NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Entra em vigor mais uma medida do governo federal para combater o garimpo ilegal no território Yanomami

A sala de situação de controle do Ibama vai funcionar na sede de Boa Vista. O objetivo é coordenar, planejar e acompanhar as ações de combate ao garimpo ilegal. A equipe vai elaborar um relatório com o balanço das ações.

Da Redação | Publicada em 02/02/2023 21:25

Entrou em vigor nesta quinta-feira (2) mais uma medida do governo federal para combater o garimpo ilegal em território Yanomami.

A sala de situação de controle do Ibama vai funcionar na sede de Boa Vista. A portaria, publicada nesta quinta, prevê que o grupo de trabalho seja mantido por 180 dias, prazo que pode ser prorrogado.

O objetivo é coordenar, planejar e acompanhar as ações de combate ao garimpo ilegal. A equipe vai elaborar um relatório com o balanço das ações.

O Ibama faz operações constantes na reserva. Em dezembro, o órgão localizou na região da comunidade Homoxi, pela primeira vez, escavadeiras usadas pelos garimpeiros e destruiu o maquinário.

Na manhã desta quinta, aviões da Força Aérea Brasileira decolaram para monitorar a zona de identificação de defesa aérea sobre território Yanomami. As aeronaves têm autorização para agir ofensivamente contra aviões usados pelos garimpeiros. A FAB também continua com os sobrevoos na região de Surucucu para levar mantimentos e remédios para os Yanomami.

Aviões do órgão e da Secretaria de Saúde Indígena estão transferindo os Yanomami mais doentes para hospitais públicos de Boa Vista. O hospital de campanha já fez mais de 300 atendimentos desde sexta-feira (27) e conseguiu resolver a superlotação da Casa de Atendimento ao Indígena, a Casai, que está com 285 e tem capacidade para 300 pacientes e chegou a ficar com 700.

Além de dar assistência de saúde aos Yanomami, o governo quer expulsar os 20 mil garimpeiros que estão na reserva. Na semana que vem, o ministro da Defesa, José Múcio, vai estar em Roraima para acertar detalhes da operação que será realizada pelas Forças Armadas e pela Polícia Federal.

PORTAL G1


Aeronáutica publica regras em ofensiva a aviões do garimpo ilegal em território Yanomami

Diretrizes para considerar aviões suspeitos incluem voar sem plano de voo aprovado e não exibir marcas de nacionalidade e bandeira.

Matheus Moreira | Publicada em 02/02/2023 07:17

O Comando da Aeronáutica publicou nesta quinta-feira (2) as regras para que uma aeronave que sobrevoe o território Yanomami seja considerada suspeita de atos ilegais.

Na terça-feira (31), o governo federal autorizou a Aeronáutica a controlar o espaço aéreo sobre a Terra Indígena Yanomami, em Roraima, para combater o garimpo ilegal enquanto durar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN).

Por meio de decreto foi criada a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA), que controlará "todos os tipos de tráfego aéreo suspeito ilícito.

As regras que determinam quais são as aeronaves suspeitas de ilícitos incluem voar sem plano de voo aprovado e não exibir marcas de nacionalidade e bandeira.

As aeronaves serão consideras suspeitas se:

  • Voarem infringindo convenções, dos atos internacionais ou das autorizações de voo
  • Voarem sem plano de voo aprovado
  • Omitirem aos órgãos de controle de tráfego aéreo informações necessárias à sua identificação ou não cumprirem regras ou determinações do controle de tráfego aéreo ou autoridades de defesa aeroespacial
  • Não exibirem marcas de nacionalidade, matrícula, bandeira ou insígnia
  • Adentrarem sem autorização em espaço aéreo segregado, áreas restritas ou proibidas estabelecidos pelos órgãos de controle de tráfego aéreo (como a ZIDA)
  • Manterem apagadas as luzes externas em voo noturno
  • Voarem usando identidade falsa
  • Voarem de maneira a deixar dúvidas quanto à intenção de cometer ato hostil
  • Fizerem manobras que evidenciem a intenção de fugir do interceptador
  • Aeronave estar sequestrada ou sob suspeita de sequestro
  • Aeronave estar furtada ou roubada, ou sob suspeita de furto ou roubo
  • Interferirem no uso do espectro eletromagnético sem autorização
  • Realizarem reconhecimento aéreo ou sensoriamento remoto sem autorização.

Funai também restringiu acesso à terra Yanomami

Nesta quarta-feira (1º), a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) suspendeu a concessão de novas autorizações de acesso à terra indígena Yanomami. A medida também vale até o fim da ESPIN em curso.

A suspensão não afeta nem os profissionais de saúde e de saneamento da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e instituições parceiras da secretaria nem servidores da Funai e outros agentes públicos em missão no território.

Todos os servidores públicos atuando no território Yanomami são obrigados a apresentar à Funai comprovante de vacinação completo (incluindo imunização contra Covid-19), atestado de ausência de doenças infectocontagiosas, teste de covid negativo realizado até 24h antes da data de ingresso na terra indígena e termo de compromisso com normas de conduta assinado.

Emergência de saúde

A terra indígena Yanomami está em emergência de saúde desde o dia 20 de janeiro, conforme decisão do governo Lula. Inicialmente por 90 dias, órgãos federais auxiliarão no atendimento aos indígenas.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, há 22 suspeitas de omissões do governo anterior, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no combate à tragédia Yanomami.

O STF (Supremo Tribunal Federal) apura se o governo Bolsonaro prestou informações falsas sobre assistências oferecidas aos indígenas. O ministro Luís Roberto Barroso determinou que autoridades sejam investigadas por suspeita de genocídio.

Aviões da FAB operam com radares de alta precisão para identificar voos clandestinos de garimpeiros na Terra Yanomami

Operação `Escudo Yanomami` atua com um avião-radar E-99, que envia informação aérea em tempo real, um super tucano A-29 para interceptação, e R-29 com sensor óptico e câmeras que possibilitam o reconhecimento de alvos em profundidade e em alta definição.

César Tralli, Luciano Abreu E Valéria Oliveira | Publicada em 02/02/2023 11:54

A Força Aérea Brasileira (FAB) atua com aeronaves equipadas com radar para identificar voos clandestinos de garimpeiros que operam ilegalmente na Terra Indígena Yanomami. A operação "Escudo Yanomami" visa inibir a atuação no espaço aéreo de invasores responsáveis pela crise humanitária no território.

São equipamentos superpotentes, capazes de enviar informações do espaço aéreo em tempo real, com é o caso do "avião-radar" E-99 - uma aeronave equipada com rádios que possuem capacidade de comunicações seguras de voz e de dados, detecção de alvos a baixa altura e de guerra eletrônica ampliadas.

O E-99 tem 21 metros de envergadura e cerca de 30 metros de comprimento. É capaz de fornecer dados de inteligência precisos, em tempo real, e tem a capacidade de complementar os sinais dos radares de solo, servindo como uma reserva de visualização radar ou de comunicações para o tráfego aéreo da aviação geral.

Caso uma aeronave clandestina seja identificada na Terra na Yanomami, o E-99 envia as informações para o avião de caça super tucano A-29, que faz a interceptação.

A terceira aeronave envolvida na "Escudo Yanomami" é a R-29. O avião tem a bordo câmeras, sensores e radares capazes de fazer o rastreamento minucioso de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse, como é o caso da Terra Yanomami.

O R-29 tem um sensor elétrico óptico (OIS, sigla em inglês para Optical Electrical Sensor) mais moderno, que permite um melhor desempenho. Trata-se do MX-15, que inclui um sensor infravermelho (IR) e é otimizado para desempenho de longo alcance.

O sensor, de última geração, possibilita o reconhecimento de alvos em profundidade e em alta definição, fazendo com que o vetor possa realizar voos mais alto e obter imagens com qualidade superior, permitindo a furtividade da aeronave.

Juntas, essas três aeronaves são usadas pela FAB atuam na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA). Nesta quinta-feira (2), a Aeronáutica definiu as regras sobre quais ofensivas serão usadas contras os aviões de garimpo ilegal na terra indígena. As aeronaves serão consideras suspeitas se:

  • Voarem infringindo convenções, dos atos internacionais ou das autorizações de voo
  • Voarem sem plano de voo aprovado
  • Omitirem aos órgãos de controle de tráfego aéreo informações necessárias à sua identificação ou não cumprirem regras ou determinações do controle de tráfego aéreo ou autoridades de defesa aeroespacial
  • Não exibirem marcas de nacionalidade, matrícula, bandeira ou insígnia
  • Adentrarem sem autorização em espaço aéreo segregado, áreas restritas ou proibidas estabelecidos pelos órgãos de controle de tráfego aéreo (como a ZIDA)
  • Manterem apagadas as luzes externas em voo noturno
  • Voarem usando identidade falsa
  • Voarem de maneira a deixar dúvidas quanto à intenção de cometer ato hostil
  • Fizerem manobras que evidenciem a intenção de fugir do interceptador
  • Aeronave estar sequestrada ou sob suspeita de sequestro
  • Aeronave estar furtada ou roubada, ou sob suspeita de furto ou roubo
  • Interferirem no uso do espectro eletromagnético sem autorização
  • Realizarem reconhecimento aéreo ou sensoriamento remoto sem autorização.

Além das aeronaves, a FAB instalou em Surucucu um equipamento chamando Controle por Aproximação (APP), usado para aumentar a segurança do espaço aéreo na região.

Emergência de saúde

A terra indígena Yanomami está em emergência de saúde desde o dia 20 de janeiro, conforme decisão do governo Lula. Inicialmente por 90 dias, órgãos federais auxiliarão no atendimento aos indígenas.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, há 22 suspeitas de omissões do governo anterior, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no combate à tragédia Yanomami.

O STF (Supremo Tribunal Federal) apura se o governo Bolsonaro prestou informações falsas sobre assistências oferecidas aos indígenas. O ministro Luís Roberto Barroso determinou que autoridades sejam investigadas por suspeita de genocídio.

Com rios poluídos e sem peixes, povo Yanomami recebe cestas básicas com sardinhas enlatadas

Entre os itens alimentícios que compõe a cesta, além da lata de sardinha, estão arroz, feijão, farinha e leite. Maior território indígena do Brasil passa por grave crise sanitária e humanitária.

Caíque Rodrigues | Publicada em 03/02/2023 04:00

Com rios sem peixes e contaminados pelo garimpo ilegal -- que também afugenta a caça --, indígenas que vivem na Terra Yanomami recebem cestas básicas com sardinhas enlatadas da Força Aérea Brasileira (FAB) (veja o vídeo acima). O maior território indígena do Brasil passa por uma grave crise humanitária e sanitária em que dezenas de adultos e crianças sofrem com desnutrição grave e malária.

A FAB participa da ajuda humanitária desde o dia 21 de janeiro, ocasião em que o presidente Lula (PT) visitou a Casa de Saúde Indígena (Casai) para ver a crise. Ao todo, até essa quinta-feira (2), já foram mais de 3 mil cestas básicas entregues na região de Surucucu de avião. Os alimentos são arremessados de paraquedas pelos militares.

São dezenas de casos de malária e desnutrição grave entre os indígenas. A situação se agravou muito nos últimos anos, com o descaso do governo Bolsonaro e o avanço do garimpo ilegal.

O g1 acompanhou nessa quinta-feira (2) um desses voos que levam as cestas básicas para Surucucu, no território Yanomami. Foram 2h de sobrevoo partindo da Base Aérea de Boa Vista.

Dentro da aeronave, uma KC-390, oito caixas com 500 quilos de alimento cada estavam sendo levados por seis militares. Entre os itens alimentícios que compõe a cesta está arroz, feijão, farinha e leite. Cada cesta básica contem ao menos oito latas de sardinha.

Desde o começo da ajuda humanitária, 61,6 toneladas de medicamentos e mantimentos foram entregues na TI. Além disso, 37 ações de transporte de pacientes foram feitos em helicópteros da FAB.

Além da KC-390, a Força Aérea utiliza as aeronaves C-105 Amazonas, C-98 Caravan, C-97 Brasília e o helicóptero H-60 Black Hawk.

As doações são as mesmas para todas as comunidades do território. O avião parte de Boa Vista e não aterrissa em Surucucu.

Na pista do Quarto Pelotão de Fronteira de Surucucu, três caixas com os alimentos são lançadas a aproximadamente 200 metros de altura, que são recebidas por outros militares que estão aguardando. Em seguida, a aeronave faz a volta e joga o restante das caixas, que cai com paraquedas.

Um dos vários problemas trazidos pelo garimpo é a contaminação dos rios pelo mercúrio -- metal pesado usado na extração de ouro--. Um estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado em agosto de 2022 mostrou que peixes de três rios estão altamente contaminados por mercúrio oriundo de garimpeiros em Roraima.

Além da contaminação por mercúrio nos rios, o garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou 5.053 hectares da Terra Indígena Yanomami, segundo um levantamento da Hutukara Associação Yanomami.

O território é o maior do Brasil, com mais 10 milhões de hectares. O número corresponde a extensão aproximada do estado do Pernambuco.

No local, vivem pouco mais de 30 mil indígenas na área que deveria, por lei, ser preservada. No entanto, tem sofrido com o avanço do garimpo ilegal. A HAY estima que, com a atividade irregular, 20 mil garimpeiros estejam no local.

A Terra indígena Yanomami está em emergência de saúde desde o dia 20 de janeiro, conforme decisão do governo Lula. Inicialmente por 90 dias, órgãos federais auxiliarão no atendimento aos indígenas.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, há 22 suspeitas de omissões do governo anterior, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no combate à tragédia Yanomami.

O Supremo Tribunal Federal (STF) apura se o governo Bolsonaro prestou informações falsas sobre assistências oferecidas aos indígenas. O ministro Luís Roberto Barroso determinou que autoridades sejam investigadas por suspeita de genocídio.

Situação Yanomami

Após várias imagens e relatos de avanço de doenças na Terra Yanomami, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para combater desassistência de indígenas no território.

O governo federal também criou o Comitê de Coordenação Nacional para discutir e adotar medidas em articulação entre os poderes e prestar atendimento a essa população.

O plano de ação deve ser apresentado no prazo de 45 dias, e o comitê trabalhará por 90 dias – prazo que pode ser prorrogado.

Após visitar a Terra Indígena, o secretário de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, disse que o cenário é de guerra e que planeja instalar dentro do território um hospital de campanha para atender os inúmeros indígenas doentes.

Autoridades locais – como o Ministério Público Federal (MPF), líderes indígenas, organizações como a Hutukara Associação Yanomami e ambientalistas – afirmam que a maior causa para se chegar ao atual caos sanitário da Terra Indígena foi o avanço do garimpo, frente à omissão do estado brasileiro em assegurar a proteção do território e, consequentemente, aos Yanomami.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que esteve em Roraima com Lula, determinou abertura de inquérito policial para apurar o crime de genocídio e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.

No último dia 25, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar se houve crime de genocídio e omissão de socorro na assistência dada pelo governo federal aos Yanomami. A investigação foi aberta a pedido de Dino e vai tramitar em Roraima. No dia 26 de janeiro, foram feitas diligências na Casai.

PORTAL R7


FAB comemora Dia da Aviação de Asas Rotativas

Confira uma reportagem especial e o FABCAST sobre o Dia da Aviação de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira

Luiz Fara Monteiro | Publicada em 02/02/2023 16:02

H-50 Esquilo, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, VH-35 e VH-36 Caracal. Essas são as aeronaves que compõem a frota de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB). No dia 3 de fevereiro, comemora-se o Dia da Aviação de Asas Rotativas devido ao fato de, no ano de 1964, ter sido realizado o primeiro resgate em combate pela FAB, no qual militares cumpriam uma missão de paz pela Organização das Nações Unidas (ONU), na República do Congo:  A bordo do Helicóptero H-19 os então Tenentes Aviadores Ércio Braga e Milton Naranjo, bem como os sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Moreira Santos resgataram tripulantes e missionários prestes a serem capturados por rebeldes fortemente armados.

Desde então, a Aviação de Asas Rotativas se faz presente na história da FAB, auxiliando na missão de defender, controlar e integrar, unindo esforços para a construção da Força Aérea do futuro. Para isso, em 2020 as tripulações do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8° GAV) – Esquadrão Falcão e do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV) – Esquadrão Puma tornaram-se operacionais no reabastecimento em voo de helicópteros e o Brasil se torna, assim, o primeiro país da América do Sul com tal capacidade.

Atualmente, a FAB conta com oito Esquadrões de Asas Rotativas em todo o Brasil:

Esquadrão Falcão

Localizado na Base Aérea de Natal (BANT), O 1º/8º GAV atua a fim de cumprir missões de Busca e Resgate, CSAR, Transporte Aéreo Logístico e Evacuação Aeromédica. Dessa forma, em 2022, o Esquadrão foi responsável por mais de 50% das evacuações aeromédicas em navios realizados na Costa brasileira. O 1º/8º GAV atuou, sobremaneira, em missões em apoio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), realizando o transporte de urnas nas eleições, bem como o transporte de autoridades.

“Nos últimos anos participamos das operações Verde Brasil e apoiamos o Ministério da Saúde com transporte de médicos e vacinas para as tribos Yanomamis. Por fim o Esquadrão, todo ano, participa da Operação TÁPIO e, ano passado, formou seus primeiros pilotos e tripulantes com capacidade de reabastecimento aéreo”, explica o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Almeida Candido Da Silva.

Esquadrão Poti

Com a missão de garantir a soberania brasileira, O 2°/8° GAV está situado em Porto Velho (RO) e atua ao longo da vasta fronteira terrestre, dotado de uma máquina vocacionada para o emprego armado, com elevada capacidade de sobrevivência em combate, grande letalidade e precisão, bem como com distinta furtividade ao se operar óculos de visão noturna (OVN – equipamento de intensificação de luz). "Atualmente, a Unidade Aérea encontra-se em um processo de transição para a aeronave H-60 Black Hawk, bem como de adaptação da sua missão, sendo delegado o cumprimento das Ações de Força Aérea de Busca e Salvamento, Busca e Salvamento em Combate e Escolta", ressalta o Comandante do Esquadrão Poti, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Bezerra Salim.

Esquadrão Puma

O 3º/8º GAV - Esquadrão Puma, localizado em Santa Cruz (RJ), opera a Aeronave H-36 Caracal e, para o Esquadrão, o Dia da Aviação de Asas Rotativas é uma boa oportunidade para se refletir sobre o papel da aviação de asas rotativas e sobre a sua importância para nossa sociedade. “A FAB tomou uma decisão acertada ao investir nos novos helicópteros H-36 Caracal, pois os conflitos recentes têm mostrado o papel fundamental desse tipo de vetor aéreo, pela sua capacidade furtiva aos mais modernos sistemas de detecção. Além disso, o Caracal permitiu que o Brasil fosse o primeiro país da América Latina a ter a capacidade de reabastecimento em voo com helicópteros, possibilitando a operação em locais mais remotos”, destaca o então Comandante do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação, Tenente-Coronel Aviador Bruno Cesar Guimarães de Oliveira.

Outro fator de grande relevância, é que os recursos investidos nas aeronaves operadas pelo Esquadrão Puma, frequentemente, são empregados em benefício da sociedade civil, mesmo em tempo de paz. Como exemplo, o 3º/8º GAV mantém, o ano todo, um helicóptero em alerta para buscas e resgates de aeronaves e embarcações em perigo e, além disso, realiza o apoio às vítimas de calamidades na Costa Verde e Região Serrana do Rio de Janeiro. Assim, “Ser fiel na paz ou na guerra é o que espera de nós nossa nação”, é o lema do Esquadrão.

Esquadrão Pantera

O Esquadrão Pantera, sediado em Santa Maria (RS), realiza um grande escopo de missões. De acordo com o Comandante, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Alonso Fortes, devido à versatilidade da aeronave empregada, H-60 Black Hawk, o 5º/8º GAV ajuda o país nas mais diversas áreas de atuação, desde o transporte de vacinas para os mais inóspitos locais da Amazônia até a garantia de uma votação segura, proposta na entrega de urnas para os cidadãos residentes em locais ermos do Brasil. “Em 2022, cumprimos missões de Alerta SAR, a exemplo da missão de busca pelo FAB 1925, missões de apoio à segurança pública, de apoio e segurança ao translado da aeronave GRIPEN e, também, cumprimos missões de treinamento, como as manobras propostas pelo COMPREP, a fim de estarmos preparados para toda essa gama de engajamentos”, diz o Comandante que destacou ainda as mais de 1.200 horas e mais de 20 missões reais. “A despeito de qualquer que seja o cenário que nosso Brasil se encontre, há algo que jamais mudará e está posto em nosso hino: ‘Podes contar ó Brasil, o 5°/8° está pronto!”, concluiu.

Esquadrão Harpia

Sediada na Base Aérea de Manaus (BAMN), a Unidade Aérea emprega a aeronave H-60L Black Hawk nas ações de Busca e Salvamento, Busca e Salvamento em Combate, Evacuação Aeromédica, dentre outras.

Para estarem aptos a realizar tais ações de força aérea é necessário preparo e dedicação, por isso, realizam-se exercícios técnicos e operacionais, tais como: Manobra de Tiro Lateral, CSAR, TÁPIO, EXTEC NOE e Lançamento no Mar. De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Michelson Abrahão de Assis, no ano de 2022, cumpriram-se 39 missões operacionais, das quais destacaram-se as Missões Gota, Eleições, Guardiões do Bioma e Ostium.

A Operação Gota 2022 assegurou a cobertura vacinal de populações localizadas em áreas de difícil acesso. O Esquadrão Harpia transportou os insumos e profissionais de saúde da SESAI e secretarias de saúde estaduais. Foram quase 300 comunidades e mais de 10 mil brasileiros atendidos. Durante a Operação Guardiões do Bioma, entre focos de incêndio e áreas de desmatamento, a participação do 7°/8° GAV possibilitou ações de inteligência, reconhecimento e diversas autuações de atividades ilícitas. O Esquadrão apoiou, também, os estados do Amazonas, Acre e Roraima, transportando tropas de segurança e defesa, mobilizando assim, 26 seções eleitorais, distribuídas entre 10 municípios.

O Esquadrão ainda realiza ações de Evacuação Aeromédica e Busca e Salvamento. “Em 2022, foram realizadas 6 evacuações de indígenas devido aos acidentes ofídicos ou condições médicas que infligiam risco iminente de morte. Seis vidas salvas! Além disso, houve o resgate do PT-MES: Cessna Caravan teve pane nos motores e realizou um pouso forçado a 150km de Santarém. Cinco vidas salvas!”, destacou o Tenente-Coronel Michelson.

Esquadrão Pelicano

O Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV), sediado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), emprega as aeronaves SC – 105 Amazonas e H-60 Black Hawk. A Unidade Aérea tem como missão a manutenção do preparo técnico-profissional necessário e suficiente para realizar ações de Busca e Salvamento, Socorro em voo, Evacuação Aeromédica, dentre outras.

Com marcante atuação em todo o território nacional e no exterior, o Esquadrão Pelicano é a única Organização Militar das Forças Armadas cuja função precípua é a salvaguarda da vida humana. De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Emanuel Patrício Beserra Garioli, a prontidão é o permanente estado de alerta em que as equipagens dClique aqui para baixar a imagem originalo Esquadrão mantêm diuturnamente ao longo desses 65 anos de operação, garantindo assim a confiabilidade do resgate a qualquer tempo e em qualquer lugar onde os Pelicanos forem chamados. “Para que outros possam viver... BUSCA!”, destacou.  

Esquadrão Gavião

O 1°/11° Grupo de Aviação, sediado na BANT, é a Unidade Aérea da FAB responsável pelo treinamento, com a aeronave H-50 Esquilo, bem como a especialização operacional em asas rotativas dos pilotos advindos da Academia da Força Aérea (AFA), sendo assim, considerado o berço da Aviação de Asa Rotativas – o Ninho dos Gaviões.

3° Esquadrão do GTE

O Terceiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial (GTE-3), localizado em Brasília (DF), tem a missão precípua de transportar o Presidente da República. Segundo o Comandante do GTE-3, Major Aviador Paulo Vitor Teixeira Germano de Aguiar, atualmente tem-se as aeronaves EC-135 designado VH-35 com capacidade para até 4 passageiros – que é mais empregado em missões para pouso em helipontos elevados. E o EC-725, designado VH-36, com capacidade para até 10 passageiros. Ambos reforçam a versatilidade e agilidade da Força Aérea Brasileira no emprego de sua missão.

AGÊNCIA BRASIL


Saiba como funciona a entrega de suprimentos aos yanomami em Roraima

Militares fazem lançamentos aéreos diários de alimentos e medicamentos

Pedro Rafael Vilela E Fernando Frazão | Publicada em 02/02/2023 18:53

Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) têm feito lançamentos diários de cargas, os chamados ressuprimentos aéreos, para enviar mantimentos às aldeias indígenas Yanomami, no oeste de Roraima. Até o momento, a bordo dos aviões KC-390 e do C-105 Amazonas, foram realizadas as entregas de aproximadamente 120 mil lotes de cargas entre cestas básicas e medicamentos, que têm atendido às comunidades indígenas, incluindo a Casa de Assistência ao Indígena de Surucucu, onde fica um pelotão de fronteira do Exército Brasileiro. A região é uma das mais atingidas pelos efeitos do garimpo ilegal, que tem agravado o adoecimento de indígenas, além do aumento da violência.

A reportagem da Agência Brasil acompanhou o lançamento realizado nesta quinta-feira (2), a bordo do cargueiro KC-390, que sobrevoou o polo-base de Surucucu, na Terra Indígena Yanomami, a maior área indígena do país.  

Segundo a FAB, os suprimentos são lançados de aproximadamente 200 metros de altura e chegam ao 4º Pelotão de Fronteira (4º PEF – Surucucu), com a ajuda de paraquedas instalados nos CDS, sigla do inglês para Container Delivery System, contendo os lotes de cestas básicas e medicamentos. Ao todo, o voo dura cerca de duas horas, entre a decolagem e o pouso na Base Aérea de Boa Vista.

A montagem e preparação dos mantimentos são feitas em conjunto pela FAB e o Exército Brasileiro, por meio do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento Pelo Ar (DOMPSA). São eles que executam todo o trabalho de instalação de paraquedas, que suporta até 227 quilos, bem como o recolhimento do material em solo.

Durante a viagem, foi possível observar, do alto a existência de marcas do garimpo ilegal na Terra Indígena. Áreas desmatadas e lagoas formadas pela ação de mineração disputam a paisagem com a imensidão da floresta preservada. A coloração de alguns rios, com um forte tom de marrom, denuncia a ação do garimpo, quando comparadas com outros cursos d'água de cor mais escura e natural.

Desde ontem, a FAB ativou a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) sobre o espaço aéreo da TI Yanomami, em Roraima, com base no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para atender a esta missão, foram criadas três áreas de controle do espaço aéreo na localidade.

Aeronaves não identificadas ou não autorizadas evoluindo em determinada porção do espaço aéreo poderão ser interceptadas e estarão sujeitas à aplicação das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), que incluem pedidos de mudança de rota e até tiros de advertência e tiros de detenção, que causam danos à aeronave e a obrigam a fazer um pouso forçado. Até o momento, a corporação não reportou nenhum caso de invasão do espaço aéreo restrito.

PORTAL AEROFLAP


FAB deflagra Operação Escudo Yanomami para defender terras indígenas em Roraima


Da Redação | Publicada em 02/02/2023

A Força Aérea Brasileira (FAB) deflagrou ontem (01) a Operação Escudo Yanomami, com a ativação de uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) para vigiar e defender terras indígenas no norte do país. Aviões A-29 Super Tucano, R-99 e E-99 serão empregadas contra aeronaves do garimpo ilegal. 

A medida ocorre com base no Decreto Presidencial N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, e cobre uma área que compreende a Terra Indígena Yanomami e adjacências.

De acordo com o dispositivo, a ZIDA é composta por: uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), competindo ao Comando da Aeronáutica a adoção de Medidas de Controle do Espaço Aéreo contra todos os tipos de tráfego aéreo suspeitos, conforme previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica. Cabe ressaltar que na Área Vermelha, somente as aeronaves envolvidas na Operação Escudo Yanomami 2023 serão autorizadas.

As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea, estarão sujeitas às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA).

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é o responsável pelo planejamento, coordenação e execução das Ações de Força Aérea voltadas para a Tarefa de Controle Aeroespacial durante a Operação Escudo Yanomami 2023, conduzindo os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos voando na área de interesse.

A Força Aérea Brasileira planeja, ainda, a instalação de um radar modelo TPS-B34, que pode ser aerotransportado de Santa Maria (RS), com o objetivo de aumentar a capacidade de defesa aérea, reforçando assim, o poder de detecção e controle. As aeronaves radar E-99 e R-99 já estão na região e o alerta de Defesa Aérea de Boa Vista foi reforçado. 

O Decreto N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023

Em caráter geral, o Decreto dispõe sobre medidas para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no território Yanomami a serem adotadas por órgãos da administração federal.

Segundo o documento, ficam os Ministros de Estado da Defesa, da Saúde, Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome e dos Povos Indígenas autorizados a efetuar as requisições de bens, servidores e serviços necessários: ao transporte de equipes de segurança, de saúde e de assistência; ao abastecimento de água potável, à alocação de cisternas e à perfuração de poços artesianos; ao fornecimento de alimentos relacionados com a cultura, as crenças e as tradições indígenas; ao fornecimento de vestuário, de calçados e outros gênero semelhantes; e à abertura ou à reabertura de postos de apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de unidades básicas de saúde do Ministério da Saúde.

O Ministério da Defesa atuará no fornecimento de dados de inteligência e no transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participarão diretamente na neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami.

O acesso de pessoas ao território Yanomami ocorrerá de acordo com o disposto em ato conjunto editado pelo Ministro de Estado da Saúde e pelo Ministro de Estado dos Povos Indígenas, com vistas à prevenção e à redução do risco de transmissão de doenças e de outros agravos.

RÁDIO CBN


Aeronáutica publica regras para combater garimpo ilegal em território Yanomami


Da Redação | Publicada em 02/02/2023 08:49

Portaria com orientações sobre quais comportamentos das aeronaves podem ser considerados suspeitos na região incluem 13 procedimentos, como não ter plano de voo aprovado, omitir informações aos órgãos de controle de tráfego aéreo, entrar no espaço ou em áreas restritas sem autorização.

DEFESA EM FOCO


Forças Armadas levam mais de 61 toneladas em ajuda humanitária a Yanomamis


Marcelo Barros | Publicada em 02/02/2023 08:00

Sob a coordenação do Ministério da Defesa (MD), após 11 dias de missão, as Forças Armadas já viabilizaram a entrega de 61,6 toneladas de mantimentos e medicamentos às comunidades indígenas Yanomami, em Boa Vista (RR). Nesta segunda-feira (30), o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, editou decreto que define novas medidas para o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no território.

A Força Aérea Brasileira (FAB) instalou um hospital de campanha, na capital roraimense, para auxiliar o Ministério da Saúde no apoio à população. Até o momento, foram realizados 250 atendimentos. O hospital conta com uma equipe multidisciplinar de militares médicos, em especialidades como ortopedia, cirurgia geral, pediatria, radiologia, ginecologia e patologia. Dispõe, ainda, de leitos de internação e pode realizar exames laboratoriais. Já foram efetuadas 37 evacuações aeromédicas.

Uma estrutura para o controle do fluxo de aeronaves também foi instalada na região. O Controle por Aproximação visa aumentar a segurança das operações, que conta com aeronaves da Força Aérea e do Exército Brasileiro. Até o momento, a operação já voou mais de 265 horas em apoio às comunidades indígenas.