto internacional na região metropolitana é pauta do governo do Estado para os próximos dias. O colegiado deverá reunir técnicos de diferentes secretarias e áreas do governo gaúcho e representantes do governo federal. A sugestão do GT teria partido do próprio comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, em reunião com comitiva do Piratini no final do ano passado, em Brasília. “Ele nos questionou algumas coisas sobre a viabilidade do empreendimento e sugeriu que criássemos um GT para aprofundar as discussões”, diz o diretor do Departamento Aeroportuário (DAP), Roberto de Carvalho Neto, autarquia ligada à Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra).
Segundo ele, a sugestão de Saito ocorreu depois da comitiva sulista confirmar o desejo do Estado em viabilizar a implantação de um aeródromo que possa servir de alternativa ao já defasado Aeroporto Internacional Salgado Filho, na capital.
O andamento do assunto dentro do governo aguarda apenas pelo retorno de férias do governador Tarso Genro e de alguns outros nomes do primeiro escalão do Palácio Piratini.
R$ 310 milhões em investimentos
O governo gaúcho aguarda para as próximas semanas a confirmação por parte do governo federal do montante de recursos que será destinado a aeroportos regionais do Estado, dentro do pacote de R$ 7,3 bilhões em investimentos recentemente anunciado pela União para 270 aeródromos regionais do País.
A expectativa é que em torno de R$ 310 milhões possam ser repassados ao Estado, com base em proposta encaminhada à União em abril de 2011. Desse total, R$ 240 milhões iriam para obras de construção de um novo aeroporto na região serrana e para obras de reformas, adequações e ampliações em Passo Fundo, Rio Grande, São Borja, Alegrete, Santo Ângelo, Santa Vitória do Palmar, Santa Rosa, Ijuí, Erechim, Canela e Santa Cruz do Sul. Os R$ 70 milhões restantes para melhorias em aeroportos administrados pela Infraero (Bagé, Uruguaiana e Pelotas) e um pela Força Aérea Brasileira, o da Base Aérea de Santa Maria, que recebe voos comerciais.
20 de setembro é alternativa
Em meio a possibilidade de retomada das discussões para viabilizar um novo aeroporto internacional para a região, o projeto do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, na divisa de Portão com Nova Santa Rita, ganha nova força. Prevê que o aeródromo tenha duas pistas (uma de 3,2 mil metros e outra com 2,7 mil metros), superiores em comprimento à atual do Salgado Filho, e possa receber até 30 milhões de passageiros por ano.
Grupo multidisciplinar
Se constituído, o grupo de trabalho que vai avaliar a viabilidade do novo aeroporto terá técnicos do Estado e representantes do Ministério da Aeronáutica, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e de setores com ênfase em engenharia e logística. “A ideia é trazer técnicos de outras áreas, que não apenas do setor aeroviário, para qualificar as discussões”, explica Carvalho Neto, diretor do DAP.
JORNAL BRASIL ECONÔMICO - RJ
Pratt fornecerá turbinas à Embraer
De acordo com fontes, anúncio será formalizado em breve; GE é atual dona do contrato
Tim Catts e Andrea Rothman
A Pratt & Whitney, empresa controlada pela United Technologies, venceu um contrato de fornecimento de turbinas para os jatos regionais da Embraer, substituindo o contrato atual, que pertence à General Electric, de acordo com três pessoas ligadas às negociações. A proposta da Pratt & Whitney venceu a concorrência para fornecimento de turbinas sobre as ofertas de GE e Rolls Royce Holdings. O anúncio oficial deve ser feito em breve, de acordo com as fontes, que pediram para não ser identificadas. Ao conquistar o contrato da Embraer, a Pratt & Whitney vai passar a fornecer suas turbinas de nova geração para cinco modelos de aeronaves, um avanço sobre a concorrência acirrada com a GE, que é hoje a maior fabricante de motores para aviões do mundo. A Embraer, baseada em São José dos Campos (SP), decidiu em 2011 reformular sua linha com novas asas e turbinas ao invés de desenhar novas versões de seus jatos regionais. As novas versões da família E-jets deverão transportar até 132 passageiros, de acordo com declarações do presidente da Embraer aviação Comercial Paulo César Silva. Procuradas, Pratt & Whitney GE Aviation e Embraer não quiseram se manifestar sobre o assunto. Já a Rolls Royce confirmou que não foi selecionado pa-ra participar do novo projeto da fabricante brasileira. A Embraer espera voltar à carga com sua próxima geração de E-Jets, que oferece até 15% de economia de combustível, mas também está apostando em sua unidade de defesa para compensar os ciclos voláteis na aviação comercial.
JORNAL FLORIPA - SC
Unesp ganha terreno e disputa outro em São José do Campos
A Unesp (Universidade Estadual Paulista) em São José dos Campos vai receber um terreno de 347 mil m² da prefeitura para construir um novo campus. A instituição já disputa outra área, menor, com uma entidade assistencial que está erguendo um abrigo no local.
O projeto de lei que doa à instituição o terreno maior, que fica no Parque Tecnológico, perto da via Dutra, foi aprovado pela Câmara em dezembro.
Como a Folha mostrou em novembro, a Faculdade de Odontologia está prestes a ganhar do Estado uma área de 30 mil m² no centro.
Nesse terreno, porém, a Casa de Oração Missionários da Luz --entidade apoiada pela Associação dos Engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)-- constrói um abrigo para idosos. As obras começaram após parceria com outra ONG, que mantém uma creche ali.
A Unesp diz que vai permitir que a creche fique, mas quer a saída do abrigo. Pretende usar o espaço para ampliar seu Programa de Formação Profissional em Odontologia para Pessoas com Deficiência, destinado a pacientes de baixa renda.
Já os Missionários da Luz esperam que a Unesp desista do terreno após obter um maior.
"Em São José, os idosos não têm para onde correr, pois não têm vaga em lugar nenhum", diz Christiano de Freitas, da Associação dos Engenheiros do ITA.
Para a Unesp, os Missionários da Luz não têm poder legal para pleitear a área, pois iniciaram a obra sem escritura. A entidade diz que irá à Justiça.
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