NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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PORTAL G1


Aeronáutica intercepta 3 aviões, apreende 81 drones e proíbe que 170 levantem voo; entenda a restrição do espaço aéreo no Brics

Ação conta com a atuação conjunta das polícias Federal e Militar, além do Exército. Três aeronaves foram impedidas de entrar na área de monitoramento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Marco Antônio Martins, Lucas Machado | Publicada em 06/07/2025 15:06

A Aeronáutica interceptou 3 pequenos aviões, apreendeu 81 drones e negou a solicitação para que outros 170 levantassem voo nestes dias do encontro do Brics. Desde sexta-feira (4), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) tem uma série de restrições ao espaço aéreo do Rio.

A ação acontece em parceria com a Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM), com o Departamento de Polícia Federal (DPF) e com o Exército Brasileiro.

Militares do Subdepartamento de Operações do Decea e do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE) estão atuando diretamente no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da SEPM, que concentra as principais ações de segurança do evento.

O órgão fornece informações sobre os voos de drones previamente autorizados e dá suporte técnico à Sala Master de Comando e Controle.

A Central de Monitoramento Anti-Drones (CMA) da Polícia Federal atua na detecção de aeronaves não tripuladas irregularmente, na localização dos pilotos remotos e na identificação dos drones, incluindo modelo e número de série. Com essas informações, as equipes de campo realizam abordagens e fiscalizações, aplicando as sanções previstas em caso de violações ao tráfego aéreo.

“Observar o que acontece em campo é essencial para o aprimoramento da regulamentação do setor no Brasil. Esse tipo de cooperação (entre as forças de segurança) potencializa os resultados e reforça a segurança do evento”, explicou o tenente Leandro Claro dos Santos, coordenador de equipe do Decea.

Decea intercepta 3 aeronaves

Desde sábado (5) até o início da tarde desde domingo (6), o Decea interceptou três aeronaves que entraram no espaço aéreo do Rio.

Foram dois pequenos aviões particulares no sábado e um no domingo. Além da comunicação feita pelo Decea, as aeronaves foram interceptadas por caças da Aeronáutica armados com mísseis.

Os aviões saíram da área e foram acompanhados pelos caças até deixarem o espaço aéreo restrito. Uma investigação foi aberta pela Aeronáutica para se descobrir por que esses pequenos aviões entraram na área de restrição.

Apenas aeronaves, ligadas aos participantes das reuniões do Brics, tem autorização para sobrevoar a área próxima ao Museu de Arte Moderna e à Marina da Glória.

A área de restrição está dividida em três raios: de 144 quilômetros do Museu de Arte Moderna, de 108 quilômetros e de 10 quilômetros.

"A área de restrição está ativada até esta segunda (7), às 18h. A ideia é garantir a segurança e a nossa orientação é não entrar na área de exclusão, principalmente, na área vermelha. Estaremos armados e preparados para atuar em caso de qualquer intercorrência", afirmou o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea.

CNN BRASIL


Entenda interceptações de aviões no Brics e como funcionam os caças da FAB

Modelo A-29 Super Tucano fabricado pela Embraer é referência para operações de segurança

Davi Vittorazzi | Publicada em 07/07/2025 03:25

Pelo menos três aeronaves foram interceptadas, entre sábado (5) e domingo (6), na área restrita sobre onde ocorre a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, pela FAB (Força Aérea Brasileira). Os caças Super Tucano, aeronaves de ataque tático, atuaram nas situações.

Em entrevista à CNN, o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), explicou que, quando os Super Tucanos são acionados, os caças acompanham as aeronaves interceptadas e orientam sobre as restrições de sobrevoos.

Segundo a FAB, os caças fizeram duas interceptações de aeronaves que sobrevoavam as áreas de exclusão no sábado. As aeronaves interceptadas receberam orientações para mudança de rota pelos órgãos de controle e acompanhadas por caças A-29 Super Tucano.

A FAB também informou que helicóptero fez um voo irregular e, ao avistar o Super Tucano, saiu da área restrita e pousou em um local isolado.

Conforme o comandante do CGNA, as aeronaves que foram interceptadas obedeceram às orientações. "Eram voos que inadvertidamente entraram, talvez por uma inobservância, isso está sendo investigado, e escoltamos no sentido que saíssem das áreas previstas", afirmou.

As áreas de seguranças foram criadas por conta do evento da Cúpula do Brics, como medida de segurança. As reuniões do grupo vão até esta segunda-feira (7).

"A FAB segue em prontidão para garantir a soberania do espaço aéreo brasileiro e a proteção das autoridades participantes do Brics", informou em comunicado.

 

Super Tucanos

De acordo com a Embraer, o A-29 Super Tucano se destaca como uma aeronave de alta performance e excepcional adaptabilidade, capaz de enfrentar com eficiência as missões mais complexas nos ambientes mais adversos. O modelo é reconhecido mundialmente como referência em sua classe.

Além disso, conforme a empresa, o Super Tucano possui uma fuselagem robusta e capaz de operar em pistas não pavimentadas e em ambientes austeros. O modelo pode atuar em uma ampla gama de missões, como apoio aéreo tático (CAS), patrulha aérea, operações especiais, interdição aérea, vigilância de fronteiras, reconhecimento, escolta aérea, transição para caças de superioridade aérea e outros.

Em 2024, a Embraer reforçou a presença global do A-29 Super Tucano ao anunciar novas aquisições por parte de três países: a Força Aérea Portuguesa, que integrará o modelo A-29N à sua frota, além das forças aéreas do Uruguai e do Paraguai.

Operação de segurança

Durante todos os dias de reuniões da cúpula, a FAB montou uma operação de segurança de atuação no Rio de Janeiro. O órgão realiza a defesa aeroespacial, além de integrar o Comando Operacional Conjunto Redentor, junto à Marinha e ao Exército.

A FAB também atua com militares na escolta de autoridades pelo Pelotão de Motociclistas da Aeronáutica e apoio do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento em ações antiterrorismo e evacuação rápida de participantes.

Nas ações aéreas, o plano é gerido pelo COMAE (Comando de Operações Aeroespaciais) e o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). As atividades contam com o apoio de aeronaves A-29 Super Tucano e da aeronave de vigilância E-99.

Segundo a FAB, a estrutura funciona como núcleo estratégico para a coordenação das operações aéreas durante a Cúpula do Brics, com autonomia para autorizar, suspender ou cancelar voos conforme as necessidades operacionais, visando garantir a segurança, fluidez e previsibilidade dos voos na região.

OUTRAS MÍDIAS


NOTÍCIA MARAJÓ - Ação da FAB salva jovem após acidente grave em comunidade ribeirinha no Marajó


Da Redação/rainesson Ribeiro | Publicada em 06/07/2025

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, na sexta-feira (4), uma Evacuação Aeromédica (EVAM) de emergência que salvou a vida de um adolescente de 15 anos na Comunidade Ribeirinha de Apani, no município de Chaves , no Arquipélago do Marajó. A ação foi conduzida por uma equipe da FAB que participava da Missão Gota no Arquipélago.

O jovem havia sofrido um acidente grave ao cair de um cavalo e ser pisoteado na cabeça. A médica da localidade identificou sinais de traumatismo craniano e rebaixamento de consciência, indicando risco iminente de morte. Diante da urgência e das condições intransitáveis da região alagada, a Evacuação Aeromédica foi realizada com o apoio do H-60L Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera -, que já se encontrava em operação na região como parte da missão de apoio logístico à vacinação em comunidades isoladas da Amazônia.

A EVAM foi realizada com rapidez e segurança. O trajeto, que por via fluvial levaria até seis horas, foi concluído em poucos minutos, permitindo que o adolescente fosse encaminhado ao Hospital de Emergência de Macapá (AP). Após cirurgia de emergência, o paciente encontra-se em recuperação, graças à resposta imediata da equipe.

A execução da EVAM foi finalizada com a retomada do itinerário e recolhimento das equipes de saúde apóso reabastecimento da aeronave. “Foi muito gratificante, em minha primeira missão operacional, ter a oportunidade de realizar um salvamento. O treinamento que desenvolvemos em nossa aviação faz todo sentido quando aplicado em situações reais como essa”, destacou o Tenente Aviador Carlos Vitor Sampaio, piloto da FAB envolvido na operação.

O Secretário Municipal de Saúde de Chaves, Rafael Ferreira, agradeceu oficialmente à Força Aérea Brasileira. “A presença da FAB foi determinante para salvar uma vida. Somos muito gratos por esse apoio, essencial para levar saúde a lugares de difícil acesso”, disse o Secretário.

A Missão Gota é acionada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), órgão responsável pela coordenação e execução das ações aéreas estratégicas da FAB, em parceria com o Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais. Seu objetivo é levar vacinas, insumos e atendimento médico a regiões remotas do país, especialmente durante campanhas nacionais de imunização.