NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo realiza transporte simultâneo de órgãos

Com as aeronaves C-95 e C-97, 3º ETA transporta 4 órgãos vitais em uma única missão. Somente em 2023, já são mais de 31 órgãos transportados e 130 horas voadas neste tipo de missão

Agência Força Aérea | Publicada em 26/04/2023 10:53

Com um sentimento de confiança depositado pela população brasileira em cada tripulante, os membros do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA – Esquadrão “Pioneiro”) transportaram, no dia 20/04, a bordo das aeronaves C-95M Bandeirante e C-97 Brasília, 4 órgãos vitais em uma única surtida, incorporando assim, o lema da Base Aérea do Galeão: “SOMOS SEMPRE MAIS FORTES”!

A missão teve início às 23h14 (horário de Brasília), quando o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) acionou as tripulações de sobreaviso do 3º ETA para realizar o transporte de um coração, um fígado e dois rins de Campo dos Goytacazes (RJ) para Rio de Janeiro (RJ). A primeira aeronave a decolar, o C-95M Bandeirante, foi responsável por transportar a equipe médica que, posteriormente, seria a encarregada da cirurgia de remoção dos órgãos.

Na sequência, a aeronave C-97 Brasília decolou para a mesma localidade, com a missão de trazer os órgãos o mais rápido possível, após procedimento de remoção, visando maior chance de sucesso nas respectivas cirurgias de transplantes. Após mais de 3 horas de cirurgia, os médicos embarcaram carregando os órgãos que foram levados para o Aeroporto Santos Dumont. Após a entrega, a tripulação retornou à Base Aérea do Galeão (BAGL) com o sentimento de dever cumprido.

De acordo com o Comandante do C-97, Tenente Aviador Pedro Henrique Tavares Rodrigues, o transporte de órgãos vitais é uma missão extremamente nobre e o sentimento de participar ativamente no salvamento de uma vida é incomensurável. “É a primeira vez que o Esquadrão emprega os dois projetos em uma única missão de transporte de órgãos vitais, um marco para o Pioneiro do Transporte do Brasil! ”, salientou.

Para o Comandante do 3º ETA, Tenente-Coronel Aviador Fernando Campos Montenegro, é também de fundamental importância destacar a prontidão de todos os tripulantes e o correto preparo para o cumprimento desta que é uma das nobres missões da Força Aérea: a de salvar vidas. “Temos que estar prontos para servir o nosso País da maneira que for preciso e sem medir esforços, pois no final, o que importa são as pessoas”, finalizou.

3° ETA

O Esquadrão Pioneiro cumpre suas missões a partir da BAGL na cidade do Rio de Janeiro (RJ), utilizando 5 aeronaves C-95M Bandeirante e 3 aeronaves C-97 Brasília. O grito de guerra da Unidade traduz o sentimento de perseverança denotado neste tipo de missão: “O ETA PIONEIRO É MUITA VIBRAÇÃO! LANÇANDO, RESGATANDO E INTEGRANDO A NAÇÃO.”

A Lei 9.175/17 dispõe sobre órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transporte e tratamento. E, segundo o dispositivo legal, a Força Aérea Brasileira (FAB) deve manter uma aeronave sempre disponível para cumprir missões dessa natureza, em atendimento às demandas do Ministério da Saúde.

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) conta com o apoio da FAB para transportar equipes médicas de coleta, que conseguem se mobilizar em menos de duas horas para buscar o órgão e levar ao receptor em qualquer lugar do Brasil. O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é responsável pelo planejamento de missões dessa natureza. De acordo com dados da Organização Militar (OM), fígados e corações são as cargas mais comuns de transporte de órgãos realizados pela Força Aérea.

JORNAL DIÁRIO DE CANOAS


Visita dos aviões da Esquadrilha da Fumaça em Canoas

Shows serão em em Torres, Novo Hamburgo e Três de Maio nos dias 28,29 e 30 respectivamente

Juliano Piasentin | Publicada em 26/04/2023 10:58

Os aviões da Esquadrilha da Fumaça estão pousados em Canoas. Mas calma, não será desta vez que as aeronaves vão se apresentar nos céus canoenses. Segundo o capitão-aviador Ícaro Bontempo Furtado, piloto do grupo da Força Aérea Brasileira (FAB) há três anos, os shows serão em outras cidades gaúchas. "No dia 28 vamos até Torres, 29 em Novo Hamburgo e dia 30 finalizamos em Três de Maio."

Enquanto as apresentações não chegam, os pilotos se concentram em uma das bases da FAB, em Pirassununga, interior de São Paulo. "Trabalhamos normalmente durante a semana. Nos finais de semana realizamos as apresentações." O objetivo segundo Furtado, é divulgar a Força Aérea Brasileira. "É uma satisfação muito grande fazer esse trabalho. É impagável pousar nos lugares e ter a interação que temos com o público."

Pandemia

Com três anos de Esquadrilha, o capitão passou a se apresentar com plateia apenas em 2022. "Comecei na pandemia, naquele período voamos apenas para treinamentos." Já no ano passado foram 60 demonstrações. "Pela proximidade fizemos mais apresentações no sudeste e no sul do país."

Tipos de voo

Sobre os voos após o a pandemia, Furtado explica que a demonstração tem duração de até 40 minutos. "Ela muda apenas em casos de dificuldades com o relevo, obstáculos ou mau tempo, principalmente em dias nublados."

À Brasileira

A fumaça dos aviões, normalmente branca, ganhou cor no ano do bicentenário da Independência do Brasil. Na ocasião, a Esquadrilha da Fumaça se apresentou em Brasília exibindo o verde, amarelo e azul pelos céus da Capital Federal. "Usamos um óleo biodegradável, cada asa tem um tanque. Acionamos essa fumaça, queimando o óleo. Para utilizar cor é um pouco mais trabalhoso."

O modelo de avião utilizado para as manobras é o Super Tucano, produzido no Brasil, na Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo. "Ele atinge a velocidade de 320 nós, ou seja, 600 km/h. "É uma aeronave nacional, de muita qualidade." Além desse modelo, a Esquadrilha já utilizou o T-27, que hoje é usado para os treinamentos de cadetes da FAB.
Sobre a vontade em fazer parte da equipe, Furtado diz que começou ao entrar na aeronáutica. "Sempre quis ser piloto."

DEFESA EM FOCO


Curso de Formação de Pilotos Remotos do IBAMA conta com a participação do DECEA

Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo apresentam normas e regulamentos sobre drones em capacitação promovida pela Diretoria de Proteção Ambiental

Marcelo Barros, Via Agência Força Aérea | Publicada em 26/04/2023 08:00

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participou, em 20 de março, da aula inaugural do VI Curso de Formação de Pilotos Remotos (CFPR) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em Brasília (DF). A capacitação foi promovida pela Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro), responsável por coordenar, controlar e executar ações federais relacionadas à fiscalização e emergências ambientais.

Na ocasião, o Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Eduardo Araújo da Silva abordou o planejamento do Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (UAS), a legislação e normas vigentes, os fatores que influenciam nas coordenações das operações e os possíveis enquadramentos jurídicos sobre a utilização irregular dos drones. O evento também contou com a participação de profissionais do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx), do Departamento de Polícia Federal (DPF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

Felipe Seino dos Santos, responsável pelo curso e substituto da Coordenação de Operações Aéreas (COAER), enfatizou a relevância da presença do DECEA. Segundo ele, a participação do órgão regulador do espaço aéreo garante que o curso esteja alinhado às normas e diretrizes oficiais, proporcionando um ganho significativo aos participantes.

Com duração de 54 dias e aproximadamente 340 horas de aula, a qualificação é dividida em três fases, sendo a primeira na modalidade remota e as demais presenciais, com foco na teoria e prática de pilotagem. O Capitão Eduardo Silva destacou a importância de compartilhar as doutrinas sobre o emprego de drones, afirmando que a troca de boas práticas entre órgãos públicos e privados fortalece a segurança no espaço aéreo brasileiro.