NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Força Aérea Brasileira abre 208 vagas para nível superior no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica


Juliano Gianotto | Publicada em 11/02/2023

A Força Aérea Brasileira (FAB) acaba de lançar seis editais para Exames de Admissão com 150 vagas para Médicos, sete para Dentistas, 3 para Farmacêuticos, 22 para Engenheiros, uma para Capelães e 25 para o Quadro de Apoio, em diversas especialidades.

As inscrições para os processos seletivos estarão disponíveis de 13 de fevereiro a 13 de março de 2023 e deverão ser realizadas exclusivamente no endereço eletrônico dos exames, disponível site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica. A taxa de inscrição é de R$ 130,00.

Para estarem habilitados à matrícula nos Cursos de Adaptação de Médicos, Dentistas e Farmacêuticos, e Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros, os candidatos deverão possuir no máximo 35 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2024. Para matrícula no Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio, os candidatos deverão possuir no mínimo 18 e no máximo 32 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2024. E para o Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães, os candidatos deverão ter entre 30 e 40 anos de idade até 31 de dezembro de 2024.

Os exames de admissão são compostos de provas escritas, verificação de dados biográficos e profissionais, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (somente para médicos, dentistas e farmacêuticos), procedimento de heteroidentificação complementar (para os candidatos optantes pelo sistema de reserva de vagas aos candidatos negros) e validação documental. O exame de admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães ainda conta com uma avaliação do Ordinariado Militar do Brasil.

As provas escritas ocorrerão no dia 28 de maio de 2023. Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso/estágio no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) em 2024, na cidade de Lagoa Santa-MG, durante aproximadamente 17 semanas.

Após a conclusão do curso/estágio com aproveitamento, o aluno será nomeado Segundo Tenente, no caso dos capelães, com soldo de R$ 7.490,00; e Primeiro Tenente, no caso de outras especialidades, com soldo de R$ 8.245,00, além dos adicionais regulamentados em lei. Para obter mais informações, consulte os editais na página clicando aqui.

Esquadrilha da Fumaça faz a 300ª apresentação usando aeronaves Embraer A-29


Carlos Ferreira | Publicada em 11/02/2023

Neste dia 11 de fevereiro, a Embraer faz uma celebração exclusiva para seus colaboradores nas unidades de São José dos Campos e Gavião Peixoto. O evento fechado também marca um importante momento da Esquadrilha da Fumaça, que completa sua 300ª apresentação com aeronaves A-29 Super Tucano.

Por muitos anos, a Esquadrilha da Fumaça tem sido não apenas um chamariz para as atividades e valores da Força Aérea Brasileira, mas também um forte cartão de visitas da Embraer, em especial sua unidade de negócios de defesa.

A comemoração é um marco importante, pois simboliza a excelência da aviação brasileira. Os pilotos da Esquadrilha da Fumaça testam os limites de suas habilidades ao pilotar os aviões A-29 Super Tucano, desenvolvidos pela Embraer, com manobras arrojadas e alta precisão.

Estrutura do 1º GCC com 12 toneladas de equipamentos ajuda FAB na Operação Escudo Yanomami


Juliano Gianotto | Publicada em 11/02/2023 12:00

Desde o dia 22/01 a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza ajuda humanitária, devido às condições de calamidade pública – decretada pelo Ministério da Saúde – ocasionada pela crise sanitária que atingiu as populações em Terra Yanomami. A FAB foi acionada para realizar o envio de cestas básicas para a Comunidade Indígena da Kataroa, assolada pelo alto índice de desnutrição e de doenças infecciosas.

Uma estrutura montada pelo Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), na Base Aérea de Boa Vista (BABV), conta com aproximadamente 12 toneladas de equipamentos, incluindo barracas de campanha equipadas com computadores e telefones, geradores, antenas que utilizam sinal de satélite, dentre outros. Sob a coordenação do 1º GCC, realizou-se o deslocamento da equipe técnica, composta por 13 militares, com a finalidade de iniciar a montagem dos sistemas na BABV.

Essa ação possibilitou estabelecer os Sistemas de Comunicação compostos pelo acesso à Rede Operacional de Defesa (ROD), acesso à Intraer (rede interna da FAB), telefonia do Sistema de Comunicações Militares por Satélites (SISCOMIS), ramais externos, além de prover meios para uso de videoconferência.

Junto a isso, foi instalado um sistema de visualização radar que permite que os integrantes do Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz) observem as movimentações das aeronaves que sobrevoam a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) em tempo real.

O Comandante do 1° GCC, Tenente-Coronel Aviador Diego Ilvo Hennig, avalia o apoio prestado. “Torna-se imprescindível o estabelecimento de Comando e Controle (C2) com a capacidade de comunicação em diversas formas entre o Cmdo Op Cj Amz e demais órgãos. Além disso, aproveito para enaltecer os serviços prestados pelas Forças evolvidas na nobre missão de ajuda humanitária e de segurança”, comenta.

Voos de combate a incêndio no Chile do Hércules da FAB podem ser acompanhados ao vivo


Carlos Martins | Publicada em 11/02/2023 14:00

Um avião Lockheed C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira está neste momento combatendo incêndios no Chile, sendo possível acompanhar ao vivo.

No último dia 9, a FAB enviou um C-130M Hércules para o Chile para combater os incêndios que atingem ao menos 3 províncias do país sul-americano. A aeronave, operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para transportar 12 mil litros de água.

O equipamento, que pesa 770 quilos, conta com dois tubos que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros). 

No momento em que essa matéria foi escrita, no começo da tarde de sábado, o C-130M estava combatendo os incêndios próximos de Concepció, junto de helicópteros e aviões Air Tractor, fazendo voos baixos com curvas acentuadas, e utiliza o indicativo “TANKERO3”, sendo visível no aplicativo de rastreamento de voos FlightRadar24 neste link ou abaixo:

https://www.flightradar24.com/20.84,-20.39/7

PORTAL PODER AÉREO


FAB comemora 50 anos da incorporação do Bandeirante

A aeronave desempenha diversas missões, como transporte de pessoas, de carga e de paraquedistas, bem como instrução e ensaio em voo

Da Redação | Publicada em 11/02/2023 11:00

Há 50 anos, mais precisamente em 9 de fevereiro de 1973, a Força Aérea Brasileira (FAB) incorporava à sua frota a aeronave C-95 Bandeirante. Um dos maiores êxitos da aviação civil e militar brasileiras, este primeiro modelo do Bandeirante partiu de um projeto do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento (IPD) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP), e autorizado pelo Ministério da Aeronáutica ainda em 1965.

A primeira aquisição do Bandeirante pela FAB ocorreu em 29 de maio de 1970. O contrato previa, por parte da Embraer, o fornecimento de 80 aviões, os quais viriam a ser 56 aeronaves da primeira versão de produção – EMB-110 – designados com o prefixo C-95. A primeira entrega de parte desses aviões foi feita em 9 de fevereiro de 1973.

A fim de otimizar as atividades, em 1978, a FAB adquiriu mais 20 exemplares do modelo da aeronave, em complemento aos 80 já contratados inicialmente junto à Embraer. A versão militar – EMB-110K1 – foi designado na FAB como C-95A.

Os C-95A foram destinados, primordialmente, a missões de transporte de carga, bem como ao lançamento de paraquedistas, sendo operados por diversos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA), pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2°/2° GT) e por outras unidades, como os Parques de Aeronáutica e as Escolas.

O C-95 Bandeirante mostrou-se como uma aeronave de grande valor, realizando missões específicas da Aviação de Transporte, Patrulha e Reconhecimento. Sua versatilidade fez com que a produção perdurasse por quase duas décadas, com 498 exemplares sendo entregues em 36 países, e consolidou-se como um dos aviões mais vendidos na sua categoria, marcando uma nova era no transporte aéreo regional no Brasil e no mundo.

“O Bandeirante simboliza um grande marco para a aviação brasileira. Nascido dos sonhos de visionários como Ozires Silva, teve papel fundamental na integração do Brasil e, ano a ano, se mostrou um bimotor versátil, seguro e capaz de operar em todas as regiões do nosso imenso País. Esse modelo exprime muito mais do que apenas uma aeronave que vem sendo utilizada com pleno êxito pela Força Aérea Brasileira há 50 anos. Ele representa uma parceria vitoriosa que fez nascer a maior empresa da nossa indústria aeronáutica, motivo de orgulho para todos os brasileiros”, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

Um dos destaques da produção foi a versão de patrulha, que ficou conhecida como ‘Bandeirulha’, responsável pela vigilância do território marítimo brasileiro e desenvolvida em série para atender a demanda. A FAB utilizou o Bandeirulha nos seguintes Grupos de Aviação (GAv): 1º/7º GAv – Esquadrão Orugan – Salvador (BA) e 4º/7º GAv – Esquadrão Cardeal – Santa Cruz (RJ), e ela ainda opera no 2º/7º GAv – Esquadrão Phoenix – Canoas (RS) e no 3º/7º GAv – Esquadrão Netuno – Belém (PA), desde 1977.

No final de 2012, o Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAv) – Esquadrão Rumba – recebeu os primeiros C-95M, a versão modernizada do Bandeirante, trazendo um novo conceito de aviação – glass cockpit e instrumentos avançados de navegação aérea, que aumentaram as capacidades operacionais e consciência situacional dos tripulantes. A versão modernizada do cargueiro provou a sua eficiência na atuação em assaltos a locais de pequeno porte em situações de conflito.

A modernização do Bandeirante incluiu a integração de painel de bordo (aviônicos) de última geração, tais como mapa e displays digitais, sistemas avançados de navegação e comunicação e sistemas adicionais, que visam melhorar o desempenho e a segurança da aeronave.

A parte física dos C-95 também foi reforçada para mais 25 anos de voo. Onde antes havia “reloginhos” nas cabines dos anos 70, agora há quatro telas digitais, todas ligadas em uma rede de computadores que “roda” softwares de navegação e comunicação. A lógica é semelhante ao que vemos em tablets, smartphones e videogames: facilitar a interação homem-máquina.

O início do EMB-110

Durante o período de teste pela Embraer, o primeiro voo do Bandeirante, no dia 22 de outubro de 1968, foi acompanhado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) – conhecido como Esquadrilha da Fumaça, após 110 mil horas de trabalho que contou com cerca de 300 pessoas ao longo de três anos e quatro meses.

O cinquentenário do primeiro voo da aeronave C-95 foi celebrado pela Força Aérea Brasileira e pela Embraer em cerimônia alusiva, realizada em 26 de outubro de 2018, em São José dos Campos. O evento recriou o primeiro voo da aeronave.

Pioneiro, o Bandeirante EMB-110 foi precursor para o que conhecemos hoje como Embraer, abrindo caminho para uma série de aeronaves que vieram a ser posteriormente produzidas pela fabricante brasileira.

O desenvolvimento contou com o apoio de 170 empresas nacionais e um elevado grau de qualidade, para que os componentes alcançassem a precisão solicitada para a montagem da aeronave.

A criação e o progresso da aeronave não só impulsionaram a engenharia aeronáutica no Brasil, mas trouxeram também inovação e tecnologia, com a origem da Embraer.

Devido à sua robustez, a aeronave também foi empregada em regiões remotas e de difícil acesso, como na Amazônia, para missões logísticas e humanitárias, e ainda conectar os mais diversos pontos do território brasileiro. Foram prestados serviços tanto para a FAB quanto para companhias aéreas nacionais, como a Transbrasil e a VASP.

A linha de produção do Bandeirante foi encerrada no final de 1991. No total, foram fabricadas 498 aeronaves, 253 para o Brasil e 245 vendidas para o exterior.

Missão cumprida FAB transporta pessoal e carga em ajuda humanitária à Turquia

Viagem, que durou mais de 12 horas sem parada, ajudou a transportar equipe de resgate e material emergencial de apoio à região

Da Redação | Publicada em 11/02/2023 14:30

Missão cumprida! Quarenta e dois homens e mulheres de diversas capitais brasileiras desembarcaram na cidade de Ankara, capital da Turquia, às 4h da manhã desta sexta-feira (horário de Brasília). Um grupo composto por bombeiros militares, profissionais da saúde e da defesa civil decolou de Guarulhos, na manhã da quinta-feira (09/02), para levar esperança em forma de alimentos, equipamentos, cães farejadores e apoio operacional a quem mais precisa.

“É uma equipe de resgate, uma força tarefa brasileira, que envolve profissionais militares de três estados do Corpo de Bombeiros, de Oficiais médicos, e da Defesa Civil tanto do estado de São Paulo quanto do Governo Federal. Muitos desses profissionais já trabalharam em Brumadinho, em outras catástrofes em âmbito nacional e, também, em âmbito internacional, já foram pro Haiti, Moçambique e tudo se soma. Nossa expectativa é a melhor, a de poder ajudar as pessoas”, explicou o Coronel Carlos Alberto de Camargo Junior, que é Comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

Além dos profissionais, que irão ajudar nas ações de busca e atendimento médico na região que foi abalada por terremotos de alta magnitude nos últimos dias, a aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) também realizou o transporte de cerca de 10 toneladas de equipamentos, medicamentos, kits de emergência e cães farejadores, que irão ajudar nas buscas.

A viagem foi a primeira missão humanitária no exterior realizada pelo KC-30, durou cerca de 12 horas e foi marcada pelos ajustes finais no planejamento e pela expectativa dos profissionais que irão atuar no apoio humanitário.

“A expectativa é de que tenha bastante trabalho, e a gente fique nessa função relacionada à saúde, mas não somente a saúde relacionada ao trauma ou à situação das pessoas envolvidas, mas também à segurança da própria equipe brasileira que tá indo ajudar, de modo que a gente tenha uma equipe que possa dar segurança caso um de nós também se machuque”, contou a Capitão Médica Fabiana Maria Ajjar, da Polícia Militar de São Paulo.

Com o coração aberto, mas ao mesmo tempo apertado pela família que deixou no Brasil, o Subcomandante do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas aos Desastres do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Major Heitor Mendonça, destacou a importância da missão. “Os profissionais que estão aqui estão de coração aberto, fazendo um serviço muito importante e, com toda certeza, vão compreender isso, mas a saudade aperta quando a gente fica longe. E fazer um bom trabalho é mais uma forma da gente honrar tanto a nossa família, quanto o povo brasileiro, que merece ser representado à altura, a competência e a dignidade que o nosso país tem”, disse.

Planejamento concluído e expectativas compartilhadas no voo, a hora mais esperada chegou. O pouso no país europeu ocorreu com sucesso, mas com um único imprevisto. Inicialmente, a equipe de resgate iria para a cidade de Adana, mas devido ao alto fluxo no aeroporto, a aeronave da FAB teve o curso alterado e precisou pousar em Ankara. Marcando seis graus negativos, tanto a equipe de resgate quanto a carga desembarcaram e, de lá, seguiram, para seu destino final, visando ajudar quem mais precisa.

“Essa missão é extremamente importante, pois ela representa um grande esforço brasileiro, uma construção de sinergia, de sintonia entre o Governo Federal, os governos estaduais pra construir essa força humanitária do Brasil em apoio a essa situação tão crítica que a população da Turquia está passando. Nosso muito obrigada à Força Aérea Brasileira pela parceria e por possibilitar a chegada dessa equipe na região turca”, concluiu o Coordenador de Estudos Integrados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Rafael Pereira Machado, que representou o governo federal na missão.

KC-30

O KC-30, designativo militar para o Airbus A330, é uma aeronave com peso máximo de 233 mil quilos e com velocidade máxima de 995 quilômetros por hora. Com envergadura de 60,03 metros e comprimento de 58,8 metros, sua carga útil é de 45 mil quilos.

O primeiro Airbus A330-200 foi incorporado com a matrícula FAB 2901 e será convertido em Multi Role Tanker Transport, o MRTT. Com isso, a FAB aumenta sua capacidade em ações estratégicas, como reabastecimento em voo, apoio logístico e ações humanitárias, sejam elas nacionais ou internacionais. Em situações de calamidade pública, como desastres naturais, pandemias ou emergências médicas, a aeronave também poderá realizar Missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) para um grande número de pacientes.

O KC-30 é a maior aeronave já operada pela Força Aérea Brasileira, podendo transportar até 238 passageiros e voar uma distância de 14,5 mil quilômetros. Assim, a incorporação da aeronave à FAB resultará no restabelecimento da capacidade estratégica em prol da defesa do país e do apoio ao desenvolvimento nacional.

PORTAL CAVOK


BRASIL: Forças Armadas prestam apoio logístico em Operação da Polícia Federal

Ações são realizadas com meios aéreos do Comando Operacional Conjunto Amazônia

Fernando Valduga | Publicada em 11/02/2023 10:54

As Forças Armadas Brasileiras, por meio do Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), instalado na Base Aérea de Boa Vista (BABV), em Roraima (RR), para a Operação Escudo Yanomami 2023, passa a atuar em uma nova fase.

Desta vez, presta apoio logístico à Polícia Federal (PF), que deflagrou nesta sexta-feira (10/02), uma operação com intuito de interromper a prática criminosa em garimpos de terras indígenas.

O Cmdo Op Cj Amz utiliza seus meios aéreos, como as aeronaves C-98 Caravan, H-36 Caracal, H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) e HM-2, do Exército Brasileiro (EB), para o transporte dos agentes da Polícia Federal, que atuarão na inutilização da logística de funcionamento dos garimpos ilegais e no registro das provas e perícias em relação ao crime.

Serão transportados, também, militares da Força Nacional e demais agências como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) até as terras indígenas.

A operação, chamada pela PF de Libertação, atuará na interrupção do delito, por meio da destruição de maquinários e meios dedicados ao crime. O objetivo é proteger a população Yanomami e erradicar o garimpo ilegal por completo.