NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 272/2023 - 28/09/2023
Transplante de órgãos: conheça a história dos pacientes do AC que receberam fígados de doadores de Palmas e Goiânia
Laude do Nascimento, de 41 anos, recebeu o órgão do doador de Palmas e Josuel Cruz da Silva, de 35 anos, de Goiânia. Eles se recuperam na UTI da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) após as cirurgias no último fim de semana.
Aline Nascimento | Publicada em 27/09/2023 07:01
"Foi uma surpresa muito boa, ficamos surpresos quando o telefone tocou com a notícia. Foi um milagre porque tem gente que fica anos esperando". O relato é de Rosilene Pereira de Souza, de 40 anos, esposa do taxista Laude Ferreira Do Nascimento, de 41, submetido a um transplante de fígado no último sábado (23) na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), em Rio Branco.
O órgão veio de longe, da cidade de Palmas, no Tocantins, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegou nas primeiras horas de sábado na capital acreana, onde o taxista já estava na sala de cirurgia esperando para começar uma nova vida.
No último final de semana, as equipes da Fundhacre realizaram dois transplantes de fígado. O primeiro foi em Laude e o segundo em Josuel Cruz da Silva, de 35 anos, na manhã de domingo (24). Os dois pacientes sofriam de cirrose hepática por vírus da hepatite B e Delta (CH VHB) e entraram na fila de espera.
Conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 40,5 mil estão na fila de espera de transplantes. Os dados são atualizados diariamente na plataforma do Governo Federal.
Atualmente, o Acre é habilitado a fazer apenas transplante de fígado. Segundo a coordenação de Transplantes Estadual da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), há 16 pessoas na fila de espera por um órgão. Outras 14 já passaram pelo procedimento este ano. Entenda mais abaixo.
A reportagem conversou com as esposas dos transplantados para coletar os relatos, já que os pacientes seguem se recuperando na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundhacre.
Internação
O taxista Laude do Nascimento segue na UTI da Fundhacre se recuperando do procedimento. Morador de Boca do Acre, no Amazonas, ele descobriu que tinha hepatite em 2018 e começou a fazer o tratamento. Com o início da pandemia, Laude parou de ir ao médico e fazer o acompanhamento.
Em julho deste ano, ele passou mal e veio para a capital acreana fazer exames e descobriu que o quadro clínico tinha evoluído para cirrose hepática. O taxista ficou internado na unidade de saúde cerca de 20 dias e foi inserido na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Ele bebia bastante há uns oito anos e também perdeu um irmão para essa doença. Fez o tratamento antes da pandemia, mas abandonou e voltou a ficar ruim. Retornamos no médico e já encaminharam a gente imediatamente para voltar a fazer o tratamento", relembrou Rosilene.
Nos últimos meses, Rosilene conta que o marido ficou muito debilitado, deixou de trabalhar e perdeu peso. "Perdeu muito peso, ficou com uns 55 quilos, deixou de trabalhar por conta da doença e tivemos que ficar aqui na casa da minha mãe porque ficou muito fragilizado, muito magrinho. Ele sofria muito, casa dia que passava ficava mais debilitado", confirmou.
A mulher relembrou que, em uma das internações, os médicos chegaram a retirar 5 litros de água da barriga do marido. "Ele tem muita fé, foi uma surpresa muito boa, a gente achava que ia demorar mais. Nunca foi para UTI, mas ficou com a barriga muito grande, chegou a ficar internado", resumiu.
No dia do transplante, Rosilene tirou uma foto do marido no leito da Fundhacre à espera da equipe médica que iria levá-lo para a sala de cirurgia. Com um sorriso enorme no rosto, Laude celebrou o momento.
"Ele estava muito confiante, agradecido, louvando a Deus direto e clamando para que desse tudo certo, e deu. O que aconteceu ali, meu marido é milagre de Deus", celebrou.
Em estado grave
O trabalhador rural Josuel Cruz da Silva, de 35 anos, chegou em Rio Branco no dia 29 de agosto com o quadro de saúde grave. Ele mora em Jaci Paraná, distrito de Porto Velho, em Rondônia, e luta contra a cirrose hepática desde 2019.
Ele estava trabalhando quando passou mal, vomitou sangue e desmaiou. Levado às pressas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da localidade, descobriu após exames que estava com hepatite B. Josuel foi para a capital rondoniense e começou o tratamento no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).
Desde então, a vida do trabalhador mudou. Ele chegou a ficar 12 dias na UTI antes de fazer o transplante e as previsões médicas não eram nada boas. "Passava 15 dias em casa, outros 12 dias na UTI e foi se agravando cada vez mais", contou Roseana Cardoso dos Santos, mulher de Josuel.
Em agosto deste ano, quando retornou ao médico em Porto Velho, o trabalhador descobriu que estava com cirrose hepática e precisava vir para a capital acreana fazer o tratamento. Sem voo direto para Rio Branco, Josuel e Roseana foram para São Paulo, depois Brasília e finalmente Rio Branco.
"A agência não queria ficar responsável por ele, podia morrer lá em cima. Pedi até pelo amor de Deus para trazerem ele, que a situação era grave, comecei a orar e deu certo. Ele se internou dia 30, tiraram água da barriga dele na fundação e depois de três dias tiraram mais água dele. Ao todo, tiraram 18 litros de água", destacou.
Josuel já estava na fila de transplante. Foi do leito do hospital que ele e a mulher clamaram por um milagre. No sábado, os profissionais da Fundhacre receberam uma notificação de uma doação de fígado de um paciente de Goiânia. A equipe foi para a cidade goiana em um voo comercial, o órgão foi captado na madrugada de domingo (24) e chegou em Rio Branco pela manhã também em um voo da FAB.
"Foi um milagre mesmo. Quando soube, só fiz cair de joelhos e agradeci. É difícil, foi uma vida pela outra, mas agradeci a Deus por tudo que fez. Graças a Deus, vi ele depois da cirurgia, levaram ele para UTI e ontem [segunda-feira, 25] fui visitá-lo e ele de olho aberto, disse que não estava com dor. Parece que nem fez cirurgia. Hoje foi para o banheiro só, fez exercícios e está uma maravilha", concluiu.
Habilitação
A coordenadora de Transplantes Estadual, Celiane Maria de Meireles explicou que a Sesacre está em processo de renovar a habilitação de transplante de fígado junto ao Ministério da Saúde. Atualmente, o Acre é habilitado para fazer transplante apenas de fígado.
A equipe acreana aguarda ainda a autorização para fazer transplante de rim em breve. "O pessoal está sendo atendido ambulatoriamente para começar a fazer a indicação de quem precisa ir para transplante. Todos os pacientes que fazem hemodiálise estão no pré-ambulatório, vão ser selecionado e, a medida que a gente for credenciado para fazer o transplante, começa a formar a fila", ressaltou.
Outro credenciamento que está em processo de renovação é o de córnea. "Automaticamente, as pessoas vão para a fila de espera. Temos 16 pessoas na fila para fígado. A fila de espera não é oficial porque conta dessa habilitação. Há cada quatro anos as habilitações precisam ser renovadas. Todas as filas de transplantes foram zeradas na pandemia", finalizou.
Comissão discute contribuições da Força Aérea para o desenvolvimento tecnológico do País
Guilherme Wiltgen | Publicada em 27/09/2023 10:46
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (27) as contribuições dos projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira (FAB) para o desenvolvimento científico e tecnológico do País. A reunião ocorrerá no plenário 13, às 9h30.
A deputada Luisa Canziani afirma que a FAB é pioneira na adoção de tecnologias avançadas em áreas como desenvolvimento de aeronaves, sistemas de comunicação, sensoriamento remoto e logística.
“A cooperação entre os setores público e privado em projetos desenvolvidos pela FAB estimula a inovação, cria empregos qualificados e fomenta o desenvolvimento científico”, diz a parlamentar.
Ela destaca ainda a importância da Força Aérea na formação de profissionais qualificados. “Um exemplo notável do comprometimento com a inovação é o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, uma das instituições de ensino mais renomadas do País.”
O presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, participará da audiência na condição de palestrante.
Operação Tererê: FAB inicia ensaios para realizar REVO entre KC-390 e o SC-105
Guilherme Wiltgen | Publicada em 27/09/2023 11:48
Articulada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e coordenada pelo Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), a Operação Tererê teve início em 11 de setembro com o objetivo de realizar ensaios do sistema de reabastecimento em voo (REVO) da aeronave KC-390 Millennium para a aeronave SC-105.
A fim de obter esta qualificação, a missão implica compreender profundamente o comportamento da SC-105 quando exposta à esteira de turbulência de um jato, porém, para tanto, será adotada a técnica de “aproximação gradual”, iniciando os ensaios com a aeronave turboélice KC-130H Hércules, com menos efeito de esteira.
O processo demanda uma meticulosa coleta de dados, com a instalação de sensores nas aeronaves envolvidas para registrar informações técnicas vitais. Aproveitando-se da missão, diversas inovações estão sendo implementadas pelo IPEV em sua Instrumentação de Ensaios, dentre elas a derivação de parâmetros de barramento Arinc 429, que representa um avanço significativo na manipulação e análise de dados cruciais de aviação e a instalação de extensômetros para registrar esforços estruturais em pontos diversos da aeronave recebedora. A coordenação e supervisão dessa implementação ficaram a cargo do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com a participação destacada do Chefe da Subdivisão de Análises Estruturais, Major Engenheiro Daniel Ferreira Vieira de Mattos e do Servidor Civil Milton Fernandes Garcia de Mello, cujas expertises foram cruciais para o sucesso inicial da operação.
Além disso, está sendo introduzida a arquitetura Master-Slave, que coordena e controla a comunicação entre múltiplos Sistemas de Aquisição de Dados, marcando a trajetória do IPEV rumo a excelência técnica. Nesse contexto, muitos desafios foram enfrentados, como a dificuldade de passagem de cabos entre seções pressurizadas e não pressurizadas da aeronave.
Destacam-se ainda duas inovações históricas na operação: a estreia da medição das forças aplicadas pelos pilotos em comandos do tipo yoke (coluna semicircular que o piloto deve mover para controlar a aeronave, manche específico para aeronaves de transporte), prometendo insights valiosos para toda a indústria aeronáutica nacional, e o lançamento de um aplicativo para visualização de dados em tempo real. Este último desenvolvido pelo Instrumentador da Seção de Operações de Instrumentação, 1S André Lourenço da Silva, com a colaboração do Servidor Civil Wagner de Oliveira Lima. O aplicativo promete “revolucionar a forma como os dados são visualizados e interpretados”, segundo palavras do 1S André Silva, melhorando significativamente a consciência situacional e a segurança de voo durante a operação.
Por fim, o Chefe da Engenharia de Instrumentação e da Seção de Operações de Instrumentação, Capitão Engenheiro Túlio Araújo Medeiros de Brito enfatizou a destacada atuação do IPEV na instalação independente dos extensômetros, evidenciando o investimento da Força Aérea na capacitação de seus técnicos militares e civis. “Este progresso denota uma era de mais autonomia tecnológica, beneficiando diretamente o Brasil. O compromisso contínuo do IPEV com a vanguarda da inovação e a busca pela excelência e rigor científico são reafirmados por meio desses avanços, com uma perspectiva otimista para futuros desenvolvimentos revolucionários baseados na rica experiência e expertise técnica acumulada nos Ensaios em Voo”, concluiu o Capitão.
Força Aérea Brasileira destaca seu trabalho salvando vidas no Dia Nacional da Doação de Órgãos
Juliano Gianotto | Publicada em 27/09/2023 17:40
A celebração do Dia Nacional da Doação de Órgãos em 27 de setembro possui grande significado para a Força Aérea Brasileira (FAB), que, somente no primeiro semestre deste ano, já realizou o transporte de 69 órgãos em todo o território nacional. Equipes de prontidão trabalham incansavelmente, 24 horas por dia, em apoio ao Centro Nacional de Transplantes (CNT), desempenhando a missão de oferecer esperança às famílias que aguardam por um órgão.
Conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 65 mil brasileiros estão atualmente na fila de espera por um transplante de órgão no país. Para esses pacientes, a vida se assemelha a uma corrida contra o tempo, em que fatores como a ordem de cadastro, compatibilidade com o doador e gravidade do estado do paciente são cuidadosamente considerados.
Fora do corpo, o órgão possui um período de viabilidade limitado, chamado tempo de isquemia. Um coração, por exemplo, tem menos de seis horas para chegar até o seu receptor. E é exatamente neste momento que a Força Aérea Brasileira atua.
A pequena Valentina Ribeiro nasceu no dia 08 de abril de 2022 com uma doença que afeta a função e o tamanho do coração, a Miocardiopatia Dilatada. Ela entrou na fila de transplante aos dois meses de vida e, aos nove meses, sua mãe, Laiane de Souza, recebeu a notícia de que havia um órgão compatível. Ela conta que do momento em que recebeu a notícia do órgão compatível até a chegada do coração doado o processo foi muito rápido.
“Estava com muito medo, mas quando vi o helicóptero tive muita esperança pois era o coração da minha filha chegando! Agradeço a Deus pela oportunidade e a todos os envolvidos, especialmente a Aeronáutica, por ter transportado o órgão com agilidade e segurança”, emocionou-se Laiane.
Acionamento
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é iniciada quando o Centro Nacional de Transplantes é informado por alguma Central Estadual sobre a existência de órgão ou tecido em condições clínicas para o transplante. O CNT aciona as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística. Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando não há, a coordenação logística do translado de órgão e tecido fica a cargo do Comando da Aeronáutica (COMAER).
Nestes casos, as aeronaves têm prioridade para pousos e decolagens. O transporte realizado pela FAB facilita o processo, tornando mais viável e ágil, devido às aeronaves terem condições para pousar em pistas e aeroportos menores, o que possibilita maior mobilidade fora das capitais. É importante ressaltar que o tempo de preservação dos materiais orgânicos é um fator contribuinte para o sucesso dos transplantes.
Os pedidos chegam à Força Aérea por meio de uma estrutura montada no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF). De lá, avalia-se qual esquadrão será acionado. A Capitão Aviadora Dativa Vitória da Silva fala sobre a importância da missão de transportar órgãos.
“É uma missão extremamente gratificante porque envolve um grande senso de responsabilidade, tanto dos pilotos como de todo o Esquadrão envolvido, em virtude da seriedade que exige desde o planejamento até a execução de uma missão de Transporte de Órgãos e, acima de tudo, um sentimento de gratidão por poder ajudar o próximo”, afirmou a Oficial.
O Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6º ETA) – Esquadrão Guará, situado em Brasília (DF), é dotado de quatro tipos diferentes de aeronaves operacionais e é atualmente o Esquadrão que mais realiza esse tipo de missão no Brasil pela FAB. O Comandante do 6º ETA, Tenente-Coronel Aviador André Luiz Cornélio Maia, destacou o comprometimento do efetivo.
“É uma satisfação muito grande comandar o Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo, uma Unidade reconhecida pela prontidão! Nossas tripulações estão a postos, 24h por dia, para cumprir qualquer missão. As de TOTEQ têm uma importância especial, pois sabemos que a decolagem de um Guará (código de chamada dos nossos aviões) na escuridão da madrugada é a certeza de dias melhores na vida de quem está numa fila de espera, aguardando um transplante. Isso aumenta nosso comprometimento, nossa dedicação e a nossa vibração. É o voo da vida nas asas da Força Aérea Brasileira!“, destacou o Comandante.
Dia Nacional da Doação de Órgãos
O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com familiares e amigos sobre o assunto.
AREA MILITAR - Dia Nacional da Doação de Órgãos: A vida nas asas da Força Aérea Brasileira
Agência Força Aérea | Publicada em 27/09/2023 09:00
O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado no dia 27 de setembro e é uma data marcante para a Força Aérea Brasileira (FAB), que já transportou, apenas no primeiro semestre desse ano, 69 órgãos em todo o território nacional. O trabalho é realizado por equipes de prontidão 24 horas por dia para auxiliar o Centro Nacional de Transplantes (CNT), na missão de levar esperança às famílias que aguardam por um órgão.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, mais de 65 mil brasileiros estão à espera por um transplante de órgão no país. Para quem está na fila, a vida é como uma corrida contra o tempo. Além da ordem do cadastro, critérios como a compatibilidade com o doador do órgão e a gravidade do paciente são avaliados.
Fora do corpo, o órgão possui um período de viabilidade limitado, chamado tempo de isquemia. Um coração, por exemplo, tem menos de seis horas para chegar até o seu receptor. E é exatamente neste momento que a Força Aérea Brasileira atua.
A pequena Valentina Ribeiro nasceu no dia 08 de abril de 2022 com uma doença que afeta a função e o tamanho do coração, a Miocardiopatia Dilatada. Ela entrou na fila de transplante aos dois meses de vida e, aos nove meses, sua mãe, Laiane de Souza, recebeu a notícia de que havia um órgão compatível. Ela conta que do momento em que recebeu a notícia do órgão compatível até a chegada do coração doado o processo foi muito rápido.
“Estava com muito medo, mas quando vi o helicóptero tive muita esperança pois era o coração da minha filha chegando! Agradeço a Deus pela oportunidade e a todos os envolvidos, especialmente a Aeronáutica, por ter transportado o órgão com agilidade e segurança”, emocionou-se Laiane.
Acionamento
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é iniciada quando o Centro Nacional de Transplantes é informado por alguma Central Estadual sobre a existência de órgão ou tecido em condições clínicas para o transplante. O CNT aciona as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística. Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando não há, a coordenação logística do translado de órgão e tecido fica a cargo do Comando da Aeronáutica (COMAER).
Nestes casos, as aeronaves têm prioridade para pousos e decolagens. O transporte realizado pela FAB facilita o processo, tornando mais viável e ágil, devido às aeronaves terem condições para pousar em pistas e aeroportos menores, o que possibilita maior mobilidade fora das capitais. É importante ressaltar que o tempo de preservação dos materiais orgânicos é um fator contribuinte para o sucesso dos transplantes.
Os pedidos chegam à Força Aérea por meio de uma estrutura montada no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF). De lá, avalia-se qual esquadrão será acionado. A Tenente Aviadora Dativa Vitória Da Silva fala sobre a importância da missão de transportar órgãos.
“É uma missão extremamente gratificante porque envolve um grande senso de responsabilidade, tanto dos pilotos como de todo o Esquadrão envolvido, em virtude da seriedade que exige desde o planejamento até a execução de uma missão de Transporte de Órgãos e, acima de tudo, um sentimento de gratidão por poder ajudar o próximo”, afirmou a Oficial.
O Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6º ETA) – Esquadrão Guará, situado em Brasília (DF), é dotado de quatro tipos diferentes de aeronaves operacionais e é atualmente o Esquadrão que mais realiza esse tipo de missão no Brasil pela FAB. O Comandante do 6º ETA, Tenente-Coronel Aviador André Luiz Cornélio Maia, destacou o comprometimento do efetivo.
“É uma satisfação muito grande comandar o Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo, uma Unidade reconhecida pela prontidão! Nossas tripulações estão a postos, 24h por dia, para cumprir qualquer missão. As de TOTEQ têm uma importância especial pois sabemos que a decolagem de um Guará (código de chamada dos nossos aviões) na escuridão da madrugada é a certeza de dias melhores na vida de quem está numa fila de espera, aguardando um transplante. Isso aumenta nosso comprometimento, nossa dedicação e a nossa vibração. É o voo da vida nas asas da Força Aérea Brasileira!”, destacou o Comandante.
Dia Nacional da Doação de Órgãos
O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com familiares e amigos sobre o assunto.
AREA MILITAR - Hospital de Aeronáutica de Canoas presta suporte às vítimas do ciclone no RS
Agência Força Aérea | Publicada em 27/09/2023 14:50
O Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) tem prestado suporte ao Hospital de Campanha do Exército Brasileiro no atendimento a vítimas das enchentes que assolaram o Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A missão teve início no dia 10/09 e envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos.
Com a passagem de um ciclone extratropical, as cidades de Roca Sales e Muçum tiveram seu único hospital destruído pela enxurrada. Até o momento, foram registrados cerca de 900 feridos, 46 desaparecidos e 11 mortos. Os pacientes atendidos são transferidos para as redes estadual e federal de saúde da região, sob coordenação do Grupo Hospitalar Conceição.
No Hospital de Campanha do Exército, há estrutura para atendimentos de alta e média complexidade, bem como primeiros socorros. Uma central de distribuição de medicamentos e ambulâncias também faz parte do complexo.
Para a Capitão Médica Denize Milena Almeida Santos, que coordenou o Segundo Grupamento do HACO, a atuação tem sido de fundamental importância no apoio às vítimas, nesse momento de tantas perdas pessoais e materiais.
Para o Sargento Especialista em Enfermagem Rafael Borba Soares, foi uma satisfação integrar uma das equipes na missão. “Sou extremamente grato pela oportunidade que me foi dada”, expressou.
AREA MILITAR - Escola de Especialistas comemora o Dia da Árvore com plantio de mudas
Agência Força Aérea | Publicada em 27/09/2023 15:40
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) celebrou, no dia 21/9, o Dia da Árvore, com plantio de 40 mudas de diversas espécies de árvores. A ação foi realizada com envolvimento das crianças do Programa Forças no Esporte (PROFESP).
O evento é a continuidade do projeto que visa à defesa, preservação e manutenção das áreas verdes da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR). O idealizador do projeto, Capitão Celso Molinari, destacou sua satisfação em fazer parte dessa iniciativa. “Sinto-me orgulhoso em zelar e preservar o Berço dos Especialistas com ações concretas, como as realizadas na data de hoje”, ressaltou.
Durante a atividade de plantio, as crianças receberam orientações sobre a importância das árvores para o equilíbrio do ecossistema e o combate às mudanças climáticas. Em seguida, cada uma delas teve a oportunidade de escolher uma muda e plantá-la no local determinado.
As crianças, com o apoio de militares do efetivo da EEAR, demonstraram muita disposição em realizar o plantio das mudas, de modo a fazer a diferença e contribuir para um futuro mais sustentável.
Para a Coordenadora do PROFESP, Tenente-Coronel Pedagoga Ana Márcia Leal, essa atividade foi fundamental para ensinar às crianças a importância da preservação ambiental. “Essa ação incentiva a responsabilidade com o meio ambiente e procura despertar o comprometimento com o futuro do nosso planeta. O plantio das mudas é uma forma prática e eficaz de transmitir essa mensagem”, destacou.
PROFESP
O PROFESP é um programa desenvolvido em parceria com as Forças Armadas e a Secretaria Municipal de Educação de Guaratinguetá (SP), cujo objetivo é promover a inclusão social e a formação cidadã, por meio de atividades esportivas e educacionais. Nesta oportunidade, os organizadores aproveitaram a importância de também trabalhar a conscientização ambiental com as crianças.
AREA MILITAR - Esquadrão Gordo celebra 40 anos do primeiro pouso do C-130 Hércules na Antártica
Agência Força Aérea | Publicada em 27/09/2023 17:29
O Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo celebrou, no dia 14/09, o 40º aniversário do primeiro pouso da aeronave C-130 Hércules no continente Antártico. A cerimônia ocorreu na Base Aérea do Galeão (BAGL) e contou com a presença do Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), Major-Brigadeiro do Ar José Madureira Júnior, representantes da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e da Estação de Apoio Antártico no Rio de Janeiro (ESANTAR-RJ), entre outras autoridades.
A cerimônia teve início com o discurso do Comandante do Esquadrão Gordo, Tenente-Coronel Aviador Umile Coelho Rende, que ressaltou a importância histórica da missão Antártica. “Um valoroso legado deixado por todos os nossos ex-integrantes de senso de dever, de cumprimento da missão, independente da complexidade da Operação”, declarou o Oficial.
Na sequência, foram prestadas homenagens à SECIRM, ao PROANTAR e à ESANTAR-RJ, pela contribuição brasileira na Antártica. O Suboficial Aureliano de Araujo Barcellar Neto, pioneiro do primeiro pouso, representou a tripulação e foi especialmente reconhecido. Outros seis ex-tripulantes antárticos também receberam homenagens por sua dedicação e comprometimento com a missão.
Após a entrega das condecorações, foi realizada a exibição do documentário “Hércules de Gelo”, retratando os 40 anos do primeiro pouso da aeronave C-130 na Antártica por meio de relatos dos pioneiros da Marinha e da Aeronáutica, bem como depoimentos de autoridades e tripulantes. O documentário pode ser acessado no Canal do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), no YouTube.
Durante as últimas quatro décadas, a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1°GT) – Esquadrão Gordo, tem desempenhado um papel vital no apoio ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), uma missão que une ciência, exploração e compromisso nacional. Em um marco histórico, no dia 23 de agosto, o Esquadrão Gordo completou 40 anos de operações em apoio ao PROANTAR, um compromisso que evidencia a dedicação do país à pesquisa científica e à preservação do continente antártico.
JORNAL DO DIA - Força Aérea Brasileira transportou 69 órgãos para transplantes no 1º semestre
Marco Murilo Oliveira | Publicada em 27/09/2023 18:42
Conheça o trabalho da FAB em prol do Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes
O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado no dia 27 de setembro e é uma data marcante para a Força Aérea Brasileira (FAB), que já transportou, apenas no primeiro semestre desse ano, 69 órgãos em todo o território nacional. O trabalho é realizado por equipes de prontidão 24 horas por dia para auxiliar o Centro Nacional de Transplantes (CNT), na missão de levar esperança às famílias que aguardam por um órgão.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, mais de 65 mil brasileiros estão à espera por um transplante de órgão no país. Para quem está na fila, a vida é como uma corrida contra o tempo. Além da ordem do cadastro, critérios como a compatibilidade com o doador do órgão e a gravidade do paciente são avaliados.
Fora do corpo, o órgão possui um período de viabilidade limitado, chamado tempo de isquemia. Um coração, por exemplo, tem menos de seis horas para chegar até o seu receptor. E é exatamente neste momento que a Força Aérea Brasileira atua.
A pequena Valentina Ribeiro nasceu no dia 08 de abril de 2022 com uma doença que afeta a função e o tamanho do coração, a Miocardiopatia Dilatada. Ela entrou na fila de transplante aos dois meses de vida e, aos nove meses, sua mãe, Laiane de Souza, recebeu a notícia de que havia um órgão compatível. Ela conta que do momento em que recebeu a notícia do órgão compatível até a chegada do coração doado o processo foi muito rápido.
“Estava com muito medo, mas quando vi o helicóptero tive muita esperança pois era o coração da minha filha chegando! Agradeço a Deus pela oportunidade e a todos os envolvidos, especialmente a Aeronáutica, por ter transportado o órgão com agilidade e segurança”, emocionou-se Laiane.
Acionamento
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é iniciada quando o Centro Nacional de Transplantes é informado por alguma Central Estadual sobre a existência de órgão ou tecido em condições clínicas para o transplante. O CNT aciona as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística. Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando não há, a coordenação logística do translado de órgão e tecido fica a cargo do Comando da Aeronáutica (COMAER).
Nestes casos, as aeronaves têm prioridade para pousos e decolagens. O transporte realizado pela FAB facilita o processo, tornando mais viável e ágil, devido às aeronaves terem condições para pousar em pistas e aeroportos menores, o que possibilita maior mobilidade fora das capitais. É importante ressaltar que o tempo de preservação dos materiais orgânicos é um fator contribuinte para o sucesso dos transplantes.
Os pedidos chegam à Força Aérea por meio de uma estrutura montada no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF). De lá, avalia-se qual esquadrão será acionado. A Tenente Aviadora Dativa Vitória Da Silva fala sobre a importância da missão de transportar órgãos.
“É uma missão extremamente gratificante porque envolve um grande senso de responsabilidade, tanto dos pilotos como de todo o Esquadrão envolvido, em virtude da seriedade que exige desde o planejamento até a execução de uma missão de Transporte de Órgãos e, acima de tudo, um sentimento de gratidão por poder ajudar o próximo”, afirmou a Oficial.
O Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6º ETA) – Esquadrão Guará, situado em Brasília (DF), é dotado de quatro tipos diferentes de aeronaves operacionais e é atualmente o Esquadrão que mais realiza esse tipo de missão no Brasil pela FAB. O Comandante do 6º ETA, Tenente-Coronel Aviador André Luiz Cornélio Maia, destacou o comprometimento do efetivo.
“É uma satisfação muito grande comandar o Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo, uma Unidade reconhecida pela prontidão! Nossas tripulações estão a postos, 24h por dia, para cumprir qualquer missão. As de TOTEQ têm uma importância especial pois sabemos que a decolagem de um Guará (código de chamada dos nossos aviões) na escuridão da madrugada é a certeza de dias melhores na vida de quem está numa fila de espera, aguardando um transplante. Isso aumenta nosso comprometimento, nossa dedicação e a nossa vibração. É o voo da vida nas asas da Força Aérea Brasileira!”, destacou o Comandante.
Dia Nacional da Doação de Órgãos
O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com familiares e amigos sobre o assunto.
AREA MILITAR - Comandante da Aeronáutica recebe título da Ordem do Condor Honorário
Agência Força Aérea | Publicada em 27/09/2023 18:43
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, recebeu o título da Ordem do Condor Honorário nessa terça-feira (26/09), no Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2° GT) – Esquadrão Condor, no Rio de Janeiro. A honraria tem como objetivo homenagear personalidades que contribuíram para o cumprimento da missão do Esquadrão Condor ou prestaram relevantes serviços à unidade aérea.
O Oficial-General presidiu a cerimônia, sendo recebido pelo Comandante da Base Aérea do Galeão, Coronel Aviador Fábio Ferreira Silva, e pelo Comandante do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte, Tenente Coronel Aviador Davidson da Silva Paiva.
A celebração contou ainda com a participação do Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), Major-Brigadeiro do Ar José Madureira Junior, Presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, Brigadeiro Engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski, Diretor do Parque de Material Aeronáutico do Galeão, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, entre outras autoridades militares.
Ordem do Condor Honorário
A Ordem do Condor Honorário é uma distinção de caráter permanente e foi criada com o objetivo de registrar, na história do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte, a gratidão, o reconhecimento e o apreço de seu efetivo pelas pessoas que contribuíram de alguma forma para o cumprimento da missão do Esquadrão ou prestaram relevantes serviços à unidade aérea.
O Capitão Intendente Felipe de Oliveira Souza recebeu a numeração de Condor Honorário “dois quatro” e o Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno recebeu a numeração de Condor Honorário “dois cinco”.
Durante a Cerimônia, o Comandante da Aeronáutica Damasceno lembrou a relação especial que tem com o Esquadrão Condor, remetendo sempre à boas lembranças de sua infância e família, o que reforçou seu desejo de seguir carreira militar e chegar onde chegou. “Orgulho-me de receber este título, sendo agora o Comandante da Aeronáutica. Muito obrigado, Esquadrão Condor”, agradeceu o Oficial-General.
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