NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


CNN BRASIL


Copa do Brasil: Esquadrilha da Fumaça vai sobrevoar o Morumbi antes de final

Show de acrobacias terá vapor com as cores de São Paulo e Flamengo

Da Redação | Publicada em 22/09/2023 11:35

O Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira, conhecido como Esquadrilha da Fumaça, anunciou que fará uma apresentação no domingo (24), sobre o estádio do Morumbi, antes da final da Copa do Brasil. A apresentação deve acontecer dez minutos antes do jogo, às 15h50 (de Brasília).

O vapor lançado pelas aeronaves terá as cores de São Paulo e Flamengo.

Segundo o comunicado, a iniciativa também tem como objetivo homenagear Santos Dumont, porque 2023 marca os 150 anos do nascimento do “Pai da Aviação”.

São Paulo e Flamengo decidem o título da Copa do Brasil neste domingo (24). O Tricolor tem a vantagem do empate após ter vencido a ida, no Maracanã, por 1 a 0.

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Fundo OVNI do Arquivo Nacional na próxima edição do `Com a palavra, o usuário`

Pesquisador fala sobre os registros oficiais de óvnis feitos pela Aeronáutica

Da Redação | Publicada em 22/09/2023 15:29

No dia 28 de setembro, às 14 horas, o Arquivo Nacional realizará uma edição virtual do evento Com a palavra, o usuário, sobre "Cronologia do Fundo OVNI no Arquivo Nacional", com João Francisco Schramm. O fundo reúne documentos de diferentes origens, encaminhados pelo Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica durante o período de 1952 a 2016: relatos, questionários sobre ocorrências, correspondência, fotografias, desenhos, recortes de jornal e de revista, áudios e imagens em movimento sobre óvnis (objetos voadores não-identificados).

Os originais desse acervo encontram-se na unidade regional de Brasília (DF), e podem ser consultados on-line em sua integralidade, por meio do Sistema de Informações do Arquivo Nacional (Sian).

O convidado da próxima quinta-feira, João Francisco Schramm, é graduado em Antropologia pela Universidade de Brasília, e tem mestrado e doutorado em História pela mesma universidade. Iniciou sua pesquisa, investigando a relação entre militares nacionais e óvnis como manifestações de uma alteridade não convencional. Examinou as tendências acadêmicas relacionadas aos óvnis, adotando uma abordagem multidisciplinar. Sua pesquisa se beneficiou de um vasto conjunto de fontes primárias, incluindo o fundo "OVNI' do Arquivo Nacional, além de fontes da Hemeroteca Digital Brasileira. Seus estudos vêm contribuindo significativamente para a compreensão de encontros misteriosos e desafiadores, que continuam a fascinar tanto o público em geral quanto a comunidade acadêmica.

Com a palavra, o usuário é um evento periódico em que o Arquivo Nacional convida usuários costumazes de sua Sala de Consultas para falar ao público sobre seu tema de pesquisa e sua experiência de consulta nos acervos da instituição. Tal iniciativa tem por objetivo ampliar o contato entre as áreas de atendimento e de processamento técnico do acervo, a fim de definir estratégias comuns a partir da perspectiva do usuário.

Esta edição do Com a palavra, o usuário ocorrerá exclusivamente em formato virtual, com transmissão ao vivo pelo canal do Arquivo Nacional no YouTube. Não é necessária inscrição prévia, e haverá emissão de certificado.

PORTAL AEROIN


Deputados devem discutir contribuições da FAB para o desenvolvimento tecnológico do País


Juliano Gianotto | Publicada em 22/09/2023 12:00

A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados irá abordar, na quarta-feira (27), as contribuições dos projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira (FAB) para o avanço científico e tecnológico do país. A reunião está agendada para ocorrer no plenário 13, às 9h30.

Conforme informações da Agência Câmara de Notícias, a deputada Luisa Canziani (PSD-PR) ressalta que a FAB se destaca como pioneira na adoção de tecnologias avançadas em áreas como desenvolvimento de aeronaves, sistemas de comunicação, sensoriamento remoto e logística.

“A cooperação entre os setores público e privado em projetos desenvolvidos pela FAB estimula a inovação, cria empregos qualificados e fomenta o desenvolvimento científico“, diz a parlamentar.

Ela destaca ainda a importância da Força Aérea na formação de profissionais qualificados. “Um exemplo notável do comprometimento com a inovação é o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, uma das instituições de ensino mais renomadas do País.“

O presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, participará da audiência na condição de palestrante.

REVISTA VEJA SÃO PAULO


Mostra no Catavento celebra 150 anos de Santos Dumont com réplicas de aviões

Santos Dumont: entre Máquinas e Sonhos é a maior exposição já feita no museu e terá ainda objetos pessoais do inventor e atividades interativas

Pedro Carvalho E Júlia Rodrigues | Publicada em 22/09/2023 06:00

Era um jovem fissurado em tecnologia, que se tornou um influencer de fama mundial e um maker que construía as próprias invenções — isso mais de um século atrás. Nascido em 1873, o mineiro Alberto Santos Dumont, como se sabe, criou o primeiro avião, mas além disso andava sempre com um fotógrafo pessoal, divulgava os experimentos nos jornais (mesmo quando davam errado) e assim virou uma celebridade internacional da época. Para comemorar os 150 anos de nascimento do maior inventor — e de um verdadeiro influenciador — brasileiro, o Museu Catavento, no Centro, voltado para as ciências, inaugura no dia 29 uma exposição com réplicas em tamanho real dos aviões pioneiros, objetos do cientista, brincadeiras interativas e até um caça F-5 da Aeronáutica.

“Será a maior exposição temporária já feita no Catavento, em termos de valor histórico e investimentos”, diz Ricardo Pisanelli, curador da mostra — que terá oito meses de duração — e superintendente de projetos da organização social gestora do museu, uma propriedade do governo esta – dual. A exposição Santos Dumont: entre Máquinas e Sonhos custou 1,5 milhão de reais, dos quais 500 000 vieram da Secretaria de Cultura e o restante de patrocínios de empresas como o Grupo Ultra e a Embraer. “É uma das mostras mais importantes já montadas no país sobre ele, porque certamente atingirá milhares de jovens”, afirma Marcos Villares, sobrinho-bisneto do inventor. Inaugurado em 2009, o Catavento teve 522 000 visitantes no ano passado, mais que a Pinacoteca (511 000) e mais que o dobro do MIS Experience (229 000) — durante a semana, o público é quase todo de grupos de estudantes, enquanto aos sábados e domingos predominam as famílias.

Os números vistosos, vale dizer, contrastam com o entorno abandonado e degradado do museu, que ocupa o antigo Palácio das Indústrias, feito pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo em 1924. Ilhado entre avenidas (como a do Estado) e viadutos, o Catavento não se conecta sequer ao Parque Dom Pedro II, logo em frente, do qual é separado por uma grade. Ou seja, quem desce na estação Pedro II do metrô não consegue caminhar pelo parque até o museu contíguo.

Em 2018, alunos do Colégio São Paulo, também vizinho da área verde, a cerca de 500 metros do Catavento, visitaram a instituição, acredite se quiser, de carro. “A região tem alta passagem de automóveis, mas pouquíssima gente que faz coisas por ali”, diz Marilia Marton, secretária de Cultura. O museu tem um estacionamento amplo (20 reais por quatro horas). O Instituto de Arquitetos do Brasil e a Escola da Cidade lançaram um concurso para premiar projetos de requalificação da região, onde também fica o Mercado Municipal. A prefeitura tem planos para voltar a utilizar a Casa das Retortas, outro prédio histórico abandonado na vizinhança.

Santos Dumont nasceu rico — rico mesmo. O pai era dono da maior fazenda de café do país, perto de Ribeirão Preto, que chegou a ter 5,5 milhões de pés do grão e 60 quilômetros de trilhos de trem — sim, dentro da propriedade. Sem preocupações financeiras e com uma imaginação mirabolante, forjada pela leitura de clássicos da ficção científica como Julio Verne, Dumont se mudou para Paris para terminar os estudos em 1892.

Em 1906, fez na capital francesa o famoso voo pioneiro com o 14-bis, que terá uma réplica na exposição. “Foi a primeira vez que um objeto mais pesado que o ar voou sem a ajuda de forças externas como uma catapulta, método usado pelos irmãos Wright, nos Estados Unidos”, diz Henrique Lins e Barros, biógrafo do brasileiro, a respeito da polêmica sobre a paternidade da aviação, disputada entre Dumont e os americanos — Lins participará de um debate na abertura da mostra. “Não tenho dúvidas de que foi o inventor do avião, e todos os principais modelos que surgiram depois se basearam nos princípios que ele criou”, afirma o escritor e pesquisador. Pisanelli, do Catavento, tem um argumento mais simples e direto: “Com uma catapulta, até pedra voa”, diz o curador.

A exposição levará o legado de Dumont além dos muros do Catavento. Durante a mostra, o museu fará cursos de formação para professores sobre a trajetória do inventor. “Serão duas turmas gratuitas, uma voltada para a parte histórica e outra para os aspectos científicos das invenções. Cada uma pode ter até 180 docentes. Serão abertas às redes pública e privada de ensino”, diz Paula Paiva, gerente do núcleo técnico do Catavento. Além disso, a instituição ofereceu cursos a dezessete educadores que levarão o tema às Fábricas de Culturas mantidas pelo estado.

Em um museu sempre cheio de crianças, a mostra terá também oficinas para se montar o 14-bis com peças de Lego e para se confeccionar aviõezinhos de papel, além de um pequeno túnel de vento que explica a física dos voos. “É uma exposição feita para inspirar os mais novos a também se tornarem cientistas”, diz Pisanelli — enquanto aponta uma foto do próprio Dumont ainda jovem, em uma exposição em Paris, maravilhado ao conhecer um motor a combustão, tecnologia fundamental para as futuras máquinas voadoras do brasileiro. Outras atrações são as ferramentas e objetos do inventor, como um chapéu e uma gravata emprestados pelo Museu de Cabangu, em Minas Gerais, onde ele nasceu.

A trajetória do pioneiro da aviação terminou de maneira trágica, em 1932, no Guarujá, litoral paulista. Há tempos, o inventor dava sinais de que sofria de depressão. “Um ano antes, ele escreveu uma carta à irmã mais velha, Virgínia, dizendo que tinha tentado se suicidar no navio que o trazia ao Brasil”, conta Villares. Em 23 de julho, três dias depois de completar 59 anos, Santos Dumont se enforcou no banheiro de um hotel do balneário. A versão mais conhecida diz que o inventor se frustrara ao ver os aviões servirem como arma de guerra na Revolução de 1932. “É possível que tenha sido um gatilho. Ele via os aviões de Getúlio Vargas que passavam ali para bombardear São Paulo”, diz o sobrinho-bisneto. “Mas nunca teremos certeza. Dumont não deixou carta de despedida”, conclui.

Também não registrou patentes de suas máquinas voadoras — além de não precisar do dinheiro, Dumont sonhava que a aviação se disseminasse pelo mundo. “Se considerarmos as melhorias feitas a cada projeto, ele teria sido proprietário de milhares de inovações”, diz Luiz Pagano, autor do blog A Maravilhosa Vida de Santos Dumont. (O inventor patenteou duas criações: uma máquina para a corrida de cachorros da raça galgo e outra para a encadernação de livros.) Mas não é preciso documentos cartoriais para entender o legado do brasileiro. Em 1901, antes de surgirem os aviões, Dumont ganhou o célebre Prêmio Deutsch, que oferecia 100 000 francos a quem contornasse a Torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida em até trinta minutos pelo ar. Venceu porque, de forma pioneira, acoplou um motor a um dirigível — os balões anteriores voavam ao sabor do vento.

No ano seguinte, já uma celebridade global, encontrou-se com Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica incandescente, nos Estados Unidos (este, sim, dono de 2 332 patentes mundo afora). Edison profetizou: “Você acertou, o motor a combustão será o futuro da aviação”. E foi. “É simbólico que a mostra aconteça no antigo Palácio das Indústrias. A exposição onde ele viu um motor pela primeira vez aconteceu no Palácio das Indústrias de Paris”, diz Ricardo Magalhães, vice-presidente do Instituto Cultural Santos Dumont. “Para mim, será a exposição mais importante sobre ele, porque mostrará o lado maker e cientista de Dumont”, ele afirma. Se você ama a ciência, vá — voando!

Destaques da mostra

Exposição terá itens de outros museus e contribuição da Aeronáutica

Ícone da moda

Além de inventor, Santos Dumont era conhecido pela elegância. Não abria mão das roupas finas mesmo quando voava. “Jornais do Rio de Janeiro vendiam ‘roupas como as de Santos Dumont’”, diz Ricardo Magalhães, especialista no personagem.

Pátio dos Aviões

A Aeronáutica, que supervisionou a produção das réplicas do 14-bis e do Demoiselle da exposição, também cedeu ao museu um caça F-5. “O plano é que fique no acervo (que já tem um DC-3)”, diz Pisanelli, do Catavento.

Contribuições à arquitetura

Em 1918, Dumont projetou a famosa Casa Encantada, em Petrópolis — que tem uma maquete na mostra. Era cheia de pequenos inventos: não havia divisórias nos cômodos, os móveis eram multifuncionais e havia um protótipo de um chuveiro elétrico.

Passo a passo

Outra pequena — e brilhante — invenção de Dumont que está na mostra é a escada com degraus em forma de raquete, ainda usada na arquitetura. Com os apoios alternados, o item pode ser mais inclinado e, assim, ocupar uma área menor na casa.

A “máquina perfeita”

Depois do 14-bis, Dumont criou o Demoiselle (ao lado, a maquete, mas haverá uma réplica em tamanho real na mostra), considerado uma obra-prima da engenharia pela elegância e eficiência do modelo — o primeiro a ser feito em série. “Ele reduziu o peso e aumentou a potência do motor”, diz Luiz Pagano.

 

 

 

 

 

DEFESA EM FOCO


Marechal Eduardo Gomes: 127 Anos de Legado Aéreo Brasileiro

A Base Aérea dos Afonsos celebra a vida e a contribuição do Patrono da Força Aérea Brasileira

Marcelo Barros | Publicada em 23/09/2023 11:00

A Base Aérea dos Afonsos (BAAF) foi palco de uma cerimônia grandiosa e emocionante em homenagem aos 127 anos do nascimento do Marechal do Ar Eduardo Gomes, o Patrono da Força Aérea Brasileira (FAB). O evento, realizado na quarta-feira (20/09), contou com a presença de autoridades militares e civis, e foi marcado por momentos de reverência e lembrança ao legado deixado por este grande líder.

O Legado de Eduardo Gomes

Marechal do Ar Eduardo Gomes não foi apenas um nome na história da aviação brasileira; ele foi uma força motriz. Como destacou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, o Brigadeiro tinha uma visão de futuro diferenciada, enxergando a aviação como uma ferramenta para fortalecer a unidade nacional. Ele trabalhou incansavelmente para integrar o povo brasileiro, especialmente aqueles nas regiões mais distantes do país.

Durante a cerimônia, a importância de Eduardo Gomes para o Correio Aéreo Nacional (CAN) foi evidenciada com o sobrevoo do avião C-130 Hércules e a presença marcante da aeronave Curtiss Fledgling K-263, símbolos da aviação e do legado do Brigadeiro.

Um Homem à Frente de Seu Tempo

Eduardo Gomes não foi apenas um militar; ele foi um visionário. Participou ativamente das atividades políticas do Brasil por várias décadas e teve um papel crucial na Segunda Guerra Mundial. Como lembrou o historiador do Museu Aeroespacial (MUSAL), Suboficial Maurício Inácio da Silva, ele também foi Comandante da BAAF e foi fundamental na criação do Correio Aéreo Militar, precursor do CAN.

Celebração e Reverência

A cerimônia foi encerrada com o canto emocionante do Hino dos Aviadores e da canção Bandeirantes do Ar. Uma guarda de honra, composta por Cadetes da Academia da Força Aérea, prestou uma homenagem tocante ao Marechal, depositando flores em seu busto. Uma lembrança apropriada para o homem que se tornou um dos maiores líderes da história da Aeronáutica brasileira e o Patrono das Asas que Protegem o Brasil.