NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Força Aérea Brasileira já realizou mais de 3 mil lançamentos no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno


Juliano Gianotto | Publicada em 27/11/2024:00

Mais de três mil lançamentos, entre treinamentos e missões reais, além de 265 eventos de rastreamento de veículos espaciais realizados. Esses são alguns dos números que tornam o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN), tão importante para o setor aeroespacial brasileiro.

Subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira (FAB), o CLBI reúne cerca de 250 militares e servidores civis que atuam em projetos avançados e de valor estratégico para o país. Entre eles, estão engenheiros, pesquisadores e técnicos focados em contribuir para o desenvolvimento de soluções científico-tecnológicas no campo do poder aeroespacial.

Em atividade desde 1965, o Centro de Lançamento possui, hoje, uma estrutura voltada às atividades de rastreamento de objetos espaciais. De acordo com o diretor da unidade, Coronel Aviador Christiano Pereira Haag, os lançamentos sempre ocorreram no CLBI, que, durante a Potiguar, alcança a marca de 3.084 veículos lançados em quase seis décadas. “Esta missão representa um salto para a organização, que reativará sua capacidade de atuar com lançamentos suborbitais e poderá concorrer às demandas de mercado do segmento”, enfatiza.

Rastreio

Uma das principais vocações do CLBI, o rastreamento de foguetes, tem como personagem essencial a Estação de Telemedidas. No local, responsável por receber todos os parâmetros relacionados ao veículo lançado, a equipe e o sistema trabalham para traduzir os dados e, assim, acompanhar o foguete, garantindo que ele cumpra a direção determinada da maneira planejada.

Conforme o engenheiro Clecio de Oliveira Godeiro, chefe da Estação de Telemedidas do CLBI, o Centro desempenha um papel fundamental tanto nas atividades realizadas em Parnamirim quanto no rastreamento de foguetes orbitais enviados ao espaço a partir da Guiana Francesa. “Nós acompanhamos os veículos entre o sétimo e o 12º minuto após o lançamento. Todas as informações que recebemos nesse intervalo são repassadas em tempo real, identificando problemas importantes, por exemplo”, explica.

Vantagens do CLBI

O CLBI tem uma localização geográfica privilegiada, estando próximo à Base Aérea de Natal (BANT), que possui capacidade para receber aeronaves de grande porte, e aos aeroportos e portos de Natal (RN) e de João Pessoa (PB).

Dessa forma, oferece facilidades logísticas, uma vez que é possível fazer o transporte de cargas, equipamentos e materiais frágeis envolvidos nos lançamentos, quando necessário. Outro fator importante é a proximidade com o Oceano Atlântico, o que garante segurança às operações.

Primeiros foguetes

Em dezembro de 1965, ocorreu o primeiro lançamento de um foguete no Brasil, intitulado Nike Apache. O envio do veículo ao espaço a partir do CLBI foi considerado o “batismo de fogo espacial” no país. Depois, em 1967, o Centro lançou o Sonda I, primeiro veículo aeroespacial desenvolvido pelo Brasil, seguido por outros três: o Sonda II, o Sonda III e o Sonda IV, respectivamente em 1970, 1976 e 1984.

Por que Barreira do Inferno?

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno leva esse nome por estar próximo às falésias localizadas em Ponta Negra, bairro da capital do Rio Grande do Norte, Natal. Conforme histórias contadas pelos pescadores locais, na época da criação do CLBI, os raios solares, ao nascer do dia, refletiam nos paredões íngremes e pareciam com labaredas de fogo. Por isso, diziam morar após a “barreira do inferno”, fazendo uma alusão às cores refletidas nas formações.

PORTAL DEFESANET


DCTA promove segunda fase da Avaliação Operacional contratual do F-39E

Essa fase tem o objetivo de coletar informações sobre as atividades logísticas do F-39E

Ricardo Fan | Publicada em 27/11/2024 10:00

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou na Base Aérea de Natal (BANT), em novembro, a segunda fase da Avaliação Operacional (AVOP) contratual do F-39E Gripen. A operação, que contou com a participação de militares do DCTA, do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA SP), do Laboratório de Engenharia Logística do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (AeroLogLab-ITA) e do Grupo Logístico da Base Aérea de Anápolis (GLOG-AN), teve como foco a validação da versão Basic Capability (BC).

Uma AVOP decorre da necessidade de verificar a efetividade e adequabilidade para a missão à qual o produto adquirido está destinado, quando empregado no ambiente operacional brasileiro, no início do ciclo de vida.

A etapa incluiu uma Validação Logística (VL), cujo objetivo foi coletar dados sobre as atividades de suporte e manutenção em operações fora de sua base de origem. A ação foi integrada aos exercícios COMAO Flight 2024 e Cruzeiro do Sul (CRUZEX) 2024, organizados pelo Comando de Preparo (COMPREP).

As informações obtidas durante a campanha serão empregadas no aprimoramento do Modelo de Simulação para Gestão de Operações e Manutenção do F-39E, em desenvolvimento pelo Laboratório de Engenharia Logística do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (AeroLogLab-ITA).

Segundo a Coordenadora-Geral da Operação, Coronel Engenheira Thais Franchi Cruz, o modelo avaliado representa uma inovação significativa na logística da Força Aérea Brasileira (FAB). “O software de gestão de frota será uma ferramenta disruptiva, transformando a forma de trabalho não apenas para o Gripen, mas também para outros projetos da FAB, como o KC-390. Ele permitirá operar as aeronaves com máxima eficiência”, explicou.

Validação e avanços tecnológicos

O chefe do AeroLogLab e responsável pela terceira semana da operação, Tenente-Coronel Engenheiro Danilo Garcia Figueiredo Pinto, destacou o sucesso na validação do modelo de gestão de frota. “A campanha ofereceu uma oportunidade ideal para validar o sistema em desenvolvimento. Os resultados conseguiram alta aderência às operações reais, confirmando o potencial da ferramenta para melhoria das ações de manutenção e operações com base nos dados gerados pelo Gripen”, afirmou.

O Coronel Aviador Fernando Teixeira Mendes Abrahão, que acompanhou a quarta semana da campanha, ressaltou a importância da evolução contínua do modelo ao longo do ciclo de vida da frota. “É essencial aumentar a precisão, a consciência situacional e a capacidade de ação do sistema, adicionando novas funcionalidades conforme avançamos nas configurações das aeronaves. Nosso objetivo é empregar esse modelo como um verdadeiro duplo digital para a gestão integral da frota”, destacou.

FAB já realizou mais de 3 mil lançamentos no RN

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno atua em projetos avançados e de valor estratégico para o Brasil

Ricardo Fan | Publicada em 27/11/2024 10:30

Mais de três mil lançamentos entre treinamentos e missões reais, além de 265 eventos de rastreio de veículos espaciais realizados. Esses são alguns dos números que tornam o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN), tão importante para o setor aeroespacial brasileiro.

Subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Força Aérea Brasileira (FAB), o CLBI reúne em torno de 250 militares e servidores civis que atuam em projetos avançados e de valor estratégico para o país. Entre eles, estão engenheiros, pesquisadores e técnicos focados em contribuir para o desenvolvimento de soluções científico-tecnológicas no campo do poder aeroespacial.

Em atividade desde 1965, o Centro de Lançamento possui, hoje, estrutura voltada às atividades de rastreio de objetos espaciais. De acordo com o diretor da unidade, Coronel Aviador Christiano Pereira Haag, os lançamentos sempre ocorreram no CLBI, que, durante a Potiguar, alcança a marca de 3.084 veículos lançados em quase seis décadas. “Esta missão representa um salto para a organização, que reativará sua capacidade de atuar com lançamentos suborbitais e poderá concorrer às demandas de mercado do segmento”, enfatiza. 

Rastreio 

Uma das principais vocações do CLBI, o rastreio de foguetes tem como personagem essencial a Estação de Telemedidas. No local, responsável por receber todos os parâmetros relacionados ao veículo lançado, equipe e sistema trabalham para traduzir os dados e, assim, acompanhando o foguete, saber se ele está cumprindo a direção determinada, da maneira planejada.

Conforme o engenheiro Clecio de Oliveira Godeiro, chefe da Estação de Telemedidas do CLBI, o Centro desempenha um papel fundamental tanto nas atividades realizadas em Parnamirim quanto no rastreio de foguetes orbitais enviados ao espaço a partir da Guiana Francesa. “Nós acompanhamos os veículos entre o sétimo e o 12º minuto após o lançamento. Todas as informações que recebemos nesse intervalo repassamos em tempo real, identificando problemas importantes, por exemplo”, explica.

Vantagens do CLBI

O CLBI tem uma localização geográfica privilegiada, estando próximo à Base Aérea de Natal (BANT), que possui capacidade para receber aeronaves de grande porte, e dos aeroportos e portos de Natal (RN) e de João Pessoa (PB). Dessa forma, oferece facilidades logísticas, uma vez que é possível fazer o transporte de cargas, equipamentos e materiais frágeis envolvidos nos lançamentos, quando necessário. Outro fator importante é a proximidade com o Oceano Atlântico, o que garante segurança às operações.

Primeiros foguetes

Em dezembro de 1965, ocorreu o primeiro lançamento de um foguete no Brasil, intitulado Nike Apache. O envio do veículo ao espaço a partir do CLBI foi considerado o “batismo de fogo espacial” no país, Depois, em 1967, o Centro lançou o Sonda I, primeiro veículo aeroespacial desenvolvido pelo Brasil, seguido por outros três, o Sonda II, o Sonda III e o Sonda IV, respectivamente em 1970, 1976 e 1984.

Por que Barreira do Inferno?

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno leva este nome por estar próximo às falésias localizadas em Ponta Negra, bairro da capital do Rio Grande do Norte, Natal. Conforme histórias contadas pelos pescadores locais, na época da criação do CLBI, os raios solares, ao nascer do dia, refletiam nos paredões íngremes e pareciam com labaredas de fogo. Por isso, diziam morar após a “barreira do inferno”, fazendo uma alusão às cores refletidas nas formações. 

JORNAL DE BRASÍLIA


Chega a SP décimo terceiro voo com 150 repatriados do Líbano

As ações de repatriação foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o agravamento do conflito no país

Da Redação | Publicada em 27/11/2024 11:33

O décimo terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou brasileiros do Líbano pousou nesta quarta-feira (27) em São Paulo. Segundo o governo federal, a comunidade brasileira no Líbano tem cerca de 20 mil pessoas.

Estavam a bordo 150 repatriados e um animal de estimação, no voo que integra a Operação Raízes do Cedro, iniciada em 2 de outubro e coordenada pelo governo federal.

As ações de repatriação foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o agravamento do conflito no país, com bombardeios aéreos massivos de Israel contra cidades libanesas. Os bombardeios são desdobramento da campanha militar israelense na Faixa de Gaza, território palestino ocupado por Tel-Aviv.

Cessar-fogo

Na madrugada desta quarta-feira, entrou em vigor o acordo de cessar-fogo entre o grupo xiita Hezbollah e Israel, mediado pelos Estados Unidos e pela França.

O acordo prevê a retirada, a partir de hoje, das forças de Israel do Líbano em um prazo de 60 dias. Já o Hezbollah comprometeu-se a ir para Norte do Rio Litani, uma fronteira estabelecida no final da última guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006.

Dessa forma, haverá a liberação de uma faixa que será patrulhada pelo exército libanês e pela força das Nações Unidas no Líbano (Unifil), os capacetes azuis. Segundo o acordo, o exército libanês deve também enviar 5 mil soldados para o Sul do país.

Com informações da Agência Brasil

OUTRAS MÍDIAS


ABCMAIS - Concerto da Banda da Base Aérea de Canoas acontece nesta sexta-feira no ParkShopping Canoas

Apresentação revisita o desastre climático para mostrar a luta e a reconstrução do povo gaúcho; ingressos são limitados

Da Redação | Publicada em 27/11/2024 14:21

Com uma apresentação que promete emocionar o público, o concerto da Banda de Música da Base Aérea de Canoas (Baco), em parceria com a Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira (FAB), acontece nesta sexta-feira (29), às 20 horas, no Multiplan Hall do ParkShopping Canoas. Os ingressos são limitados.

A apresentação, inicialmente pensada para celebrar os 80 anos da Baco, se transformou após as enchentes que atingiram o Estado em maio. O concerto intitulado Unidos Pelo Sul revisita o desastre climático para mostrar a luta e a reconstrução do povo gaúcho.

De acordo com o Major Roberto Bellini, a apresentação é dividida em atos e possui um repertório composto exclusivamente de músicas gaúchas.

“O primeiro ato fala sobre a chuva, que é um trecho mais triste. O segundo é um ato que remete a luta durante os resgates e a tentativa de salvar o que fosse possível. No terceiro ato, trazemos a esperança e, no quarto, a vitória. Vamos elevando o ânimo até este final de vitória que reflete toda a alegria do gaúcho e dessa cultura tão bonita”, detalha o Major.

O evento também relembra a atuação da Baco e da parceria com o ParkShopping durante o episódio. A Base Aérea de Canoas foi o principal centro logístico e operacional do País para o enfrentamento da crise, servindo para realizar missões de resgate, transporte de donativos, suprimentos e assistência às vítimas junto com os aviões da FAB. O local também passou a receber voos comerciais, enquanto o Aeroporto Salgado Filho esteve desativado para obras de manutenção. A operação contou com o apoio do shopping.