NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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NOTIMP 156/2025 - 05/06/2025
Com 180 vagas em engenharia, ITA abre inscrições para o vestibular 2026
Período de inscrições teve início nesta quarta-feira (4) e segue até dia 13 de julho.
Por G1 Vale Do Paraíba E Região | Publicada em 04/06/2025 13:33
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com sede em São José dos Campos (SP), abriu as inscrições para o vestibular 2026 nesta quarta-feira (4). Inicialmente, a abertura das inscrições estava prevista para segunda-feira (2), mas foi necessário um adiamento "para cumprir legislação referente a concurso público".
Agora, as inscrições estão oficialmente abertas e podem ser feitas neste link, até o dia 13 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 195.
De acordo com a instituição, são 180 vagas para candidatos que queiram atuar como civis e também voltadas à carreira militar. São 144 vagas em ampla concorrência e 36 para cotistas. É necessário que o candidato se autodeclare negro ou pardo no ato de inscrição, para acessar o sistema de cotas.
As opções de graduação são para diferentes áreas da engenharia. Atualmente, o ITA oferece cursos de engenharias Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, Computação, Eletrônica, Mecânica-Aeronáutica, Sistemas e de Energia. Os cursos têm duração de 5 anos.
Provas e cronograma
Um dos vestibulares mais concorridos do país, o ITA manteve as provas divididas em duas etapas eliminatórias. A primeira fase do vestibular acontece em 5 de outubro de 2025, das 13h às 18h.
A segunda fase acontece entre os dias 28 a 31 de outubro - são quatro dias de provas dissertativas. O ITA faz parte do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado em São José dos Campos.
10º Arraiá Aéreo terá 2 apresentações da Esquadrilha da Fumaça e voo com réplica do 14-bis
Juliano Gianotto | Publicada em 04/06/2025 09:49
Faltando poucos dias para o evento, já estão confirmadas algumas das atrações da 10ª edição do Arraiá Aéreo – Inspirando Gerações, o maior evento aéreo civil do Brasil.
Realizado no Aeródromo Municipal Comandante João Ribeiro de Barros (SBBU), conhecido como Aeroclube de Bauru, no interior de São Paulo, o evento ocorrerá no sábado e no domingo, dias 7 e 8 de junho, e promete surpreender o público na edição comemorativa de 10 anos.
Principais atrações aéreas
Pela primeira vez, o público poderá assistir a duas apresentações da Esquadrilha da Fumaça: uma no sábado (7) e outra no domingo (8), ambas às 16h. Também está previsto o voo da réplica em tamanho real do 14 Bis junto com os A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça.
Vale destacar que o voo conjunto representa um momento especial do evento, depois que a réplica do 14 Bis sofreu um acidente durante a decolagem em uma apresentação no Aeroclube também junto com a Esquadrilha, em junho de 2019, com danos significativos, incluindo a quebra da estrutura central em vários pontos.
Além da Esquadrilha da Fumaça, o evento contará com a participação da Esquadrilha CEU, grupo acrobático civil do Rio de Janeiro formado por ex-integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB), que se apresenta com aeronaves da série RV, da Van’s Aircraft.
O espetáculo aéreo será ampliado por encenações inspiradas no filme Top Gun, com manobras sincronizadas entre motos e aviões na pista do aeroclube, realizadas pela ACRO Brasil. Também estão previstas apresentações de paraquedismo com os grupos Falcões e Cometas, além de demonstrações de Trike, aeromodelos e balões cativos que iluminarão o céu noturno.
Participação da Força Armadas e outras aeronaves
Caças da FAB realizarão passagens rasantes sobre o Aeroclube. Embora a organização ainda não tenha divulgado oficialmente qual modelo participará, alegando ser uma surpresa para o público, o senador Marcos Pontes, anfitrião do evento, confirmou que um F-39 Gripen deverá realizar demonstrações durante o Arraiá. Nas acrobacias aéreas, estão confirmadas até o momento as participações das seguintes aeronaves e pilotos: DR-107 com Gúnar Armin, T-6 Texan com Tike Bazaia, Extra 300 com Beto Bazaia, Slick 360 com Felipe Mancacci, Pitts S2B com Cristiano, Vans RV-7 com Claudio Ambiel e Patriot com Livio Teixeira (ACRO Brasil). Além disso, o piloto Gúnar Armin realizará uma performance especial com um planador acrobático.
Entre as aeronaves estáticas, o público poderá conhecer de perto:
– T-25 Universal e T-27 Tucano — Academia da Força Aérea (AFA);
– A-29 Super Tucano camuflado, C-98 Caravan, C-97 Brasília e C-105 Amazonas — Força Aérea Brasileira (FAB);
– Helicópteros HA-1 Esquilo e HM-1 Pantera — Exército Brasileiro (EB);
– Helicópteros AS350 Esquilo da Polícia Militar e da Polícia Civil de São Paulo;
– Helicóptero Koala AW119 da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Arraiá Aéreo ainda está divulgando novas atrações aéreas para a programação deste ano. A previsão é que até sexta-feira (6) a lista completa esteja disponível, incluindo os horários de cada apresentação. Os leitores do AEROIN serão prontamente informados com todos os detalhes da programação.
Atrações em terra
No solo, diversas atrações estarão disponíveis para o público, incluindo:
– Polícia Militar: participação do Canil, Cavalaria, Polícia Ambiental, exposição estática de viaturas, helicóptero Águia, veículos históricos, 13ª BAEP e Corpo de Bombeiros;
– Polícia Rodoviária Federal (PRF): helicóptero Koala AW119, viaturas e equipamentos operacionais;
– Polícia Civil: representada pela DEINTER 4 de Bauru, com viaturas e equipamentos; helicóptero Pelicano.
– Força Aérea Brasileira (FAB): Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) com simulador moderno de controle de tráfego aéreo, cadetes da Academia da Força Aérea (AFA) e da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR);
– Exército Brasileiro (EB): exposição estática dos helicópteros Pantera e Esquilo, equipe de busca e salvamento, blindados e Tiro de Guerra;
– Marinha do Brasil (MB): Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, Grupo de Mergulhadores de Combate, Centro de Análises de Sistemas Navais, Escola Naval e Capitania Fluvial do Tietê-Paraná;
– Réplica do 14-bis; exposição estática de aeromodelos; encontro de carros antigos e rebaixados; Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
– Escoteiros Tiradentes; instituições SENAI, SESI, SENAC e SESC; Hospital do Amor de Barretos; entre outras atrações.
Espaço científico e tecnologia
Na área científica, o público poderá conhecer itens originais da 1ª Missão Espacial Brasileira – Missão Centenário, fotografar-se no monumento em homenagem ao astronauta Marcos Pontes, intitulado Do Sonho ao Espaço, visitar a réplica da cápsula Soyuz TMA-8, conhecer o Museu Asas de um Sonho, participar de oficinas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, visitar o planetário, experimentar o simulador interativo de corrida e explorar o inflável Space Adventure, com 12 metros de altura. O evento contará ainda com atrações que unem fantasia e tecnologia, como a presença da 501st Legion – Death Star Garrison, com trajes oficiais de Star Wars, além do robô R2KT, único no Brasil, e do robô KROMOLED, que interage em tempo real com o público. A tradicional exposição de carros antigos também estará presente, encantando os entusiastas da história automotiva.
O astronauta Marcos Pontes participará dos dois dias do evento, interagindo com os visitantes e reforçando o principal objetivo da iniciativa: inspirar gerações por meio de exemplos concretos de superação, ciência e dedicação ao Brasil.
A edição 2025 conta ainda com o apoio do programa PROMORE, que oferece projetos e assessoria gratuita para construção ou reforma de moradias populares, reforçando o compromisso do Arraiá com a inclusão social e o desenvolvimento humano.
Entrada Solidária
O Arraiá Aéreo vai além do entretenimento, configurando-se como um evento de propósito social. A entrada solidária (1 kg de alimento não perecível, ou 1 kg de ração animal, ou R$ 10,00 por pessoa) será destinada ao apoio de cerca de 30 entidades assistenciais de Bauru e região, contribuindo para a transformação de vidas por meio da integração entre ciência, educação, cultura e solidariedade.
Serviço – Arraiá Aéreo 2025 – Inspirando Gerações
Local: Aeródromo de Bauru
Datas: Sábado, 7 de junho, das 12h às 20h / Domingo, 8 de junho, das 9h às 20h
Entrada: 1 kg de alimento não perecível, ou 1 kg de ração animal, ou R$ 10,00 por pessoa
Com as chegadas dos festejos juninos, DECEA alerta para os riscos da soltura criminosa de balões
Juliano Gianotto | Publicada em 04/06/2025 17:00
Especialmente no mês de junho, o número de incidentes com balões de ar quente não tripulados no Brasil é crescente, e essa prática representa um perigo para todos os envolvidos na aviação.
Para fazer frente a esses riscos, a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), realiza um trabalho de conscientização com campanhas educativas e adota procedimentos específicos quando um balão é avistado em algum terminal.
“A primeira ação tomada pelos controladores de tráfego aéreo, ao receberem esses reportes, é notificar todos os operadores na vizinhança do avistamento do balão. Os pilotos também são alertados quanto a esse tipo de ocorrência por meio do ATIS, uma mensagem periódica gravada que informa sobre as condições do aeroporto e suas proximidades”, esclarece o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha.
As consequências de um impacto entre uma aeronave e um balão são imprevisíveis, pois aspectos como o tamanho e o peso do balão, a velocidade no momento do impacto e a área da aeronave atingida (asa, fuselagem, motor) influenciam diretamente no dano provocado.
Segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), o impacto da colisão de um balão com cerca de 15 kg, considerado pequeno, com um avião voando a 300 km/h pode ser da ordem de três toneladas e meia.
Com o objetivo de contribuir para a melhoria contínua da cultura de segurança operacional da aviação, desde 1º de setembro de 2023, o envio de reportes de segurança envolvendo balões de ar quente passou a ser realizado por meio do Portal Único de Notificação, o qual integra, em uma única plataforma digital, todos os reportes de segurança operacional da aviação emitidos por operadores nacionais e estrangeiros que estejam operando em território brasileiro.
Em decorrência da implementação desse sistema, o DECEA recomenta que os eventos relacionados a balões ocorridos em aeródromos civis ou compartilhados sejam notificados pelo Portal Único de Notificação. A conscientização da população é tão fundamental quanto seu engajamento contra essa irregularidade. A prevenção é um compromisso de todos. Denuncie. Ligue 190.
Academia da Força Aérea (AFA) habilita mais de 20 oficiais como instrutores de voo e celebra o Dia do Instrutor
Juliano Gianotto | Publicada em 04/06/2025 17:00
Na última quarta-feira (28/05), a Academia da Força Aérea (AFA), sediada em Pirassununga/SP, concluiu o Curso de Formação de Instrutores de Voo (CFI) 2025 e habilitou mais de 20 oficiais ao exercício da nobre missão de instruir os Cadetes Aviadores da AFA.
Ao longo dos últimos cinco meses, os militares participaram de intensas atividades teóricas e práticas, com foco na padronização da instrução aérea e na consolidação da cultura de segurança operacional, pilar fundamental da formação na Academia.
Durante a cerimônia de encerramento, o Comandante da Academia da Força Aérea, Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri, destacou:
“Num retrospecto, é notório o quanto evoluímos na instrução aérea e, sem dúvida, isso é um reflexo da abnegação dos nossos instrutores de voo, que mantêm intactos os mesmos valores, a dedicação e o empenho que devem ser empregados na formação dos Cadetes Aviadores.
Portanto, a instrução de voo não se resume apenas ao processo de ensino e aprendizagem, ou mesmo ao ato de ensinar a voar, ela vai além. Nesse processo de formação do piloto militar, são aplicados valores éticos, morais e o Código de Honra do Corpo de Cadetes da Aeronáutica (CCAer), de forma intrínseca ao desenvolvimento dos futuros líderes da Força Aérea Brasileira.”
O evento contou com palestras voltadas à instrução e à segurança operacional, bem como com a entrega de certificados e das tradicionais moedas do instrutor de voo aos aviadores agraciados.
Na ocasião, também foi celebrado o Dia do Instrutor de Voo, tradicionalmente comemorado em 21 de maio, data em que a AFA alcançou o marco histórico de 1.000.000 de horas de voo dedicadas à instrução aérea. Desde então, a data passou a homenagear aqueles que se dedicam com excelência à missão de ensinar a voar e fazer voar.
ZONA MILITAR - A Força Aérea Brasileira demonstra a capacidade do seu KC-390 Millennium para realizar evacuações aeromédicas em situações de conflito
Da Redação | Publicada em 04/06/2025 16:00
A Força Aérea Brasileira (FAB) demonstrou recentemente suas capacidades avançadas de evacuação aeromédica (EVAM) durante o exercício operacional AIRLIFT COMAO, que está em andamento desde 26 de maio na Base Aérea de Anápolis (BAAN). Na noite de segunda-feira, 2 de junho, uma missão importante foi executada usando a aeronave KC-390 Millennium equipada com tecnologia de óculos de visão noturna (NVG), representando um avanço significativo em sua capacidade de operar em ambientes hostis.
A operação simulou a evacuação de feridos em contexto de combate, onde a rapidez e a segurança no embarque das vítimas são fatores críticos. Uma vez a bordo, foi iniciada uma simulação especializada de avaliação médica em voo, com foco na detecção de condições críticas que pudessem representar um risco iminente à vida dos pacientes.
A missão envolveu aeronaves do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo e do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, cujas tripulações realizaram manobras noturnas de decolagem e pouso utilizando óculos de visão noturna. A atividade simulou um ambiente real de resgate em uma área hostil, com pouca ou nenhuma iluminação.
Segundo o Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, chefe da Divisão Aeromédica de Canoas, esse tipo de treinamento é essencial para fortalecer o preparo da tripulação em situações adversas: “É um treinamento voltado especificamente para evacuação em ambientes hostis, priorizando a agilidade e a segurança no embarque, para que possamos fazer uma avaliação médica mais aprofundada das vítimas já em voo”, explicou.
Ele acrescentou que a capacidade de operar à noite é crucial: “Em cenários de conflito, as operações nem sempre ocorrem durante o dia ou conforme o planejado. Ter os meios para operar à noite, usando visão noturna, é essencial para garantir o cumprimento da missão em todos os momentos.“
Com essas manobras, a FAB reafirma seu compromisso com a modernização de suas capacidades operacionais, preparando seus esquadrões para atuar com eficácia e segurança mesmo nos cenários mais desafiadores.
GIZMODO - O avião espião que enxerga o invisível e ajudou a desbaratar um esquema milionário na Amazônia
Com sensores de calor, radar de longo alcance e tecnologia de ponta, uma aeronave da FAB foi decisiva para localizar um submarino camuflado usado no narcotráfico. A operação, conectada a investigações internacionais, revela um novo patamar no combate ao crime organizado na Amazônia.
Sebastián Fernandez Gavet | Publicada em 04/06/2025 18:00
A Força Aérea Brasileira (FAB) demonstrou mais uma vez como tecnologia e inteligência estratégica podem transformar a segurança nacional. Com o apoio do avião de reconhecimento R-99, uma operação conjunta com a Polícia Federal resultou na apreensão de um submarino clandestino no Pará, construído para transportar cocaína até a Europa. O caso mostra o alcance e a eficácia do poder aéreo no combate ao tráfico internacional.
A tecnologia por trás do avião que enxerga além da mata
O R-99, aeronave especializada em missões de vigilância, é peça central da Aviação de Reconhecimento da FAB. Equipado com sensores de última geração, radares de alta resolução e câmeras ópticas e infravermelhas, o avião é capaz de identificar alvos camuflados mesmo em áreas densamente cobertas por vegetação.
Entre os destaques está o OIS FLIR AN/AAQ-22 Safire, um sistema óptico e infravermelho que detecta fontes de calor no solo — útil para encontrar fogueiras, queimadas e equipamentos escondidos. O radar de bordo também localiza aeronaves voando a baixa altitude a até 450 km de distância.
A missão pode durar até oito horas de voo contínuo, com uma equipe embarcada de até dez militares entre pilotos, operadores de sistemas e técnicos em revezamento. Durante as operações, o R-99 transmite dados em tempo real para outras aeronaves e bases terrestres por meio de sistemas criptografados, garantindo agilidade e segurança na tomada de decisão.
Como a operação foi executada no coração da Amazônia
A interceptação do submarino na Ilha de Marajó não foi fruto do acaso. A operação envolveu inteligência artificial, imagens de satélite de altíssima definição e o trabalho preciso do R-99. A missão mapeou movimentações suspeitas na rede fluvial amazônica, revelando estruturas camufladas entre galpões e rotas logísticas incomuns utilizadas pelo crime organizado.
O material captado foi compartilhado com a Polícia Federal, que montou o cerco terrestre. A geografia isolada da Ilha de Marajó, considerada um dos maiores arquipélagos fluviais do planeta, facilita a ação de organizações criminosas. Por isso, a atuação aérea se mostrou essencial para superar os desafios logísticos e ambientais da região.
Além de identificar a localização do submarino, a operação revelou padrões de abastecimento, construção artesanal de embarcações e rotas clandestinas com destino internacional. O uso articulado de satélites e aviões equipados com tecnologia de ponta permitiu uma abordagem coordenada e precisa.
Investigação transatlântica e o elo com a Europa
O estopim da ação aconteceu fora do Brasil. Em março deste ano, uma embarcação semelhante carregada de cocaína foi apreendida pelas autoridades em Portugal. O caso acendeu um alerta na rede de inteligência internacional.
A partir desse episódio, o trabalho conjunto entre a FAB e a Polícia Federal foi intensificado. Imagens orbitais e dados eletrônicos passaram a ser cruzados com base em análises de tráfego fluvial e possíveis pontos de produção na floresta.
Esse intercâmbio de informações permitiu identificar uma nova rota do tráfico transatlântico: construída em território brasileiro, a embarcação seria lançada ao mar com destino à Europa. A identificação e interceptação do “mini-submarino” no Pará impediu que a carga ilícita deixasse o país.
O caso evidencia o papel crescente da tecnologia aeroespacial no enfrentamento ao narcotráfico — e coloca o R-99 como uma das ferramentas mais eficazes na proteção do território nacional.
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