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PORTAL G1


Mais de mil Yanomami são atendidos em Hospital de Campanha durante crise de saúde

Unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) atendeu 1.116 indígenas. Força Aérea também realizou a entrega de mais de 4 mil cestas básicas à população da Terra Yanonami, que sofre uma grave crise humanitária e sanitária.

Por G1 Rr | Publicada em 10/02/2023 14:27

Mais de mil indígenas Yanomami foram atendidos no Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira até está sexta-feira (10). A estrutura, montada para atender indígenas doentes, fica na Casa de Saúde Indígena (Casai), região de Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.

As ações em apoio aos indígenas da Terra Yanomami começaram no dia 22 de janeiro, após o governo federal declarar emergência de saúde pública para enfrentar à desassistência sanitária no território.

O maior território indígena do Brasil passa por uma grave crise humanitária e sanitária em que dezenas de adultos e crianças sofrem com desnutrição grave e malária.

Segundo a FAB, 1.116 atendimentos foram realizados. A maioria foi na área de pediatria, com 314 consultas, seguidos da ginecologia e clínica médica. Além disso, foram realizados atendimentos de ortopedia e odontologia, assim como exames laboratoriais e de ultrassonografia.

O hospital tem estrutura para estabilizar o paciente, mas não para internação - neste caso, os indígenas que precisarem, serão enviados para o Hospital Santo Antonio, no caso de crianças, e ao Hospital Geral de Roraima, no caso de adultos. Cerca de 30 militares integram a equipe.

A unidade tem seis leitos de repouso, que são espaço para os indígenas ficaram em observação. A estrutura para Boa Vista foi transferida do Rio de Janeiro, após a decisão do Ministério da Saúde, anunciada no dia 21.

Transporte de suprimentos

Uma das primeiras missões militares foi a de transporte de mantimentos para as comunidades indígenas da região. Até esta sexta-feira (10), cerca de 82 toneladas de mantimentos e medicamentos foram entregues à população. O número representa 4.090 cestas básicas.

Segundo a FAB, o lançamento e distribuição dos donativos, medicamentos, além de equipamentos e materiais para reconstrução da pista do Aeródromo de Surucucu são entregues pelas aeronaves do Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz).

Ao todo, 431 militares do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira agem na Operação Yanomami. Os militares atuam desde atividades administrativas, técnicas e operacionais, com intuito de cumprir a missão das Forças Armadas após determinação do Ministério da Defesa.

Os kits estão sendo enviados por cinco aeronaves (C-98 Caravan, C-97 Brasília, C-105 Amazonas, C-130 Hércules e KC-390 Millennium), que realizam os lançamentos aéreos com paraquedas, em função do difícil acesso à região, e helicópteros, em especial o H-60 Black Hawk.

Crise humanitária Yanomami

Em janeiro deste ano, o presidente Lula esteve em Roraima para acompanhar a crise sanitária dos Yanomami. Na ocasião, ele prometeu pôr fim ao garimpo ilegal na Terra Yanomami. Ele classificou a situação dos indígenas doentes como desumana.

A Terra Yanomami tem mais de 10 milhões de hectares distribuídos entre os estados de Amazonas e Roraima, onde fica a sua maior parte. São cerca de 30 mil indígenas vivendo na região, incluindo os isolados, em 371 comunidades.

A região está em emergência de saúde desde 20 de janeiro e, inicialmente, por 90 dias, conforme decisão do governo Lula. Órgãos federais auxiliam no atendimento aos indígenas.

As ações de desintrusão — expulsão dos garimpeiros do território — devem ser coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que no último dia 30 publicou a criação de um grupo de trabalho para elaborar, em 60 dias, medidas de combate ao garimpo ilegal em terras indígenas.

Com o início das ações de repressão contra a atividade ilegal, como o controle do espaço aéreo, garimpeiros tentam deixar a região.

Vídeos que circulam nas redes sociais desde o dia 31 de janeiro mostram homens e mulheres em grupos deixando a região em barcos ou em caminhadas pela floresta. Eles também têm tentando sair da região em voos clandestinos, mas não estão encontrando pessoas dispostas a buscá-los no território.

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Governo Federal reúne comitiva para acompanhar situação do povo Yanomami em Roraima

Secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS participa de ação de diagnóstico ao lado de outras autoridades envolvidas na ação

Redação | Publicada em 10/02/2023 16:14

Prestar ajuda humanitária para o povo Yanomami é prioridade para o Governo Federal. Nesta semana, uma comitiva interministerial esteve em Roraima a fim de elaborar um diagnóstico sobre a situação das famílias e continuar o trabalho de cuidado e atendimento das comunidades. Na última quarta-feira (08.02), diversas autoridades visitaram a Casa de Saúde Indígena (Casai).

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Lilian Rahal, fez parte da comitiva. "Nós verificamos, principalmente, as condições de alimentação das famílias indígenas que estão abrigadas e das que estão de passagem na Casai. Também avaliamos a situação de alimentação e dos alimentos para distribuição àqueles que estão na terra indígena”, explicou.

O grupo também contou com os ministros da Defesa, José Múcio, e dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana.

“A missão tem o papel institucional de promover os direitos sociais, o direito à proteção territorial e, principalmente, fazer com que os povos indígenas sejam ouvidos em suas demandas”, destacou Joênia Wapichana.

Desde o início das ações de atendimento emergencial aos Yanomamis, mais de 78,7 toneladas de mantimentos e medicamentos foram entregues pela Força Aérea Brasileira (FAB), número referente a 3.939 cestas básicas. O trabalho é coordenado pelo Ministério da Defesa e executado pela FAB, que transporta os suprimentos.

“Estamos aqui para reunir esforços para superar essa crise. O hospital de campanha da Força Aérea Brasileira, por exemplo, já realizou cerca de mil atendimentos, a maioria em pediatria”, contou José Múcio durante a visita.

Histórico

O Governo Federal tem trabalhado em diversas frentes para criar uma rede de suporte ao Povo Yanomami. Em 21 de janeiro, o presidente Lula desembarcou em Roraima, após o estabelecimento de um comitê integrado entre ministérios e a declaração da situação de emergência de saúde pública na região.

O Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami foi oficializado pelo Decreto nº 11.384. O grupo envolve, além do MDS, as pastas da Saúde, dos Povos Indígenas, da Defesa, da Justiça e Segurança Pública e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

Depois de participar da visita à região, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, recebeu, em Brasília, representantes da Ação da Cidadania. A entidade também garantiu a doação de alimentos para auxiliar a força-tarefa do Governo Federal. Da mesma forma, a Central Única das Favelas (CUFA) tem auxiliado na arrecadação dos mantimentos aos indígenas.

O esforço conjunto também contou com uma reunião dos ministros Wellington Dias, Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, e Jader Filho, das Cidades, com o governador de Roraima, Antonio Denarium. O encontro debateu a garantia do fornecimento de água potável, entre outras ações, aos indígenas que estão sofrendo com quadros graves de desnutrição e insegurança alimentar.

A série de agendas em prol dos Yonamami contou também com a articulação com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Já com a Caixa Econômica, Wellington Dias assinou um protocolo de ações que incluem a instalação de duas agências, uma Casa Lotérica e destacamento de uma unidade móvel para atendimento aos indígenas. Em outra reunião, desta vez com a deputada federal Helena Lima, o ministro tratou sobre as estratégias para retirar os garimpeiros das terras indígenas.

“De forma emergencial, precisamos garantir alimentos e cuidados com a saúde, condições de segurança e de água. E, pensando no curto, médio e no longo prazo, precisamos ter um plano para dar condições de educação, comunicação e de produção”, definiu o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Operação Acolhida

A comitiva interministerial desta semana passou também por instalações da Operação Acolhida em Boa Vista (RR). A ação garante o atendimento humanitário aos migrantes venezuelanos e conta com apoio logístico das Forças Armadas. Atualmente, cerca de 540 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atendem os venezuelanos que chegam ao país. São sete abrigos que recebem cerca de oito mil pessoas.

Além dos ministros José Múcio e Silvio Almeida, estiveram presentes os comandantes do Exército, general Tomás Miguel Paiva, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante de esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire. A comitiva visitou a Base da Operação, o Posto de Triagem, o Centro de Coordenação de Interiorização, o abrigo Rondon 5 e o Posto de Recepção e Acolhimento.

PORTAL AEROIN


VC-97 da FAB utiliza Aeroporto de Ourinhos (SP) para realizar transporte de órgãos


Por Juliano Gianotto | Publicada em 10/02/2023

O Aeroporto Municipal Jornalista Benedito Pimentel, em Ourinhos, interior de São Paulo, recebeu no último sábado (4), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), para realizar o transporte dos órgãos da pequena Alícia, falecida na última sexta-feira (3).

Comandado pelo Tenente Lukas Corrêa do Valle, o Embraer VC-97 (EMB-120 Brasília) de matrícula FAB2013 do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA) – Esquadrão Pioneiro, decolou rumo à São Paulo, onde deixou os órgãos.

A operação de transporte dos órgãos foi acompanhada pelos pais da menina, que teve morte cerebral, após ter inalado fumaça tóxica depois de sua residência ter sido alvo de um incêndio. Uma equipe da Santa Casa de Misericórdia também

acompanhou o transporte. O avião fez escala em São Paulo.

Desde que a Secretaria de Segurança Pública assumiu a gestão do aeroporto, a Prefeitura de Ourinhos vem realizando diversas melhorias no local, dando condições para que esse tipo de operação ocorra, um serviço de suma importância para que vidas sejam salvas. O Aeroporto serve de referência para o transporte de órgãos e pacientes para grandes centros de todo o Estado e também do Paraná.

De acordo com os últimos dados do Comando de Operações Aeroespaciais, até setembro de 2022 foram transportados 221 órgãos, em 205 missões, com, aproximadamente, 1000 horas de voo. Fígado e coração são os órgãos mais transportados nas asas da FAB.

REVISTA ASAS


Chile, Turquia e yanomamis: FAB ganha destaque com três missões humanitárias na mesma semana


Redação | Publicada em 10/02/2023 10:35

A velocidade e a flexibilidade das aeronaves da Força Aérea Brasileira têm sido usados com destaque nesta semana. Em Roraima, já foram mais de 470 horas de voo no policiamento aeroespacial, transporte de ajuda humanitária e deslocamento de agentes federais para combater a situação de emergência pública de comunidades yanomamis. Enquanto isso, na quinta-feira (9), seis toneladas de doações, 40 profissionais de resgate e cinco cães farejadores foram levados para a Turquia, onde ocorreu um terrremoto de 7,8 graus na escala Richter. Na mesma data, um C-130 Hércules equipado com sistema de combate à incêndio foi enviado para Concepción, no Chile, para auxiliar no combate aos incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do país.

As três missões realizadas simultaneamente revelam a capacidade de projeção do Estado brasileiro, seja dentro das suas fronteiras, seja no exterior, conforme movimentos diplomáticos. Coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), as missões também significam o uso inteligente dos meios aéreos à disposição, conforme as suas características. Por exemplo: enquanto em Roraima têm se destacado os C-105 Amazonas, C-98 Caravan e H-60 Black Hawk, capazes de operar em pistas curtas, porém com alcance mais limitado, a ajuda humanitária para a Turquia foi transportada a bordo de um KC-30, versão militarizada do Airbus A330, com alcance suficiente para cumprir o voo de quase 12 horas de duração. Por fim, no Chile, o C-130 Hércules é atualmente o único avião homologado para uso do sistema MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System), podendo levar até 12 mil litros de água para combater incêndios florestais.

Futuramente, o KC-390, desenvolvido pela Embraer para substituir os C-130, também poderá cumprir a missão de combate a incêndios florestais. Nesta semana movimentada, uma dessas novas aeronaves se destacou por ter transportado cem integrantes da Força Nacional para Boa Vista. Cabe a eles atuarem na proteção de bases da Funai e dos povos yanomamis ameçados por praticantes do garimpo ilegal na região. O KC-390 também foi usado para o esforço logístico necessário para a instalação de um Hospital de Campanha em Roraima e no lançamento de fardos de cargas sobre o aeródromo de Surucucu, base de operações para o atendimento aos indígenas.

Missão presidencial

Para completar o leque de missões da semana, o outro KC-30 da Força Aérea Brasileira foi enviado aos Estados Unidos em missão VIP. Com o interior adaptado, a aeronave levou o presidente Lula até a Base Aérea de Andrews, nos Estados Unidos, para encontro com o chefe de Estado norte-americano.

Apesar da designação “KC-30”, sendo o K referente à tanker, as duas aeronaves recebidas no ano passado ainda não passaram pelo processo de conversão para o padrão Multi Role Tanker Transport (MRTT), mantendo até agora a configuração de 260 assentos de classe econcômica e 32 da executiva, adotado por essas aeronaves quando em serviço com companhias aéreas.

DEFESA EM FOCO


C-130 Hércules é acionado para combate aos incêndios florestais no Chile


Marcelo Barros, Via Agência Força Aérea | Publicada em 10/02/2023 11:00

Uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, na tarde de hoje (09/02), com destino a Concepción, no Chile, para auxiliar no combate aos incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do país.

A aeronave operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para transportar 12 mil litros de água. O equipamento, que pesa 770 quilos, conta com dois tubos que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros).

A autorização para envio de ajuda humanitária veio da Presidência da República, nessa quarta-feira (08/02) e a operação é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira.

No momento, estima-se que há mais de 300 focos de incêndio, com mais de 40 mil hectares queimados. Foram registradas 26 mortes, mais de 1.200 feridos, 3 mil desabrigados e mais de 1.100 residências destruídas, além de mais de 270 mil hectares comprometidos. Há ainda um novo “alerta meteorológico”, devido ao calor extremo nas regiões Maule e Ñuble.

A operação em campo deve se estender por pelo menos duas semana

Histórico

Em janeiro de 2017, a FAB também foi acionada para atuar no combate ao fogo no Chile e os militares do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) realizaram o transporte de água durante os 14 dias de missão no país. Nessa operação, o Esquadrão atingiu a marca de 48 missões em seis dias de trabalho. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados na região de Bío-Bío.

O Chile também solicitou ajuda ao Brasil para combater incêndios em 2014. O C-130 Hércules da FAB foi enviado para combater um incêndio florestal que atingiu as comunas de Florida e Temuco. Cerca de 30 militares brasileiros participaram daquela missão.