O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fará a repatriação de brasileiros que estão no Líbano e pediram ajuda para voltar ao país decolou neste sábado (5) de Lisboa, em Portugal, com destino a Beirute, capital libanesa.

De acordo com a FAB, a aeronave decolou às 6h55 e o pouso está previsto para 11h (horário de Brasília).

A expectativa é que 220 brasileiros e familiares retornem ao país. O Itamaraty ainda não atualizou a lista de embarcados, que pode sofrer alterações, já que os cidadãos podem desistir de fazer o trajeto.

Este primeiro voo estava previsto para ser realizado nessa sexta-feira (4), mas acabou adiado por razões de segurança. Ao longo da semana, Israel realizou bombardeios em diversas regiões do país, afetado pelo conflito entre forças israelenses e o grupo extremista Hezbollah.

Operação Raízes do Cedro

A aeronave, do modelo KC-30, que faz parte da operação de resgate batizada de Raízes do Cedro decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada de quarta-feira (2) e chegou a Portugal na manhã do mesmo dia.

Segundo uma fonte do Itamaraty, quase 3 mil pessoas demonstraram disposição para voltar ao Brasil. A maioria é de moradores do Vale do Bekaa e da capital, Beirute.

O brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica, informou que o Brasil tem capacidade para buscar 500 pessoas por semana no Líbano.

A decisão por uma missão oficial foi tomada após uma conversa do presidente Lula e do chanceler Mauro Vieira, no México, onde eles estavam no início desta semana para acompanhar a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum.

A embaixada em Beirute está fazendo consultas com comunidade local desde terça-feira da semana passada, e a procura de brasileiros que querem voltar ao país tem aumentado dia após dia.

Em paralelo a isso, estão sendo montadas listas com as pessoas que devem deixar o país com a ajuda oficial.

Segundo fonte do Itamaraty, os números tendem a oscilar porque algumas famílias desistem, outras conseguem sair por conta própria e outras podem entrar na lista em decorrência do aumento dos riscos.

Em 2006, última grande crise militar entre Israel e Hezbollah, cerca de 3 mil brasileiros deixaram o Líbano.

Conflito armado

O Líbano tem sido alvo de bombardeios aéreos do Israel, que mira alvos do grupo extremista Hezbollah em território libanês.

Os ataques têm atingido também civis, e dois cidadãos brasileiros já morreram desde a intensificação dos ataques a partir do dia 20 de setembro. Nesta segunda (30), houve registro de invasão por terra.

Mauro Vieira levou a Lula elementos da situação em Beirute, capital do Líbano, e das conversas que teve em Nova York.

No sábado (28), o chanceler do Brasil se reuniu com o chanceler do Líbano, Abdallah Rashid Bou Habib. Os dois avaliaram o atual momento do conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah e discutiram as chances de uma repatriação de brasileiros no país.

Desde a segunda-feira passada (23), o Itamaraty discute a necessidade de uma operação de repatriação. O grande ponto era a opção por qual rota seria usada para o resgate.

Além do uso do próprio aeroporto de Beirute, que até o momento continua aberto, o governo brasileiro também mapeia a possibilidade de usar bases aéreas operadas pela Rússia dentro do território da Síria.

Há duas mais próximas da fronteira com o Líbano: em Hmeymim, ao norte do Líbano e em Shayrat, a noroeste do Líbano.

Não está descartada uma outra opção, tida como mais complexa. A retirada dos brasileiros pelo Chipre.

O KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), operado pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, realizou nessa terça-feira (01/10) a missão de transportar 12,6 toneladas de material para Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM).

Segundo a FAB, o transporte dos materiais foi realizado em apoio a uma solicitação do Ministério da Saúde, responsável por identificar e priorizar as necessidades para mitigar os efeitos da estiagem na região.

Os Correios entregaram a carga na Base Aérea de Brasília (BABR) na manhã desta quinta-feira, onde foi preparada e embarcada. A aeronave decolou às 12h30 e chegou aos destinos no mesmo dia, demonstrando a pronta resposta do Comando Conjunto Tucumã.

A ação faz parte da Operação Tucumã, cuja missão é apoiar as ações de combate aos incêndios e à estiagem na Amazônia Legal, em coordenação com órgãos e agências governamentais, visando contribuir para a mitigação dos efeitos dos incêndios florestais e da estiagem sobre a população e o meio ambiente, conforme a diretriz publicada pelo Ministério da Defesa na Portaria GM-MD Nº 4.454, de 17 de setembro de 2024.

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou, em setembro, no Rio Grande do Norte, uma reunião que marcou os preparativos para a fase I da Operação Potiguar. O objetivo da operação é reativar as atividades operacionais e logísticas do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).

“A fase I da Operação Potiguar marcará o reinício das atividades de lançamento de veículos suborbitais no CLBI, em atendimento às diretrizes do Complexo Espacial Brasileiro (CEBRA), possibilitando a abertura de mais slots para lançamentos de veículos de maior porte no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA)“, afirmou o coordenador da equipe de Mecânica, Major Engenheiro Denis Ferreira de Arruda.

Durante o evento, foram realizados procedimentos de segurança e cronologia, além de atividades de preparação e testes para garantir que todos os sistemas estejam prontos para o lançamento do foguete VS-30, previsto para o fim de novembro.

Paralelamente, a Agência Espacial Brasileira (AEB) promoveu uma reunião para coordenar a ação cívico-social planejada para a operação. A iniciativa utilizará a carga inerte como uma cápsula do tempo, levando cartas de estudantes potiguares sobre o tema “O Brasil na Conquista do Espaço“.

Operação Potiguar

A fase I da Operação Potiguar tem como foco testar a confiabilidade dos sistemas de rastreamento do CLBI, por meio do lançamento do foguete VS-30, com carga útil inerte. Já a fase II, programada para 2025, visa qualificar em voo o sistema de recuperação da Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM), um projeto desenvolvido pelo IAE com apoio financeiro da AEB.

Essa última etapa permitirá que o Brasil tenha uma PSM 100% nacional, garantindo a soberania na realização de experimentos científicos em condições de microgravidade.

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, neste domingo (06/10), às 10h, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), a cerimônia de substituição da Bandeira Nacional. O evento integra as comemorações do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, celebrados em 23 de outubro, em homenagem ao voo histórico de Alberto Santos-Dumont, em 1906.

Segundo informações da FAB, este ano, a solenidade também presta homenagem aos 120 anos de nascimento do Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho, fundador do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e considerado o Patrono da Engenharia da Aeronáutica.

O evento, aberto ao público, contará com o desfile da tropa, apresentação da Banda de Música da Orquestra Sinfônica da FAB (OSFAB), sobrevoo do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, além de uma salva de 21 tiros durante o hasteamento do pavilhão nacional.

Das 9h às 12h, os visitantes poderão explorar uma exposição de maquetes de aeronaves e visitar o stand institucional da FAB. Haverá também atividades interativas para o público infantil, com a presença das mascotes Fabinho e Dumonzinho.

Troca da Bandeira

Com uma bandeira de 186 metros quadrados e 90 quilos, hasteada em um mastro de 110 metros de altura, a troca do pavilhão ocorre mensalmente, em um rodízio que envolve as Forças Armadas e outras instituições de segurança do Distrito Federal. A bandeira permanece hasteada 24 horas por dia, sendo visível de vários pontos da capital.