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NOTIMP 216/2023 - 03/08/2023
Confira curiosidades da Esquadrilha da Fumaça que se apresenta na quinta (3) nas Cataratas do Iguaçu em homenagem a Santos Dumont
Apresentação marca comemorações dos 150 anos do brasileiro considerado pai da aviação. Ele também foi um dos responsáveis pela criação do Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as quedas.
Gilvana Giombelli | Publicada em 02/08/2023 11:05
Sete aeronaves, apresentações que datam dos anos 50, fumaça para facilitar a visualização das manobras e difundir a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB) estão entre as principais características da Esquadrilha da Fumaça, nome popular do Esquadrão de Demonstração Aérea, da FAB. Assista ao vídeo acima.
O grupo se apresentará na quinta-feira (3) nas Cataratas do Iguaçu em comemorações da Força Aérea Brasileira (FAB) aos 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont, brasileiro considerado pai da aviação.
O local foi escolhido também como forma de relembrar a importância do aviador para a criação do Parque Nacional do Iguaçu, que abriga o lado brasileiro da quedas mundialmente conhecidas, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
A apresentação será realizada a partir das 16h e para conferir, é necessário estar dentro da unidade de conservação como visitante. Clique aqui para comprar ingresso.
Sobre as aeronaves
Conforme o piloto dois do Esquadrilha da Fumaça, Filipe Pereira Santos, a apresentação nas Cataratas do Iguaçu será completa. Todas as sete aeronaves, estando um piloto em cada uma delas, vão compor a exibição que terá duração média de 30 minutos, com cerca de 50 manobras.
"Vai ser uma oportunidade ímpar para nós, estar nas Cataratas, que é lugar maravilhoso, um cartão postal do Brasil. A gente vai estar com a equipe completa, sete pilotos, com as sete aeronaves e a demonstração completa", destacou Pereira.
Ele explicou que os aviões são do modelo A-29 Super Tucano, aeronave de ataque leve, que é igual as usadas no policiamento de fronteira.
O que difere as aeronaves do esquadrão das demais, segundo o capitão Pereira, é a pintura. Enquanto as usadas pela FAB para segurança tem pintura camuflada, as da Esquadrilha da Fumaça são coloridas.
"A única diferença é realmente a pintura, que é uma pintura colorida, e as aeronaves da Força Aérea normalmente tem uma pintura camuflada e também o sistema de fumaça que é acrescentado na aeronave, para que a gente consiga ter esse efeito visual bacana durante as demonstrações", frisou.
A fumaça
Segundo o piloto da esquadrilha, nos anos 50 (conheça a história mais abaixo) a apresentação contava apenas com quatro aeronaves e não existia o sistema de fumaça, que foi introduzido com o passar dos anos para facilitar a visualização das manobras.
"Depois de um tempo é que foi acrescentado o sistema de fumaça, que é o que traz essa beleza especial para a demonstração. Ela foi colocada para facilitar a visualização das aeronaves, porque quando você não tem a fumaça, muitas vezes, se aeronave estiver um pouco mais afastada do público, as pessoas demoram para encontrar ou então se perdem ali", destacou.
Na apresentação da quinta, o capitão Pereira explicou que estará como locutor, em solo, narrando as manobras para o público.
Ele explicou que a demonstração pode ser feita de duas maneiras diferentes de acordo com as condições climáticas, um para quando o tempo está bom, com céu aberto e outra demonstração para dias nublados.
"Quando a gente tem uma cobertura de nuvens, um tempo pouco mais nublado, a gente tem um perfil ( de apresentação) mais horizontal, com algumas manobras diferentes, outras a mais, outras a menos, de forma a se encaixar nesse intervalo que o céu permite, para que a gente não entre em nuvens", afirmou.
A apresentação nas Cataratas do Iguaçu, segundo o piloto, iniciarão com uma passagem durante a inauguração de uma placa em homenagem aos 150 anos de nascimento de Santos Dumont.
História da Esquadrilha
A Esquadrilha da Fumaça surgiu em 1952, no Rio de Janeiro, por iniciativa de alguns instrutores da Escola de Aeronáutica na época, que era a escola onde eram formados os pilotos da Aeronáutica. Atualmente a cede está localizada em Pirassununga, interior de São Paulo.
"Alguns instrutores de voo, nos horários de folga, treinavam algumas acrobacias para mostrar para os alunos, os cadetes e também para transmitir confiança para eles, mostrar o que que é a capacidade da aeronave e ai foi evoluindo essa apresentação que temos hoje", explicou o Capitão.
Santos Dumont e as Cataratas do Iguaçu
Em 1916, o aviador pisou em solo paranaense e influenciou o destino das quedas, que na época eram parte de uma propriedade privada.
A visita ao Paraná não foi planejada. O mineiro voltava de Buenos Aires e estava de passagem por Porto Aguirre, capital do estado argentino de Missiones, na fronteira com o Brasil, onde atracavam os vapores chegados de Posadas.
Foi quando Frederico Engel, dono do primeiro hotel de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, organizou uma comitiva para convidar Dumont a conhecer as Cataratas do Iguaçu, que eram chamadas de Saltos de Santa Maria. O encontro foi alinhado com o então prefeito da cidade, coronel Jorge Schimmelpfeng.
O aviador aceitou o convite e inicialmente ficou na então Vila Iguassu e se hospedou no Hotel Brasil, na cidade. Depois, partiu à cavalo com Frederico Engel e o filho até outro hotel, que levava o mesmo nome das quedas na época - Saltos de Santa Maria - onde ficou por dois dias.
A estrada de 18 km pelo mato cortava uma propriedade privada que pertencia ao uruguaio Jesus Val. Eram seis horas de viagem de carroça. Atualmente, o trajeto até as quedas consideradas uma das Sete Maravilhas do Mundo leva pouco mais de 20 minutos.
Impressionado com o que tinha visto e inconformado por se tratar de uma propriedade privada, Dumont se convenceu de que agir. Ele viajou até Curitiba para pedir a desapropriação das terras.
Anos depois, o local foi desapropriado e, em 1939, o lado brasileiro que abriga as Cataratas do Iguaçu passou a se chamar Parque Nacional do Iguaçu - unidade de conservação que tem o objetivo de proteger um dos mais significativos remanescentes de Mata Atlântica do Brasil.
Curiosidades sobre Alberto Santos Dumont são contadas por um sobrinho-bisneto em entrevista à FAB
Murilo Basseto | Publicada em 02/08/2023 15:49
A Força Aérea Brasileira (FAB) apresenta uma interessante entrevista com Marcos Villares, sociólogo e sobrinho-bisneto de Alberto Santos Dumont, cheio de orgulho do seu ilustre tio.
Ele contou curiosidades do Pai da Aviação, como a convivência dele com os parentes e o costume de escrever cartas aos familiares. Marcos falou ainda sobre o desafio de deixar viva para as próximas gerações a história do Patrono da Aeronáutica Brasileira.
Confira a entrevista concedida para a Força Aérea Brasileira (FAB):
FAB: Quem foi Santos Dumont para o senhor?
Marcos Villares: “Um homem à frente de seu tempo, uma pessoa idealista, que pensava que a ciência devia ser usada a favor da humanidade, em benefício de todos. Além do lado cientista inovador, tinha um lado humanista, de achar que a tecnologia devia pertencer a todos e as pessoas deveriam ser beneficiadas por ela. Por exemplo, ele sabia que o avião poderia ser usado para guerra; percebe isso, não concorda e fica abalado quando isso acontece. Então, ele deixa isso por escrito em algumas ocasiões, que sua invenção devia ser um benefício para todos, para unir as pessoas e os países. E esse era o objetivo dele, que o avião fosse usado a favor e para o bem da humanidade”.
FAB: Como é para o senhor carregar a importância do nome Santos Dumont na família?
Marcos Villares: “Eu me envolvi com a história de Santos Dumont em 1998, na casa de uma prima, a Sophia Helena, que tinha um acervo muito importante dele. Um arquivo que exigiu muito cuidado durante toda sua vida. E, quando faleceu, deixou por escrito sua vontade de doar para a Força Aérea Brasileira. Eu tive a honra de ir à cerimônia de doação, no INCAER. Esse material foi doado para a Força Aérea, que fez um excelente trabalho de digitalização e restauração do acervo, único no mundo. Se alguém no futuro for estudar a história da aviação, a história da ciência dessa área, esse acervo é muito valioso porque tem matérias de jornais do mundo inteiro relativas a Santos Dumont. Sophia Helena foi casada com o Brigadeiro Lavenère-Wanderley, por isso confiou este tesouro à FAB”.
FAB: Fale um pouco sobre histórias e curiosidades da família.
Marcos Villares: “Meu avô também se chamava Alberto, e há uma fotografia do Alberto para o Alberto, que o Santos Dumont deu para o meu avô com autógrafo. Santos Dumont tinha uma convivência ótima com a família e adorava escrever cartas para cada parente. Os sobrinhos foram muito importantes em sua vida. O Jorge, filho da Virgínia, foi quem acompanhou Santos Dumont em seu último ano de vida. Virginia era a irmã mais velha que o ensinou a ler e a escrever. Não está na biografia, mas eu tenho relato da família que, outra irmã, mais velha, também o ensinou a ler e a escrever. Enfim, Santos Dumont tinha um bom ambiente familiar e um carinho especial pelo pai”.
FAB: Tem algum item do acervo que é muito especial para o senhor? Que tem em casa e não doa para ninguém?
Marcos Villares: “Tem um lenço com as iniciais “S” e “D” e umas asas desenhadas, que Santos Dumont deu para o sobrinho Nuno, que morava em Portugal. Nuno era filho de Maria Rosalina e quando ganhou o lenço, tinha por volta de 10 anos. Nuno, mais tarde, deu o lenço para um tio e esse tio me deu. E quando o astronauta brasileiro, Marcos Pontes, foi para o espaço pela primeira vez, em 2006, levou este lenço de Santos Dumont, com uma réplica de seu chapéu, e assim, o lenço ganhou um carimbo da Estação Espacial Internacional, em russo. É um item que guardo com muito carinho e vou deixar por escrito, que quando eu morrer, ele deve ser doado para o Museu Paulista. Este museu também recebeu mais de mil itens de materiais de Santos Dumont”.
FAB: O quão representativo é para o senhor a data dos 150 anos do legado do Santos Dumont?
Marcos Villares: “É muito importante para o nosso país, de forma geral. Acaba sendo um patrimônio nosso, esse legado que Santos Dumont deixou, e temos o dever de levar adiante isso. Agradeço à Força Aérea por ajudar a fazer isso ao longo do tempo, que sempre teve essa missão de ajudar a levar a história de Santos Dumont e o legado de inovação, pioneirismo e propósitos que foram e são importantes para o crescimento do país”.
FAB: Para os jovens que estão nascendo hoje, 150 anos depois de Santos Dumont, quando eles olham para trás, o que o senhor gostaria que eles vissem na figura do Pai da Aviação?
Marcos Villares: “Eu quero que a nova geração tenha Santos Dumont como exemplo; que as crianças conheçam sua história e que pensem: “olha o que esse cara fez! Se ele fez, eu também posso fazer”, e podem. Mas para isso, a gente tem que fazer com que o país dê condições para as crianças serem Santos Dumont. São justamente as crianças que vão levar essa história e esse país para o futuro. Então, é digno que passemos isso para as próximas gerações. Eles devem amar nosso país, apesar das dificuldades, eles devem amar a ciência, e dar asas para sua imaginação. Acho que isso é um recado que Santos Dumont gostaria de deixar para os jovens”.
Embraer P-95 Bandeirulha da FAB e UH-15 da Marinha participam da Missão ALAMAR 2023
Juliano Gianotto | Publicada em 02/08/2023 15:53
No dia 22 de julho, no âmbito da Missão ALAMAR 2023, o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41) operou com o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV – Esquadrão Netuno) e com o Navio Pampeiro (P-12) do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte.
Na ocasião, foi possível realizar técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Busca e Salvamento, em cenário marítimo, com vistas à interoperabilidade, padronização de procedimentos e fundamentação doutrinária entre as Unidades Operacionais envolvidas, possibilitando ainda avaliar a adequabilidades dos atuais processos de comunicação e controle necessários à consecução de missões nos cenários propostos para o exercício.
Durante a atividade, a fim de aumentar o nível de realismo no treinamento das missões de Busca e Salvamento, foi simulado um cenário de homem ao mar e destroços de embarcações na água.
Os qual foi identificado pelo P-95 Bandeirulha da Força Aérea Brasileira (FAB) e sendo o náufrago resgatado pelo helicóptero UH-15, do EsqdHU-41, utilizando o método de resgate pelo cesto.
Força Aérea inaugura novo radar de vigilância aérea em Petrolina (PE)
Até 2024, a Região Nordeste receberá mais um radar secundário de última geração, em Bom Jesus da Lapa (BA)
Ricardo Fan | Publicada em 02/08/2023 16:04
A Força Aérea Brasileira (FAB) reforçou o sistema de vigilância do espaço aéreo na região Nordeste do País com a inauguração, no dia 28/07, de um novo radar secundário autônomo, no aeroporto de Petrolina Senador Coelho, em Pernambuco (PE). Os radares secundários se comunicam com as aeronaves por meio do transponder, enviando interrogações sobre sua identificação, posição e velocidade, bem como recebendo respostas que permitem aos controladores de tráfego realizarem um monitoramento preciso do espaço aéreo, identificando possíveis voos não autorizados.
O radar RSM970S NG, de última geração, faz parte de um contrato estabelecido entre o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), junto ao consórcio das empresas Omnisys Engenharia e Clemar Engenharia. Ao todo, o Brasil conta com 69 equipamentos similares em operação em todo o território nacional. O acordo prevê, ainda, a instalação de mais um radar, em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, em 2024.
“A instalação de mais dois radares secundários na Região Nordeste reforça o compromisso do DECEA com a sua missão de contribuir para a garantia da soberania nacional, mantendo o aprimoramento contínuo do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro” afirmou o Tenente-Brigadeiro Barbacovi.
O equipamento instalado em Pernambuco é certificado pelo Ministério da Defesa como um Produto Estratégico de Defesa (PED). Foi fabricado em São Bernardo do Campo (SP), na sede da Omnisys, habilitada a aplicar em seus contratos o Regime Especial Tributário para Indústria de Defesa (RETID).
Estiveram presentes na cerimônia de inauguração do novo radar, o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi; o Vice-Diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Marcio Bruno Bonotto; o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), Brigadeiro Engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski; o Chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA, Brigadeiro Engenheiro Alessander de Andrade Santoro; o chefe do Subdepartamento de Administração do DECEA, Brigadeiro Engenheiro André Eduardo Jansen; e o comandante do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), Oscar Vinicius Pisco Rocha da Silva. O presidente da Omnisys, Rodrigo Gonzales Madugno, e o representante da Clemar, José Luiz D’Aquino, também participaram da solenidade.
Área Militar - Força Aérea Brasileira – Comandante da Aeronáutica visita a GUARNAE-CO
Redação | Publicada em 02/08/2023 16:36
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, visitou, nesta segunda-feira (31/07), a Guarnição de Aeronáutica de Canoas (GUARNAE-CO), onde foi recebido pelo Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, e pelo Comandante da BACO, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann. A comitiva contou ainda com Oficiais-Generais do Alto Comando da Aeronáutica, Oficiais-Generais da Intendencia, do Graduado-Master da GUARNAE-CO, Suboficial Rhodney Petterson Francisco; e demais militares convidados. Durante o dia, o Comandante participou de reuniões estratégicas e inspeções operacionais.
A programação iniciou com uma apresentação do Comandante da Aeronáutica, que falou aos militares da BACO e GUARNAE-CO sobre a Força Aérea Brasileira (FAB) e os projetos em andamento e futuros que deixarão a FAB em condições mais próximas das grandes potências.
Ao iniciar a palestra o Comandante do V COMAR, Major-Brigadeiro Rivero, agradeceu ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno, por empreender, ajudar e capacitar a GUARNAE-CO. “Tudo começou com o aval do então Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior e do senhor que ainda no ano passado estava no Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), e ajudou a dirigir, planejar e distribuir os orçamentos por meio das diretrizes. O que poderia ser somente um rancho, somente uma fiação de média tensão, tornou-se o que realmente a BACO precisava para retomar a sua capacidade, principalmente o rancho. Isso tudo foi um esforço grande da Guarnição que hoje conclui com a renovação da capacidade da nossa Base Aérea”, agradeceu.
“É motivo de alegria para mim como gaúcho, na qualidade de Comandante da Aeronáutica, retornar a tão estimada localidade, cuja tradição resulta de nossos dedicados antecessores e são fielmente mantidos pelos valorosos militares, que escolheram aqui, em meio a notáveis paisagens dos pampas, o local para servir à nossa tropa e à nossa Pátria”, comentou o Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno. Ainda em suas palavras, o Comandante da Aeronáutica citou o sucesso e a tradição da BACO. “Não há como fazer menção à palavra ‘sucesso’ de uma história ou à ‘tradição’ de uma Organização sem render destaque àqueles que dela participaram, nela atuaram ou dela fizeram o que, hoje, vemos”, finalizou o Oficial-General.
Ao final da reunião o Comandante participou de uma cerimônia militar para homenagear sua presença.
Monumento em homenagem ao 14-Bis
No início da manhã, ainda em continuidade as comemorações aos 150 anos de Alberto Santos Dumont, o Comandante da Aeronáutica conversou com o idealizador e criador do monumento em homenagem ao centenário do voo Mais Pesado que o Ar, o Suboficial da Reserva e artista plástico, Vinício Cassiano.
A obra, inaugurada em 2006, encontra-se na frente do Quartel General do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), em Canoas (RS). Durante a conversa o Comandante falou sobre as deias e trajetória do Suboficial, que na oportunidade estava acompanhado do seu neto.
Vinício Cassiano é um artista plástico reconhecido na região e foi responsável por criar o monumento símbolo do município de Canoas, intitulado ‘Origem’, que mostra uma embarcação que se funde com uma figura humana, construída em concreto armado e medindo 2 metros e 65 centímetros.
Inauguração do Primeiro Rancho Modular da FAB
Na oportunidade o Comandante da Aeronáutica, acompanhado do Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert participou da inauguração do Primeiro Rancho Modular da Força Aérea Brasileira. (FAB) uma instalação inovadora que visa aprimorar as condições de acomodação e bem-estar.
A inauguração é uma conquista significativa devido ao impacto positivo que trará a qualidade de vida e a melhor experiência alimentar de todos na BACO. A dedicação e sinergia da SEFA, DIRAP, DTINFRA e do GAP-CANOAS, juntamente com todos os envolvidos, foram fundamentais para tornar o projeto uma realidade, proporcionando não apenas soluções, mas também satisfação aos usuários. O novo Rancho Modular é um investimento estratégico da Força Aérea, concebido para atender às necessidades operacionais e logísticas da BACO.
Em suas palavras, o Secretário da SEFA, Tenente-Brigadeiro do Ar Neubert, falou sobre os processos que permitiram a concretização e a conclusão de um trabalho de várias entidades e Organizações do Comando da Aeronáutica, capitaneadas pelos seus órgãos centrais de sistema, que puderam tornar realidade o momento que estamos vivendo. “Que possamos retomar a capacidade de apoio da nossa FAB ao efetivo da BACO. A gente abre as portas agora para que o pessoal utilize e, com certeza, nós teremos um resultado muito positivo para o efetivo da Base Aérea de Canoas e suas Unidades apoiadas, ou seja, retomamos a possibilidade de apoiar e fazer com que a Base Aérea atinja e cumpra a sua missão na plenitude de apoiar suas Organizações sediadas”, comentou.
O novo Rancho Modular foi projetado para oferecer infraestrutura moderna e funcional. A estrutura modular permite que seja montada em tempo reduzido, garantindo rápida disponibilidade e otimização dos recursos logísticos.
Para o Comandante da BACO, Coronel Aviador Busmmann, o rancho modular tornou-se um exemplo de sucesso para a SEFA, por ser um modelo bastante flexível, que possibilita retomar de forma rápida a capacidade operacional. “Receber o rancho é uma fase fundamental para retomar a capacidade da Base Aérea em realizar as operações, emprestar o apoio ao homem e principalmente prover toda essa possibilidade de apoio às operações”, finalizou.
Reunião com os Veteranos do Sul do país
Uma palestra voltada aos militares da reserva também foi realizada em Canoas (RS) pelo Comandante da Aeronáutica. O evento aconteceu no salão da Associação de Suboficiais e Sargentos da Guarnição de Aeronáutica de Porto Alegre (ASSGAPA), e contou com a participação de 200 militares de ontem e de hoje.
O Comandante abordou a atual conjuntura da Força Aérea, a consolidação da estrutura organizacional com as últimas aquisições, a melhoria e o desenvolvimento do Sistema de Saúde da Aeronáutica, dentre outros assuntos.
Em seu discurso, o Comandante dirigiu-se aos veteranos falando dos laços e camaradagem que os unem. “Eternamente como irmãos de fardas e alma azul, que nos trazem ensinamentos e que nos inspiram a fazer da instituição, a qual servimos, não apenas um local por meio do qual se serve ao País, mas uma morada eterna em nossos corações”, finalizou.
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