NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


FAB viabiliza comunicação no litoral norte de São Paulo

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas provê comunicações seguras em áreas de todo o território nacional afetadas por desastres naturais

Agência Força Aérea | Publicada em 02/03/2023 10:44

A Força Aérea Brasileira, por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), proporciona comunicações seguras às equipes de busca e salvamento que estão atuando no desastre natural que ocorreu no dia 18/02, devido às fortes chuvas no litoral norte de São Paulo. O equipamento de telecomunicações é operado pelo Centro de Operações Espaciais (COPE), organização localizada em Brasília e subordinada ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Em parceria com a Telebras - empresa de telecomunicações vinculada ao Ministério das Comunicações -, a FAB é responsável por operar e monitorar os meios oferecidos pelo satélite SGDC. A operação também conta com militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, que comandam os links gerados para obter comunicação nos locais mais remotos e afetados pelas chuvas.

Na sexta-feira (24/02), a Telebras iniciou o procedimento de instalação de 10 antenas de conexão à internet via satélite (Banda Ka), em São Sebastião (SP), para otimizar o serviço na região atingida pela enchente. As primeiras quatro antenas foram enviadas de Brasília por avião e as outras seis foram enviadas via terrestre até a Companhia Docas de Santos e, depois, encaminhadas pelo mar à cidade de São Sebastião.

O Supervisor dessa operação junto ao COPE, em apoio às vítimas do temporal no litoral norte de São Paulo, Tenente-Coronel Luís Felipe de Moura Nohra, explicou como funciona esse suporte.

“Foram disponibilizados três enlaces na Banda X: um para o Navio-Aeródromo Multipropósito A140 - 'Atlântico', que é a embarcação que fornece apoio hospitalar pela Marinha do Brasil, e dois para duas Companhias de Comunicação do Exército Brasileiro. Esses canais viabilizam a comunicação entre os militares na rede de Comando de Controle do Exército, para receber ordens, passar feedback e relatórios para toda a equipe, independentemente da localização, clima, condição ambiental, garantindo a troca de informação”, afirmou o Oficial.

Na sede do COPE, está instalada a antena de controle do satélite, com 18 metros de altura, 13,5 metros de diâmetro. De um lado, utilizando a banda Ka, o satélite possibilita acesso à conexão de banda larga em todos os locais do país. De outro, a partir da Banda X, é possível tramitar informações afetas às áreas de defesa e governamental.

A Chefe da Célula de Comunicações do COPE, Capitão de Corveta Vanessa Rocha Leandro Chicarino, afirmou que foi possível atender a todos os pedidos de comunicação para esta situação de emergência, sem prejuízo das operações em curso. A Capitão de Corveta ainda classificou como um desafio trabalhar em um Comando Conjunto com a participação das três Forças. “Trabalhar nessa operação é muito gratificante para nós das Forças Armadas, porque ajudamos a sociedade, levando comunicações, inclusive, em situações de emergência”, afirmou a Comandante.

O SGDC também provê comunicações seguras em todo o território nacional, alcançando, ainda, navios da Marinha nos Oceanos Atlântico e Pacífico, tropas do Exército nos Pelotões de Fronteira e nos mais remotos locais do Brasil.

O Sargento Leandro da Costa Uejo está alocado na Divisão de Emprego de Satélite do COPE há pouco mais de um ano, e destaca a capacitação técnica necessária para atuar nessa área. “Trabalhar com tecnologia é muito gratificante porque a gente tem um conhecimento muito intenso e significativo, são inovações que são criadas a cada dia”, disse o especialista.

Veja abaixo o vídeo explicativo sobre o trabalho da Força Aérea para viabilizar a comunicação

DEFESA AÉREA & NAVAL


Atech apresenta a vanguarda do controle de tráfego aéreo na Airspace World 2023


Luiz Padilha | Publicada em 02/03/2023 12:55

A Atech, empresa do Grupo Embraer, é um dos destaques no Airspace World, evento focado no mercado de navegação aérea, que acontecerá entre os dias 8 e 10 de março no Palexpo Exhibition Centre, em Genebra, na Suíça.

Durante o evento, a companhia apresentará suas soluções para a gestão e controle do espaço aéreo, além de uma apresentação dedicada no Teatro Wing, no dia 08/03 às 13h30, com o tema “ATM 2030: The Next Decade Starts Now”.

Em seu estande será possível conferir os produtos com forte atuação no mercado internacional, como exemplo o Skyflow (ATFM) e Leo (IFPS) implementados na Índia e desenvolvidos para atender às demandas do cenário indiano, e alinhados às normas da Eurocontrol.

No Brasil, a Atech, em parceria com o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo e a CISCEA – Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, é responsável pelo desenvolvimento e evolução dos principais sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo (ATM), tais como: Controle de Área (ACC), Controle de Aproximação (APP), Gerenciamento de Fluxo (ATFM) , Gerenciamento de Mensagens Aeronáuticas (AMHS), Banco de Informações Meteorológicas (OPMET) e Serviço   Remoto de Informações de Voo (R-AFIS) , incluindo a Centralização de Planos de Voo, que unificou o trâmite de todos os planos de voo do Espaço Aéreo Brasileiro.

“A Atech possui uma trajetória bem-sucedida no desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento de navegação aérea. Sua expertise contribuiu para colocar o Brasil na vanguarda da gestão de tráfego aéreo, e hoje o nosso País é uma referência internacional nesta área”, disse o novo Presidente da Atech, Rodrigo Persico.

Vale destacar os dois sistemas da Força Aérea Brasileira premiados com o Selo de Modernização do Estado, concedido pelo governo federal brasileiro: os aplicativos FPL-BR e FPL-BR – EFB (Electronic Flight Bag), desenvolvidos pela Atech em parceria com a CISCEA. O primeiro é utilizado para elaboração, tramitação, validação, envio e atualização de mensagens de plano de voo, enquanto o segundo é responsável pela disponibilização de informações Aeronáuticas e Meteorológicas, on-line e off-line, utilizado por pilotos a bordo de aeronaves.

“Para a Atech este prêmio é um importante reconhecimento da qualidade de nossas soluções. Temos orgulho da parceria com a Força Aérea Brasileira, contribuindo para a soberania nacional e eficiência operacional dos céus brasileiros”, disse Marcos Resende, Diretor de Negócios ATM da Atech.

PORTAL AEROIN


Força Aérea Brasileira usa Aeroporto de Pelotas como apoio para combate aos incêndios no Chile


Publicada em 02/03/2023

Nesta quinta-feira, 2 de março, o Aeroporto Internacional de Pelotas (PET), no Rio Grande do Sul, administrado pela CCR Aeroportos, recebeu as aeronaves modelo C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB), com o objetivo de apoiar no retorno da missão de combate aos incêndios florestais que atingiram a cidade de Concepción, no Chile. 

Por se tratar de um local logisticamente estratégico, o terminal aeroportuário da cidade gaúcha serviu como ponto de apoio no abastecimento das aeronaves que voltavam do Chile, oferecendo suporte para a missão. Como PET é alfandegado para realizar operações internacionais, a FAB também utiliza o aeroporto para realizar o processo de imigração.  

As aeronaves, que têm capacidade para transportar 12 mil litros de água, estiveram na operação em campo por 21 dias e, de acordo com a Força Aérea Brasileira, elas transportaram um equipamento que pesa 770 quilos, que conta com dois tubos que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 46 metros. Agora, os aviões retornaram para sua base no Rio de Janeiro.

 Informações da CCR Aeroportos

REVISTA AERO MAGAZINE


Cenipa atua na prevenção de acidentes no Norte do Brasil

Ações do Cenipa ocorrem em paralelo a Operação Escudo Yanomami e pretende reduzir os acidentes aéreos na região Norte do Brasil

André Magalhães | Publicada em 02/03/2023 09:00

O Comando da Aeronáutica atua para promover uma maior segurança operacional nas operações civis na região Norte do Brasil, em especial na Amazônia, em especial durante a operação Operação Escudo Yanomami.

Oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão atuando para prover a segurança das aeronaves que estão sob o Comando Operacional Conjunto Amazônia, mantendo uma base de operações no aeroporto internacional de Boa Vista e no aeródromo de Surucucu.

"O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas estimular o seu desenvolvimento com segurança. Sendo assim, operar os meios aéreos sem perder de vista os valiosos conceitos da segurança de voo é fundamental para o alcance dos objetivos propostos", disse Nogueira Lopes Neto, major-brigadeiro da FAB.

Desde que foi deflagrada a operação diversas aeronaves militares, incluindo aviões de reconhecimento, transporte e caças, assim como helicópteros realizam diversos voos diários no no estado de Roraima. Desde o início das atividades foram contabilizadas mais de 1.285 horas de voo apenas no transporte aéreo logístico em apoio às comunidades Yanomami.

Operação Escudo Yanomami

No dia 1 de março completou um mês que a FAB ativou a Zona de Identificação de Defesa Aérea na área que compreende a terra indígena Yanomami e adjacências em Roraima.

A FAB definiou áreas restritas para voos de aeronaves não militares. Em fevereiro, foram tomandas ações para a retirada por via área de pessoas que estão nas áreas de garimpo, mas seguindo regras do ar estabelecidas.

A decisão, que foi tomado em nível presidencial, estabelece ações mais rígidas no combate ao garimpo ilegal em território Yanomami.

Na frente de combate está o caça leve A-29 Super Tucano e os aviões de alerta aéreo aproximado R-99 e E-99, instalados na base aérea de Boa Vista.

DEFESA EM FOCO


Operação Yanomami: Marinha do Brasil transporta gerador de energia por meio de carga externa na Amazônia


Marcelo Barros | Publicada em 02/03/2023 12:00

Na última terça-feira (28/02), o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), da Marinha do Brasil, realizou uma operação na região de Surucucu (RR), na Amazônia, transportando um gerador de energia por meio de carga externa. A missão foi realizada em apoio à Operação Yanomami.

O trajeto, que se estendeu por cerca de 177 milhas náuticas (330 quilômetros), foi necessário devido às dificuldades de acesso terrestre e fluvial na região. O Esquadrão HU-41 é responsável por diversas missões, entre elas o transporte de carga e de tropa, Busca e Salvamento (SAR), Evacuação Aeromédica (EVAM) e inspeção dos rios e costa marítima do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí.

A aproximação para pouso na região de Surucucu apresenta diversas particularidades, como a altitude do local, que influencia negativamente na potência do motor, a pista em aclive e o terreno montanhoso ao redor, o que pode dificultar a visualização da pista em condições meteorológicas adversas. No entanto, a pista está em fase final de manutenção para possibilitar pousos de aeronaves de asas fixas de categoria média, contribuindo para o aumento do fluxo logístico significativo para atendimento das comunidades indígenas.

O sucesso da operação foi resultado da cooperação entre a Marinha do Brasil (MB), o Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira (FAB), que emprestaram capacidades operacionais para a missão.

A Operação Yanomami tem como objetivo a defesa da soberania nacional e a proteção da população e do território brasileiro na região da Amazônia. A atuação conjunta das Forças Armadas é fundamental para o êxito das missões em áreas remotas e de difícil acesso na região.

Esquadrão HU-41

O Esquadrão HU-41, subordinado ao Comando do 4° Distrito Naval, está sediado na Base Aérea de Belém (BABE) e realiza diversas missões, entre elas o transporte de carga e de tropa, Busca e Salvamento (SAR), Evacuação Aeromédica (EVAM) e inspeção dos rios e costa marítima do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí.

Fotos: Sargento Müller Marin / CECOMSAER