NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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NOTIMP 214/2023 - 01/08/2023
Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro, teve programação aérea especial no fim de semana
Carlos Ferreira | Publicada em 31/07/2023
O Museu Aeroespacial (Musal) do Rio de Janeiro promoveu, no último final de semana, o evento Portões Abertos, em comemoração aos 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont, considerado o pai da aviação, e os 50 anos de inauguração do maior museu de aviação do hemisfério sul.
O Musal tem como missão preservar e divulgar o patrimônio cultural da Aeronáutica brasileira. Todas as atividades foram gratuitas e de classificação livre.
No sábado (29) e domingo (30), o público pôde assistir à apresentação de aeronaves militares, entre as quais a KC-390 (novo avião de transporte), o helicóptero H-36 Caracal e os Caças F-5. Também houve demonstração de aeronaves civis acrobáticas como a T-6, da Helisul e da Hangar 33, a RV-8 do Comandante Ferrari e os Super Decathlon da Esquadrilha ACRO.
O evento contou com a participação especial do Comandante Francis Barros, pentacampeão brasileiro de acrobacias aéreas, além da Esquadrilha CEU. As atrações incluíram ainda a exposição histórica de aviões, em particular da réplica do caça Gripen, da Força Aérea Brasileira (FAB); oficinas educativas para todas as idades e praça de alimentação.
Um dos pontos altos foi uma demonstração aérea da Esquadrilha da Fumaça – da Força Aérea Brasileira (FAB) no sábado, além de um voo da réplica do Demoiselle, segunda aeronave projetada por Santos Dumont, cujo primeiro voo ocorreu em 1907.
O Demoiselle e o T-6 fazem parte do acervo de quase 20 aeronaves da Hangar 33, marca idealizada pelo empresário catarinense Dênis Luiz Lunelli. Em maio deste ano, o empresário recebeu a honraria Fumaça Honorário, da FAB, concedida a civis e militares entusiastas da aviação que contribuem para o sucesso no cumprimento da missão da Esquadrilha da Fumaça.
“Participamos pela segunda vez do Musal com enorme satisfação, ainda mais nesta ocasião tão especial como os 150 anos de Santos Dumont, contribuindo para que o grande público tenha oportunidade de ver no ar esta maravilha projetada pelo gênio que ele foi”, afirmou Lunelli.
Fatos históricos
Nas salas temáticas do Musal, os visitantes puderam conferir fatos históricos, como a campanha da FAB na II Guerra Mundial, a atuação da mulher na aviação, a indústria brasileira de aviação, representada pela Embraer, a vida de Santos Dumont, os primórdios da aviação, entre outros.
O diretor do Museu Aeroespacial, brigadeiro do ar Maurício Carvalho Sampaio, destacou a importância de Santos Dumont e afirmou que para o Museu Aeroespacial e para a Força Aérea Brasileira “é uma honra enaltecer a memória de Santos Dumont e sua contribuição para a aviação”.
Avaliou que as comemorações dos 150 anos de nascimento de Santos Dumont, este ano, representam uma ocasião importante para celebrar “o trabalho e o legado desse grande brasileiro. Seus esforços pioneiros na aviação não só inspiraram outros a seguir seus passos, assim como tornaram o mundo mais conectado e acessível do que nunca”
Mais de 70 aeronaves históricas estão expostas no Museu Aeroespacial como Caudron G-3, aeronave centenária de fabricação francesa; o P-47, avião empregado em diversas missões durante a II Guerra Mundial. O museu fica na Avenida Marechal Fontenelle, 2000, no Campo dos Afonsos, bairro Jardim Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro.
FAB afundou submarino nazista na costa do RJ há 80 anos
Da Redação | Publicada em 31/07/2023 12:16
SSSS. SIGHTED SUB SANK SAME. O código em inglês dizia “Submarino avistado e afundado”. No dia 31 de julho de 1943, há exatos 80 anos, o então Aspirante Alberto Martins Torres foi o primeiro brasileiro a transmitir essa mensagem de vitória. O submarino nazista U-199 foi afundado a apenas 87 Km ao sul do Pão de Açúcar, cartão-postal do Rio de Janeiro.
Apelidado de “Lobo Cinzento”, o U-199 foi responsável pela morte de pelo menos dez brasileiros. Eles eram tripulantes do navio pesqueiro Shangri-lá, afundado no dia 22 de julho de 1943 com tiros de canhão. O submarino também havia atacado o cargueiro americano Charles Wilson e afundado o navio britânico inglês Henzada, de 4 mil toneladas. Armado com canhões de 37mm e 20mm e capaz de portar 24 torpedos e 44 minas, o U-199 era, na época, uma das joias tecnológicas da máquina de guerra nazista, projetado para ter um alcance suficiente para tentar interromper o fluxo de embarcações no Atlântico.
Enquanto o submarino caçava suas presas, tentava fugir de aviões e navios no seu encalço. E não era um alvo fácil. No dia 3 de julho, o U-199 foi avistado por um hidroavião PBM 3 Martin da Marinha dos Estados Unidos. A aeronave tentou atacar o submarino, mas acabou sendo abatida com tiros dos canhões de 37mm e 24mm. Toda a tripulação americana morreu.
Naquela manhã de 31 de julho, o Aspirante Torres estava no comando de um hidroavião PBY-5 Catalina da Força Aérea Brasileira. Ele sabia que naquele mesmo mês uma aeronave havia sido abatida pelo inimigo, mas não teve dúvidas: após ser alertado pelo rádio, encontrou o U-199 e partiu para o ataque.
“A menos de um quilômetro do submarino podíamos ver nitidamente as suas peças de artilharia e o traçado poligônico de sua camuflagem que variava do cinza claro ao azul cobalto”, descreveu posteriormente no seu livro “Overnight Tapachula”, lançado em 1985. O brasileiro manteve o mergulho e lançou seu armamento sobre o U-199. “A proa do submersível foi lançada fora d’água e, ali mesmo ele parou, dentro dos três círculos de espuma branca deixadas pelas explosões”. Era o fim da linha para o “Lobo Cinzento”.
Após voar baixo para evitar qualquer contra-ataque, o Aspirante Torres lançou um bote inflável para os tripulantes. Da tripulação de 61 homens, doze sobreviveram, entre eles o Comandante, o Kapitãnleutnant Hans-Werner Kraus. Eles foram salvos por um navio norte-americano e depois de passarem por uma prisão no Recife foram enviados aos Estados Unidos. O ataque contou ainda com a participação de um A-28A Hudson, pilotado pelo Aspirante brasileiro Sérgio Cândido Schnoor, e por um PBM-3 Martin da Marinha dos EUA.
O PBY-5 Catalina comandando naquele dia por Torres havia sido batizado de Arará, nove de um navio marcante afundado pouco menos de um antes pelo submarino alemão U-507.
Recordista de missões
Desde 1942, quando a Força Aérea Brasileira tinha apenas um ano de existência, vários pilotos brasileiros participaram de ataques a submarinos alemães e italianos. O Aspirante Torres, no entanto, foi o único que comprovadamente afundou uma embarcação desse tipo. O U-199 também foi o primeiro submarino do tipo IXD2 a ser afundado na guerra. Além das medalhas brasileiras, o feito também rendeu uma homenagem do governo dos EUA ao brasileiro, a Distinguished Flying Cross (Cruz de Bravura).
Tendo ingressado na Força Aérea Brasileira para ser Oficial da Reserva, Alberto Martins Torres combateu até o fim da Segunda Guerra Mundial. Após pilotar lentos hidroaviões na caça a submarinos, em 1944 ele foi voluntário para ingressar no 1° Grupo de Aviação de Caça e foi combater nos céus da Itália a bordo de potentes caças P-47 Thunderbolt.
Mais uma vez, ele fez história. O então Tenente Torres é até hoje o piloto de caça brasileiro com maior número de missões reais: 100. Foram 99 voos para atacar alvos na Itália e um único defensivo: a proteção aérea de um jogo de futebol realizado em Florença entre combatentes brasileiros e ingleses. As missões na Itália renderam mais uma Distinguished Flying Cross, uma Air Medal (EUA) e uma La Croix de Guerre Avec Palme (França), além de diversas honrarias brasileiras, com destaque para Ordem do Mérito Aeronáutico.
Após a guerra, Alberto Martins Torres foi promovido ao posto de Capitão e saiu da Força Aérea Brasileira. A carreira na FAB foi uma aventura para o jovem criado por seus pais para ser Diplomata: antes de pilotar aviões, ele estudou no tradicional colégio São Bento e cursou o ensino superior em Filosofia e Direito, além de ser fluente em espanhol, inglês, alemão e turco.
Alberto Martins Torres faleceu no dia 30 de dezembro de 2001, aos 82 anos. Suas cinzas foram jogadas no mar a partir de um avião C-115 Buffalo escoltado, de um lado, por aviões de patrulha marítima P-95 e, do outro, por caças F-5 do 1° Grupo de Aviação de Caça.
DW - Há 80 anos, Brasil afundava submarino nazista no Rio
U-199, apelidado de Lobo Cinzento, foi atacado a 87 km do Pão de Açúcar. Evento inaugurou um novo patamar do envolvimento brasileiro na Segunda Guerra, que saiu do `esforço de guerra` para a `participação direta`.
Edison Veiga | Publicada em 31/07/2023 10:07
O submarino nazista U-199, apelidado de Lobo Cinzento, vinha fazendo estrago na costa brasileira, com seus canhões, torpedos e minas. Em 22 de julho de 1943, o alvo foi o navio pesqueiro Shangri-lá, que naufragou após o ataque — pelo menos 10 brasileiros morreram. Antes, o submarino havia atacado o cargueiro americano Charles Wilson e afundado o navio britânico Henzada.
"O U-199 era, na época, uma das joias tecnológicas da máquina de guerra nazista, projetado para ter um alcance suficiente para tentar interromper o fluxo de embarcações no Atlântico", afirma texto produzido pela Força Aérea Brasileira (FAB).
No dia 3 de julho daquele ano, o Lobo Cinzento foi avistado por um hidroavião da marinha norte-americana. A aeronave atacou, mas sofreu um revide fatal: acabou abatida e todos os americanos a bordo morreram.
A história seria diferente na manhã de 31 de julho. "O código, em inglês, dizia 'submarino avistado e afundado'", narra a FAB. "[…] o então aspirante Alberto Martins Torres [1919-2001] foi o primeiro brasileiro a transmitir essa mensagem de vitória".
Torres pilotava um hidroavião PBY-5 Catalina. Alertado pelo rádio que o submarino estava perto, encontrou-o e partiu para o ataque. Em seu livro autobiográfico Overnight Tapachula: histórias de um aviador, publicado em 1985, ele recordou que "a menos de um quilômetro do submarino podíamos ver nitidamente as suas peças de artilharia e o traçado poligônico de sua camuflagem que variava do cinza claro ao azul cobalto".
Quando encontrou condições ideais, Torres alvejou o submarino. De acordo com a FAB, o submarino naufragou a 87 quilômetros do Pão de Açúcar, cartão-postal do Rio. "A proa do submersível foi lançada fora d'água e, ali mesmo, ele parou, dentro dos tries círculos de espuma branca deixadas pelas explosões", escreveu Torres em seu livro.
O aviador brasileiro seguiu sobrevoando baixo a região, de forma a se proteger de um contra-ataque. Quando conseguiu, lançou um bote inflável para os tripulantes. Dos 61 militares alemães a bordo, 12 sobreviveram, entre eles o comandante, Hans-Werner Kraus (1915-1990). "Eles foram salvos por um navio norte-americano e, depois de passarem por uma prisão no Recife, foram enviados aos Estados Unidos", pontua a FAB.
Inserção efetiva na guerra
Para especialistas, o episódio marcou uma mudança no comportamento brasileiro frente à Segunda Guerra Mundial: a partir desse ataque, a participação era direta. Oficialmente, o Brasil havia declarado guerra aos países do Eixo em agosto de 1942, depois de meses de torpedeamentos de navios mercantes na costa. Esses ataques marítimos se intensificaram, e o episódio de 80 anos atrás foi a primeira vitória capitaneada por um brasileiro.
"O afundamento do submarino provocou um grande furor patriótico. O Brasil estava tomando a decisão de passar do esforço de guerra para uma participação direta", analisa o historiador e cientista político Leonardo Trevisan, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). "O tom patriótico demonstrou [à população] que o país 'precisava' efetivamente participar da guerra."
Pesquisador na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e professor no Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré, o historiador Victor Missiato contextualiza que enquanto a declaração de guerra, em 1942, marcou uma tensão no aspecto diplomático, com o rompimento de relações com os países do Eixo, o afundamento do submarino significou a "inserção do Brasil em termos de participação militar, ainda que em território brasileiro e como defesa".
"Havia uma expectativa muito grande [sobre] como o Brasil iria responder às agressões sofridas pelos submarinos do Eixo, alemães e italianos. Ninguém sabia como o Brasil ia entrar na guerra efetivamente", comenta o músico João Barone, pesquisador da participação brasileira no conflito e autor de livros como A Minha Segunda Guerra'(Panda Books). "Então o afundamento teve um efeito de propaganda muito grande e fortaleceu o moral local. Foi uma resposta ao verdadeiro terrorismo que os submarinos representavam."
Foi nesse contexto que, em 9 de agosto, acabaria sendo criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), uma força militar constituída com o objetivo de se juntar a missões, ao lado dos países Aliados, na campanha da Itália. Como diz Barone, foi a partir daí que "a gente conseguiu botar um tijolinho na luta contra o nazifascismo".
Missiato ressalta que "esse evento [o afundamento] reforçou as alianças entre Brasil e Estados Unidos" ao mesmo tempo em que "preparou a opinião pública, a sociedade brasileira, para a participação mais efetiva" na guerra, com o envio das tropas para a Itália.
Submarinos alemães
Mas qual era o objetivo dos nazistas com esse patrulhamento e os seguidos ataques na costa brasileira? Em primeiro lugar, interromper o intenso comércio que partia dos portos locais e supriam os países aliados com uma diversidade de insumos. Não só isso. Os Estados Unidos, principais rivais da Alemanha àquela altura, utilizavam portos brasileiros para reabastecimento e outras operações. Assim, manter o cerco significava também guerrear contra os americanos. "Era um duplo interesse", explica Missiato. "Os alemães queriam impedir o avanço das tropas americanas e, ao mesmo tempo, bloquear o envio de matérias-primas brasileiras."
Contudo, o tiro acabaria saindo pela culatra, já que essa tática foi o que forçou a entrada oficial do Brasil na guerra. "A presença de submarinos alemães em águas brasileiras, o torpedeamento de navios brasileiros, as centenas de mortos devidos ao afundamento de navios, foram fatores importantes para desencadear movimentos sociais, sobretudo entre os estudantes universitários, a favor da guerra contra o nazi-fascismo", afirma o historiador Daniel Aarão Reis, professor na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Ele classifica a campanha submarina alemã na costa brasileira como "um erro estratégico" por ter empurrado o país para o lado dos Aliados. "O erro foi tão crasso que, durante anos, alimentou-se o rumor de que seriam os próprios Estados Unidos os responsáveis pelo afundamento dos navios brasileiros", conta Reis. "Esta tese, no entanto, nunca foi comprovada. Ao contrário, as evidências encontradas […] comprovaram a autoria alemã no torpedeamento dos navios."
O aviador Torres
O aviador Torres seguiu combatendo até o fim da Segunda Guerra. Em 1944 ele ingressou no 1º Grupo de Aviação de Caça. "E foi combater nos céus da Itália a bordo de potentes caças P-47 Thunderbolt", registra a FAB.
"O então tenente Torres é até hoje o piloto de caça brasileiro com maior número de missões reais: 100", destaca a instituição. Em território italiano, foram 99 voos de ataque e um de defesa: a ele coube fazer a proteção aérea de um jogo de futebol realizado entre combatentes brasileiros e ingleses, em Florença.
Com o fim da guerra, Torres foi promovido a capitão e deixou os quadros da FAB. Ele seguiu a vida como advogado, aviador e empresário. Quando morreu, em 2001, suas cinzas foram jogadas ao mar por um avião C-115 Buffalo, escoltado de um lado por aviões de patrulha marítima P-95 e, por outro, de caças F-5 do 1º Grupo de Aviação de Caça.
DM ANÁPOLIS - Base Área de Anápolis confirma tradicional evento de portões abertos em 2023
Por conta da pandemia, o recinto militar deixou de receber o público nos últimos três anos
Bruna Ariadne | Publicada em 31/07/2023 14:00
A Base Área de Anápolis (BAAN) anunciou que, neste ano, o tradicional evento de portões abertos estará de volta. O público poderá entrar no recinto militar no dia 9 de setembro. Desde o ano de 2020, estava suspensa a recepção do público na BAAN, em consequência a pandemia da Covid-19, que fez as atividades serem canceladas também nos anos seguintes.
O coronel Renato Leite, comandante da BAAN, confirmou os portões abertos e, depois de três anos sem o encontro com a população, fez um convite ao público. “Estão todos convidados para os portões abertos, dia 9 de setembro, na nossa querida Base Aérea. Também quero parabenizar Anápolis por seu aniversário”, disse à Rádio São Francisco.
O evento iniciou-se no ano de 1975, sendo forma de fazer com que a população tivesse uma chance de conhecer de perto a rotina dos militares. Para além de conhecer o dia-a-dia, os visitantes terão a oportunidade de observar os aviões, armamentos e tudo o que for do contexto da unidade militar.
Ademais, como tradição da BAAN é realizada uma exibição onde os pilotos apresentam manobras e demonstrações com as aeronaves. Durante os Portões Abertos, se reúnem no espaço milhares de pessoas durante todo o dia e atraí público das mais variadas idades.
H2FOZ - Esquadrilha da Fumaça voa em Foz do Iguaçu nos 150 anos de Santos Dumont
A celebração, nesta quinta-feira, 3, é uma parceria entre o Parque Nacional do Iguaçu e a Força Aérea Brasileira.
Paulo Bogler | Publicada em 31/07/2023 12:53
O Parque Nacional do Iguaçu (PNI) comemora os 150 anos de Santos Dumont, junto com a Força Aérea Brasileira (FAB), com apresentação especial da Esquadrilha da Fumaça em Foz do Iguaçu. A exibição será realizada nesta quinta-feira, 3, a partir das 16 horas.
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), Esquadrilha da Fumaça, fará a apresentação no céu das Cataratas do Iguaçu, no PNI. É a celebração de um “marco histórico” e do aviador que contribuiu para a humanidade, o Brasil e a unidade de conservação na fronteira.
Isso porque Santos Dumont, além de ser precursor do avião, teve papel decisivo para a transformação da área do parque, uma riquíssima biodiversidade em seus 185 mil hectares. Ao visitar Foz do Iguaçu em 1916, o aviador encontrou as terras sob propriedade privada.
O “Pai da Aviação” é “um dos padrinhos da criação do Parque Nacional do Iguaçu, unidade de conservação com referência mundial”, expõe a Urbia Cataratas, que administra a visitação turística do espaço. O inventor brasileiro seguiu a cavalo para Curitiba pedir que o governador do estado na época intercedesse com medidas de proteção e estrutura.
Esquadrilha da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça é conhecida por suas acrobacias aéreas ousadas e um símbolo da aviação brasileira. Ela “personifica a inspiração e dedicação de Dumont ao campo da aviação”, explica a Urbia Cataratas. A apresentação aérea poderá ser vista por todos que estiverem visitando o Parque Nacional do Iguaçu nesta quinta-feira. As Cataratas do Iguaçu, cenário para a apresentação, unem a relevância do brasileiro para a aviação e para a formação da unidade natural protegida.
Aniversário de Santos Dumont
Apresentação da Esquadrilha da Fumaça
Local: Parque Nacional do Iguaçu
Data: 3 de agosto, a partir das 16 horas
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