A Esquadrilha da Fumaça realizou uma apresentação na tarde deste sábado (29) em Novo Hamburgo. A performance que contou com sete aeronaves do Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou por volta das 16 horas e pôde ser vista de diversos locais da cidade. 

Antes da apresentação oficial, pela manhã, um morador de Campo Bom gravou as passagens dos aviões, que saíram da Base Aérea de Canoas.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) da Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira, 28 de abril, que realizou, entre os dias 3 e 28, os cursos de Capacidade de Setor ATC (ATM044) e Capacidade do Sistema de Pistas (ATM045), organizados pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).

Entre os alunos, havia representantes de 10 países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O curso ATM044 tem como objetivo preparar o aluno para a atividade de medição de capacidade de setor ATC (Controle de Tráfego Aéreo), por meio da coleta e análise dos dados em Centros de Controle de Aproximação (APP) ou em Centros de Controle de Área (ACC).

Já o curso ATM045 prepara o aluno para realizar a medição de capacidade do sistema de pistas, a partir de coleta e análise dos dados em torres de controle de aeródromos.

Os treinamentos foram realizados em duas fases, sendo uma teórica, por meio de videoconferência, e uma prática, presencial. As atividades presenciais ocorreram nas dependências do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL) e na Torre de Controle do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

“As metodologias aplicadas nos cálculos de Capacidade do Sistema de Pista e do Setor ATC, bem como o intercâmbio de informações entre os países membros da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), são de extrema importância para que o conhecimento seja divulgado nos Estados envolvidos”, destacou o Primeiro-Tenente Controlador de Tráfego Aéreo Bruno Furtado Sá, do CGNA.

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) é a unidade subordinada ao DECEA que tem por finalidade permitir, a partir das intenções de voo, a harmonização do gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo e das demais atividades relacionadas com a navegação aérea.

Os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sempre encantaram o pequeno João Guilherme, de apenas 6 anos, que embora com tão pouca idade, é sinônimo de superação.

O sonho do menino de conhecer de perto as aeronaves foi realizado, no dia 17/04, pelo Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6º ETA) – Esquadrão Guará, localizado na Base Aérea de Brasília (BABR).

A visita marcada por emoção foi possível por meio da coordenação da ONG Make-a-Wish, cujo foco é realizar sonhos de crianças com doenças críticas. João já enfrentou pelo menos nove cirurgias, inclusive um transplante hepático, e ainda está em tratamento hospitalar. Por isso, o Esquadrão Guará abriu as portas para o pequeno, acompanhado dos pais e dos seus dois irmãos.

“Para ele, foi uma felicidade imensa porque desde mais novo ele é fascinado por tudo o que envolve as Forças Armadas. Ele sempre sonhou em conhecer os aviões. E para mim, como mãe, foi também foi um momento muito especial vê-lo feliz”, contou a mãe de João, Adriele da Silva Ferreira Dourado. “A gente faz de tudo para realizar as vontades dele, principalmente porque, desde o primeiro mês de vida, começaram os desafios pela sobrevivência. Ele brinca, corre, anda de bicicleta, mas quem olha para ele, não imagina o que já enfrentou”, acrescentou.

O caçula de três filhos de Adriele foi recebido pelo Comandante do 6º ETA, Tenente-Coronel Aviador André Luiz Cornélio Maia, que apresentou a importância da educação escolar e mostrou algumas atividades desenvolvidas pela FAB. O garoto teve a oportunidade de conhecer de perto um pouco do dia a dia dos militares que atuam na Unidade Aérea, conversou com os pilotos e tirou diversas dúvidas.

Segundo o Comandante, visitas como a de Lucas são extremamente motivadoras. “É uma simbiose. Certamente foi uma experiência marcante para o João Guilherme e a família. Para nós, tripulantes, conhecer um pequeno guerreiro de apenas 6 anos de idade e que já superou inúmeros desafios é gratificante. Vimos, na prática, que nunca será em vão uma decolagem de um Guará para salvar vidas!”, disse.

Antes de ir embora, João realizou outro sonho ao ganhar de presente um macacão de voo personalizado, réplica do 8º uniforme, utilizado pelos aeronavegantes (pilotos, mecânicos, comissários, entre outros).

O Hospital Estadual de Formosa Dr. César Saad Fayad (HEF), unidade do Governo de Goiás, realizou sua segunda captação de órgãos nesta sexta-feira (28/4) com apoio do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg) e Força Aérea Brasileira (FAB). Fígado, rins e as córneas captados foram doados por uma paciente de 45 anos que teve morte encefálica após um acidente vascular cerebral (AVC). 

A gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Katiuscia Freitas, reforça a importância das equipes hospitalares estarem envolvidas e preparadas para esse processo. “Essa doação garante que pessoas na fila de espera possam ser atendidas com a realização do transplante. Estamos capacitando profissionais nos hospitais para que estejam aptos para a abordagem nestes momentos”, garante. Rins e córneas serão destinados para pacientes de Goiás e fígado para paciente do Rio de Janeiro.

A equipe médica do HEF prestou toda assistência, realizando exames clínicos por médicos capacitados e o eletroencefalograma, chegando ao diagnóstico de morte encefálica. “A equipe da UTI do Hospital Estadual de Formosa segue as principais recomendações técnicas e de acolhimento familiar publicadas no Brasil e no mundo. Isso proporcionou a segunda captação na unidade”, afirma o diretor técnico do HEF, Dr. Alexandre Amaral.

O processo de captação de órgão se inicia na identificação e manutenção do potencial doador após o diagnóstico de morte encefálica e entrevista familiar. Entretanto, o acolhimento da família é fundamental para uma afirmação positiva de doação. “Acolher uma família no momento da dor da perda e resultar no aceite é um processo delicado e exige muita ação da nossa equipe, que está preparada e capacitada para esse momento” afirma o coordenador médico da UTI, Dr. Oliver Vilanova.

A coordenadora de enfermagem da UTI, Bruna Queiroz, responsável pelo processo de doação, ressalta a importância de comunicar a família sobre o desejo da doação de órgãos. “Hoje mais de 53 mil pessoas aguardam na fila de transplantes, e uma conversa pode mudar a vida de alguém que espera. Comunique seu desejo e decisão de ser doador, pois doação só acontece após a autorização familiar”, pontua a coordenadora.

Para a diretora administrativa da unidade, Ana Brito, esse é mais um marco para Formosa e região. Toda operação envolveu duas equipes externas com oito pessoas. “Nosso hospital é 100% SUS e a importância é macro. Ressalto a sensibilidade da família em autorizar a doação, o acolhimento é fundamental para uma afirmação positiva de doação”, reitera a gestora.